5 motivos para visitar a Igrejinha em Brasília
Um dos pontos turísticos mais visitados de Brasília, a Igrejinha Nossa Senhora de Fátima, na 307/308 Sul, recebe centenas de turistas e fiéis diariamente e é considerada um marco da fundação de Brasília.
Pensando em proporcionar a melhor experiência possível, o Curta Mais elencou alguns motivos pelos quais a Igrejinha deve ser visitada, tanto por brasilienses quanto por turistas. Confira:
1 – Primeiro templo religioso em Brasília
A Igrejinha da 307/308 Sul ou Igreja Nossa Senhora de Fátima foi o primeiro templo em alvenaria a ser erguido em Brasília, inaugurado em 28 de junho de 1958. Sua construção levou 100 dias e foi uma maneira que Sarah Kubitschek, então primeira dama, encontrou para pagar uma promessa feita para curar a sua filha.
2 – Projeto de Niemeyer
Pequena e encantadora pela simplicidade, o projeto do arquiteto Oscar Niemeyer foi o primeiro templo construído em alvenaria e é constituído por uma pequena nave, sacristia e secretaria, com planta em forma de ferradura. A estrutura em concreto armado é definida por três pilares de seção longitudinal triangular que sustentam a laje de cobertura, dando a forma de um chapéu de freira.
3 – Azulejos de Athos Bulcão
Athos Bulcão foi um dos maiores artistas brasileiros do século XX. Ele transformou Brasília por meio da integração da arte à arquitetura, dando movimento e cor ao que antes era apenas concreto. Seu painel na Igrejinha é o único trabalho figurativo de Athos em azulejos, com a pomba representando o Espírito Santo e a estrela, a Estrela de Belém aquela que guiou os reis magos até o menino Jesus.
4 – Patrimônio tombado pelo IPHAN
A Igrejinha faz parte do conjunto de 23 obras que foram tombadas em homenagem ao centenário de Oscar Niemeyer. Segundo o Iphan-DF, a capela é um importante elemento arquitetônico do DF e foi tombada por ser uma obra singular e expressiva e também por ser a primeira igreja em alvenaria de Brasília.
5 – Proximidade com Quadra Modelo
A SQS 308 é considerada um modelo arquitetônico que deveria ser seguido. Quando a projetou, Lúcio Costa definiu que os blocos de quadra tivessem estrutura báscia para atender a população no cotidiano, com cultura, educação, biblioteca, cinema, lazer, piscina e comércio.
A quadra tem prédios padronizados e até mesmo um edifício com apenas 4 andares (comum nas quadras 400). A primeira escola classe foi construída nesta quadra, que ainda tem jardim de infância e biblioteca. O grande charme da quadra fica por conta do espelho d’água, criado pelo paisagista Burle Marx.