9 razões para assistir ‘Coisa Mais linda’ na Netflix

Mel Lisboa, Maria Casadevall, e Bossa Nova. Você tá esperando o que para ver essa série?

Redação Curta Mais
Por Redação Curta Mais
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A Netflix lançou na sexta-feira (22) a série brasileira ‘ Coisa Mais linda’. E se à primeira-vista o que parecia ser o atrativo era o cenário cultural do Rio de Janeiro, no início da década de 60. O que verdadeiramente surpreende é o protagonismo feminino dentro de um enredo que embora represente o passado , parece mais atual do que nunca. 

Sob a direção de Caio Ortiz, Hugo Prada e Júlia Rezende, a produção traz o cenário incrível do Rio de Janeiro, as canções de Chico Buarque e Caetano, vozes internacionais como Amy Winehouse e o protagonismo feminino dentro de um contexto histórico onde as mulheres eram quase nunca o foco dos holofotes.

O enredo se desenvolve ao redor da relação de quatro amigas: Malu (Maria Casadevall); Adélia  (Patrícia Dejesus); Lígia ( Fernanda Vasconcellos) e Thereza (Mel Lisboa). Juntas elas desenvolvem uma série de temas que fazem de ‘Coisa Mais linda’ uma série imperdível.  

Listamos então 8 motivos que provam que se você não assistir ‘Coisa Mais linda’ você vai perder, e muito!

1.  A riqueza musical 

A música é a fonte principal de energia que dá vida aos personagens da série. Os tradicionais vinis fazem a transformação e o fortalecimento das protagonistas tomarem forma, sem trazer nenhum clichê do que se espera encontrar quando falamos de Bossa Nova. ( Gartota de Ipanema, aparece apenas no ínicio e em inglês na voz da inigualável Amy Winehouse).

2. A amizade ( não baseada em perfeição)

Cada um das protagonistas têm características próprias, e essa diversidade vai refletir nas dificudades da relação entre elas. Retratada de uma maneira  honesta e isenta de (pré) julgamentos,  que faz algumas cenas serem impossíveis não se emocionar (E isso inclui um banal bate-papo no happy-hour). 

3. Problemas femininos ( da década de 60 para o século XXI)

Se de um lado temos mulheres da elite que relatam suas dificuldades em decidir  a própria vida, do outro temos moradoras da favela que trabalharam a vida inteira e que sonham com mais tempo para a família e os filhos. A dualidade das dificuldades traz um olhar novo. Que nos faz repensar as coisas que consideramos problemas e fazemos textões no facebook.

4. É um timaço

Desde o elenco até os produtores. Com nomes que já são reconhecidos nacionalmente , o elenco traz revelações como o ator Leandro Lima, que faz o papel de Chico. E os produtores,

embora já consagrados com grandes produções nacionais como ‘ Elis’  (Hugo Prada), e ‘ Meu passado me condena’  ( Júlia Rezende) que ainda não cairam na boca do povo. 

5.  É um drama de época

Embora os assuntos abordados, as personagens e outras coisas sejam super atuais. A série não deixa de ter aquele charme de época com as roupas, cabelos típicos das ruas cariocas dos anos 50.

6. Dá para assistir tudo em um fim de semana só

A série tem apenas sete episódios, o que é ótimo para enxer o balde de pipoca e passar o fim de semana jogado no sofá, se  não tiver programação para o fim de semana. Mas não se engana não, quando acabar de assistir você vai ficar querendo saber quando sai a nova temporada!

7. Riqueza social e cultural

Além da trilha sonora que surpreende, no quesito cultural a série também não deixa desejar. Retratando a realidade da zona sul, e da favela. Das meninas paulistas e do jeitinho carioca de viver. A série não traz esteriótipos e consegue passar a realidade social e cultural da época de maneira ímpar. 

8. Não tem personagem herói

A vida como ela é tem defeitos, não é? E as pessoas também… Embora as protagonistas sejam mulheres fortes, elas cometem erros. A série traz um retrato bem humano dos personagens sem colocar nenhum em um pedestal. 

9. A produção é nacional

O cenário é um dos maiores cartão postais do Brasil, o elenco tem aquela marquinha registrada da diversidade brasileira. A trilha sonora a gente nem precisa falar mais né? A série tem tudo para ser um sucesso internacional, agora que vai virar o queridinho do público daqui, Eu não tenho a menor dúvida!  

A série não é sobre feminismo, como alguns disseram. Não é sobre Bossa Nova como disse outros. É um retrato humano do cotidiano do Rio de Janeiro em 1959, onde a música era a trilha sonora para significativas mudaças sociais. Vale mesmo, muito a pena ver. Dá um espiada no clipe e vê o que te espera.