Bares e festas de Goiás serão fiscalizados para não cobrarem preços mais baixos a mulheres
Prática passou a ser considerada ilegal pelo Ministério da Justiça
O Ministério Público Estadual e o Procon começarão neste domingo (6) a fiscalização dos bares e baladas de Goiânia para que não sejam cobrados preços de entrada diferentes para homens e mulheres.
O trabalho se deve a uma recente determinação do Ministério da Justiça, que em nota técnica considerou ilegal a prática de valores diferenciados. O órão entende que entradas mais baratas para mulheres é uma forma de tratá-las como um objeto de marketing e isca para os homens em seus eventos.
Cerca de 40 agentes do Procon vão comparecer os estabelecimentos do segmento a partir da madrugada deste domingo. Cortesias, promoções e descontos só serão legítimos se forem válidos para ambos os sexos.
A multa para quem desobedecer a determinação varia de R$ 600 a R$ 8 milhões.