A mania que tomou os Estados Unidos há algumas semanas, figurando entre os 20 produtos mais vendidos do ano no maior site de vendas do mundo, está ensaiando sua chegada no Brasil. São os fidget spinners (ou fidget toys), brinquedos terapêuticos indicados por especialistas no tratamento de crianças com autismo, hiperatividade, TDAH e ansiedade e que acabaram tomando conta dos intervalos (e horários de aula) de escolas nos Estados Unidos e parte da Europa. O vício é tamanho que diretores de algumas instituições já proibiram a entrada de estudantes com o dispositivo.

A princípio, é um brinquedo simples: sua versão mais comum tem três pontas que giram em alta velocidade sobre um eixo que é apoiado entre os dedos. Uma microaparato de rolamento neste eixo reduz ao máximo o atrito e aumenta a quantidade de giros com apenas um impulso. O efeito terapêutico, segundo alguns especialistas, vem dos variados desenhos e efeitos visuais que as pontas podem formar quando giradas.

 

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Pais e pedagogos do Brasil já podem se preparar, porque algumas lojas especializadas em jogos e brinquedos do país já garantiram seus primeiros exemplares e vendem eles a um preço salgado (entre R$ 20 e R$ 120). O valor pode subir ainda mais caso o sucesso do brinquedo se repita por aqui.