Crise existencial: 10 Documentários e stand-ups da Netflix que são um soco no estômago

Separa um lenço, ou morra de rir: algumas produções que vão te botar pra pensar na vida

Gabriela Tavares
Por Gabriela Tavares
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Nada melhor do que ver algumas produções que realmente colocam a gente pra pensar. Se você estiver a fim de refletir sobre a sociedade e a vida, aqui vão algumas peças para você dar uma conferida, para rir ou para chorar – e quem sabe, fazer os dois.

Documentários

Quanto Tempo o Tempo Tem
Dirigido por Adriana Dutra e Walter Carvalho, esse documentário brasileiro traz uma jornada filosófica sobre o tempo, com a opinião de filósofos, sociólogos, cineastas e escritores. Uma reflexão do grande motivo para nossas queixas constantes: a falta do tempo.

Happy
Neste longa, o telespectador entra numa jornada para descobrir o que realmente faz as pessoas felizes, em diferentes partes do mundo, desde uma favela em Calcutá, na Índia, até uma comunidade na Dinamarca. Além do testemunho dos entrevistados, alguns pesquisadores e cientistas explicam o que é a genuína felicidade.

The True Cost
Documentário que questiona o verdadeiro custo da Indústria da Moda. O longa explora a relação entre a demanda por costura de alta qualidade, por preços baixos e a exploração de trabalhadores em fábricas, chegando à denúncia de trabalhos análogos à escravidão, em indústrias de grandes marcas.

What the Health
O longa já levantou muitas polêmicas, acusado de doutrinar sua audiência ao veganismo, um dos fatos apresentados é de que a indústria farmacêutica investe, e muito, na produção alimentícia. Segundo o documentário isso acontece para garantir que as pessoas continuem a se alimentar mal e sigam com problemas de saúde que façam todos necessitar de remédios.

Human
Movido pela pergunta de 1 milhão: O que nos faz humanos? Human foi construído pelo artista e diretor Yann Arthus-Bertrand, que recolheu depoimentos ao redor do mundo ao longo de três anos. O longa traz o telespectador cara a cara com outros seres humanos, refletindo sua própria vida. Mostra, de forma crua, nossos lados mais sombrios, mas também o que tem de mais honroso em nós. Composto por diversos depoimentos, o documentário tem 2h23min de duração, que podem ser vistas parte por parte.

Stand-Ups

Hannah Gadsby: Nanette
Não, você não vai gargalhar com essa peça. É muito mais provável que você chore, mas aí significa que ela cumpriu seu papel. A obra não vem para fazer seus espectadores morrerem de rir, mas sim rir com uma certa culpa, um certo constrangimento. Muito mais que uma comédia da maneira como estamos convencionalmente acostumados, uma comédia crítica social, que cutuca nossas feridas e questiona nossos privilégios.

Patriot Act with Hasan Minhaj

Uma mistura de comédia tradicional, crítica e discurso político. Um fruto de inovação, o comediante ainda faz o uso de multi telas, da arte e da clássica interação com as pessoas. Vale a pena conferir.

Iliza Shlesinger: Elder Millennial
A comediante ficou famosa por uma polêmica em um de seus shows: exigiu que a plateia fosse composta apenas por mulheres. Neste em questão, ela discute sobre a vida aos 35, além de críticas à sociedade e a expectativa em ser mulher.

Chelsea Peretti: One of the Greats
Sim, a Gina tem um show todinho dela, e adivinha, ela é basicamente uma cópia da atriz que a interpreta. Nesse show, alguns temas abordados são sobre festas e primeiros encontros, claro, com críticas humoradas e inteligentes sobre stand-ups masculino.

Maz Jobrani: Immigrant
Nascido no irã e radicado nos EUA aos 6 anos, o comediante traz à tona questões sobre ser um estranho num novo país, as comunidades árabes nos EUA, além de críticas afiadas às consequências de certas ações do governo Trump.