Estudos mostram que o ato de ajudar o outro aumenta o tempo e a qualidade de vida

A caridade como propósito beneficia mutuamente quem ajuda e quem recebe

Hérica Bianchi
Por Hérica Bianchi
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O ato genuíno de ajudar, doar empatia, já é uma tarefa realizada por muitas pessoas na sociedade, mas, por trás de simples atos como conversar, dar atenção à alguém que foi abandonado pela família, ou se doar em prol da felicidade e qualidade de vida de alguém são atos que podem mudar a realidade das pessoas enxergarem a vida, e até a sua própria condição humana, trazendo o benefício de mais anos na conta do ‘tempo de vida’ que nos resta. 

Segundo estudos recentes; praticar caridade além de produzir um tipo diferente de endorfina de qualidade, gera benefícios mútuos. A genuinidade do ato de ajudar nos faz crescer, evoluir como seres humanos e também beneficia outras pessoas com empatia e gentileza. A ciência que estuda as extremidades dos nossos genes (telômeros), indicam que estresse constante podem reduzir a quantidade desses genes causando morte prematura. E ao ajudar, o doador sente satisfação e alegria, e a pessoa que recebe a ajuda sente as boas intenções diminuindo a sensação de estresse para ambos.

Na medida em que nos esforçamos para ajudar os outros, para sermos mais alegres, cheios de amor e gratidão pelas pessoas ao redor, mais podemos contribuir para ficarmos vivos por mais tempo. Mas não é algo que possa ser feito por obrigação. O ato de bondade deve ser autêntico, deve envolver responsabilidade emocional e ter verdade no que está praticando, para que as pessoas envolvidas não se sintam usadas, ou que tenham sentimento de fardo.

O ato de caridade, de se tornar uma pessoa do bem, que profere sobre os outros palavras e atos de amor e carinho vão sempre voltar para quem as praticou, seja pela lei do universo, ou pelas explicações da ciência. É preciso pensar que o ato de caridade não precisa necessariamente doar algo, um objeto, ou dinheiro. As vezes uma pessoa só precisa de um pouquinho do seu tempo ali do lado, dando atenção, conversando, exercendo o que chamamos de ‘amizade’, o ato de se doar sem esperar nada em troca, a construção da ‘humanidade genuína’ e da felicidade. Como diria o monge Vietnamita, Thich Nhat Hanh – “Não existe um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho”.

Foto Capa: celebridades.uol.com.br

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