Havan é acusada de coagir funcionários a votar em Bolsonaro e é processada pelo MP do Trabalho

Luciano Hang fala sobre o apoio ao candidato em vídeo gravado junto com funcionários

Etielly Haag
Por Etielly Haag
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Na semana passada foi pubicado, em uma rede social interna, um vídeo onde o dono da empresa Havan, Luciano Hang, discursava em favor do candidato à presidência do Brasil, Jair Bolsonaro.

Durante um vídeo, Hang promove um “ato cívico” com a participação dos funcionários, no qual também pede votos para o candidato.

O vídeo começou a circular nas redes sociais nesta segunda-feira (01). Desde então, o Ministério Publico do Trabalho (MPT), recebeu 47 denúncias.

No discurso, Luciano afirma que “se a esquerda ganhar” fechará lojas e demitirá empregados. A declaração foi considerada pela procuradoria como coerção.

Na terça-feira (02), o MPT de Santa Cataria entrou com ação judicial contra a rede de lojas Havan com um pedido de tutela antecipada, para que a Justiça do Trabalho proíba o empresário de pedir votos aos funcionários. Cabe à Justiça conceder a limiar ou não.

O dono da franquia nega que tenha coagido os funcionários.

Confira o vídeo completo: