Jogador Robinho é condenado por estupro coletivo na Itália

Não é a primeira vez que o atacante foi acusado de abuso sexual. Ele nega participação

Adelina Lima
Por Adelina Lima
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O atacante brasileiro Robinho, de 33 anos, foi condenado pela corte de Milão, na Itália, a 9 anos de prisão pelo estupro coletivo de uma jovem albanesa. O crime aconteceu no dia 22 de janeiro de 2013 em uma casa noturna de Milão, quando Robinho jogava pelo Milan. O abuso sexual foi cometido junto com outros cinco brasileiros.

Os acusados “abusaram das condições de inferioridade psíquica e física da vítima, que havia tomado substâncias alcoólicas, com o agravante de terem-lhe dado bebida até que ficasse inconsciente e incapaz de resistir”. O grupo levou a garota ao vestiário do Sio Café em Milão, onde “múltiplas relações sexuais” foram consumadas.

O estupro cometido em Milão foi investigado minuciosamente. A acusação solicitou a prisão do jogador em 2014, mas a medida foi rejeitada pelo juiz. Outro acusado pelo crime também foi condenado a nove anos de prisão, enquanto o julgamento contra os outros quatro foi suspenso, já que suas identidades e paradeiros são desconhecidos.

Os condenados deverão ressarcir a jovem em 60 mil euros, mas, como a sentença foi dada em primeira instância, ainda cabe recurso. Robinho ainda tem a possibilidade de apelar em mais duas instâncias e a Itália não pedirá a extradição do jogador até que se esgotem os recursos.

Esta não foi a primeira acusação de estupro contra o atacante. Durante sua passagem pelo Machester City em 2008, na Inglaterra, o jogador sofreu outra acusação de estupro. A denúncia partiu de uma estudante inglesa de 18 anos que alegou ter sido abusada sexualmente pelo jogador em uma boate na cidade de Leeds, no norte da Inglaterra. Robinho chegou a ser detido, mas pagou fiança e foi absolvido.