Jornalista Cleisla Garcia lança livro sobre suicídio juvenil

Ao participar da série Suicídio - Alerta aos Jovens, não podia imaginar os relatos que ouviria ou dados aos quais teria acesso

Júlia Marreto
Por Júlia Marreto
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Pessoas aparentemente felizes e saudáveis, “do nada”, cometem suicídio e ninguém entende o que leva essas pessoas à prática de ato tão extremo. Mas, por quê essas pessoas chegam a esse ponto? Quais são os sinais emitidos por uma pessoa até, de fato, tentar suicídio? Existe mesmo um ‘perfil suicida’? Como o jogo Baleia Azul, que aterrorizou pais, recruta jovens para seus desafios mortais? Filmes e séries, como 13 Reasons Why, podem mesmo levar pessoas a cometer suicídio ou podem servir de alerta para pais e familiares?

 

Essas são algumas perguntas que Cleisla Garcia responde em seu livro “Sobre Viver”. Ao ser escalada para participar da série de reportagens, da Record TV, “Suicídio – Alerta aos jovens”, a jornalista jamais imaginaria os relatos que ouviria nem os os dados aos quais teria acesso. A cada nova entrevista sobre o tema, uma nova porta se abria e revelava não apenas estatísticas assustadoras, mas o que é possível fazer para ajudar quem está pensando em tirar a própria vida.

 

Através de relatos de jovens que tentaram tirar a própria vida, familiares que buscam se reerguer após a trágica perda de um ente querido, médicos, psicólogos, voluntários que lutam pela prevenção ao suicídio, Cleisla traz a discussão da importância da causa de morte que, no mundo, já ultrapassa o número de homicídios.

 

Sempre preocupada em seguir as cartilhas da Associação Brasileira de Psiquiatria, do Conselho Federal de Medicina e do Centro de Valorização da Vida, o CVV sobre como divulgar casos de suicídio sem incentivá-los, Cleisla nos oferece um relato delicado e transformador sobre como lidar com um assunto que está, infelizmente, cada vez mais presente na nossa vida.

 

 

A Autora

 

Formada em Jornalismo, Cleisla Garcia começou sua carreira aos 17 anos na redação do jornal Diário da Manhã, em Goiânia. Trabalhou por doze anos na TV Anhanguera, afiliada da Rede Globo em Goiânia, e, durante esse período, realizou reportagens-denúncia sobre o tráfico de mulheres para a Europa. Ainda em Goiás, por conta de uma série de reportagens especiais, todos os integrantes de um grupo de extermínio que atuava dentro da polícia militar, no entorno de Brasília foram presos.

 

Atualmente, Cleisla trabalha no Núcleo de Reportagens Especiais do Jornal da Record. Entre suas conquistas profissionais está o Prêmio Vladimir Herzog de 2007 pela série “Guerreiras do Brasil”, que mostra a trajetória de mulheres que dedicam a vida à luta pela cidadania e direitos humanos. Em 25 anos de carreira, Cleisla já realizou coberturas especiais em países como Portugal, Espanha, Panamá, Guatemala e Tailândia.

Na África Austral, na Namíbia e Botsuana, denunciou a crueldade do extermínio de elefantes por conta da atuação dos traficantes internacionais de marfim. No Camboja, revelou a violação dos direitos humanos depois do regime ditatorial Kmer Rouge, que destruiu o país e o tráfico de crianças para a Europa.

Em tempos virtuais, mais que uma lição para sobreviver, um aprendizado amoroso e coletivo Sobre Viver.

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