Morre no Rio de Janeiro o diretor Domingos Oliveira

Fica o legado com peças e filmes desse Woody Allen brasileiro

Anna Karla Lacerda
Por Anna Karla Lacerda
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Poderia ser uma cena de filme, ou melhor, poderia ser uma cena de um dos seus filmes: Domingos Oliveira estava escrevendo em seu computador quando se sentiu mal e faleceu.

Ele viveu um bocado e fazendo o que mais gostava, escrevendo, dirigindo e atuando. Inevitavelmente conhecido por Woddy Allen brasileiro pelo seu tom intimista e intelectual. 

Apesar do mal de Parkinson ele continuava na ativa. Um apaixonado pelo teatro, pela televisão e o cinema, desde sempre acreditou nos seus feitos, foi assim que sua primeira peça, “Somos todos do jardim de infância”, no início dos anos 60, saiu da varanda do seu apartamento direto para o sucesso., sob testemunho de Leila Diniz, sua esposa na época.

“Todas as Mulheres do Mundo”, seu primeiro filme, é de 1966, de lá pra cá dedicou-se a mais de 20 peças e dirigiu vários filmes nos 50 anos de carreira, além de comandar programas em parceria com sua compaheira Priscilla Rozenbaum. Seu último filme foi o BR716 que foi uma recordação de sua juventude, interpretado por Caio Blat. O Longa faturou alguns prêmios.

Em 2016 a editora Record lançou sua autobiografia intitulada “Vida Minha”. Que bom que ele deixou várias histórias para contar!

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Capa: Divulgação / Selmy Yassuda