Mulheres transformam cinto de segurança em bolsas e mudam de vida

Grupo reutiliza tecido automotivo na elaboração de produtos, como brindes, artigos de decoração e acessórios de moda.

Bianca Stephania Siarom
Por Bianca Stephania Siarom
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Da linha na agulha e do vai e vem das mãos das mulheres nas máquinas de costura, descobriram um jeito de transformar ideias em valor, de reutilizar aparas de cintos de segurança e tecido automotivo na elaboração de produtos, como brindes, artigos de decoração e acessórios de moda. 

Cooperárvore é uma cooperativa que em 12 anos já reutilizou quase 36 toneladas de material e produziu mais de 248 mil produtos. As mochilas, bolsas, pastas, carteiras, ecobags, organizadores, peças infantis custam entre 60 e 160 reais.

Todos os anos, a FCA (Fiat e Chrysler) doa a cooperativa mais de 3 Toneladas de sobras de tecido automotivo e cintos de segurança, que são reutilizados para a criação de acessórios da cooperativa.

Este trabalho gerou renda para mulheres da comunidade carente que moram na região do Jardim Teresópolis, em Betim, Minas Gerais.