Pequizeiro pode ser tombado como patrimônio ecológico do Estado de Goiás

A ideia é preservar nosso bioma e, claro, garantir pequi na mesa de todos apaixonados pelo mais famoso fruto do Cerrado

Marcelo Albuquerque
Por Marcelo Albuquerque
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Símbolo da cultura goiana e uma das iguarias mais marcantes da gastronomia regional, o pequi ganhou atenção política em Goiás. É que um projeto do deputado Francisco Jr (PSD), quer tombar o pé de pequi e outras árvores nativas do Cerrado, como patrimônio ecológico do Estado de Goiás.

Na prática, a ideia é preservar nosso bioma e, claro, garantir pequi na mesa de todos apaixonados pelo mais famoso fruto do Cerrado.

“É fundamental preservamos o pequizeiro, evitar que ele seja retirado de forma aleatória, por isso criamos um projeto preservando o pequi e tombando a árvore de pequi. Assim estamos ao mesmo tempo trabalhando a nossa cultura, a nossa sustentabilidade ambiental, e preservando um símbolo goiano”, explica o parlamentar.

Com o tombamento o poder público fica responsável por autorizar cortes para execução de obras. As árvores tombadas só poderiam ser remanejadas em situação de excepcional interesse público, e mediante prévia autorização do órgão ambiental.

Também podem ser tombados o pau-papel ou árvore do papel (Tibouchina Papyrus); mandiocão (Schefflera macrocarpa); carvoeiro (Sclerolobium paniculatum); jacarandá do cerrado (Dalbergia miscolobium); pau santo (kielmeyera coriácea); murici (Byrsonima crassa); muricizão (Byrsonima verbascifolia); barbatimão (Stryphnodendron adstringens); grão-de-galo (Pouteria ramiflora); laranjinha-do-cerrado (Styrax ferrugineus); pau-terra da folha grande (Qualea grandiflora); pau-terra da casca lisa (Qualea multiflora); baru ou cumaru (Dipteryx alata).