Presidente Michel Temer decreta intervenção militar no estado do Rio de Janeiro

URGENTE: novas informações sobre a decisão presidencial a qualquer momento

Redação Curta Mais
Por Redação Curta Mais
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Após reunião tensa nessa última noite no Palácio da Alvorada, o presidente Michel Temer decidiu decretar intervenção na segurança pública no Estado do Rio de Janeiro. O decreto, que será publicado na manhã desta sexta-feira (16), visa controlar a situação caótica em que se encontra a segurança pública do estado do Rio de Janeiro. Caso a decisão passe pelo Congresso Nacional, as Forças Armadas se tornarão responsáveis pelo comando das Polícia Civil e Militar do estado do Rio.

É importante ressaltar que, apesar da intervenção, a Constituição Federal não poderá sofrer alterações – o que afeta diretamente o andamento da Reforma da Previdência. A intervenção na segurança teve o aval do governador Luiz Fernando Pezão. Temer designou também que o General Walter Souza Braga Neto, do Comando Militar do Leste, será o interventor.

Por enquanto, cabe ao presidente do Congresso, Eunício Oliveira, convocar em até 10 dias a sessão para votar a aprovação da intervenção. A decisão será da Câmara e do Senado. 

 

Violência no Rio

 

O aumento do nível da criminalidade no Rio durante o período de carnaval, em que ocorreram inúmeros arrastões, assaltos e saques a estabelecimentos comerciais (além da morte de 3 PMs), foi o estopim para a decisão do presidente Michel Temer, junto a outros representantes políticos presentes na reunião no Congresso na última noite, de decretar intervenção na segurança pública do Rio de Janeiro. Além de Temer, estiveram presentes na reunião de urgência Luiz Fernando Pezão (governador do Rio), Raul Jungmann (ministro da Defesa),  Torquato Jardim (ministro da Justiça), Sérgio Etchegoyen (ministro do Gabinete de Segurança Institucional), Henrique Meirelles (ministro da Fazenda), Dyogo Oliveira (ministro do Planejamento) e Moreira Franco, da Secretaria Geral da Presidência. O presidente da Câmara Rodrigo Maia e o presidente do senado Eunício Oliveira também compareceram.

 

O governador Luiz Fernando Pezão admitiu que houve falha no planejamento de segurança do estado e que, após notar o agravamento da violência nos primeiros dias de carnaval, reforçou o policiamento. Mais informações sobre a decisão presidencial serão inseridas nesta notícia a qualquer momento. Atualize a página e acompanhe as últimas informações.