Príncipe Imperial do Brasil diz que nunca autorizaria o casamento real de Harry e Meghan Markle

"Sou católico e como católico não posso ver com bons olhos o casamento de uma divorciada."

Júlia Marreto
Por Júlia Marreto
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O Parlamento britânico, em 2013, determinou que se o noivo ou noiva forem um dos seis na linha de sucessão ao trono, a soberana precisa aprovar oficialmente a união antes. E foi o que acontece no último sábado, quando a rainha Elizabeth II, do Reino Unido, deu seu aval ao casamento de Harry e Meghan.

Como vimos anteriormente, o casamento que aconteceu hoje (19) deu muito o que falar (positivamente), por ser considerado um marco de transição na história em relação à igualdade sócio-racial, que vem sofrendo (bastante) no Reino Unido.

Mas, aparentemente, se este casamento fosse realizado dentro da família imperial brasileira, ele simplesmente não aconteceria. E o motivo? Não haveria a permissão de Dom Bertrand Maria Jose de Orleans e Bragança, príncipe imperial do Brasil e segundo na linha de sucessão ao extinto trono brasileiro.

Em entrevista à BBC, Dom Bertrand conta que: “Se o príncipe Harry estivesse se casando com uma princesa, ou uma mulher de família nobre, e não com uma divorciada, a satisfação dos britânicos seria muito maior e no mundo inteiro a repercussão também seria muito maior.”

E continua: “Todo casamento com príncipe, sobretudo no Reino Unido, tem repercussão. Sou católico e como católico não posso ver com bons olhos o casamento de uma divorciada. Isso é contra os princípios católicos. Nunca poderia aprovar este casamento, sob pena de não ser corente com a minha fé”.

Declaração que bate de frente com uma declaração do próprio líder da Igreja Católica, o Papa Francisco, em 2016, na qual afirmava que os divorciados que voltam a se casar “podem viver e voluir como membros ativos da igreja”.