Servidores da Saúde e vigilantes penitenciários anunciam greve em Goiânia e no interior de Goiás

Diversos serviços serão prejudicados com a paralisação

Paloma M. Carvalho
Por Paloma M. Carvalho
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Servidores da Saúde de Goiânia e cerca de dois mil vigilantes penitenciários temporários entraram em greve nesta segunda-feira (9). Segundo o Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde no Estado de Goiás (Sindsaúde/GO), os servidores decidiram paralisar as atividades devido à falta de pagamento do salário referente ao mês de dezembro do ano passado, em Goiânia. A greve dos servidores da Saúde começerá a valer dentro de 72 horas, prazo estipulado por lei para comunicar a gestão e a população. Apesar da deflagração da greve, uma nova assembleia foi marcada para esta terça-feira (10), depois de alguns servidores alegarem o recebimento da remuneração. 

Os vigilantes penitenciários temporários, que representam 70% dos agentes penitenciários, reivindicam contra o corte da gratificação por risco de vida, além de pedirem melhores condições de trabalho e mais assistência aos presos. A paralisão vai afetar os serviços de abertura, fechamento e vigilância de celas, a visitação de advogados e oficiais de Justiça aos detentos e o acompanhamento para o banho de sol. O único serviço mantido com a greve é a escolta de presos em casos de atendimento médico.