10 filmes para entender sobre a Ditadura Militar no Brasil

Há exatos 60 anos, teve início o mais longo período de supressão das liberdades democráticas no Brasil republicano: a ditadura militar, que se instalou com o golpe de 31 de março de 1964 e durou 21 anos. Foi um período marcado por prisões arbitrárias, torturas, assassinatos e desaparecimentos de opositores, praticados por funcionários a serviço do Estado brasileiro.

Em resumo, a Ditadura Militar foi o regime político no qual membros das Forças Armadas de um país centralizam política e administrativamente o poder do Estado em suas mãos, negando à maior parte dos cidadãos a participação e a decisão nas instituições estatais. O regime militar durou de 1964 a 1985.

Durante a ditadura, ocorreu o “milagre econômico”, ao mesmo tempo que houve congelamento dos salários. Prisões, torturas e outras violências extremas ocorreram nesse regime. “Desde o primeiro momento, direitos políticos foram cassados, instaurando-se ainda uma rígida censura aos meios de comunicação e à expressão literária e artística da população. O primeiro governo civil após a ditadura foi de José Sarney, eleito indiretamente em 1985.

Para entender mais sobre a história do Brasil e esse período do regime militar, separamos alguns filmes nacionais para você conhecer e entender melhor o assunto.

Confira:

Batismo de Sangue

São Paulo, fim dos anos 60. O convento dos frades dominicanos torna-se uma trincheira de resistência à ditadura militar que governa o Brasil. Movidos por ideais cristãos, os freis Tito (Caio Blat), Betto (Daniel de Oliveira), Oswaldo (Ângelo Antônio), Fernando (Léo Quintão) e Ivo (Odilon Esteves) passam a apoiar o grupo guerrilheiro Ação Libertadora Nacional, comandado por Carlos Marighella (Marku Ribas). Eles logo passam a ser vigiados pela polícia e posteriormente são presos, passando por terríveis torturas.

Onde assistir: GloboPlay

 

Zuzu Angel

Brasil, anos 60. A ditadura militar faz o país mergulhar em um dos momentos mais negros de sua história. Alheia a tudo isto, Zuzu Angel (Patrícia Pillar), uma estilista de modas, fica cada vez mais famosa no Brasil e no exterior. Paralelamente seu filho, Stuart (Daniel de Oliveira), ingressa na luta armada, que combatia as arbitrariedades dos militares.

Resumindo: as diferenças ideológicas entre mãe e filho eram profundas. Numa noite Zuzu recebe uma ligação, dizendo Stuart tinha sido preso pelos militares. As forças armadas negam. Pouco tempo depois ela recebe uma carta dizendo que Stuart foi torturado até a morte na aeronáutica. Então ela inicia uma batalha aparentemente simples: localizar o corpo do filho e enterrá-lo. Mas Zuzu vai se tornando uma figura cada vez mais incômoda para a ditadura.

Onde assistir: Apple TV+

 

O ano em que meus pais saíram de férias

Mauro (Michel Joelsas) é um garoto mineiro de 12 anos, que adora futebol e jogo de botão nos anos 1970. Um dia, sua vida muda completamente, já que seus pais saem de férias de forma inesperada e sem motivo aparente para ele. Na verdade, os pais de Mauro foram obrigados a fugir da perseguição política, tendo que deixá-lo com o avô paterno (Paulo Autran). Porém o avô enfrenta problemas, o que faz com que Mauro tena quhe ficar com Shlomo (Germano Haiut), um velho judeu solitário que é vizinho do avô de Mauro.

 

O Que é isso, Companheiro?

O jornalista Fernando (Pedro Cardoso) e seu amigo César (Selton Mello) abraçam a luta armada contra a ditadura militar no final da década de 60. Os dois alistam num grupo guerrilheiro de esquerda. Em uma das ações do grupo militante, César é ferido e capturado pelos militares. Fernando então planeja o sequestro do embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Charles Burke Elbrick (Alan Arkin), para negociar a liberdade de César e de outros companheiros presos.

Onde assistir: GloboPlay

 

O dia que durou 21 anos

Documentos secretos e gravações originais da época mostram a influência do governo dos Estados Unidos no Golpe de Estado no Brasil em 1964. O documentário destaca a participação da CIA e da Casa Branca na ação militar que deu início à ditadura.

Onde assistir: Apple TV+

 

Lamarca

O lendário capitão Carlos Lamarca (Paulo Betti) abandona sua família e a carreira militar para tornar-se um guerrilheiro na luta contra a ditadura, comandando grandes ações terroristas e liderando conflitos contra as forças militares.

 

Pra frente, Brasil

Em 1970 o Brasil inteiro torce e vibra com a seleção de futebol no México, enquanto prisioneiros políticos são torturados nos porões da ditadura militar e inocentes são vítimas desta violência. Todos estes acontecimentos são vistos pela ótica de uma família quando um dos seus integrantes, um pacato trabalhador da classe média, é confundido com um ativista político e “desaparece”.

 

Marighella

Neste filme biográfico, acompanhamos a história de Carlos Marighella, em 1969, um homem que não teve tempo pra ter medo. De um lado, uma violenta ditadura militar. Do outro, uma esquerda intimidada. Cercado por guerrilheiros 30 anos mais novos e dispostos a reagir, o líder revolucionário escolheu a ação. Marighella era político, escritor e guerrilheiro contra à ditadura militar brasileira.

Onde assistir: GloboPlay

 

Hoje

Vera (Denise Fraga) é uma ex-militante política que recebe uma indenização do governo, em decorrência do desaparecimento do marido, vítima da repressão provocada pela ditadura militar. Com o dinheiro ela consegue comprar um apartamento próprio, além de enfim poder ser reconhecida como viúva. Só que, quando está prestes a se mudar, recebe uma visita que altera sua vida.

Onde assistir: Apple TV+

 

Eles Não Usam Black-Tie

Em São Paulo, em 1980, o jovem operário Tião (Carlos Alberto Riccelli) e sua namorada Maria (Bete Mendes) decidem casar-se ao saber que a moça está grávida. Ao mesmo tempo, eclode um movimento grevista que divide a categoria metalúrgica. Preocupado com o casamento e temendo perder o emprego, Tião fura a greve, entrando em conflito com o pai, Otávio (Gianfrancesco Guarnieri), um velho militante sindical que passou três anos na cadeia durante o regime militar.

Onde assistir: GloboPlay e Prime Video

 

*Sinopses: Adoro Cinema

Restaurante mais antigo de Goiânia completa 60 anos mais forte do que nunca

Um marco na cena gastronômica de Goiânia, o Restaurante Árabe, é o mais antigo da cidade, e vai completar 60 anos de tradição no próximo dia 31.

O local permanece resistente, mais forte e com o sabor e tradição de sempre.

Este icônico estabelecimento, situado na capital de Goiás, continua a ser um farol da culinária árabe, proporcionando uma experiência gastronômica autêntica e inigualável.

 

Conheça mais sobre o local a seguir…

 

História e tradição do restaurante mais antigo de Goiânia

Fundado em 1962 por Elia Abrão, o local tem suas raízes na imigração libanesa, trazendo consigo uma riqueza de sabores e técnicas culinárias.

Depois de se mudar do Líbano para o Brasil, ele viveu em Uberaba (MG), Silvânia e Goiânia (GO). As irmãs de Elia tiveram restaurante na cidade mineira.

Já vivendo em Goiânia, Elia montou uma cerâmica em Aparecida de Goiânia e foi lá que recebeu um bar como forma de pagamento de uma dívida.

Era 31 de março de 1964. O bar Caiçara, na Praça Joaquim Lúcio, em Campinas, passou a vender alimentos árabes, entre outros itens. Foi pioneiro na venda de cerveja em lata.

Um dos seis filhos de Elia e pai de Marcelo, Miguel Abrão começou a administrar o bar. As tias ajudavam dona Ramiza Abrão, a matriarca da família, na cozinha.

Em 1972, Elia montou o Restaurante Árabe, na Avenida Araguaia, próximo ao Mutirama, introduzindo o serviço de rodízio. Enquanto isso, Miguel administrava um bar e lanchonete.

Elia fechou o primeiro lugar e convidou Miguel para juntos gerenciarem um novo Restaurante Árabe, desta vez no início da Avenida Araguaia.

Miguel já estava casado com Joana e iniciava uma nova família. Ali, a família se tornou conhecida na gastronomia.

Restaurante mais antigo de Goiânia completa 60 anos

Foto: Leticia Coqueiro

O estabelecimento, agora na sua terceira geração, é gerenciado por Marcelo Abraão, neto do saudoso fundador, que infunde uma abordagem contemporânea, sem perder a essência da autenticidade árabe.

Marcelo, aos 9 anos, já trabalhava lá. Aos 16 anos, montou sua própria lanchonete, em sociedade com a mãe. Marcelo iniciou graduação em Biomedicina, Administração e Direito, mas optou pelos negócios da família.

 

Cardápio

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O cardápio do Restaurante Árabe é um testemunho da busca contínua pela excelência. Com uma mistura de pratos à la carte e um irresistível rodízio com mais de 20 opções, o lugar cativa os paladares mais exigentes.

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Destaques incluem o charuto de folha de uva e o cordeiro assado, perpetuando tradições familiares e culturais.

Com quase seis décadas de tradição em Goiânia, o Restaurante Árabe é reconhecido como um dos melhores da capital. O projeto arquitetônico assinado por Nida Bandeira, deu à fachada um ar imponente, o interior é decorado com elementos que remetem à cultura árabe.

Restaurante mais antigo de Goiânia completa 60 anos mais forte do que nunca

Foto: divulgação

Há também a opção de fazer refeições rápidas na lanchonete do Árabe, e se deliciar com a esfirra de verduras ou o prato verão, com quibe cru, coalhada, tabule e a tradicional pasta de beringela.

O nosso amado árabe conta ainda com uma segunda loja, um empório, com pratos a pronta entrega congelados e os melhores produtos da culinária típica.

Restaurante mais antigo de Goiânia completa 60 anos mais forte do que nunca

Nova unidade. Foto: divulgação

 

Resiliência durante a pandemia no restaurante mais antigo de Goiânia

Em um cenário desafiador durante a pandemia, Marcelo Abraão trouxe inovação.

Seus vídeos descontraídos e bem-humorados nas redes sociais não apenas viralizaram, mas abriram portas para uma segunda unidade em Goiânia, demonstrando uma adaptação eficaz e o compromisso contínuo com a excelência.

 

 

Assinantes premium do Clube Curta Mais recebem 30% de desconto em todo o cardápio do Restaurante Árabe.

 

O Restaurante Árabe  é um tesouro, um oasis gastronômico, e um local de encontros notáveis.

Famosos, artistas e políticos goianos frequentam o estabelecimento, consolidando sua posição como um dos melhores restaurantes de comida árabe no país.

 

Restaurante mais antigo de Goiânia completa 60 anos

Nova unidade do Restaurante Árabe. Foto: divulgação

 

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Legado Familiar e Continuidade: Desde a sua origem, a saga da família Abrão na gastronomia tem sido notável.

Com uma trajetória que começou com o libanês Elia Abrão, avô de Marcelo, o restaurante se tornou uma instituição goiana. A transmissão do conhecimento e paixão pela culinária árabe tem sido uma constante, passando por gerações.

Ao completar seis décadas de existência, o Restaurante Árabe não é apenas um lugar para deliciosas refeições, mas um símbolo de tradição, resiliência e inovação. Sua história se entrelaça com a evolução de Goiânia e seu papel na disseminação da culinária árabe autêntica no Brasil.

 

Endereço e Contatos:

  • Restaurante: Avenida 83, n°205, Setor Sul Contato: (62) 3218-5935 Horário: Seg-Sáb: 12:00 – 23:00 | Dom: 12:00 – 18:00
  • Empório: Avenida T-63, n°1075, Setor Bueno Contato: (62) 3086-6296 Horário: Seg-Sáb: 11:00 – 21:00 | Dom: 16:00 – 21:00

 

Ao celebrar 60 anos, o Restaurante Árabe reitera seu compromisso com a autenticidade, qualidade e inovação, continuando a ser um farol de excelência na cena gastronômica goiana.

Barbie faz 60 anos e tenta quebrar imagem de beleza inatingível

Há 60 anos no mercado com uma popularidade imensa, a Barbie fez parte do imaginário de muitas gerações e, até hoje, está na lista de preferência das meninas.

No Brasil a boneca chegou em 1982 e veio pra ficar, a cada ano inovando em acessórios.

A cada minuto 100 barbies são vendidas em 150 países e o canal do YouTube tem 5 milhões de inscritos, ou seja, é uma paixão passada pelo tempo. Muitos estilistas famosos produziram looks exclusivos para ela.

Em 2020 a personagem chegará nas telonas dos cinemas e a atriz Margot Robbie será a protagonista, mas a versão loira de olhos azúis começou a ser questionada por estar longe do padrão de beleza comum.

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Reprodução / Mattel

Já disseram que, se suas medidas, fossem em tamanho real seria um equívoco irreparável já que o mundo mudou e a exigência por representatividade ganhou espaço cativo. 

Nem só de glamour e capa de revista sobrevive uma imagem, é preciso política.

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Reprodução / Mattel

A Mattel criou as Barbies Fashionistas com a pele negra, cabelos crespos, cacheados e coloridos além de versões que condizem com a beleza real.

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Reprodução / Mattel

É preciso se manter no topo! Essa sessentona continua a agradar a gregos e troianos.

A mudança do slogan de “Tudo o que você quer ser” para “Você pode ser o que quiser” ajudou a consciência da marca.

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Capa: Reprodução / Mattel