Árvore foi o primeiro ‘palácio’ do estado de Goiás

A história por trás do que muitos consideram como o primeiro palácio do governo em Goiânia revela uma narrativa rica e surpreendente que remonta aos primórdios da construção da cidade. Enquanto o Palácio das Esmeraldas se destaca como um ícone arquitetônico e político, uma investigação mais aprofundada revela que o verdadeiro pioneirismo pode residir em uma amostra singular da natureza: uma amoreira.

Em 1934, nas terras que se tornariam o coração pulsante da nova capital de Goiás, uma “frondosa moreira” erguia-se majestosamente, testemunhando os primeiros passos do desenvolvimento da cidade. Localizada na Rua 24, essa árvore não apenas testemunhou, mas também desempenhou um papel central nos eventos históricos da época. Era sob sua sombra que Pedro Ludovico Teixeira, uma figura central na história de Goiânia, despachava documentos enquanto supervisionava a construção da nova capital do estado.

Para os residentes locais e historiadores, como a respeitada ex-reitora da UFG e ex-presidente da Academia Goiana de Letras, Maria do Rosário Cassimiro, a amoreira representava muito mais do que apenas uma árvore. Era um símbolo de resistência e continuidade, a última herança de um passado que desaparecia gradualmente sob o peso do desenvolvimento.

 

Assim, enquanto o Palácio das Esmeraldas brilha como um símbolo de poder e autoridade, é importante reconhecer que o verdadeiro primeiro palácio de Goiânia pode ter sido uma amoreira – uma árvore que testemunhou os primórdios da cidade e os sonhos daqueles que a construíram, apenas para ser relegada ao esquecimento pela marcha inexorável do progresso.

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Fotos: Reprodução / Diário de Goiás

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Foto: Google Street View 2011 / Reprodução

Tombada pelo Patrimônio Histórico Municipal, a moreira se tornou assim uma árvore histórica. A ação civil pública foi motivada por informações enviadas à 7ª Promotoria de Justiça de que as construções existentes naquele endereço estavam sendo demolidas. Tratava-se de três casas geminadas, no estilo bangalô, com construção característica da época e destinadas a abrigar os funcionários públicos que vinham a Goiânia, ou mesmo moradores da nova capital.

Apesar de sua importância para a história de Goiânia, a árvore acabou sendo esquecida e hoje se encontra abandonada, seca e mal cuidada. O lote no local nada mais era do que um grande espaço utilizado como estacionamento.

Em 2010, também, uma decisão do juiz Jeronymo Pedro Villas Boas havia determinado a proteção do patrimônio, cabendo, inclusive, ao Município de Goiânia a preservação da árvore, por meio de equipe profissional de seus quadros, com o conhecimento técnico que a situação requer. No entanto, não foi isso o que aconteceu, o local não existe mais. No lugar, existe apenas a existência de um pequeno prédio com um conjunto de pontos comerciais.

Hoje o Palácio do Governo, também conhecido como Palácio das Esmeraldas, está localizado na Praça Cívica de Goiânia. É a sede oficial do governo do estado desde 1937. O Palácio das Esmeraldas foi projetado pelo arquiteto Atílio Corrêa Lima, e foi concluído em 1937.

O Palácio faz parte dos edifícios e monumentos públicos tombados pelo Iphan, em 2003. O conjunto urbano de Goiânia inclui 22 edifícios e monumentos públicos, concentrados em sua maioria no centro da cidade, e o núcleo pioneiro de Campinas, antigo município e atual bairro da capital goiana. Entre essas edificações, destacam-se o Cine Teatro Goiânia e a Torre do Relógio da Av. Goiás, de 1942. Inaugurada em 1935, seu acervo arquitetônico é considerado um dos mais significativos do Brasil.

Esta história da amoreira que leva o título de primeiro “palácio” do governo nos leva a refletir sobre como a história e a identidade de uma cidade são moldadas por eventos surpreendentes e frequentemente esquecidos. Enquanto o progresso e o crescimento urbano podem apagar fisicamente o passado, as histórias como essa nos recordam a importância de preservar e valorizar nosso patrimônio cultural.

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[1]“Primeiro Palácio de Goiânia”

[2] “Primeiro palácio de Goiânia está em ruínas”

[3] “Tombada no 4º. Registro de Imóveis Árvore representativa da fundação de Goiânia”

[4] “Juiz determina preservação de árvore moreira, patrimônio histórico de Goiânia”

Depois do filho adotivo, filho biológico de Cid Moreira denuncia abandono afetivo

Cid Moreira, 94 anos, jornalista e ex-apresentador do ‘Jornal Nacional’, foi acusado, nesta semana, tanto pelo filho adotivo, Roger Moreira, quanto pelo filho biológico, Rodrigo Moreira, de abandono emocional e falta de suporte.  Rodrigo Moreira, que falou hoje ao Balanço Geral, disse que  sua mãe se separou de Cid Moreira quando ele tinha menos de dois anos de idade. De acordo com Rodrigo, o motivo teriam sido agressões do pai contra o menor. 

 

Rodrigo disse ainda que  sua mãe sempre tentou fazer com que Cid e ele se aproximassem. E, segundo ele, chegaram a passar alguns dias juntos quando criança, mas que não houve nenhum tipo de afeto por parte de Moreira. Em 2006,  Rodrigo, que é comerciante, chegou a abrir um processo contra Cid por abandono afetivo e pediu R$ 1 milhão na justiça, mas acabou perdendo. “Eu perdi o processo e deixei quieto, não quis mais mexer nessa ferida”, disse,  dando ênfase que o pai  pagou pensão alimentícia até ele atingir os 18 anos. 

 

Rodrigo disse ainda que o assunto dói muito e que é uma parte da sua vida que gostaria de mudar. ‘ Sequelas ficaram disso e vão ficar pra sempre, eu amenizo e tento esquecer. Mas relembrando tudo isso eu não me sinto bem. Me machuca, não entendo que raiva ele tem de mim. Nunca fiz nada pra ele”, desabafou ao dizer que tem vontade de abraçar e ter uma relação de afeto normal com o pai. 

 

Ao Balanço Geral, Rodigo disse entender o que Roger, seu irmão adotivo passa, que, segundo ele, passou por isso a vida toda. “Essa confusão que aconteceu com Roger [também] aconteceu comigo a vida inteira”,disse

 

O filho adotivo 

 

Roger Moreira, foi quem concedeu a primeira entrevista a Fabíola Reipert. Segundo ele, Cid Moreira o abandonou, deserdou e que disse, em uma carta, que teria cometido um engano ao adotá-lo.

Grupo promove abraçaço em protesto contra o abandono da Estação Ferroviária de Goiânia

A Sociedade Art Déco de Goiânia irá promover no próximo dia 6 de junho, às 9h, um abraço coletivo e simbólico na Estação Ferroviária de Goiânia. Prédio tombado desde 2003, a Estação faz parte da história de Goiânia com sua arquitetura em Art Déco.

O ato simbólico tem a intenção de despertar a população para o reconhecimento do monumento e chamar a atenção da Prefeitura para a importância de sua conservação.

Em abril de 2016, o Curta Mais visitou a antiga Estação Ferroviária de Goiânia e registrou imagens do interior de um dos prédios considerados cartão-postal da cidade e também um dos principais acervos do patrimônio art déco totalmente abandonado pelo poder público. Confira a matéria clicando aqui

 

S E R V I Ç O
Abraçaço na Estação
Quando: terça-feira, 6 de junho
Onde: Praça do Trabalhador – Av. Goiás, 1799 – St. Central
Que horas: 9h

 

Fotos: Marcos Aleotti / Curta Mais

Holanda é o primeiro país sem cães abandonados

A Holanda acaba de se tornar a primeira nação do mundo sem cães abandonados.

Para conseguir erradicar o problema, o país não precisou aplicar nenhum tipo de sacrifício ou realizar a apreensão dos animais em canis. O governo holandês criou uma série de medidas para conter o problema. Dentre elas estão leis rigorosas para quem abandona os cães, campanhas de castração e conscientização e altas taxas de impostos para quem compra cachorros de raça.

Essas iniciativas fizeram com que as pessoas abandonassem menos cachorros nas ruas, evitando a sua procriação, e também fez com que a população preferisse adotar um pet ao invés de comprá-lo de um criador.

Existem hoje cerca de 600 milhões de cachorros vivendo nas ruas pelo mundo.

Holanda

Holanda dá exemplo mundial.

[VÍDEO] Ciclista flagra cachorro sendo abandonado em rodovia de Itabira (MG)

Um vídeo publicado no Youtube vem causando comoção geral. O flagrante feito por uma ciclista em Minas Gerais mostra um motorista abandonando seu cachorro em plena rodovia.

No vídeo, é possível ver o cão tentando entrar no veículo novamente, mas a pessoa não se comove com essa cena e simplesmente vai embora. O cachorro vai atrás do carro por um tempo e depois fica correndo pela rua, sem saber para onde ir.

De acordo com o site DeFato Online, o abandono aconteceu na rua Humberto Campos, no bairro João XXIII, em Itabira (MG). O vídeo foi publicado no dia 11 de março em uma rede social e está causando revolta de muitas pessoas.

A mulher que registrou essas imagens ficou comovida e foi buscar o carro em casa para fazer o resgate do cão, mas não o encontrou mais. Ela continua procurando o cachorro diariamente.

Além disso, a ciclista fez um boletim de ocorrência na Polícia Militar, mas o acusado ainda não foi localizado. A lei prevê pena de 3 meses a 1 ano e multa para quem abandona ou maltrata animais.

O vídeo abaixo é de partir o coração: