‘Não olhe pra cima’, novo filme de Leonardo Di Caprio critica a descrença da ciência, os políticos e as fake news

Não Olhe para Cima   é uma sátira corrosiva da descrença contemporânea na ciência e um um duro apontamento de que a classe  política despreza  aquilo que não lhe traz votos.  O roteiro, bastante inteligente e completamente atual, também aborda com sabedoria as  fake news, o armamento desenfreado, o mundo das aparências, a cultura do entretenimento, a mídia caça-cliques, a disputa de narrativas, a ignorância da história e geografia, do elitismo nas grandes universidades, da vaidade das celebridades, do culto a empresários gananciosos, da necessidade simbólica de heróis, da interferência política pelo empresariado, da obsessão por Internet e smartphones, do desgaste emocional pós-Covid-19, do hedonismo, do individualismo, da paranoia das classes populares e da manipulação pelas classes privilegiadas

 

‘Não olhe pra cima’ traz a narrativa de um de um lento desespero sufocado pelas circunstâncias. Neles os cientistas interpretados por  Leonardo DiCaprio e Jennifer Lawrence são os  protagonistas  que mostram que que ninguém se importa com o apocalipse iminente, representado no filme pelo asteroide maciço que se aproxima do planeta.

 

 O casal mostra também o mundo contemporâneo atolado de necessidades imediatistas e vazias, Entre elas,  a busca pela audiência, o interesse por pautas fúteis e a polarização de todos os debates.

 

No roteiro, de duas horas, os cientistas são vítimas em todas as circunstâncias e estão  vulneráveis a ataques e corrupções que desafiem sua lógica de mundo. DiCaprio e Lawrence traduzem esse desespero de diversas formas. Mas destaca-se o estresse do corpo do ator e as  nas caras e bocas da atriz que são gradativamente desfiguradas na esfera pública.

 

Do núcleo político do roteiro, encenado por  Meryl Streep e Jonah Hill,  à iniciativa privada, que tem Mark Rylance fazendo uma amálgama de todos os bilionários extrovertidos da História recente, passando pela mídia, celebridades e os militares, o filme move o olhar pelo  escalonamento dos problemas. O meteoro se aproxima, nada é feito, a fadiga é crescente e o relógio se aproxima da meia-noite.

 

Nenhum personagem cresce  ao longo da narrativa. Todos são  caricaturas, ou tipos destinados a representar setores específicos (a ciência, a política, a mídia), restam presos às suas características principais.  Os atores fazem paródias  de figuras conhecidas do imaginário popular, dentre as quais Donald Trump, Bill Gates/Steve Jobs e as divas pop da música americana.

O longa está na Netflix.

 

Aquecimento global pode acabar com a cerveja no mundo

A terceira bebida mais consumida no mundo, perdendo apenas para a água e o café, pode ser “extinta”!

Não é por causa do calor esquentando a cerveja e nem porquê é usado água na fabricação da bebida. A “loira” pode chegar ao fim devido à seca nas lavouras de cevada!

Segundo estudo publicado pela Nature Plants, jornal científico americano, as secas e ondas de calor que só aumentam devido ao aquecimento global, devem causar baixa no rendimento da colheita de cevada, matéria prima da cerveja.

A queda na produtividade pode chegar a 17%, fazendo o preço da bebida triplicar em alguns lugares do mundo. Além disso, no Brasil é comum alimentar o gado com cevada.

O consumo anual da cerveja é de aproximadamente 182 bilhões de litros. Agora, o que fazer para garantir a gelada em nossa mesa no fim de semana? Conscientização ambiental!

Precisamos diminuir nossas emissões de gases de efeito estufa e limitar a amplitude geral das mudanças climáticas, evitando os piores cenários!