Cidade goiana encantadora e acolhedora já se chamou ‘Barranca’

Rialma, é uma cidade goiana localizada no Vale do São Patrício em Goiás, é uma joia turística pouco explorada, com uma rica mistura de história, cultura e belezas naturais. A cidade fica a uma distância aproximada de 177 km de Goiânia, o que representa cerca de 2 horas e 37 minutos de viagem de carro. Essa proximidade com a capital do estado torna Rialma uma opção conveniente e atraente para turistas que buscam explorar além dos destinos mais conhecidos em Goiás.

Ao detalhar a pauta sobre Rialma, você pode incluir estas informações para dar aos leitores uma ideia precisa da facilidade de acesso à cidade a partir de Goiânia. Esses detalhes são cruciais para planejar uma viagem, proporcionando uma experiência mais rica e bem-informada aos turistas interessados em descobrir as riquezas dessa região de Goiás.

História e cultura local de Rialma

A história de Rialma, uma cidade fundada em 1953 no estado de Goiás, é marcada por uma rica tapeçaria de eventos e desenvolvimentos culturais. O povoado que originou a cidade começou a se formar na margem direita do Rio das Almas em 1940, quando foi criada a Colônia Agrícola Nacional. A notícia da distribuição de lotes gratuitos atraiu trabalhadores de diversas partes do país, especialmente de Minas Gerais, o que contribuiu significativamente para a diversidade cultural da cidade.

Curiosamente, o nome inicial do povoado era “Barranca”, devido à localização dos colonos na margem do rio. Com o tempo, o povoado cresceu e se desenvolveu, com a construção de estradas, pousadas, lojas e outras infraestruturas. Em 1949, o povoado foi elevado à categoria de distrito com a denominação de Rialma, uma aglutinação de “Rio das Almas”. A emancipação política de Rialma como município ocorreu em 1953, após várias lutas políticas e sociais.

A cidade de Rialma também se destacou no campo da educação, com a fundação da Escola João Wesley de Oliveira em 1948, que foi um marco importante no desenvolvimento educacional do município. A escola começou em uma casa de pau a pique e, com o tempo, expandiu-se para acomodar um número crescente de alunos.

Além disso, a cidade tem uma rica história política, com a instalação da Câmara Municipal de Rialma em 1955 e a eleição do primeiro presidente da Câmara. Ao longo dos anos, Rialma evoluiu e se desenvolveu, tornando-se um município com uma identidade cultural própria e um importante contribuinte para a diversidade cultural de Goiás.

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Goiânia recebe lançamento da 10ª edição da Morar Mais em 2024

Na  próxima quinta-feira, dia 19 de janeiro, Goiânia receberá o lançamento oficial da 10ª Mostra Morar Mais Goiânia em coquetel para arquitetos, designers de interiores, paisagistas, lojistas da decoração, iniciando os preparativos de evento que irá surpreender os goianienses. O evento acontece na Difratelli a partir das 18h. 

A mostra é conhecida por trazer soluções de decoração com foco na arquitetura inteligente, design, sustentabilidade, inovação, inclusão social, customização e brasilidade, que se adequam aos orçamentos dos consumidores.

Fotos da exposição Morar Mais Belo Horizonte/ Divulgação

Agendada para abril, será realizada em um casarão no Setor Sul. “O bairro é um dos mais antigos e charmosos da capital, uma rica bagagem cultural e histórica”, explica a empresária Rosana Fernandes, à frente da organização. No total, serão 40 ambientes. 

A mostra nasceu em 2004 no Rio de Janeiro e conquistou o Brasil. Além da capital carioca, a mostra já chegou a 14 capitais brasileiras: Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Natal, Brasília, Belo Horizonte, Goiânia, Curitiba, Campo Grande, Cuiabá, Vitória, Recife, Porto Velho e Salvador, em 73 edições já realizadas.

“É gratificante ver o retorno da Mostra em nossa capital, cujo mercado de arquitetura e construção é um dos que mais cresce no País”, esclarece Heitor Pires, também diretor do evento em Goiânia. A última edição na capital goiana foi realizada em 2017.

Sax Coffee & More: Conheça o menu exclusivo para o Festival Curta Mais Por Menos

A concepção do “Sax” teve origem em um sonho de explorar a gastronomia de uma maneira distinta: fornecer entretenimento, não só comida. A ideia foi criar um espaço focado no cliente, moldado a partir das preferências e necessidades dos consumidores. Oferecendo uma experiência completa de entretenimento, englobando música, gastronomia, bebidas e arquitetura, visando proporcionar um ambiente único e cativante para o público local.

“Nenhum dos três sócios vem do meio gastronômico, dessa cultura empresarial da gastronomia. Então, a gente criou uma casa bem com o foco do cliente. Como consumidores, a gente preparou e ofereceu para o público goianiense entretenimento”, afirmou Luiz Felipe Guimarães, um dos sócios do empreendimento.

O empresário também afirmou que sempre teve o sonho de participar do Festival Gastronômico Curta Mais por Menos.

Em janeiro de 2024, o Sax Coffee & More se une ao Guia para viabilizar aos goianos a chance de conhecer esse lugar que rompe com os padrões de um restaurante e proporciona experiências únicas, por meio do Festival Gastronômico Curta Mais Por Menos, que acontece de 1° a 31 de janeiro de 2024.

Lembrando que somente a Unidade Promenade está com o cardápio especial incluso. A casa preparou um menu exclusivo para o Festival Gastronômico Curta Mais Por Menos:

Almoço por R$ 59.90

Foto: Reprodução

Entrada:  Croqueta Suína – Confitado com bacon e aioli de páprica

Principal: Arroz caldoso de ossobuco – Espinafre tostado, ovo mollet e crumble de limão

Sobremesa: Mini Mousse de maracujá ou café espresso

Foto: Reprodução

O Festival
A fim de movimentar a cena gastronômica de Goiânia nas férias de janeiro de 2024, onde a economia tem uma queda devido à baixa procura no período de férias, o Curta Mais repete seu projeto inovador, e promete movimentar novamente a cidade com a 3ª edição do Festival Gastronômico Curta Mais por Menos!

Para o consumidor, o festival é uma chance de vivenciar um circuito gastronômico, conhecendo diversos segmentos, dentre eles: restaurantes, bares, sorveterias e cafés. Além disso, o seu principal objetivo é criar experiências, conectar pessoas e oferecer serviços exclusivos e, dessa forma, movimentar a economia local.

Na 1º Edição, o festival contou com 50 casas participantes mais, de 30.000 clientes e mais de 3 milhões de faturamento com ticket médio de R$ 100. Uma ótima oportunidade para o cliente, que curte o melhor da gastronomia por um preço acessível, e para a casa, que aumenta seu movimento, e alcance com o festival.

Os restaurantes participantes devem criar um menu especial para o festival.  Entrada + Prato Principal + Sobremesa, no valor de R$59,90 para o almoço e R$ 69,90 para o jantar.

Fique atento em nosso site e redes sociais para mais novidades!

Para mais informações, entrar em contato com a assessoria do evento: (62) 99952-0608

Goiânia recebe lançamento da 27ª edição da CASACOR Goiás

No próximo dia 17, às 16 horas, as empresárias Eliane Martins e Sheila de Podestá realizarão o aguardado lançamento da 27ª edição da CASACOR Goiás. O evento está marcado na prestigiada Vila Cultural Cora Coralina, reunirá arquitetos, designers de interiores, paisagistas e demais profissionais envolvidos na mostra, iniciando assim uma jornada que promete surpreender e inspirar.

Foto: Edgar César

Reconhecida como a maior e mais completa exposição de arquitetura, design de interiores e paisagismo das Américas, está pronta para superar expectativas em sua 27ª edição. O lançamento contará com a presença ilustre do renomado consultor Pedro Ariel, que compartilhará insights e detalhes sobre o tema de 2024 da CASACOR.

Foto: Edgar César

A escolha da Vila Cultural Cora Coralina como cenário para o lançamento confere um toque especial ao evento, ressaltando a importância da integração entre cultura e design. Este local emblemático servirá de palco para apresentações impactantes e discussões enriquecedoras, proporcionando aos participantes uma experiência única e inspiradora.

Revelamos detalhes da mansão de Glória Pires em Goiânia. Confira!

Glória Pires, aclamada atriz brasileira, e seu marido, o cantor Orlando Morais, são proprietários de uma deslumbrante residência em Goiânia, um verdadeiro símbolo de luxo e bom gosto. Localizada no prestigiado Setor Bueno, na T3, a casa foi adquirida pelo casal há cerca de 18 anos, em 2005. Projetada pelo renomado arquiteto Eduardo Simões no final dos anos 70, a propriedade estende-se por um imenso terreno de 5.000 m².

A sala de estar é um exemplo eloquente do refinamento da casa, com uma vasta janela de vidro que permite admirar a beleza exterior da propriedade. Este espaço é decorado com lustres elegantes, sofá confortável, poltronas acolhedoras e uma mesa de centro em vidro. A cozinha, moderna e bem equipada, destaca-se pela sua grande mesa de madeira, geladeiras de última geração e um balcão extenso.

O quarto da filha mais velha do casal, Cléo Pires, também atriz renomada, reflete seu estilo pessoal, com um quadro de seu rosto, plantas diversas e um tapete que estende-se por todo o cômodo. Notavelmente, a residência inclui um estúdio de música, especialmente para Orlando Morais, que abriga um piano, um presente valioso de sua mãe.

Além desta propriedade em Goiânia, a família possui residências em outras localidades prestigiadas, incluindo Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, Brasília e até uma vila inteira em Alagoas. Cada uma destas propriedades reflete o gosto refinado e a estatura de uma das mais respeitadas famílias do cenário artístico brasileiro.

Veja fotos abaixo:

Detalhes da Casa de Glória Pires em Goiânia

Detalhes da Casa de Glória Pires em Goiânia

 

A polêmica da casa em Angra

A mansão de Glória Pires em Angra dos Reis ganhou destaque após sua filha, Anttonia Morais, divulgar um vídeo no TikTok. Situada em uma região privilegiada, conhecida por suas paisagens naturais exuberantes, a casa apresenta características de luxo como um heliponto e uma piscina espaçosa. A decoração interna mescla elementos modernos e tradicionais, com foco na luz natural. O vídeo gerou ampla discussão sobre o estilo de vida das celebridades e inspirou reflexões sobre aspirações e conquistas pessoais. A mansão reflete a bem-sucedida trajetória de Glória Pires, uma das atrizes mais renomadas do Brasil.

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Edéia é uma cidade encantadora localizada no estado de Goiás, Brasil. Situada a aproximadamente 120 km da capital do estado, Goiânia, e a cerca de 325 km de Brasília, Edéia é um lugar que vale a pena visitar.

A cidade tem uma população estimada de 11.747 pessoas, de acordo com o Censo de 2022. A economia de Edéia é baseada principalmente na agropecuária, com destaque para o cultivo de soja e cana-de-açúcar, produção leiteira e criação de bovinos.

A história cultural de Edéia é fascinante. A cidade nasceu às margens do córrego Alegrete em 1913, quando Cândido Martins da Rocha, Leandro Martins dos Anjos e José Alves de Faria, proprietário da primeira casa comercial nas proximidades dos rios Turvo e dos Bois, deram início à povoação denominada Santo Antônio do Alegrete, que mais tarde se tornou Alegrete e, posteriormente, Edéia.

 

A arquitetura de Edéia é marcada pela presença da Igreja Matriz, um marco importante na região central da cidade. Esta igreja é um símbolo da forte religiosidade da cidade, onde o cristianismo é a religião predominante. De acordo com o censo do IBGE de 2010, 7412 habitantes se declararam católicos, 2557 evangélicos e 170 disseram que são espíritas.

 

A presença desta igreja na cidade é um testemunho da forte religiosidade em Edéia é um lembrete da importância da fé na vida da comunidade local. Seja você um visitante ou um residente, a Igreja Matriz Nossa Senhora Aparecida é um local que vale a pena visitar para apreciar sua bela arquitetura e experimentar a vibrante comunidade religiosa de Edéia.

 

Edéia é um destino turístico em ascensão que oferece uma variedade de atrações para todos os tipos de visitantes. A cidade é conhecida por sua participação anual no Circuito Goiano de Motocross, um evento que atrai entusiastas do esporte de todo o estado e de vários outros.. A pista de motocross de Edéia é considerada a 2ª melhor do estado de Goiás.. Isso se deve à sua construção e manutenção de alta qualidade, que oferece aos pilotos um desafio emocionante e aos espectadores uma experiência de visualização emocionante.

Além do motocross, Edéia também é o lar de uma usina sucroalcooleira de grande porte nacional, a Usina Tropical do Grupo BP. Esta usina é uma parte vital da economia local e uma grande empregadora na região. Os visitantes interessados em aprender mais sobre a indústria sucroalcooleira podem encontrar uma visita à usina informativa e educativa. A usina é responsável pela produção de etanol, um biocombustível renovável, a partir da cana-de-açúcar. Durante a visita, os visitantes podem ter a oportunidade de ver o processo de produção em primeira mão e aprender mais sobre a importância da indústria sucroalcooleira para a economia local e nacional.

Então, o que fazer em Edéia? 

 

Em Edéia, há uma variedade de atividades para todos os gostos. Comece seu passeio pela Praça Mirella Diniz no Setor Samambaia, um local de lazer e convívio social que reflete o espírito comunitário da cidade. Aqui, você pode desfrutar de um ambiente tranquilo, ideal para um piquenique em família ou um relaxante passeio ao fim da tarde.

Para os amantes da gastronomia, Edéia oferece uma experiência culinária autêntica. O Jhonis Bar e Restaurante é uma excelente escolha, onde você pode saborear pratos típicos da região, experimentando os sabores locais em um ambiente acolhedor e familiar.

Além disso, se sua visita coincidir com o Circuito Goiano de Motocross, não perca a chance de assistir a este emocionante evento. É uma oportunidade única para vivenciar a adrenalina e a paixão do motocross, um esporte que atrai uma grande multidão de entusiastas e competidores de toda a região.

Edéia, com sua comunidade hospitaleira e gama de atividades, é um destino ideal para quem busca uma experiência fora do comum em Goiás. Seja para relaxar, explorar a cultura local ou se aventurar em eventos esportivos, Edéia promete ser um local memorável para sua próxima aventura!

 

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Como o edifício que hoje abriga o Conselho Estadual da Educação se tornou o berço da educação em Goiânia

Situado no pulsante coração de Goiânia, ergue-se um edifício não apenas majestoso em arquitetura, mas rico em histórias entrelaçadas com o próprio crescimento da capital goiana. Este prédio, que hoje é o lar do Conselho Estadual de Educação (CEE), tem uma trajetória que é um testemunho vivo do progresso educacional da cidade.

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No alvorecer de 1938, enquanto Goiânia desabrochava em suas primeiras pinceladas urbanas, um novo emblema educacional emergia: a Escola Santana. Idealizada para servir como um bastião educacional para os filhos dos operários que construíam a nascente capital, a escola foi fundada graças à visão e determinação de quatro proeminentes mulheres de Vila Boa. Sob a orientação astuta da professora Emília Perillo Argenta, a instituição floresceu, tornando-se um farol de ensino e influenciando inúmeras gerações.

Dando continuidade ao legado educacional do local, 1970 viu surgir ao lado da Escola Santana, o Colégio Estadual Brasil Central. Embora inicialmente divididas por um muro, em 1972, uma passarela coberta foi erguida, unindo as duas instituições em propósito e missão. Esta harmonia foi ainda mais cristalizada em 1974, quando, em uma homenagem sincera ao renomado Professor José Carlos de Almeida – um ex-aluno que se destacou e retornou como educador – a escola adotou seu nome.

 A expansão continuou e, com a integração do 2º grau em 1996, o estabelecimento passou a se chamar Colégio Estadual José Carlos de Almeida. Este magnífico edifício, que reflete a elegância da arquitetura Art Déco, hoje serve a quase 2.800 alunos em 23 salas de aula, e orgulhosamente detém um lugar no Livro do Tombo do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado de Goiás, uma honra consolidada tanto por lei quanto por decreto nas décadas seguintes.

A década de 90 viu o complexo educacional se expandir e florescer, chegando a receber cerca de 3 mil alunos. E o reconhecimento veio: este local, repleto de memórias e aprendizado, foi catalogado no Livro do Tombo do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado de Goiás.

No entanto, a passagem do tempo trouxe novas direções. Em 2015, a Escola Santana encerrou suas atividades. Mas a chama da educação não se apagou, pois em 2017 o CEE deu novo propósito ao edifício. Flávio Roberto de Castro, presidente do CEE, observa com orgulho: “Estamos no berço da educação de Goiânia. Tem toda uma relação com o início de Goiânia e isso tem muito valor para nós.”

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Registros Históricos guardados no local

Preservando o legado art déco da estrutura e fazendo reformas apenas essenciais, o CEE assegura que, mesmo em sua nova função, o prédio continua a servir à educação. Como Flávio destaca: “Preservamos as características de art déco, fazendo apenas reformas estruturais necessárias. Até mesmo as estruturas de recepção e atendimento no térreo foram mantidas.”

Agora, quando alguém caminha pelas proximidades desse edifício, é uma viagem pela história educacional de Goiânia. E embora nem todos conheçam seus detalhes, as paredes continuam contando sua história a todos que se dispõem a ouvir.

Para o presidente do CEE, Flávio Roberto de Castro, é uma honra que o órgão esteja instalado no prédio da primeira escola da capital. “Tem toda uma relação com o início de Goiânia e isso tem muito valor para nós”, exalta.

 

Buscando ao máximo preservar a estrutura original do local, eles se adaptaram de modo que só foi necessário fazer algumas adequações para transformar salas de aula em locais de atendimento. “Preservamos as características de art déco, fazendo apenas reformas estruturais necessárias, como pintura e troca de telhado. Até mesmo as estruturas de recepção e atendimento no térreo foram mantidas”, explica Flávio.

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Uma Ode à arquitetura Art Déco 

Erguido na década de 1930, o prédio do antigo Colégio José Carlos de Almeida, é uma joia arquitetônica que incorpora a elegância e o charme do estilo Art Déco. Com linhas geométricas, detalhes ornamentais e uma estrutura robusta, este ícone arquitetônico se destaca no tecido urbano de Goiânia, servindo como um lembrete vívido da cidade em sua infância.

Em 2017, o prédio teve a honra de sediar o evento CASACOR, um prestigiado festival de design e decoração. Esse evento proporcionou ao edifício uma restauração meticulosa, conduzida por especialistas de renome. Eles não só entenderam a importância histórica e cultural da estrutura, mas também souberam como equilibrar modernidade e preservação. Mais de 40 ambientes foram revitalizados, com um cuidado especial para manter e destacar seu caráter original.

O prédio, embora não seja mais um espaço dedicado exclusivamente à educação, ainda fala em tons educacionais. Ele se mantém como um monumento, onde as memórias dos alunos e educadores do passado parecem se fundir com o presente, contando histórias através de seus corredores de mármore e suas salas amplas.

Agora, este local que uma vez ecoou com a risada e o aprendizado de milhares de alunos, abriga o Conselho Estadual de Educação, refletindo uma evolução natural de seu propósito educacional. De uma instituição dedicada à formação direta dos jovens para um órgão que supervisiona a qualidade da educação em todo o estado.

Mesmo em silêncio, o edifício ressoa. Sua presença dominante na cidade serve não apenas como um lembrete das raízes educacionais de Goiânia, mas também como um símbolo de como a preservação arquitetônica pode coexistir harmoniosamente com a evolução urbana. Em um mundo em constante mudança, o antigo colégio Santana nos lembra da importância de valorizar e preservar nosso patrimônio cultural e arquitetônico.

 

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Conheça a mágica cidade goiana onde o tempo dança com a história e com a poesia

Em meio à vastidão do interior goiano, uma jóia histórica reluz como um tesouro escondido, aguardando ser descoberta pelos viajantes ávidos por beleza e cultura. Bem-vindos à Cidade de Goiás, um rincão que transcende o tempo e convida todos a se perderem em suas ruas de pedra e nas páginas de sua história rica e fascinante.

Esta cidade, outrora a própria capital do estado homônimo, é como um portal para o passado, um lugar onde a arquitetura barroca peculiar e as tradições culturais seculares se fundem harmoniosamente com a natureza exuberante que a abraça. A Cidade de Goiás está situada a 143 quilômetros de Goiânia, a capital do estado de Goiás, e a 313 quilômetros de Brasília, a capital do Brasil. Uma joia preciosa em meio ao coração do país.

Fundada em 1727, esta cidade é uma das mais antigas do Brasil, testemunha silenciosa de séculos de história e transformação. Mas, ao invés de ser apenas uma relíquia empoeirada do passado, a Cidade de Goiás é um local vibrante, onde a cultura e a tradição ainda fluem pelas suas ruas estreitas e becos encantadores.

O título de Patrimônio Mundial, concedido pela UNESCO em 2001, não foi dado em vão. As igrejas históricas, como a imponente Igreja de Nossa Senhora do Rosário e a graciosa Igreja de São Francisco, são testemunhos vivos da devoção religiosa que permeia essa cidade. Aqui, as cerimônias religiosas têm um significado especial, reverberando pelas pedras centenárias.

Mas a Cidade de Goiás é mais do que igrejas e rituais religiosos. É uma aula de história a céu aberto, onde cada esquina conta uma história diferente. As casas coloniais preservadas, com suas fachadas coloridas e janelas de madeira, transportam os visitantes para uma época em que a vida seguia um ritmo mais tranquilo.

As vistas panorâmicas da paisagem circundante são como pinturas vivas, uma ode à beleza natural do interior do Brasil. Montanhas, rios e florestas se estendem até onde a vista alcança, convidando os viajantes a se aventurarem além das ruas históricas.

É aqui, nessa cidade mágica, que nasceu Cora Coralina, uma das mais notáveis poetisas do Brasil. Ela viveu e escreveu sobre a Cidade de Goiás, tornando-a eternamente imortal em suas palavras. Caminhar pelas mesmas ruas que ela percorreu é como seguir os passos de uma musa literária.

Além disso, a cidade é também o berço de Goiânia, a capital do estado. Pedro Ludovico Teixeira, o visionário fundador de Goiânia, viu neste lugar uma herança de beleza e cultura que merecia ser preservada, e sua visão deixou um legado que perdura até hoje.

Portanto, preparai vossos corações para uma jornada única. A Cidade de Goiás é muito mais do que um destino turístico; é uma experiência que toca a alma e desperta a imaginação. Seu passado histórico se entrelaça com o presente, criando um mosaico de beleza, cultura e espiritualidade que merece ser explorado. Então, embarquemos juntos nessa viagem no tempo, onde as pedras contam histórias e a poesia permeia o ar. Bem-vindos à Cidade de Goiás, onde o Brasil se revela em sua forma mais autêntica e cativante.

 

História da Cidade de Goiás

Como toda a porção central do Brasil, a região de Goiás Velho era habitada por indígenas. Mas com a descoberta de ouro e investidas de bandeirantes vindos de São Paulo, Goiás começou a ter sua história contada. 

Onde habitava a nação Goiá, Bartolomeu Bueno da Silva fundaria, em 1729, o Arraial de Sant’Anna.

Pouco mais de uma década depois, em 1736, o local seria elevado à condição de vila administrativa, com o nome de Vila Boa de Goyaz (ortografia arcaica). Nesta época, ainda pertencia à Capitania de São Paulo. Em 1748, foi criada a Capitania de Goiás, mas o primeiro governador, dom Marcos de Noronha, o Conde dos Arcos, só chegaria ali cinco anos depois.

Com ele, instalou-se um “Estado mínimo” e, logo, a vila transforma-se em capital da comarca. Noronha manda construir, então, entre outros prédios, a Casa de Fundição, em 1750, e o Palácio que levaria seu nome (Conde dos Arcos), em 1751. Décadas depois, outro governador – Luís da Cunha Meneses, que ficou no cargo de 1778 a 1783-, cria importantes marcos, fazendo a arborização da vila, o alinhamento de ruas e estabelecendo o primeiro plano de ordenamento urbano, que delineou a estrutura mantida até hoje.

Com o esgotamento do ouro, em fins do século XVIII, Vila Boa teve sua população reduzida e precisou reorientar suas atividades econômicas para a agropecuária, mas ainda assim cultural e socialmente sempre esteve sintonizada com as modas do Rio de Janeiro, então capital do Império. Daí até o início do século XX, as principais manifestações seriam de arte e cultura, com sarais, jograis, artes plásticas, literatura, arte culinária e cerâmica – além de um ritual único no Brasil, a Procissão do Fogaréu, realizada na Semana Santa.

Entretanto, a grande mudança, que já vinha sendo ventilada há muito tempo, foi a transferência da capital estadual para Goiânia, nos anos trinta e quarenta, coordenada pelo então interventor do Estado, Pedro Ludovico Teixeira. De certa forma, foi essa decisão que preservou a singular e exclusiva arquitetura colonial da cidade de Goiás.

Depois tornou-se simplesmente Goiás. Usa-se o Cidade apenas para diferenciar do nome do estado. Goiás Velho é apenas um apelido da velha capital. Mesmo com a mudança de nome, quem nasce lá ainda é chamado de vilaboense.

 

Turismo

Com tanta história, somente dar uma volta pelo centro da cidade já é um atrativo turístico. Mas onde ir? Nós vamos te contar tudo agora…

Com certeza, observar o Centro Histórico da simpática cidade goiana, com sua arquitetura preservada e chão de pedra já é um programa para o dia todo.

Listamos os principais pontos turísticos da Cidade de Goiás, com fotos e informações relevantes, para sua visita ser perfeita. 

 

Vamos conferir?

 

Museu Casa de Cora Coralina

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Foto: Marcos Aleotti

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Foto: Marcos Aleotti

O Museu Casa Cora Coralina, também conhecido como Casa Velha da Ponte. Fica às margens do Rio Vermelho e preserva a memória de uma das maiores poetisas da literatura brasileira. O museu foi criado em 1989. A casa pertencera ao desembargador Francisco Lins dos Guimarães Peixoto, pai de Cora, adquirida no início do século XIX.

 

Igreja do Rosário

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Foto: Marcos Aleotti

Independentemente de sua religião – e mesmo que não pratique nenhum, você irá se interessar pela beleza e arquitetura das várias igrejas da cidade. E a Igreja do Rosário é uma das mais belas da cidade. Com arcos góticos e paredes de pedras, ela foi construída em 1761, depois demolida e reconstruída em 1934, quando sua fachada original foi totalmente restaurada.

 

Praça do Coreto

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Foto: AnnaPrado / Flickr

Ainda no Centro Histórico da Cidade fica a encantadora Praça do Coreto. Logo abaixo encontra-se uma sorveteria que funciona desde 1952, onde você pode apreciar o movimento da praça, cuja arquitetura apaixona todos os que a admiram. O nome oficial do local é Praça Dr. Tasso de Camargo.

 

Palácio Conde dos Arcos

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Foto: Vívian Marçal / Flickr

Antiga cara dos governadores de Goiás, recebe o nome do primeiro deles. O lugar apresentar uma encantadora arquitetura barroca, com o curioso apelido de “Casa Chata”, com aspecto alongado. É uma das estruturas mais belas da cidade.

 

Museu das Bandeiras

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Foto: Marcos Aleotti

Antiga cadeia e prédio legislativo, hoje guarda armamentos, roupas, arte sacra, documentos, ferramentas de garimpo e outros objetos históricos.

 

Casa da Fundição do Ouro

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Foto: Nélio Oliveira

Essa repartição, muito comum durante o ciclo do ouro nas capitanias mineradoras, subsistiu em Goiás até 1832, quando ainda era contemplada no orçamento. Era sua atribuição fundir o ouro trazido pelos mineiros em barras, descontando na ocasião os tributos que incidissem sobre o minério.

 

Cachoeira das Andorinhas

Cachoeira das Andorinhas: refúgio pra quem busca relaxar à apenas 2 horas  de Goiânia - Curta Mais

Foto: Trip Advisor

O turismo em Goiás Velho também está ligado a suas cachoeiras, como essa que é uma das mais famosas da cidade. 

A cachoeira das andorinhas é uma propriedade particular que o visitante de Goiás pode ter acesso ao um preço bem em conta. Faz-se uma caminhada de aproximadamente 1,5 km para chegar até ela, em meio a uma trilha na mata com belas paisagens. Ao chegar, o acesso é bem fácil e o banho a recompensa por estar num local bem preservado e maravilhoso.

Valor: R$ 20,00 (O valor pode sofrer alterações)

Maiores Informações: Telefone CAT – (62) 3524-1052 | Site Oficial 

 

Chafariz de Cauda

 

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Foto: Marcos Aleotti

 

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Foto: Marcos Aleotti

Fundado em 1778, o Largo do Chafariz foi criado para abastecer a cidade. Localiza-se na Praça Brasil Caído, seguindo um padrão arquitetônico próprio do século XVIII. O nome “Chafariz de Cauda” se deu pelo fato do aqueduto que o abastece ser bastante parecido a uma enorme cauda, na sua parte posterior. Diz-se que é o “único chafariz de cauda do Brasil”.

 

Mercado Municipal

 

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Foto: Marcos Aleotti

A parte mais deliciosa da Cidade de Goiás – com os melhores empadões, o bolinho de arroz e outros sabores imperdíveis – foi restaurada recentemente. Com seus mais de 90 anos de existência, o projeto arquitetônico manteve-se como no original, inicialmente idealizado para comercialização de mercadorias entre os produtores rurais da região.

 

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Fotos de capa: Marcos Aleotti

Saiba qual é o único hotel brasileiro na lista dos mais luxuosos do mundo

O Rosewood São Paulo, um luxuoso hotel localizado na capital paulista, conquistou a 27ª posição no ranking dos 50 Melhores Hotéis do Mundo. Esta é a primeira vez que o selo 50 Melhores elabora uma lista dedicada exclusivamente a hotéis, e a cerimônia de premiação ocorreu no prestigioso Guildhall, em Londres.

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Foto: Divulgação/Rosewood São Paulo

O TOP 10 da lista foi dominado por hotéis asiáticos, que receberam um total de seis indicações. A primeira posição ficou com o Passalacqua, um hotel italiano conhecido por sua tradição e exclusividade, com apenas 24 quartos, pertencente à família De Santis.

O Rosewood São Paulo, único representante brasileiro nesse seleto grupo, está localizado no bairro da Bela Vista, nas proximidades da Avenida Paulista. Inaugurado em 2022, é considerado um “oásis urbano arquitetônico” com 180 quartos e suítes distribuídos entre uma antiga maternidade histórica e uma torre de jardim vertical projetada pelo renomado arquiteto Jean Nouvel.

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Foto: Divulgação/Rosewood São Paulo

Além de seu luxo e sofisticação, o Rosewood São Paulo também se destaca por seu compromisso ecológico. O hotel foi construído com materiais 100% locais e apoia programas de preservação da flora e fauna da Mata Atlântica.

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Foto: Divulgação/Rosewood São Paulo

Para desfrutar de uma estadia nesse cenário paradisíaco, os hóspedes podem esperar um investimento de cerca de R$ 3.200.

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Foto: Divulgação/Rosewood São Paulo

 

Mais Informações

Hotel Rosewood São Paulo

Reservas de Quartos: (11) 3797 0502 | (11) 3797 0500

Endereço: Rua Itapeva, 435 Bela Vista, São Paulo, SP 01332-000, Brasil

Site: clique aqui

E-mail: [email protected]

Eventos corporativos: [email protected]

Eventos sociais: [email protected]

 

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Fotos da matéria:  Divulgação/Rosenwood

Conheça o prédio na Avenida Anhanguera que preserva a história da indústria goiana

O Palácio da Indústria – Edifício José Aquino Porto, é muito mais do que apenas marco arquitetônico em Goiânia; é um testemunho vivo da história industrial de Goiás. Localizado no cruzamento das Avenidas Anhanguera e Tocantins, localização estratégica, que facilita o acesso de trabalhadores em busca dos serviços, o prédio de cinco andares, térreo e subsolo atualmente sedia o Sesi Goiânia.

 

Esse edifício guarda a história da indústria goiana, e a memória do início do desenvolvimento industrial da cidade. Vamos conhecer mais sobre esse patrimônio e descobrir a riqueza cultural e histórica que está escondida por trás das paredes do Palácio da Indústria, além de memórias que remontam a uma era em que a indústria começava a florescer nesta região central do Brasil.

 

O Palácio da Indústria, um dos prédios mais famosos do Centro de Goiânia, foi construído entre 1953 e 1958 em um terreno doado pelo Estado para a Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), para ali ser edificado a sede do sistema. O Edifício José Aquino Porto recebeu essa denominação em homenagem ao pioneiro da industrialização goiana. A Assembleia Legislativa do Estado de Goiás aprovou moção de aplausos ao Conselho de Representantes da Federação das Indústrias do Estado de Goiás por denominar Palácio da Indústria – Edifício José Aquino Porto ao seu prédio. Trata-se de justa e merecida homenagem, iniciativa do vice-presidente e mais amigo membro da Fieg, Waldyr O’Dwyer, ao 

presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás, José Aquino Porto.

 

 

José Aquino Porto foi presidente da FIEG por 32 anos, é considerado o pai do crescimento industrial goiano pela sua visão moderna e expansionista. Foi ele que em 1953, como membro da diretoria, colocou a construtora Constec, em que era o presidente, à disposição da recém criada Fieg para, de forma gratuita, edificar sua sede. A princípio, foram realizados o térreo e o primeiro andar, sob a responsabilidade do engenheiro Colombino Bastos e, numa segunda etapa, os demais quatro andares, sob a direção técnica do engenheiro Marcelo de Moraes, ambos da Constec.

 

Inicialmente o edifício possuía quatro pavimentos, além do térreo. Uma grande reforma foi realizada em 1979, conduzida pela arquiteta Mariza Roriz. A reforma fez a recomposição do projeto original e acrescentou o quinto pavimento, onde foi construído o auditório Gilson Alves de Sousa. 

 

Fundada em 1933, a cidade de Goiânia tinha pouco mais de 20 anos quando o edifício foi inaugurado. Ele foi projetado seguindo a arquitetura da época, que tinha grande influência do art déco. O arquiteto do Sistema Fieg, Ciro Lisita, conta que todo o prédio é tombado como patrimônio por ter sido edificado antes de 1960. Esse é o motivo para que todos os elementos e traços originais do prédio sejam mantidos, principalmente da fachada, com seus elementos art déco. Um dos destaques do prédio é a escada interna, com suas grades em elementos geométricos. Devido a sua riqueza em história e arquitetura, o edifício frequentemente recebe alunos para conhecer o prédio e o projeto, sendo fonte de estudos para estudantes de arquitetura e engenharia de Goiânia. 

 

O prédio forma um conjunto de edificações com o mesmo conceito, que remonta aos tempos áureos da jovem capital, incluindo o Teatro Goiânia, em frente, e o Edifício Concórdia, à sua esquerda. Segunda e mais antiga sede da Fieg, o Palácio da Indústria foi palco de eventos econômicos, sociais e políticos de grande importância até o início dos anos 2000, quando, em seu lugar, entrou em cena a Casa da Indústria, no Setor Vila Nova, concentrando as administrações integradas das instituições que formam hoje o Sistema Indústria em Goiás. 

 

 

Entre 2018 e 2019 o prédio passou por uma ampla reforma para resgatar e reforçar elementos característicos do estilo arquitetônico art déco. Já em 2022, em comemoração dos 70 anos da Fieg, o Palácio da indústria recebeu um lindo e colorido mural, pintado pelo artista Wes Gama, que trouxe vida ao edifício.

 

Atualmente, o Palácio da Indústria abriga a Clínica Médica Sesi e o Núcleo de Educação a Distância (EaD) Sesi Senai. Os dois projetos estão entre as mais modernas apostas do Sistema Fieg nas áreas de educação e saúde, inauguradas oficialmente no dia 16 de dezembro, mesmo dia do aniversário de 70 anos da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg).

 

Atualmente, o Palácio da Indústria abriga a Clínica Médica Sesi e o Núcleo de Educação a Distância (EaD) Sesi Senai. Os dois projetos estão entre as mais modernas apostas do Sistema Fieg nas áreas de educação e saúde, inauguradas oficialmente no dia 16 de dezembro, mesmo dia do aniversário de 70 anos da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg).

 

A relevância cultural e histórica deste edifício é indiscutível. Ele guarda em suas paredes a rica história da indústria goiana, história de resiliência e espírito empreendedor dos goianos que ousaram sonhar com um futuro industrial próspero. Ao visitar esse local, existe a oportunidade de mergulhar no passado e compreender a importância desse setor para o desenvolvimento do estado de Goiás. Aprender sobre a história da indústria goiana é uma forma de valorizar e preservar o legado deixado por aqueles que contribuíram para o crescimento econômico da região. 

 

Fontes: Memorial da Indústria, A Redação 

 

 

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Cidade de Goiás: a histórica capital goiana com arquitetura impressionante

As ruas feitas de pedras e as casas de pau a pique são o retrato do que é preservado no coração do Brasil. A cidade de Goiás, que fica a 140 km da capital, é o berço da cultura goiana, que completa nesta terça-feira (14) duas décadas como Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade, título que lhe foi dado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco).

O centro histórico da Cidade de Goiás faz lembrar uma época do Brasil conhecida como Ciclo do Ouro. Quando os bandeirantes chegaram no estado, há quase 300 anos, fundaram o povoado que recebeu o nome de Arraial de Santana, passou a se chamar Vila Boa e se tornou a primeira capital do estado.

Tal mudança justifica as construções preservadas da região, que chegam a ser 90% em estilo barroco-colonial. Tombado, o cenário urbano, bastante simples e interiorano, é semelhante ao das cidades históricas de Minas Gerais, como Ouro Preto. Entre os tesouros naturais da cidade, destacam-se as Ruínas do Antigo Arraial de Ouro Fino. 

Esta antiga vila, fundada em 1727 por Bartolomeu Bueno da Silva Filho, conta uma parte fascinante da história de Goiás. No século XVIII, a área era um importante centro para a busca de ouro no Rio Uru. Agora, as ruínas desse antigo povoado formam um sítio arqueológico impressionante, sendo cuidadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), com supervisão do Estado de Goiás.

E a história desta cidade não pode ser contada sem passar por Cora Coralina, a poetisa mais conhecida e admirada do estado e uma das maiores referências da literatura em todo o Brasil. Dos 95 anos que viveu, cerca de 30 foram na casa onde hoje é o Museu Casa de Cora Coralina, que mantém a história dela viva. O espaço é administrado pela professora aposentada e “pupila” da poetisa, Marlene Vellasco, que faz questão de destacar a importância do título para a cidade.

Créditos da imagem de capa: Rota de Viagens

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Goiânia é uma cidade brasileira conhecida por sua arquitetura única que mistura o moderno e o tradicional. Se você é um amante da arquitetura, a cidade tem muito a oferecer. E para ajudá-lo a descobrir os melhores lugares para visitar, a inteligência artificial fez uma seleção dos nove lugares imperdíveis e com belezas exuberantes, para você incluir na rota de passeios pela capital. 

Centro Cultural Oscar Niemeyer

Imagem

Projetado pelo famoso arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer, o centro cultural é um ícone da cidade. Possui uma série de espaços culturais, como teatros, museus e galerias de arte. 

 

Endereço: Av. Dep. Jamel Cecílio, Km 01 – Goiânia, GO, 74891-135

 

Praça Cívica

praça

A praça é cercada por prédios governamentais históricos, como o Palácio das Esmeraldas e o Tribunal de Justiça. É um lugar perfeito para admirar os edifícios históricos da cidade. 

Ela foi projetada por Attilio Corrêa Lima, com alguns prédios no estilo Art Déco, e construída em 1933. O local foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em Goías (IPHAN) em 2003, juntamente com o conjunto urbano da cidade.

Quando foi construída, a praça possuía espaços de convivência e era contemplada por duas fontes luminosas e uma área limitada por três principais edificações.

 

Endereço: Praça Dr. Pedro Ludovico Teixeira, 14 – St. Central, Goiânia – GO, 74003-010

 

Torre do Relógio 

torre

Inaugurada em 05 de julho de 1942, durante o Batismo Cultural de Goiânia, a Torre do Relógio está localizada no início do canteiro central da Av. Goiás, próximo à Praça Cívica, que é considerada o marco inicial da construção da capital. Projetada por Américo Vespúcio Pontes, a Torre possui desenhos geométricos verticais, horizontais e diagonais, e, sobre o mostrador das horas, um elemento vazado com curvas sinuosas. 

 

Endereço: Localizada na Avenida Goías, próximo a Praça Cívica

 

Museu Pedro Ludovico Teixeira 

Construção

O Museu apresenta um acervo diversificado e representa vários estilos que remete a vida familiar e política do fundador de Goiânia, Pedro Ludovico Teixeira e de sua esposa, Gercina Borges Teixeira.

O museu está localizado no antigo Palácio do Governo e conta a história da cidade desde sua fundação. É uma ótima maneira de conhecer mais sobre a arquitetura e a história de Goiânia. A construção em art déco foi realizada entre 1934/37, mediante a execução do projeto de Atílio Corrêa Lima, renomado arquiteto e urbanista responsável pelo projeto da nova capital do Estado de Goiás.

 

Endereço: R. Dona Gercina Borges Teixeira – St. Sul, Goiânia – GO, 74083-012

 

Estádio Serra Dourada 

Estádio

O estádio foi projetado pelo arquiteto Paulo Mendes da Rocha e é um dos mais modernos do Brasil. Com um design arrojado e capacidade para mais de 40 mil espectadores, é um exemplo da arquitetura esportiva brasileira.

 

Endereço: Av. Fued José Sebba, 1170 – Jardim Goiás, Goiânia – GO, 74805-100

 

Palácio das Esmeraldas 

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A construção do Palácio das Esmeraldas foi iniciada em dezembro de 1933, mas sua conclusão levou três anos, sendo o dia 23 de março de 1937 a data oficial da inauguração. Sua composição Art Déco tem predominância de linhas retas e caráter sóbrio, pendendo para a simplificação. 

Na visão do arquiteto Atílio Corrêa Lima, a sede do executivo goiano deveria representar a racionalidade e economia, traduzidas em uma construção sólida e que atendesse às exigências da vida moderna.

As características da arquitetura Art Déco são evidenciadas na geometria harmoniosa, na simetria da fachada, na escolha por varandas semi-embutidas, no acesso centralizado por meio do hall e nos acabamentos lisos com sancas de luz indireta. Ao todo, foram dedicados 9.789,96 metros quadrados de área construída.

 

Endereço: Praça Dr. Pedro Ludovico Teixeira – St. Central, Goiânia – GO, 74083-010

 

Catedral Metropolitana de Goiânia

Catedral

A catedral é um dos principais marcos religiosos da cidade. Possui uma arquitetura moderna e ousada, com uma grande cruz em forma de espiral no topo. 

O estilo da Catedral de Goiânia é o moderno-eclético, com influência de alguns estilos europeus da arte sacra moderna, como o neorromântico, neobasilical, neogótico. Alguns chegam a entrever nas alterações que sofreu a planta original, o desejo de colocar na obra alguma coisa do estilo art déco, usado nos prédios da Praça Cívica, como marca de Goiânia, embora o estilo não tenha exercido nenhuma influência na arte sacra. Há quem associe a torre da Catedral a características das primeiras construções da capital.

 

Endereço: Avenida Universitária, Praça Dom Manuel, S/N – St. Central, Goiânia – GO, 74030-140

 

Monumento às Três Raças 

monumento

O Monumento a Goiânia, mais conhecido por nós como Monumento às Três Raças, se encontra bem no meio da grande Praça Cívica, que também representa um marco da construção da capital.

Esculpido pela artista Neusa Morais no ano de 1968, o monumento foi feito em bronze e granito e possui 7 metros de altura. É uma homenagem à miscigenação entre as etnias branca (representada pelos bandeirantes), negra (representada pelos escravos) e indígena, que foram responsáveis pela origem do povo goiano.

Endereço: Praça Dr. Pedro Ludovico Teixeira, 2 – St. Central, Goiânia – GO, 74003-010

 

Jardim Zoológico 

Jardim

O zoológico possui uma arquitetura única que mistura elementos naturais e modernos. Os visitantes podem admirar as construções enquanto exploram o parque e observam os animais.

A capital goiana é considerada uma cidade rica em história, cultura e arquitetura. Se você é um amante da arquitetura, não pode deixar de visitar esses lugares imperdíveis, pois cada um desses locais oferece uma experiência única que o ajudará a compreender melhor a riqueza cultural dessa cidade maravilhosa.

Endereço: Alameda das Rosas – St. Oeste, Goiânia – GO, 74110-010

 

Créditos da imagem de capa: Marcos Aleotti / Guia Curta Mais

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Casa mais antiga de Goiânia foi construída por um alemão

As pessoas estão acostumadas a passar tão rápido pelas ruas que, poucas vezes, questionam sua história. É natural que você saía de casa focado em seu destino, com pressa. Suas únicas preocupações são o trânsito e seu horário.

Poucas vezes, ao parar em um semáforo, ou esperar pela sua vez em um cruzamento, nota-se a existência de alguns pontos curiosos. Estes flashs rápidos são capazes de despertar pensamentos, que surgem como preconceitos.

A singela casa do Setor Campinas é a prova disso. Muitos passam por ela e, sem conhecer sua história e origem, julgam sua forma, seu tamanho e estado.

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Imagem: Fernando Cunha

O ano era 1925 quando o alemão Karl Bartolomeo Steger construiu a famosa casa amarela, na Rua Senador Morais FIlho, esquina com Avenida Sergipe.

Não existem muitas documentações sobre a história de Karl em Goiânia, ou sua instalação às margens da estrada para o Arraial do Barro Preto. Mas estima-se que o alemão tenha vindo para a cidade a convite dos padres bávaros redentoristas, em meados de 1922.

Karl ficou conhecido na vizinhança por seus dons inigualáveis com os sapatos. Foi ele quem inaugurou a primeira sapataria de Campininha, em sua própria casa.

Na mesma época em que a casa ficou pronta, em 1925, o alemão se casou com Barbara da Silva Moraes. A celebração contou com a presença de um dos missionários redentoristas, o Padre Conrado Kohlmann.

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Caminho para o antigo Arraial do Barro Preto, atual Trindade, a casa ficava no caminho dos fiéis para a Festa do Divino Pai Eterno.

Crendo no crescimento de Campinas, Karl se manteve ali durante grande parte de sua vida. À ele pertenceu o primeiro carro que passeou pelo setor.

Sua residência narra a história de um setor que, antes do nascimento de Goiânia, funcionava como povoado. Aos poucos, Campininha das Flores foi expandindo e se integrando a jovem capital.

Hoje, o bairro é dono de um intenso fluxo comercial popular e especializado. Localizado ao longo da Avenida 24 de Outubro e nos arredores da Avenida Anhanguera, é responsável por 74% da arrecadação de impostos do município.

Mesmo diante das modernidades, a casa de Karl se mantém de pé. A tintura carrega as marcas do tempo, simbolizando ainda sua luta com a especulação imobiliária da grande Goiânia.

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Palácio do Governo de Goiás é uma joia arquitetônica no coração de Goiânia

Localizada no coração da capital do Pequi, a Praça Cívica funciona como importante acervo histórico dos cidadãos goianos. Seu conjunto arquitetônico abriga as mais importantes obras que simbolizam o desenvolvimento de um pequeno projeto, para uma grande capital.

Em 1937, Goiânia recebia um dos prédios mais importantes e simbólicos do estado. Sua rica história é um tesouro ligado à fundação e ascensão da cidade e de todo Goiás.

Residência

Imagem: Eduardo Bilemjian

Encomendado pelo governador Pedro Ludovico Teixeira, o Palácio das Esmeraldas funcionou como sede do governo do estado até 2006. Atualmente, deveria funcionar como a residência oficial do governador.

Para Pedro Ludovico, era imprescindível que a capital contasse com um prédio que representasse a força do estado.

Sua imponente e elegante arquitetura deveria ser símbolo de racionalidade e economia, frente a modernidade representada pela capital.

Residência

Imagens: Marcos Aleotti Fotografia – Curta Mais

Residência

Atílio Corrêa Lima, arquiteto goiano formado por universidades francesas, buscou inspiração nas exuberantes arquiteturas dos palácios europeus. A ideia era criar um prédio majestoso, com uma fachada em estilo neoclássico.

Para isso, a frente do edifício recebeu a imposição de pedras verdes, remetendo a cor das esmeraldas. Sua área ao redor foi contemplada com jardins e lagos simétricos, que podem ser apreciados através das varandas semi-integradas.

Residência

Imagem: acervo do Governo de Goiás

Ao todo, o espaço compreende 9.786,96 metros quadrados de área construída, com itens decorativos calculados para remeter às características regionais.

Um passeio pelo interior da propriedade permite a visualização de obras artísticas como o vitral assinado por Conrado Sorgenitch, artista russo.

Residência

Rica em detalhes, a peça retrata a história econômica, social e cultural da época. É possível visualizar a presença de indígenas, cavalos, a união entre flora e fauna, bem como a atuação dos bandeirantes.

O prédio foi dividido em três pavimentos. Abrigando a administração, no térreo foram inseridos o gabinete do governador, as recepções e os salões verdes. Além de uma ampla sala de cinema.

Residência

Imagem: acervo do Governo de Goiás

Residência

Já o segundo e terceiro andar eram de uso da família. Esses dois pavimentos contavam com sala de refeições, sala de chá, e os aposentos pessoais.

A construção foi iniciada em dezembro de 1933. Concluída cerca de três anos depois, teve sua inauguração oficial em 23 de março de 1937.

Residência

Imagens: Eduardo Bilemjian

Residência

Residência

Para manter a residência foram contratados uma média de 96 funcionários. Dentro desta equipe estavam profissionais de limpeza, cozinha, segurança e almoxarifado. Todos recebiam treinamento e orientações para zelar pelo bem estar e segurança da família do governador.

Residência

Imagem: Eduardo Bilemjian

Desde sua inauguração, a obra passou por diversas reformas e ampliações, mas sempre mantendo a originalidade Art Déco.

O local já viu de tudo! Em 1984, o salão foi preparado para a recepção da seleção brasileira de futebol, após conquista da medalha de Prata nos Jogos Olímpicos.

Outro importante acontecimento foi o lançamento das Diretas Já, em 1988. O comício, realizado na porta do Palácio das Esmeraldas, contou com a presença de personalidades como Tancredo Neves, Ulisses Guimarães e Henrique Santillo.

Visualizado do lado de fora pelos cidadãos, o espaço é carregado de lendas urbanas. A mais conhecida narra a existência de um túnel que o liga ao Teatro Goiânia, no centro da Capital.

Se você ainda não teve a oportunidade de conhecer o Palácio das Esmeraldas, vale a pena incluir esse passeio em sua lista de atividades em Goiânia.

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Primeiro prédio do maior jornal de Goiás é histórico e está à venda

 

Era o começo da década de 1930 quando Goiânia saía dos papéis de projeção para ganhar forma. Sob os comandos do interventor federal, Pedro Ludovico Teixeira, a cidade foi fundada em 24 de outubro de 1933.

Os irmãos Câmara acreditavam no potencial da nova capital para se desenvolver e formular um importante polo econômico. Sob a necessidade de produzir um jornal impresso voltado à população goianiense, nasceu uma das primeiras obras da cidade.

No dia 3 de abril de 1938, a população goiana recebia a primeira edição do Jornal O Popular. Com direção de Joaquim Câmara Filho, Vicente Rebouças Câmara e Jaime Câmara, aquele primeiro volume era composto por quatro páginas.

Àquela mesma época, o arquiteto Serafim do Anjos projetou o primeiro prédio para fins jornalísticos em Goiânia. Na região Central da jovem capital, na Avenida Goiás, o edifício era erguido para funcionar como sede do Jornal. Mais tarde, aquele seria um dos principais pontos de referência da cidade.

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Imagem: reprodução Jornal O Popular

O jornal O Popular era um dos mais importantes do estado de Goiás. A construção de um prédio moderno e imponente, seguindo as preferências arquitetônicas de Pedro Ludovico, foi uma forma de demonstrar sua influência e poder.

 

Aquela estrutura se desenvolveu sob o viés de marco na arquitetura de Goiânia. Em estilo Art Déco, as fachadas foram revestidas em pastilhas de porcelana. Sendo composta por desenhos geométricos e elementos decorativos em metal.

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Ao longo dos anos, o prédio passou por diversas reformas e ampliações, acompanhando as mudanças e evoluções do jornal.

Em 1982, foi inaugurada a torre de transmissão de TV, que levou a programação do Jornal O Popular para todo o estado de Goiás.

Em 2017, o prédio passou por uma grande reforma, que modernizou sua estrutura e o tornou mais sustentável e acessível.

Hoje, o Jornal O Popular funciona em um prédio do Grupo Jaime Câmara no Setor Serrinha. O prédio histórico em estilo Art Déco, na Avenida Goiás, ainda estampa o nome do jornal, mas se encontra fechado e “enfeitado” por uma placa de venda.

jornal

Imagem: Marcos Aleotti Fotografia – Curta Mais

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