Netflix revoluciona o mundo dos contos de fadas com o seccional ‘Em uma Terra Muito Distante… Havia um Crime’. Confira críticas e repercussão

Uma reviravolta vibrante e inesperada nos aguarda em “Em uma Terra Muito Distante… Havia um Crime”, a nova pérola cinematográfica japonesa que aterrissa no catálogo da Netflix. Baseado no mangá de Aito Aoyagi, o filme não apenas reimagina a amada história de Chapeuzinho Vermelho, mas transforma este clássico conto de fadas em um thriller policial vibrante, estrelado pela destemida Kanna Hashimoto.

Chapeuzinho Detetive

A Chapeuzinho Vermelho de Hashimoto é uma detetive independente que trocou o capuz vermelho por um distintivo e uma mente afiada para solucionar crimes. A nossa heroína, numa jornada de autodescobrimento e justiça, cruza o caminho da sonhadora Cinderella, interpretada pela talentosa Yûko Araki, formando uma dupla improvável, mas incrivelmente charmosa, no rastro de um assassinato que abalou o reino.

Baile Fatal

O conto nos leva ao epicentro de um mistério fascinante que se desenrola durante um baile real, onde a diversão dá lugar a um crime hediondo que interrompe abruptamente as festividades. O assassinato do cabeleireiro real deflagra uma investigação instigante onde qualquer um pode ser o culpado, criando um suspense de roer as unhas enquanto desvendamos os segredos mais sombrios dos habitantes deste reino distante.

Um Elenco de Estrelas

Além das brilhantes atuações de Hashimoto e Araki, Takanori Iwata brilha como o Príncipe Gilbert, adicionando uma nova dimensão à trama que flerta com diversos gêneros, de ação a comédia, sob a direção astuta de Yûichi Fukuda.

Recepção Mista, Mas Promissora

A obra, ainda fresca nas plataformas de crítica, apresenta uma recepção mista, mas tendendo ao positivo, com notas promissoras no IMDb e uma calorosa recepção do público no Rotten Tomatoes, demonstrando que há uma afeição crescente pela brincadeira destemida com os contos de fadas que o filme propõe.

Com um enredo engenhoso que brinca habilmente com as expectativas, “Em uma Terra Muito Distante… Havia um Crime” nos apresenta uma jornada que é ao mesmo tempo familiar e surpreendentemente nova, com um olhar moderno e maduro sobre os clássicos que crescemos amando. É uma tapeçaria rica de humor, suspense e fantasia, onde cada detalhe é uma homenagem amorosa aos contos de fadas, com uma pitada de mistério policial para apimentar a trama

Há algo mágico em misturar contos de fadas clássicos com elementos modernos, principalmente quando é adicionado um toque de suspense e mistério no enredo. “Em uma Terra Muito Distante… Havia um Crime” se apropria dessa magia para nos transportar para um mundo onde a Chapeuzinho Vermelho, a emblemática personagem dos contos infantis, se reinventa como uma detetive destemida. Ao lado da Cinderella, vivida pela talentosa Yûko Araki, as duas se embelezam com um toque de magia para um baile inesquecível. Contudo, o que deveria ser uma noite de festa e encantamento é abruptamente interrompida pelo descobrimento de um corpo – o do cabelereiro real Hans, interpretado por Masaki Kaji.

Diante desse cenário aterrorizante, Chapeuzinho, encarnada por Kanna Hashimoto, precisa desvendar o enigma que ronda esse crime brutal que tem como pano de fundo a família real, e onde todos são suspeitos, até mesmo o galante Príncipe Gilbert, vivido por Takanori Iwata.

O filme, guiado pela hábil direção de Yûichi Fukuda, conhecido pelos seus trabalhos anteriores como Gintama e Yūsha Yoshihiko, promete levar o espectador por caminhos inesperados, oscilando entre o humor, o suspense e a ação em uma dança frenética e envolvente que desafia nossas expectativas a cada cena. Com um elenco secundário riquíssimo, que inclui nomes como Midoriko Kimura e Jiro Sato, o longa tece uma tapeçaria rica em detalhes e nuances, brindando o público com performances memoráveis e personagens multifacetados.

Repercussão na Crítica

Embora esteja ainda em seus primeiros dias de lançamento, o filme vem angariando críticas que destacam seu caráter divertido e paródico, alcançando uma aprovação de 71% no Rotten Tomatoes e uma nota 5.2 no IMDb. Lori C., usuária da plataforma Rotten Tomatoes, salienta que, apesar de longo, o filme proporciona muitos momentos de riso e diversão. A análise do portal Filmzzine vai além, apontando para a habilidade do filme em capturar a atenção do espectador com um enredo de suspense bem construído e refletindo sobre padrões de beleza na sociedade, fazendo uma ponte com a cultura asiática que, muitas vezes, valoriza a aparência em detrimento de outras qualidades.

Ao revisitar personagens tão queridos de nossa infância e inseri-los em uma trama contemporânea carregada de suspense, ação e fantasia, “Em uma Terra Muito Distante… Havia um Crime” promete não apenas reacender a chama da nostalgia, mas também proporcionar uma experiência cinematográfica fresca e inovadora. Portanto, prepare a pipoca e reserve seu lugar no sofá, porque esse filme é um convite ao encantamento e à aventura em uma terra de magia, mistério e reviravoltas surpreendentes.

 

Maurício Sampaio é condenado a 16 anos de prisão pela morte do radialista Valério Luiz

Após três dias de julgamento e dez anos após a morte do radialista Valério Luiz, o júri condenou quatro dos cinco acusados de planejarem e executarem o homicídio. As informações são do G1 Goiás.

Maurício Sampaio, Urbano Malta, Ademá Figueredo e Marcus Vinícius Xavier tiveram a prisão imediata declarada nesta quarta-feira, 9 de novembro.

A motivação do crime foram as críticas feitas pelo jornalista contra a direção do Atlético-GO, da qual o empresário Maurício Borges Sampaio fazia parte.

Dos cinco réus, foram condenados:

– Maurício Sampaio, apontado como mandante: condenado a 16 anos de reclusão;

– Urbano de Carvalho Malta, acusado de contratar o policial militar Ademá Figueredo para cometer o homicídio: condenado a 14 anos de reclusão;

– Ademá Figueredo Aguiar Filho, apontado como autor dos disparos: condenado a 16 anos de reclusão;

– Marcus Vinícius Pereira Xavier, que teria ajudado os demais a planejar o homicídio: condenado a 14 anos de reclusão.

O réu Djalma Gomes da Silva, que foi acusado de ter ajudado no planejamento do assassinato e também atrapalhado as investigações, foi absolvido.

valerio
Da esquerda para direita, os réus Urbano de Carvalho, Maurício Sampaio, Djalma da Silva e Ademá Figueredo; no canto inferior, a vítima, Valério Luiz,Goiás — Foto: Reprodução/Tribunal de Justiça do Estado de Goiás/G1 Goiás

Sentença

A sentença foi decidida pelos votos dos jurados, que foram realizados após a apresentação realizada pela acusação e defesa dos réus. Os votos foram realizados em uma reunião do Conselho de Sentença, de forma anônima. Na votação, os condenados obtiveram 4 votos a 3 para a condenação e o absolvido obteve 4 votos a 3 para a absolvição.

 

Imagem: Paulo Marcos

Acusados da morte do jornalista esportivo Valério Luiz serão julgados nesta segunda

Começou agora a pouco, às 8h30 desta segunda-feira (7/11), o julgamento (adiado por quatro vezes) dos acusados pela morte do cronista esportivo Valério Luiz no plenário do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO). Sem hora prevista para término, o júri popular será presidido pelo juiz Lourival Machado. 

Serão submetidos ao julgamento o empresário Maurício Sampaio, tido como mandante do crime, que aconteceu em julho de 2012; Ademá Figueredo Aguiar Filho, sargento da Polícia Militar e suposto atirador; Djalma Gomes da Silva, Urbano de Carvalho Malta e Marcus Vinícius Pereira Xavier, apontados como articuladores.

O julgamento do caso foi adiado pela primeira vez em junho de 2020, por causa da pandemia de covid-19. Depois, em março deste ano, quando o advogado de Maurício Sampaio deixou a defesa às vésperas. Já em maio, a nova defesa do acusado de ser o mandante do crime deixou o plenário por alegar imparcialidade do juiz.

O júri havia finalmente iniciado no dia 13 de junho, mas foi novamente adiado para 5 de dezembro porque um dos membros do conselho de sentença passou mal e saiu do hotel onde mantinha o isolamento durante o julgamento. Posteriormente, o juiz antecipou a data para 7 de novembro, pois no dia 5 de dezembro poderá ter jogo da seleção brasileira na Copa do Mundo.

Homicídio

Valério Luiz foi morto a tiros, aos 49 anos, quando saía da rádio em que trabalhava, no dia 5 de julho de 2012.

Segundo a denúncia feita pelo Ministério Público, o crime foi motivado pelas críticas constantes de Valério Luiz à diretoria do Atlético Goianiense, da qual Maurício Sampaio, um dos réus, era vice-diretor. Atualmente, ele é vice-presidente do Conselho de Administração.

Ex-ator Guilherme de Pádua morre aos 53 anos

O ex-ator Guilherme de Pádua, que cumpriu pena pelo assassinato da atriz Daniella Perez, morreu neste domingo (6), em Belo Horizonte, aos 53 anos, vítima de um infarto.

A informação foi transmitida pelo pastor Márcio Valadão, da Igreja Batista da Lagoinha, em vídeo publicado no Instagram. Segundo o religioso, Pádua faleceu pouco antes das 22h. O velório deve ocorrer a partir das 10h30 desta segunda-feira (7).

Guilherme se converteu à igreja após cumprir pena pela morte da atriz, no qual foi condenado a 19 anos e 6 meses de prisão. Após cumprir um terço da pena, ele ganhou liberdade em 14 de outubro de 1999. Posteriormente, aderiu à Igreja Batista da Lagoinha, na qual tinha um trabalho social com ex-presidiários.

Guilherme de Pádua pede perdão pelo assassinato da filha de Glória Perez

Condenado por matar a atriz Daniella Perez em 28 de dezembro de 1992, o ex-ator e pastor da igreja evangélica Guilherme de Pádua, pela primeira vez, pediu perdão à mãe da artista, a novelista Glória Perez, e ao viúvo da vítima, o ator Raul Gazolla. Pádua se dirigiu a ambos por meio de um vídeo publicado nesta terça-feira (2) no Youtube.

Na época com 22 anos, Daniella foi assassinada com 18 perfurações no tórax, a maior parte na região do coração. O corpo da artista foi encontrado em local ermo na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Pádua foi solto em 14 de outubro de 1999, após ficar preso por 6 anos e 9 meses, o que significa o cumprimento de um terço da pena.

No vídeo, Pádua começa rebatendo pessoas que não acreditam no seu arrependimento do crime e afirma que há anos sonha com o momento em que pedirá desculpas à autora Glória Perez.

“Pensei em procurar os advogados do Raul Gazolla e da Gloria Perez. Pensei em pedir para alguém que intermediasse esse encontro. Não imaginava uma coisa pela internet e por meio de um vídeo. (…) Talvez eu nunca vá ter uma oportunidade real de pedir perdão”, disse.

“Gloria Perez, eu te peço perdão por todo sofrimento que eu te causei. Eu jamais esqueci daquele encontro na carceragem. Raul Gazolla, eu te peço perdão. Eu nunca esqueci do dia que eu fui chamado na delegacia. Você estava lá e se arrastou até mim. Me abraçou chorando. E ali eu vi que eu era a pior pessoa do mundo”, complementou.

 

‘Pacto brutal: O assassinato de Daniella Perez’

A trágica morte da filha de Glória Perez veio à tona com o lançamento da série “Pacto Brutal: O assassinato de Daniella Perez”, na HBO Max. Composto de cinco episódios, o documentário detalha o crime que chocou o país com depoimentos, autos de processos judiciais, relatos de testemunhas, entre outros elementos.

 

Imagem: Reprodução

 

Nardonis não querem série sobre crime envolvendo a pequena Isabella

O crime que ocorreu em 2008 e chocou o Brasil pode ganhar série. O casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, pai e madrasta, da pequena Isabella, de 5 anos, foi acusado de jogar a menina do sexto andar de um prédio no distrito da Vila Guilherme, em São Paulo.

 

Após o sucesso do filme que mostra o caso de Suzane von Richthofen, os mesmos criadores já estão produzindo os episódios que mostram em detalhes o assinato da menina de 5 anos, que ganhou comoção nacional.

 

Inicialmente, a série seria de seis episódios e teria o depoimento de várias testemunhas envolvidas no caso, inclusive do pai e da madrasta. No entanto, os Nardonis querem proibir a exibição do material. Eles afirmam que o nome da família ficou manchado pelo caso que chocou o Brasil.  

 

Atualmente, Alexandre Nardoni cumpre regime semiaberto. Já Anna Carolina ganhou o direito do regime semiaberto em 2017, mas em 2020 perdeu após quebrar uma regra do presídio.

 

Veja também:

Saiba quanto Suzane von Richthofen e os Irmãos Cravinhos vão faturar com os filmes que contam o crime que cometeram

 

Foto: reprodução Facebook

Jovem denuncia crime de assassinato de gatos em condomínio de Goiânia e se torna alvo de processo

Um caso envolvendo o desaparecimento e a morte de gatos de estimação tem comovido os goianos nesta semana, quando denúncias e imagens dos crimes vieram à tona por meio de uma moradora de um condomínio de Goiânia. A estudante de medicina Ana Gabriela Maia, que mora no condomínio em questão e que está à procura de dois de seus gatos desaparecidos, contou sobre como tem lidado com os casos de assassinato dos animais no local onde mora. Na ocorrência mais assustadora, foram encontrados corpos de 3 gatos, sendo que um deles fora esquartejado. Entenda.

Curta Mais | Quando e como você começou a suspeitar que havia casos de maus tratos a gatos em seu condomínio?
Ana Gabriela | Em 2016, meu gato Delfino desapareceu sem maiores explicações. Já havia histórico de ameaças em grupos do condomínio aos gatos, como quando um morador uma vez disse que iria botar veneno tipo “chumbinho” para eles comerem. Mas eu preferia acreditar que alguém apenas teria furtado o gato por ser um animal muito bonito. Agora, no último dia 26, houve mais ameaças, mas dessa vez elas foram mais diretas – e seguidas do sumiço da minha gata Felícia, no dia 30 e também do aparecimento de corpos mutilados essa semana.

6e679ea3680119cecdc1a1cbefd3ec1c.jpg

Ana Gabriela e um dos gatinhos que teve.

C.M.| Você tem denunciado de forma corajosa os maus tratos aos gatos. Quando começou seu amor pelos animais?
A.G.| Quando criança, eu morava em apartamento e nunca tive a oportunidade de conviver com animais – apesar de sempre tê-los amado. Sempre dei muito apoio à causa animal e à vida, tanto que quis seguir a área da medicina. Tive, então, a oportunidade de encontrar um filhotinho na rua em 2016 e enquanto eu não consegui resgatá-lo, não sosseguei. No começo de 2017 resgatei outro filhote, na faculdade em frente à minha. Foi amor à primeira vista: era a mais pequenina e frágil da ninhada, parecia uma ratinha. Virou minha companheira; era uma gata especial, que quase não miava, não arranhava ninguém, nem mordia. Até os veterinários ficaram espantados em ver como ela era mansinha…

c28901f4e733b4df854b14532b1d250f.jpg

Cartaz divulgado por Ana quando sua gata desapareceu misteriosamente.

C.M.| Além dos casos citados em seu condomínio, você tem conhecimento de outros casos semelhantes?
A.G.| Aqui no condomínio há muitos relatos de envenenamento e desaparecimento de gatos. Aliás, em todos os lugares! A cultura POP sempre gostou de colocar os gatos como os vilões e os cachorros como mocinhos. Tenho amigos, inclusive, que não gostavam de gatos, até terem um! É muito triste que as pessoas não respeitem os animais, os abandonem, os explorem como máquinas de fazer dinheiro.

652715c418c54904330feb0aa641a6f3.jpg

Foto: Arquivo Pessoal/Ana Gabriela Maia.

C.M. | O que você espera que aconteça à partir de agora, após a repercussão deste caso?
A.G. | Entrei com denúncia na Delegacia de Meio Ambiente, onde fui muito bem amparada e já iniciaram as investigações. O pessoal da Amma também veio ao condomínio fazer fiscalização. E eu fiz questão de expor o que estava acontecendo aqui dentro, inclusive com o nome de quem fez as ameaças e estou sendo até processada por isso. Muitos moradores reclamaram da minha atitude em expor o condomínio com medo de desvalorizá-lo. Mas imagina, as pessoas querem esconder um crime para não manchar a imagem de onde moram? O egoísmo e falta de empatia de alguns vizinhos me assusta.

aed14a0a9a80a95747d6bbeab53e8105.jpg

Imagem de uma conversa em um grupo do whatsapp de moradores do condomínio. (Reprodução/TV Anhanguera)

C.M. | O que você diria para quem tem gatos e está preocupado com a situação?
A.G. | Prendam seus gatos num lugar seguro, não postem fotos deles. Infelizmente a gente tem que se submeter a esse tipo de coisa.

27bd088f58f92f1d6825e4a78dd27872.jpg

C.M. | Se você pudesse dizer algo ou enviar uma mensagem diretamente aos criminosos que praticam crimes contra animais, o que você diria?
A.G.| Se depender de mim, vocês serão perseguidos e desmoralizados para sempre! E eu acredito que quanto mais divulgarmos isso, mais a justiça vai agir! Vocês não sairão impunes!

Ela ainda relatou uma triste realidade: a dificuldade encontrada na hora de se fazer denúncias do tipo. Em uma das tentativas, elas ouviu que “não deveria fazer esse tipo de denúncia, pois os gatos já estavam mortos. E que ‘eles’ trabalhavam com animais que já sofreram maus tratos, mas que estavam vivos.” Além deste caso, ela tentou realizar denúncias via telefone, mas não conseguiu, tendo que realizar um longo trajeto até o local em questão.
Segundo a jovem, as penas para quem maltrata animais ainda são muito fracas e que, dificilmente alguém vai preso por crimes semelhantes. “Isso acaba que faz as pessoas banalizarem esse tipo de crime, que é um sinal de transtorno mental.” A Polícia Civil vai investigar o caso.
Se você tem alguma denúncia de maus tratos a animais, saiba que tais práticas são consideradas CRIME e devem ser denunciadas! Em Goiânia, é possível buscar a ajuda da AMMA. Confira abaixo as informações para realizar denúncias relacionadas ao tema.

Agência Municipal do Meio-ambiente – AMMA

Disque-denúncia: (62) 3524-1408/3524-1440
Pessoalmente no seguinte endereço:
Rua 75 esq. c/ 66, nº 137, Centro – CEP: 74055-110
Pelo telefone: (62) 3524-1412
Por E-mail: [email protected]
Site: clique aqui.

10 maiores casos policiais em Goiás que chamaram a atenção do Brasil e do mundo

 Casos policiais acontecem todos os dias. Chamam a atenção pela brutalidade, pelo perfil dos envolvidos e pelo inesperado. Mas algumas histórias ganham tanta notoriedade na mídia que ficam marcadas no tempo.

Puxando à memória, Goiás carimbou emblemáticos casos policiais que repercutiram nacionalmente. Alguns desses episódios foram tão marcantes que basta um termo, como “serial killer”, para que as pessoas já se recordem de qual fato e do que se trata. Alguns casos tristes, outros revoltantes. Relembre 10 casos de polícia em Goiás que rodaram os noticiários em todo o país. Você se lembra deles?

 

1. Caso Lázaro

O caso mais recente que preocupa os moradores de Goiás e do Distrito Federal é o de Lázaro Barbosa de Sousa: já são dez dias de perseguição e um rastro de violência extrema pelo caminho. O homem, de 33 anos, é acusado de matar uma família de quatro pessoas em Ceilândia – pai, mãe e filhos -, invadir chácaras, fazer reféns, atear fogo em carro e casa e balear três vítimas.

A busca pelo criminoso está em curso desde quarta-feira (9/6) e reúne mais de 200 policiais e 50 viaturas do Distrito Federal e de Goiás, que reforçam as buscas pelo suspeito, que, até o momento, sempre conseguiu dar um jeito de fugir e impõe rastro de violência no processo.

 

2. Thiago Henrique: o maior Serial Killer da história de Goiânia
Já que iniciamos a chamada exemplificando este caso, vamos relembrá-lo. Tiago Henrique Gomes da Rocha, conhecido como o Serial Killer de Goiânia, foi um dos casos policiais goianos recentes de maior repercussão nacional. Após uma série de crimes recorrentes na capital em 2014, a investigação chegou a conclusão que os casos tinham um único envolvido. Thiago assumiu para polícia ter matado 39 pessoas, entre 2011 e 2014. Suas vítimas eram mulheres, moradores de rua e homossexuais. A soma dos anos de sua condenação beira 660 anos de prisão. Após condenado, o serial killer revelou que sofreu bullying e abuso sexual na infância. Atualmente, Tiago se prepara para lançar livro sobre sua vida como matador em série.

3. Leonardo Pareja

O nome é bastante familiar para os goianienses, sobretudo para aqueles que têm mais de 30 anos. Leonardo Pareja ficou conhecido em todo o Brasil em setembro de 1995, quando manteve refém, depois de um assalto, a sobrinha de ninguém mais, ninguém menos, Antônio Carlos Magalhães, à época, um dos políticos mais influentes do país. O mais surpreendente foi o fato de Pareja ter escapado da polícia e, não bastasse o feito, começou a zombar das autoridades ao dar entrevistas para rádios anunciando as cidades onde cometeria seus novos ataques. Foi capturado e cumpriu pena no maior presídio de Goiás, o então Cepaigo.

Em 1996 liderou uma fuga espetacular de presos, que posteriormente, recapturados, acusaram o então diretor da penitenciária, Coronel Nicola Limongi, de maus tratos. As denúncias foram investigadas e, no dia 26 de abril de 1996, o então presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, desembargador Homero Sabino, decidiu ir pessoalmente ao presídio verificar as condições em que viviam os detentos. Estava armado o palco daquela que se transformaria em uma das maiores rebeliões do país. O desembargador, o Coronel Nicola Limongi e outras autoridades da segurança pública foram feitos reféns no motim comandado por Leonardo Pareja.

Em meio ao caos da rebelião, Pareja protagonizou uma cena inusitada: ao lado de um colega, escalou a caixa d’água do presídio e lá de cima começou a tocar violão e a cantar Vida de Gado, do cantor Zé Ramalho. Nascia o estranho “mito”, com um marcante senso de espetáculo, capaz de provocar a ira das autoridades goianas e ganhar a simpatia da opinião pública. A rebelião terminou ao vivo, televisionada pelas principais emissoras do país, e com Leonardo Pareja dando uma volta pela cidade, ao lado do desembargador Homero Sabino, em um dos carros cedidos pela polícia goiana, uma das estranhas exigências feitas pelo bandido.

De volta à prisão, denunciou à direção do Cepaigo, em dezembro de 1996, um suposto plano de fuga de acusados de matar dois presidiários, amigos de Pareja. No dia 9 de dezembro foi esfaqueado no pescoço pelo detento Eduardo Rodrigues e não resistiu aos ferimentos. A audácia e carisma de Leonardo Pareja despertou a curiosidade nacional, e a vida do criminoso inspirou o livro Ensaio de uma vida bandida, do autor curitibano Leandro França, e o documentário Vida Bandida, do diretor Régis Faria.

 

4. O bicheiro Carlinhos Cachoeira
E por falar em política, Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira foi preso pela Política Federal em fevereiro de 2012 pela Operação Monte Carlo, esquema de contravenção do bicheiro envolvendo exploração de jogatina mediante corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro. O caso ganhou ainda mais repercussão depois que a PF descobriu ligações do contraventor com diversos políticos de Goiás. Cachoeira, que reside em Goiânia, foi condenado a 39 anos e 8 meses pelos crimes de peculato, corrupção, violação de sigilo e formação de quadrilha. No entanto, recorreu da sentença e passou a aguardar a decisão da Justiça em liberdade. Nem sua esposa passou despercebida nacionalmente neste caso. Também alvo da investigação da Operação Monte Carlo, a goiana Andressa Mendonça chamou atenção de parlamentares e da imprensa por sua beleza e jovialidade, se tornando popularmente conhecida como Musa da CPI.

 

5. A brutalidade de Mohammed d’Ali
Mohammed d’Ali Carvalho dos Santos ficou conhecido por matar a inglesa Cara Marie Burke, de 17 anos, que morava em Goiânia. O crime ocorreu no dia 26 de julho de 2008, em um apartamento do Setor Leste Universitário, na capital. Mohammed foi condenado a 21 anos de prisão após ter assassinado a facadas e esquartejado o corpo da estudante inglesa. O caso teve repercussão mundial devido à sua brutalidade. Mohammed morreu em 2016 após ter sofrido uma overdose enquanto cumpria pena.

 

6. Caso Pedrinho
Um dos sequestros mais conhecidos do país envolveu Pedro Rosalino Braule Pinto, o “Pedrinho”, hoje com 31 anos. Levado dos braços da mãe, em janeiro de 1986, da maternidade Santa Lúcia, em Brasília, o adolescente foi localizado 16 anos depois, em Goiânia, vivendo com outra família e com outro nome. Na mesma época, um exame de DNA mostrou que, na mesma casa, também registrada como filha legítima, morava Aparecida Fernanda Ribeiro da Silva, sequestrada havia mais de 23 anos pela mesma mulher: Vilma Martins Costa. O caso deu tanta repercussão que inspirou até o escritor Aguinaldo Silva a escrever a novela “Senhora do Destino”, da Globo.

 

7. As torturas de Silvia Calabresi
E desse caso, quem lembra? Em março de 2008, após denúncia anônima, uma menina de 12 anos foi encontrada acorrentada em uma escada, amordaçada e com vários ferimentos pelo corpo no apartamento da empresária Silvia Calabresi, em um setor nobre de Goiânia. Com autorização da mãe biológica, Silvia criava a jovem de família humilde com promessa de bons estudos e melhores condições de vida, mas aplicava severos castigos e torturava a garota com a ajuda da empregada. O caso ganhou tamanha repercussão não foi à toa. Silvia Calabresi deixava a menina presa acorrentada, sem beber agua nem comer, tirava pedaços da língua, dos dentes e das unhas com alicate. De noite a menina era solta para limpar o apartamento todo, amordaçada e usando as luvas para nao sujar nada de sangue. Calabresi foi condenada há 14 anos de prisão. A garota torturada, hoje uma linda mulher, diz não guardar nenhum rancor.

 

8. Sequestro do irmão de Zezé de Camargo e Luciano

Apesar de não ser o filho de Francisco mais famoso, o cantor e compositor gospel Wellington Camargo foi vítima de um dos sequestros que mais mobilizou a imprensa e comoveu o povo brasileiro. Raptado em dezembro de 1998 em Goiânia, Wellington passou 94 dias em cativeiro e teve um pedaço de sua orelha esquerda cortada para pressionar o pagamento do resgate. Curiosamente, no decorrer das negociações, os criminosos reduziram o valor pedido inicialmente de US$ 5 milhões para US$ 300 mil. Além de ser irmão dos cantores Zezé de Carmargo e Luciano, o que atenuou a comoção geral foi o fato de Wellington ser cadeirante, vítima de uma poliomielite aos 2 anos de idade.

 

9. A morte do jornalista Valério Luiz

Cronista esportivo foi assassinado com 4 tiros à queima-roupa após sair da rádio em que trabalhava, em Goiânia, em julho de 2012. De acordo com a investigação, as recorrentes críticas de Valério Luiz à cúpula do time Atlético-GO teriam motivado o homicídio. Após 5 anos, caso segue sem solução. A morte do jornalista entrou para a estatísticas de casos de violação contra a liberdade de expressão no Brasil, com mais de 190 registros. O pai do cronista, Mané de Oliveira, morreu em fevereiro de 2021 sem acompanhar o desfecho do caso.

 

10. Cartunista Glauco
A morte do cartunista Glauco virou notícia nacional, mas quem protagonizou essa história foi o assassino dele: Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, o Cadu. O crime aconteceu em 12 de março de 2010, no sítio onde a vítima morava, em Osasco (SP). Ele invadiu a propriedade e atirou contra as vítimas. Cadu frequentava a Igreja Céu de Maria, fundada por Glauco, que seguia a doutrina religiosa do Santo Daime. Ele acabou indo para o Complexo Médico-Penal do Paraná e depois transferido para Goiânia, onde ficou internado em uma clínica psiquiátrica até 2013. Em 2014, Cadu voltou à prisão após matar duas pessoas durante assalto em Goiânia. 

 

E mais…

Troca dos bebês
Em 2008, dois bebês foram trocados em uma maternidade particular de Goiânia. A confusão foi descoberta 2 anos depois quando uma das mães decidiu fazer um teste de DNA porque o marido suspeitava que o filho não era dele. Uma desconfiança que destruiu o casamento do casal. A mãe do outro bebê que nasceu no horário próximo ao parto disse à polícia que nunca desconfiou que o bebê pudesse ser de outra pessoa, mas aceitou fazer o exame de DNA para esclarecer o caso na época. O dia da troca dos bebês comoveu geral. O caso ganhou tanta repercussão que os cantores João Carreiro e Capataz e apresentadora Ana Maria Braga doaram e reformaram uma casa para que as famílias morassem próximas para não perderem os laços criados com as crianças. 

A delação dos irmãos Batista
Se tem uma coisa que dá repercussão nacional é política. E quando aliado a crimes então nem se fala… Recentemente, tivemos o caso dos irmãos Joesley e Wesley Batista, donos de uma das maiores indústrias frigoríficas do mundo, fundada em Goiás. A PF (Polícia Federal) indiciou os irmãos Joesley e Wesley Batista por uso privilegiado de informações do mercado financeiro e esquema de propina. Para que as condenações fossem amenizadas, os Batista fecharam acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República e revelações bombásticas dos irmãos implodiram o meio político envolvendo importantes políticas, entre eles, o atual presidente Michel Temer.

Suspeito de assassinar menina Ana Clara é morto em troca de tiros com a polícia

A Polícia Civil confirmou que Luís Carlos Costa Gonçalves, acusado de matar a menina Ana Clara, foi morto em confronto com policiais nesta tarde no setor Lorena Park. As informações são da Rádio CBN e portal Mais Goiás.

 

O desaparecimento da pequena Ana Clara Pires Camargo, de 7 anos, provocou uma grande comoção e mobilização nas redes sociais. Com a ajuda das polícias Civil e Militar, os internautas compartilharam a foto da menina com o telefone de informação da polícia (197).

O sumiço da criança foi investigado pela Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), desde a última sexta-feira (17), quando ela foi vista pela última vez por volta das 14h, quando saiu para comprar refrigerante, no Residencial Antônio Carlos Pires, em Goiânia.

 

Hoje (22/02) a Polícia Civil encontrou o corpo de Ana Clara em um terreno próximo a Embrapa, em Santo Antônio de Goiás.

Em comunicado através do assessor, Gylson Ferreira, a Polícia informou que o delegado Valdemir Branco confirmou que o corpo foi encontrado e que o autor do crime já havia sido identificado. Luiz Carlos Costa Gonçalves, de 35 anos, já tinha sido vizinho da vítima e tinha passagem pela polícia. Segundo investigações, ele teria sido o autor do assassinato e foi procurado durante toda a manhã de quarta-feira. No perfil oficial da Polícia Civil no Instagram foram compartilhadas duas fotos do suspeito.

 

José Antônio é o novo candidato a prefeito de Itumbiara no lugar de Zé Gomes

Menos de 24 horas após a tragédia em Itumbiara, o presidente regional do PTB, Deputado Federal Jovair Arantes, confirmou nesta quinta-feira (29) o nome de José Antônio como substituto de Zé Gomes, executado a tiros na tarde de ontem durante carreta no município goiano.
A confirmação da candidatura do jovem político de 27 anos, foi feita por Jovair hoje a tarde logo após o sepultamento de José Gomes.
José Antônio é primo do então líder das pesquisas com mais de 70% das intenções de votos. O parlamentar também estava na camionete durante a carreata realizada ontem ao lado do vice-governador José Eliton, que também foi baleado.
O programa eleitoral com o novo candidato já foi gravado e irá ao ar na propaganda eleitoral de hoje a noite.
A escolha de um novo nome para disputa eleitoral em caso de morte de candidato é prevista na Lei nº 9.504/97, Lei das Eleições, que estabelece as condições de substituição de candidatos, tanto na chapa proporcional, como na majoritária.
Em nota divulgada na manhã desta quinta (29/09), a coligação Itumbiara Sabe o que Quer, formada por 14 partidos, anunciou que o nome será divulgado ainda hoje. A decisão veio depois que o Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO) confirmou que a eleição será mantida para o próximo domingo (2/10). 
José Antônio da Silva Netto começou na vida pública em 2008, com apenas 19 anos, foi eleito o vereador (PMDB) mais votado da história de Itumbiara, com 2.934 votos. No ano de 2012, José Antônio foi eleito vice-prefeito ao lado de Chico Balla (PTB), com 32.374 votos. Em 2013 o deputado assumiu a administração da cidade como prefeito em exercício e em 2014 foi eleito deputado estadual, com 37.061 votos. 

Candidato a prefeito de Itumbiara Zé Gomes é executado e vice-governador de Goiás José Eliton leva dois tiros

O governador em exercício e atual Secretário de Segurança Pública de Goiás, José Eliton, levou dois tiros na região do abdôme, foi atendido no hospital da cidade e está sendo trazido para Goiânia. As primeiras informações é que o estado de saúde do vice-governador é grave.

Atingido na cabeça, o ex-prefeito e candidato José Gomes não resistiu e acabou morrendo. Zé Gomes, liderava as pesquisas de intenção de votos no município.

Zé Gomes, como era conhecido, foi prefeito de Itumbiara por duas vezes, entre 2005 e 2012. Ele também foi vereador da cidade em duas oportunidades, sendo eleito pela primeira vez em 1976, com apenas 18 anos. O petebista também já ocupou o cargo de presidente da Saneago, em 2013 e foi deputado estadual em 2003.

jose

jose

As fotos acima foram tiradas momentos antes da tragédia. Zé Gomes (de vermelho), aparece à direita de José Eliton. Na foto, é possível ver ainda o candidato a vice-prefeito da chapa, Gugu Nader (PSB), o deputado federal Jovair Arantes (PTB), o deputado Zé Antônio (PTB) e Vilmar Rocha (PSD) durante a carreata.

O atirador foi morto pela Polícia Militar que estava presente no local. Segundo a políciam o autor do crime é Gilberto Ferreira do Amaral, de 53 anos, auxiliar de serviços gerais da Secretaria Municipal de Saúde de Itumbiara.

O cabo Vanilson da Polícia Militar também morreu na troca de tiros.

Em missão comercial nos Estados Unidos, o governador Marconi Perillo recebeu a informação logo após o crime. “Estou chocado e muito abalado”, afirmou. A assessoria confirmou que o governador está de volta para acompanhar o caso. Com José Eliton afastado das funções administrativas, o presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, Helio de Sousa, assume o governo até o governador voltar da missão.

Populares que acompanhavam a carreata, filmaram a cena do crime (as imagens são fortes):

Em atualização…
jose

Candidato

Candidato

Governador de Goiás em exercício sofre atentado a tiros em Itumbiara (GO)

Governador em exercício e atual Secretário de Segurança Pública de Goiás, José Eliton.