Descubra erros da 2ª temporada de ‘Narcos’ listados pelo filho de Pablo Escobar

Sebastian Marroquin, escritor e arquiteto, nascido com o nome de Juan Pablo Escobar, assistiu “Narcos” e com uma visão bem diferente da nossa. Embora a série tenha traços documentais, parte dela é fictícia. Depois de assistir todos os episódios, Sebastian listou em seu Facebook 28 erros presentes na segunda temporada da série. 

 

Confira algumas curiosidades listadas pelo filho do traficante mais famoso do mundo:

 

1. Carlos Henao era o meu tio materno de Sebastian e não era um traficante de drogas como o pintam na série

“Na verdade, [meu tio] foi um grande homem, trabalhador, honesto, nobre e bom pai. Um amigo próximo da minha mãe. Era um arquiteto que ajudou a construir algumas casas, estradas e pontes na Hacienda Napoles do meu pai, mas nunca se envolveu em atividades ilegais. Ele nunca foi condenado na Colômbia ou em qualquer país para qualquer ofensa. Ele era um vendedor de Bíblias, acrílico e espanadores. Sempre falou sobre fazer a paz, não a guerra. Também falava para escapar, não para atacar ninguém. Não era um traficante de drogas com diz a Netflix”.

 

2. Seu pai não era fã do Atlético Nacional, mas sim do Independiente Medellín.

“Se os escritores não sabem o time favorito de Pablo, como ousam vender a história como verdadeiro?”.

 

3. Quica foi preso em Nova Iorque

“Quica foi preso em Nova Iorque em 24 de setembro de 1991 e já estava detido nos Estados Unidos por falsificação de documentos. Posteriormente, foi injustamente acusado e condenado pela bomba no voo da Avianca em que morreram mais de 100 passageiros e onde se acreditava que viajaria o sucessor de Luis Carlos Paxeco, César Galviria. O fiscal De Greiff enviou cartas aos Estados Unidos a favor de sua absolvição já que este homem não teve participação alguma no crime cometido por Carlos Castaño sob as ordens do meu pai – que afirmou isso às autoridades locais”.

 

4. A fuga da Catedral

“Não houve um confronto tão grande, apenas um guarda da prisão foi morto. Os prisioneiros que ficaram não enfrentaram a polícia. Meu pai não teve qualquer contato, nem ajuda da lei para escapar. A fuga já estava concebida desde a construção da própria prisão: meu pai mandou deixar uns tijolos soltos e fugiu quando o governo lhe comunicou que foi rejeitado o pedido de Pablo de não ser transferido para outra prisão”.

 

5. Limão era empregado de Roberto, também conhecido como “Ursinho”, irmão mais velho de Pablo Escobar

“Limão trabalhou como motorista de Roberto por aproximadamente 20 anos. Não se tratava de alguém que apareceu ou foi recrutado para o final da história da família. Roberto era informante do DEA, e Limão, por se tratar de um empregado de “Ursinho”, conseguiu extrair e entregar informações para Pablo já que recebia em primeira mão o modus vivendi e as andanças do meu pai. Conheci Limão pois ele era motorista do caminhão que me levava até a Catedral. “Ursinho” – tristemente e de maneira desleal – ajudou em tarefas da inteligência americana a favor dos Los Pepes e do DEA entregando o paradeiro de seu irmão, esposa e filhos nos últimos dias de meu pai”.