Maior buraco já visto na camada de ozônio do Ártico acaba de fechar sozinho; entenda!
Há 9 anos, um buraco tão grande na camada de ozônio não surgia sobre o ártico. No final de março deste ano, ele não só reapareceu, mas estava no maior tamanho já visto, com quase um milhão de quilômetros quadrados. De acordo com pesquisadores do Serviço de Monitoramento de Atmosfera Copernicus (CAMS) da União Europeia, esse gigante acabou de se fechar naturalmente. Isso mesmo, não é incrível?
A abertura do buraco foi causada por um vórtice polar, um grande redemoinho de ventos com temperaturas extremamente baixas. Quando isso ocorre, várias nuvens de alta altitude são formadas na região. Elas acabam se misturando com poluentes artificiais, como os clorofluorcarbonetos (CFCs), e corroem o gás ozônio que nos protege. A camada de ozônio impede raios ultravioletas, vindos do sol. Esses raios podem causar cancêr de pele e problemas de visão nas pessoas, sendo essa exposição direta muito perigosa.
Mas o buraco acabou se fechando sozinho após um mês. No gif publicado pela CAMS em seu twitter, mostra o movimento seguido pelo redemoinho. O vórtice se dividiu (naturalmente) e abriu caminho para o ar rico em ozônio se restabelecer sobre o Polo Norte.
Detalhe: O Polo Norte não tem as condições de temperatura adequadas para isso, em torno de 80ºC negativos. Esse fenômeno é considerado raro. As informações são da Agência Espacial Europeia (ESA).
Foto: ESA/Reprodução
The unprecedented 2020 northern hemisphere #OzoneHole has come to an end. The #PolarVortex split, allowing #ozone-rich air into the Arctic, closely matching last week’s forecast from the #CopernicusAtmosphere Monitoring Service.
More on the NH Ozone hole➡️https://t.co/Nf6AfjaYRi pic.twitter.com/qVPu70ycn4
— Copernicus ECMWF (@CopernicusECMWF) April 23, 2020