Espetáculo “Chico Buarque: Um Outro Olhar” chega os palcos de Goiânia

O espetáculo Chico Buarque – Um Outro Olhar, idealizado pelo NU’ZS Duo, chega a Goiânia em Abril, após passar pelos maiores palcos do Brasil.

A proposta da dupla, formada pela cantora e atriz Marcê Porena e pelo músico e arranjador Max Silva, é apresentar um Chico Buarque mais pop e teatralizado, oferecendo outra percepção de sua obra ao incorporar elementos sonoros até então pouco ou nunca usados nas versões originais.

A apresentação está agendada para acontecer no dia 19 de Abril, no Teatro do Sesi, a partir das 20 horas. Os ingressos já estão à venda no portal Sympla, com valores a partir de R$ 80,00.

Sobre o show

A turnê já passou com sucesso por Belo Horizonte, Brasília, Manaus, Salvador, Recife, Curitiba e Porto Alegre, entre outras cidades. A temporada 2024 marca o lançamento do single “Geni e O Zepelim”, que chegou às plataformas de streaming em 13 de outubro de 2023.

“Chico já foi gravado e apresentado de diversas maneiras. A nossa decisão de criar versões mais pop e urbanas foi tomada com a intenção de conectar a obra desse grande artista a um outro público, que talvez não esteja tão familiarizado com suas canções” – diz Marcê.

O espetáculo é simultaneamente minimalista e grandioso. Max Silva, que assina a direção musical, usou a tecnologia disponível atualmente para criar diversas camadas de backing tracks. A pré-gravação das bases e instrumentos suprimiu a necessidade de uma banda de apoio no palco. “Nosso show prova que a música de Chico Buarque, quando interpretada com uma nova abordagem e atualizada sob um outro olhar, estabelece um elo com a atemporalidade” – comenta o músico.

O show é dividido em dois atos. Na primeira parte a linguagem é mais pop e na segunda, os arranjos dão um tom mais intimista ao espetáculo. Além da novidade “Geni e O Zepelim”, o NU’ZS Duo apresentará um setlist repleto de clássicos, como “Tatuagem”, “Sem Açúcar”, “Olhos nos Olhos”, “O Meu Amor” e “Cálice”, entre outros.

Ópera do Malandro, de Chico Buarque, terá apresentação especial no teatro em Goiânia

As produções musicais do Itego em Artes Basileu França não param. A tradicional Ópera do Malandro, de Chico Buarque, coroa a programação musical no dia 12 de dezembro, às 20horas, no Teatro Basileu França (Av. Universitária, 1750, Setor Universitário). O valor dos ingressos é de R$ 20 no dia do espetáculo. Ópera do Malandro é uma apresentação de formatura dos alunos do curso Técnico em Música do Basileu França, cuja exibição mescla orquestra, canto popular e diversos tipos de instrumentos musicais.

A releitura do musical de Chico Buarque, com arranjos de Marcos Rossetti e Marco Antônio Izzo, envolve música, teatro e dança. O Coletivo Basileu é um grupo formado por professores e alunos de música do Itego em Artes Basileu França, com direção geral de Nataly Brum, direção musical de Marcos Rossetti, direção vocal de Marco Antônio Izzo e preparação de atores (direção cênica) de Lourenzo Silva, além da direção de produção coordenada pelo Departamento de Música do Basileu França.

As canções da Ópera do Malandro (foto) foram escritas por Chico Buarque no final dos anos 70 e têm como pano de fundo o submundo de crime e exploração humana em um período de ditadura. Estão no repertório músicas como: Geni e o Zepelim, Viver do Amor, O Casamento dos Pequenos Burgueses, Doze anos, Uma Canção Desnaturada, Terezinha, Folhetim, Se eu fosse o teu patrão, Pedaço de mim, Homenagem ao malandro, entre outras.

Neste espetáculo o Coletivo Basileu tem como cantores/atores: Guto Rocha, Jôicy Salgado, Vere Lima, Alex Nascimento, Marcos Leibniz, Janaína Perillo, Kelves Vinícius, Lindalva Oliveira, Ricardo Machado, Lizz Miranda, Hérika Biases e Helder Naasson. Segundo o diretor musical e professor de Prática de Conjunto do Basileu França, Marcos Rossetti, a proposta do Coletivo Basileu é de “romper limites entre músicas eruditas e populares, numa abordagem minimalista, com arranjos e concepção musical coletivos”.

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Serviço

Ópera do Malandro
Quando: 12 de dezembro, terça-feira
Horário: 20 horas
Onde: Teatro Basileu França (Avenida Universitária, 1750, Setor Universitário)
Informações: Produção Cultural e Comunicação do Basileu França (62) 3201-4044

Conheça músicos goianos que tocaram com famosos

Todo mundo sabe que em Goiânia está cheio de talentos musicais, mas, o que poucos sabem é que tem músicos que já tocaram com muita gente famosa. 

A seguir, você confere um pouco sobre a trajetória deles!

 

 Bororó

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Imagem: Acervo Bororó 

Baixista, compositor, músico, cantor, arranjador, produtor e diretor musical nascido em Goiânia, Bororó vem construindo sua carreira desde os 13 anos. Hoje, após mais de vinte e cinco anos de intensa atividade profissional na cidade do Rio de Janeiro, Bororó é considerado um dos mais competentes e talentosos instrumentistas brasileiros.

Tocou com:

Gal Costa, Ivan Lins, Edu Lobo, Fafá de Belém, Daniela Mercury, Elba Ramalho,Ney Matogrosso,Emilio Santiago, Ivete Sangalo, Chico Buarque, Caetano Veloso, Alceu Valença, Fagner, Geraldo Azevedo,  Zeca Baleiro, João Bosco,Ed Mota,Paulinho da Viola, Beth Carvalho, Martinho da Vila, Jair Rodrigues, Alcione, Zeca Pagodinho,Jorge Aragão, Lecy Brandão,Jards Macalé,Hamilton de Holanda,Paulinho Moska,Milton Nascimento,Gilberto Gil, entre outros.

 

 

  Moka

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Imagem: Moka

Baterista, compositor, arranjador e intérprete Moka Nascimento por seus 40 anos de carreira artística é considerado o pai do rock goiano. Atualmente é presidente do Sindicato dos Músicos do Estado de Goiás.

 Tocou com:

Léo Jaime, Geraldo Azevedo, Walter Franco, Nasi (Ira), Almir Sater, Tetê Spindola e Guarabyra (Sá & Guarabyra).

 

 

 Evaldo Robson

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Foto: Acervo Evaldo Robson 

Saxofonista e flautista, começou a carreira no final dos anos 70,se mudou para Belo Horizonte nos anos 80. A experiência o levou à projeção no cenário musical, o que lhe valeu vários convites tais como: participar na condição de solista convidado da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e ministrar aulas na Escola Livre Música de Minas, de Milton Nascimento e Wagner Tiso. Morando no Rio de Janeiro por mais de dez anos, tocou com vários ícones da música brasileira.

Tocou com:

 Sandra de Sá, Beto Guedes, Paulinho Moska, Caetano Veloso, Djavan, Emílio Santiago, Cássia Eller, Maria Bethânia e Tim Maia.

 

 

Julinho Pimentel

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Foto: Acervo Julinho Pimentel  

Percussionista, Júlio Pimentel foi premiado pelo governo do estado de Goiás com o troféu Tiokô , ele é considerado um dos mais importantes percussionistas goianos e participou da própria história da evolução da música instrumental no estado. Além de ter se apresentado por muitos palcos brasileiros, Júlio em 1986, participou de uma turnê pelo continente africano , com o grupo Oficina de Luz. Já participou também de importantes eventos musicais no Brasil e Europa.

 Tocou com:

 Gilberto Gil, Sá & Guarabyra, Da Cor Do Som, Tetê Espindola, Almir Sater e Beth Carvalho.

 

Chorando, Jô Soares defende Chico Buarque e José de Abreu

Nesta quarta-feira (27), Jô Soares saiu em defesa de José de Abreu e Chico Buarque durante seu programa. No quadro ‘Meninas do Jô’, o apresentador aproveitou para dar sua opinião sobre o episódio da cusparada que o ator deu em um casal que lhe ofendeu dentro de um restaurante em São Paulo.

“Me espanta cada vez mais o ambiente de impaciência que o Brasil está vivendo. Esse episódio que aconteceu com o José de Abreu é constrangedor. Um cidadão não pode sair com sua mulher para jantar que é obrigado a ouvir insultos terríveis. Disseram horrores sobre a mulher dele. A reação dele foi levantar e dar uma cusparada no casal, que também é uma reação movida por um ‘não aguentar mais’”, disse o apresentador.

“A pessoa não pode ter uma opinião ou tendência política que é condenada. Isto está ficando igual ao comportamento de alguns deputados no Congresso, que também é lamentável”, completou.

Em seguida, Jô fez questão de sair em defesa de Chico Buarque. O compositor é constantemente alvo de críticas e ofensas por declarar seu apoio ao Governo Dilma.

“O Chico Buarque não pode sair de casa sem ser agredido ou ofendido. O Chico é um patrimônio deste país. Eu fico comovido e com vergonha. Feliz o país que tem um Chico Buarque. Um cara que deveria ser reverenciado, mas ao invés disso sai de casa com os amigos e é agredido de uma forma mesquinha. , disse Jô com lágrimas nos olhos, arrancando aplausos da plateia.

Vale dizer que o próprio apresentador já foi alvo de intolerância quando recebeu uma ameaça de morte pichada por toda a rua de sua casa após entrevistar Dilma Rousseff.

Assista ao trecho do desabafo do Jô:

Musical sobre Chico Buarque é interrompido ao vivo após ator xingar Lula e Dilma; veja o vídeo e ouça os áudios

Durante a apresentação do espetáculo “Todos os Musicais de Chico Buarque em 90 Minutos”, o ator e diretor Claudio Botelho chamou a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula de “ladrões”, o que provocou a ira de parte da plateia, que entoou gritos de “não vai ter golpe”.

O episódio ocorreu na noite de sábado (19), em Belo Horizonte e fez com que a peça terminasse antes do horário programado.

Em resposta à reação da platéia, Botelho retrucou: “Vamos terminar o espetáculo e ver se não vai ter golpe”. Resultado: mais vaias.

A direção da peça decidiu então suspender a sessão na hora e cancelou a apresentação proramada para este domingo.

Em nota, o Sesc Palladium afirma que não concorda com a posição de Claudio Botelho e que respeita a opinião do público.

Abaixo, a íntegra do comunicado do Sesc Palladium, de Belo Horizonte:

“Em decorrência da manifestação espontânea do diretor e ator do espetáculo “Todos os Musicais de Chico Buarque em  90 Minutos” e em função dos desdobramentos ocasionados por tal atitude, a apresentação de ontem (19/03) foi interrompida e a de hoje (20/03) cancelada.

O Sesc em Minas não corrobora com as manifestações políticas de cunho pessoal e respeita as diversas opiniões de seu público, sempre priorizando a segurança de todos.

Lamentamos o ocorrido e os transtornos gerados”.

Veja o vídeo do momento em que a plateia se voltou contra o ator:

Conversa nos bastidores vaza na internet

Um áudio divulgado na internet mostra Botelho conversando com a atriz Soraya Ravenle, sua colega de elenco. A conversa, tensa, segue nos bastidores da peça após a sua interrupção, ainda no Sesc Palladium.

Durante a discussão, Soraya tenta acalmar Botelho e dizer que ele não poderia ter provocado a plateia naquele tom em uma semana de tensão política no país. É nesse momento que o diretor solta um comentário racista: “Um ator não pode ser peitado por um negro… Um ator que está em cena é um rei! Não pode ser peitado. Não pode ser peitado por um negro, por um filho da p*** que está na plateia. Não pode. Não pode ser peitado. Eu estava fazendo uma ficção.”

Confira aqui o áudio vazado nos bastidores do teatro.

 

Claudio Botelho se defende após polêmica

O ator e diretor Claudio Botelho se defendeu da polêmica que causou. Segundo o mineiro, ele usou uma fala de seu personagem, diretor de um grupo de teatro mambembe, para improvisar em cima da situação política do país. Em entrevista ao jornal GLOBO, Botelho disse ter se sentido “censurado”.

“Faço esse espetáculo há dois anos, tem um momento em que meu personagem chega numa cidade imaginária e vê que ninguém vai ao teatro porque é o último capítulo da novela das oito. Nessa hora, sempre faço um “caquinho” com o que está acontecendo no Brasil. Já falei sobre o (presidente da câmara Eduardo) Cunha, por exemplo, e sempre fui aplaudido, sempre riram, sempre entenderam como piada. Ontem eu disse: “Será que o pessoal ficou em casa para ouvir que algum ex-presidente foi preso? Ou ficaram para ver se uma presidente recebeu o impeachment?”, explicou Botelho.

O ator continua: “As vaias foram crescendo, virando uma comoção. Começaram a berrar “não vai ter golpe”, mas demorei uns minutos pra entender. No primeiro momento, eu caí na gargalhada, demorei a entender que não era uma brincadeira. Afinal, eu não falei de golpe, não falei de nada.
O público começou a descer em direção ao palco, com punhos em riste, me chamando de coxinha, expressão que sempre me faz rir, além de direitista, fascista. Começou a ficar violento. Quando vi que o pessoal não ia parar e entendi que eles não estavam gostando, sugeri que fossem à bilheteria pegar o dinheiro de volta. Mas eles não foram. Daí o restante da plateia começou a gritar para o pessoal que estava reclamando ir embora”.

Botelho contou que não quis ouvir o áudio da discussão que teve com a colega de trabalho Soraya Ravenle nos bastidores do musical. Ele nao sabia que estava sendo gravado, e acionou seus advogados.

“Acho mesmo que o público foi fascista. O que aconteceu foi censura”, concluiu.

Nota de Chico Buarque

Chico Buarque se manifestou por meio de seus assessores, retirando a autorização para Botelho usar suas canções em musicais. Segundo o ator e diretor, a sessão marcada para este domingo, em Belo Horizonte, e também cancelada, seria mesmo a última da turnê.

Marcelo Adnet ganha a internet com nova paródia de Chico Buarque ‘de Orlando’ no Tá No Ar da Globo

Ele já fez spoilers da música Lorde e uma crítica à corrupção com paródia da música do Gonzaguinha e até improvisou um Jesus Cristo rapper. Dessa vez o humorista Marcelo Adnet se superou de novo com a nova paródia no formato das canções de Chico Buarque de Holanda. A versão foi ao ar nesta terça-feira (8) no humorístico Tá No Ar da TV Globo.

No quadro, Adnet interpreta Chico Buarque de Orlando — um músico de direita que reclama das filas da Disney e fala que foi protestar na Paulista. 

Assista que tá imperdível: 

 

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Todos os sucessos em um único box. http://glo.bo/1RQBRq2 #TánoAr

Publicado por Tá no Ar em Terça, 8 de março de 2016

Chico Buarque é hostilizado e responde com ironia

O cantor Chico Buarque recebeu uma chuva de comentários hostis vindo de um grupo de pessoas que o abordaram na rua para falar sobre sua posição política.

O vídeo postado em sua página no Facebook repercutiu e reascendeu a discussão sobre os limites de opiniões políticas e o limite do respeito ao ser humano.

Veja o vídeo em que ele é veementemente abordado e criticado pela sua postura política.

 

Não satisfeito com o desfecho do caso, o cantor postou uma música de sua própria autoria com um título bem sugestivo.

Chicooo