10 ciclovias em Goiânia perfeitas para pedalar

Dia 22 de setembro é o Dia Mundial Sem Carro, essa data foi estipulada em cidades do mundo todo e são realizadas atividades em defesa do meio ambiente e da qualidade de vida nas cidades.

O objetivo principal do Dia Mundial Sem Carro é estimular uma reflexão sobre o uso excessivo do automóvel, além de propor às pessoas que dirigem todos os dias que revejam a dependência que criaram em relação ao carro ou moto. A idéia é que essas pessoas experimentem, pelo menos nesse dia, formas alternativas de mobilidade, descobrindo que é possível se locomover pela cidade sem usar o automóvel e que há vida além do para-brisa.

Em Goiânia, existem as ciclovias, ciclorrotas e ciclofaixas, distribuídas em mais de 94km de trechos cicloviários. Você sabe a diferença?

As ciclovias são aquelas em que há a separação entre a via e a pista para ciclismo. Já as ciclofaixas consistem em faixas pintadas de vermelho nas ruas e avenidas da cidade, para uso específico dos ciclistas.

As mais perigosas sem dúvidas, são as ciclorrotas, que nem sempre são sinalizadas, onde carros, motos e ciclistas transitam juntos.

Além do benefício físico que o ciclismo pode trazer, ainda é uma super vantagem para quem quer fugir do trânsito da capital. Estudos mostram que o contato com a natureza, por menor que seja, pode melhorar aspectos da sáude, principalmente a mental.

Nesse ano também, houveram repetidos aumentos nos preços dos combustíveis, com isso muitos motoristas largaram o carro e foram de pedal.

Por todas essas razões, o Curta Mais separou pra você uma lista com 10 ciclovias perfeitas para pedalar em Goiânia. Partiu pedal?

 

1) Parque Areião

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Possui uma trilha que passa por dentro do parque e chama a atenção pela quantidade de macacos, pássaros e plantas do cerrado que abriga. Pede-se ao visitante para não alimentar os animais, pois eles recebem alimentação especial, nem jogar lixo nas dependências da unidade de conservação. 

Endereço: Av. Areião, s/n – St. Pedro Ludovico, Goiânia – GO. 

Horário: Das 08h às 19h

 

2) Jardim Botânico

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Possui uma trilha que passa por dentro do parque e uma pista em volta. Nele abriga-se um remanescente de área fechada de mata, com espécies nativas do cerrado e animais silvestres. Possui lago e pista de caminhada, e um borboletário.

Endereço: Av. Botafogo, 2981-3105 – St. Pedro Ludovico, Goiânia – GO

Horário: Aberto 24 horas

 

3) Parque Bernado Élis

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Possui uma pista que passa por dentro do parque e em volta dele. O local é um point de encontro dos moradores da região do Macambira e possui pista de caminhada, bicicletário, academia ao ar livre, duas estações de ginástica, dois parques de madeira para as crianças, caminhos internos, belvedere (pequena construção isolada num parque de onde se desfruta de um panorama), estacionamento e uma ponte de madeira construída sobre o Córrego Macambira.

Endereço: R. CP 4 – Res. Celina Park, Goiânia – GO

Horário: Aberto 24 horas

 

4) Parque Botafogo

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Possui uma pista que passa por dentro do parque, e também uma pista de bicicross. 

Endereço: Marginal Botafogo, 1320 – St. Central, Goiânia – GO

Horário: Aberto 24 horas

 

5) Parque Cascavel

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Possui uma pista que passa por dentro e por fora do parque. Ideal para fugir da correria do dia-a-dia, o Parque conta com o Córrego Cascavel, super refrescante e que embeleza a vista do local.

Endereço: R. do Parque, 135 – Jardim Atlântico, Goiânia – GO.

Horário: Aberto 24 horas

 

6) Parque Macambira Anicuns (16,6 km)

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16,6km entre ciclovias e pistas de caminhada, além de estações de ginástica ao ar livre e parques infantis.

Endereço: Alameda Andrelino de Morais, 257-465 – St. Faicalville

Aberto 24 horas

 

7)- Parque Leolídio di Ramos Caiado

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Possui uma pista que passa pelo parque, em volta dos lagos.

Endereço: R. Júpiter – St. Goiânia 2, Goiânia – GO. 

Aberto 24 hrs

 

8) Avenida Universitária, da Praça da Bíblia até a Praça Cívica (3 km); 

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Sai da Praça Cívica, no Centro, entra na Avenida Universitária (antiga Rua 10), passa pela Praça Universitária e continua na mesma avenida. Depois, entra na Rua 261, no Setor Universitário, até a Praça da Bíblia. O trecho conta com sinalização horizontal e vertical, semáforos sincronizados e ciclovia.

 

9) Parque Municipal Campininha das Flores

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A pista passa por dentro do parque.

Endereço: Av. Padre Wendel – Aeroviário, Goiânia – GO

 

10)Parque Marcos Veiga Jardim

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A pista passa por dentro do parque, localizado nas proximidades do autódromo de Goiânia. O local possui praça com pista de skate, caminhada, patinação, quadras, lanchonetes, teatro de arena e área para piqueniques.

Endereço: Av. Ayrton Senna – Alphaville Araguaia, Goiânia – GO. 

 

Dica Bônus: além das ciclovias, há as ciclofaixas e também as ciclorrotas. Confira!

 

Ciclofaixas exclusivas (aos domingos)

Em volta do Parque Areião – Setor Pedro Ludovico.

Em volta do Lago das Rosas – Setor Oeste.

Em volta do Parque Vaca Brava – Av. T-0, entre Rua T-51 e Parque Vaca Brava.

Parque Vaca Brava até o Parque Areião (2,5 km)

Lago das Rosas até o Vaca Brava (5,5km)

 

Ciclorrotas

Av. Cora Coralina até Av. T-63 (4 km); 

Rua 90 até Praça Cívica (3,6 km); 

Av. Contorno/Perimetral Norte até o Bairro São Carlos, na Av. dos Ipês (19,62 km).  

Jardim Botânico, pela Av. Circular (1,75 km); 

Rua T-36 até Rua 15 e Rua 11 (2,5 km); 

Rua 9 até Rua T-37 (2,5Km), no Setor Oeste; 

Av. T-63 até Av. Alpes (3,65Km).

 

Ciclorrotas exclusivas (Permanente)

Praça Cívica até Av. T-63, passando pela Av. Cora Coralina, Alameda Ricardo Paranhos e Av. Eugênio Jardim.

Terminal Izidória até a Praça Cívica, utilizando a Av. Primeira Radial, Rua 84 e Rua 90.

 

Fotos: Marcos Aleotti/Curta Mais

Foto da capa: Ângela Macário

Foto da ciclovia avenida universitária: Jota Eurípedes

Os 11 destinos mais incríveis de cicloturismo no Brasil (um é de Goiás)

O site Bicicleta, especializado em ciclismo, publicou uma lista sob medida para os amantes da magrela. Da Chapada Diamantina, na Bahia, ao Vale dos Vinhedos, no Rio Grande do Sul, a revista eletrônica listou onze destinos brasileiros que valem uma pedalada. Confira o roteiro:

 

Bahia – Chapada Diamantina

De bicicleta, dá para conhecer os principais atrativos do Parque Nacional da Chapada Diamantina. A região é rica em cachoeiras, grutas, cavernas e vales. O ponto de partida é a cidade baiana de Lençóis. A partir daí, são cerca de 273 km de trilhas, que podem ser percorridas de bike. Pelo caminho, há opções de pousadas e hotéis para pernoitar. Os restaurantes oferecem uma saborosa comida caseira. A agência de turismo Pisa Trekking oferece um roteiro de nove dias por R$ 3.055.

Goiás – Chapada dos Veadeiros (site)

Conhecida por sua beleza natural, a Chapada dos Veadeiros é a região que abrange os municípios goianos de São João daí Aliança, Alto Paraíso, Colinas do Sul e Cavalcante. A trilha tem 56 km de extensão, que pode ser feita aos poucos. Há roteiro de cinco dias vendidos nas agências especializadas locais. Pelo caminho, você passa por cachoeiras e diferentes formações rochosas do Vale da Lua. A região é bem servida de hotéis e pousadas, e a comida típica é imperdível. Evite ir no período das chuvas de verão, pois os rios transbordam facilmente.

Minas Gerais – O Caminho da Luz (site)

Com 196 km de extensão, centenas de peregrinos realizam anualmente esta trilha que liga a cidade de Tombos até a base do Pico da Bandeira, ambos na serra mineira. Os motivos que impulsionam esses viajantes são diferentes: há os que buscam paz interior, outros se interessam pelas propriedades místico-religiosas do lugar e tem aqueles que são atraídos pelas belezas naturais. O percurso todo de bike pode ser feito em quatro dias. Vale a pena reservar mais um dia para subir a pé até topo do Pico da Bandeira, que tem uma vista maravilhosa. Para quem quiser percorrer o trajeto, é preciso pagar R$ 75, referente é taxa ambiental, seguro-saúde e credencial.

Minas Gerais – Serra da Canastra (site)

Esta região é muito procurada pelos cicloturistas por suas inúmeras estradinhas de terra, que levam a cachoeiras e nascentes. Tudo isso em meio é paisagem do cerrado. Vale lembrar que dentro do Parque Nacional da Serra da Canastra, localizado em um grande platô, não há opções de hospedagem e restaurantes. Dessa forma, os interessados devem se preparar levando comida e barracas.

MG, SP e RJ – Estrada Real (site)

A Estrada Real, que desde o tempo do Brasil colônia liga Minas Gerais ao litoral, leva você a um passeio na história. Mas é preciso fôlego para percorrer a rota toda. Afinal, são nada menos do que 1.600 km de percurso. O mais comum é escolher um dos três trechos que formam esta histórica via (Caminho Novo, Caminho Velho e Caminho dos Diamantes). O centro de convergência é a cidade de Ouro Preto (MG). Com várias cidadezinhas pelo percurso, a viagem pode ser feita com paradas e visitas aos casarões e fazendas históricas.

MG, SP e RJ – Serra da Mantiqueira (site)

Entre as muitas possibilidades de caminhos na Serra da Mantiqueira, uma bela opção é o percurso entre Campos do Jordão (SP) e Paraty(RJ). São 300 km feitos por estradinhas ou trilhas de terra que levam a vilarejos escondidos. No meio de tudo isso, há muitas cachoeiras e vegetação nativa da Mata Atlântica. A viagem dura em torno de cinco dias.

Santa Catarina – Circuito do Vale Europeu (site)

Desenvolvido especialmente para o cicloturista, o circuito passa por nove municípios, com início e fim em Timbó, a 30 km de Blumenau. Em meio a Mata Atlântica, o trajeto foi pensado para fugir do asfalto, priorizando as estradinhas de terra. É uma região rica em cachoeiras e rios, no meio da Mata Atlântica. Conta com pontos de apoio, estrutura e sinalização ao longo dos 300km de percurso. A empresa Rota Turismo oferece pacote fechado de sete dias, por R$1.650, para quem não quiser se aventurar sozinho.

Santa Catarina – Circuito Costa Serra Mar (site)

Esse trajeto de 270km leva o ciclista a conhecer de bicicleta algumas das mais belas praias catarinenses, passando ainda por vales e montanhas. Ao todo, são percorridos 11 municípios, sendo o início e fim em Balneário Camboriú. Este é um dos melhores trajetos para quem está se aventurando sob duas rodas, pois não há tantas subidas e as vias estão conservadas e sinalizadas. Alêm disso, a distância entre cada cidadezinha não é tão longa, possibilitando o viajante a parar quando estiver cansado. O percurso pode ser feito em seis dias, pedalando-se cerca de 50km por trecho.

São Paulo – Caminho da Fé (site)

Inspirado no milenar Caminho de Santiago de Compostela (Espanha), é preciso muita fé e disposição para cumprir os 500km que separam águas de Prata do Santuário Nacional de Aparecida. A trilha foi criada para dar suporte aos peregrinos, que realizam o trajeto a pé, de bicicleta ou a cavalo. O percurso é bastante cansativo e requer resistência. São muitas subidas e descidas, entre asfalto e estrada de terra. O percurso completo pode ser feito em torno de 10 dias. Assim como no original espanhol, os viajantes que fizerem a credencial (R$5) ganham um certificado de participação e tem direito a descontos em hospedagens.

São Paulo e Paraná – Lagamar (site)

Para os que buscam um contato direto com a natureza, esta viagem é um prato cheio. O Polo Ecoturístico de Lagamar tem início na cidade de Iguape (SP). Passa por Ilha Comprida, Pariquera-Açu e Cananéia, até chegar em Guaraqueçaba (PR). Sob duas rodas, o viajante percorrerá várias ilhas da região, em trechos de praias desertas de areia dura, com travessias feitas de barco ou balsa. O caminho inclui também cidades históricas, fazendas de banana e trilhas. A viagem toda pode ser feita em sete dias.

Rio Grande do Sul – Vale dos Vinhedos (site)

Tradicional produtor de vinhos e sucos do Brasil, o Vale dos Vinhedos pode ser explorado de bike, unindo em uma viagem de enoturismo com cicloturismo. A região compreende áreas dos municípios de Bento Gonçalves, Garibaldi e Monte Belo do Sul, onde estão localizadas as principais vinícolas brasileiras, como a Miolo e Casa Valduga. Entre uma pedalada e outra, pare para degustar uma taça e veja o processo de preparação da bebida. A viagem pode ser feita em torno de 10 dias.