Goiânia recebe evento com oficinas de ciências para a criançada

No sábado, 12 de novembro, Goiânia recebe o Laboratório Itinerante da empresa A Ciência é Mágica, para uma tarde de muito aprendizado e diversão com oficinas interativas que ensinam aos pequenos noções de ciência.

 

A Tarde com a Ciência é um instrumento de divulgação e popularização da ciência, baseadas em atividades científicas práticas, que apresentam aspectos curiosos, divertidos, inesperados e surpreendentes. Conduzido numa dinâmica interativa, nossa oficina destaca-se por permitir a efetiva participação de crianças e adolescentes na produção de diversas experiências enquanto mergulham na teoria de uma forma natural. Todos aprendem brincando.

 

Poções borbulhantes, slime, vulcão radical, massinha que acende LED tudo junto e misturado numa explosão de conhecimento e estímulos sensoriais.

 

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O curso será ministrado pela profissional Adriana Bastos, licenciada em Química, com habilitação em Física, Ciências da Natureza e Matemática pela Universidade Católica de Brasília e Especialista em Gastronomia Molecular.

Há 11 anos, a professora e Cientista Adriana Bastos se apresenta em escolas, festas e shoppings apresentando o que há de mais fascinante no mundo da ciência. 

 

 

SERVIÇO

 

Tarde com a Ciência 

QUANDO: 12/11/2022 (Sábado)

HORÁRIO: 14:00 às 18:00 (4 horas de duração) 

ONDE: Setor Bueno – Goiânia 

FAIXA ETÁRIA: 6 a 12 anos 

 

INCLUSO: Material didático, reagentes para o preparo das experiências, Medalha de participação, crachá e lanche. 

 

Informações e inscrições pelo WhatsApp: (61)9.8425-3123

Foto: Divulgação

 

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Alzheimer: Cientistas descobrem método para prever risco antes dos sintomas

Nesta quinta-feira (1), cientistas apresentaram um novo método para identificar pessoas com maior risco genético de desenvolver a doença de Alzheimer antes que qualquer sintoma apareça. A pesquisa permite a criação de caminhos para acelerar novos tratamentos e aprimorar o rastreio e diagnósticos de pacientes. O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa que leva ao comprometimento da memória e da capacidade de realizar tarefas cotidianas.

 

O diagnóstico clínico geralmente ocorre tarde, quando o paciente já apresenta lapsos de memória. Porém, esse estudo revelou que existem mecanismos de ação da doença que ficam presentes antes do aparecimento dos primeiros sintomas.

 

Os tratamentos atualmente disponíveis, ainda não apresentam bons resultados para reverter os prejuízos causados pelo Alzheimer. Cientistas têm buscado respostas para acelerar o diagnóstico de Alzheimer e, consequentemente, oferecer medicamentos capazes de paralisar o avanço da doença ou reduzir a velocidade de progressão.

 

Uma das frentes de atuação científica é a análise genética. Pesquisas anteriores já haviam identificado três genes que seriam responsáveis pelo desenvolvimento de uma forma rara de Alzheimer, de início precoce. 

 

Os cientistas expandiram a varredura genética para criar uma pontuação poligênica para o Alzheimer, uma estimativa, com base em variantes genéticas, de que a doença apareça. A pesquisa foi realizada por cientistas ligados ao Broad Institute of MIT (Massachusetts Institute of Technology) e Universidade Harvard, nos Estados Unidos, e publicada na revista científica PLOS Genetics.

 

Os pesquisadores analisaram os dados de 7,1 milhões de alterações na sequência de DNA obtidos em um estudo anterior com milhares de pessoas com e sem Alzheimer. Eles usaram os dados para desenvolver um novo método que prevê o risco de uma pessoa desenvolver Alzheimer dependendo de quais variantes de DNA ela possui. 

 

Depois, refinaram e validaram o método com dados de outras 300 mil pessoas. Além disso, os cientistas analisaram a concentração de 3 mil proteínas no sangue de pessoas classificadas como de alto e de baixo risco na pontuação genética para o Alzheimer. O objetivo era saber se a concentração de determinadas proteínas no sangue era maior ou menor dependendo do risco genético para Alzheimer.

 

Essa análise revelou 28 proteínas que podem estar ligadas ao risco de Alzheimer, incluindo algumas que nunca foram estudadas. A identificação de proteínas que podem estar associadas ao Alzheimer é importante porque essa informação pode oferecer pistas para o desenvolvimento de tratamentos eficazes. Descobrir biomarcadores da doença pode ser um caminho para desvendar os mecanismos biológicos do Alzheimer e avançar em pesquisas com medicamentos. 

 

Apesar do potencial das descobertas para pesquisas futuras, os pesquisadores recomendam cautela no uso dos dados. Eles ponderam que a pontuação poligênica foi determinada usando dados de um banco britânico – o método pode não ser preciso para populações não europeias. Além disso, afirmam, as diretrizes atuais não recomendam a avaliação de risco genético para o Alzheimer amplamente (apenas o rastreio de genes ligados a formas raras). Em parte porque uma avaliação desse tipo pode ter implicações como aumento da ansiedade, sem que ainda seja possível oferecer opções de tratamento e prevenção aos pacientes.

 

*Agência Estado

 

Foto: Reprodução/ Istock

Conheça 5 projetos brasileiros premiados em uma feira de ciências dos EUA

Nos últimos dias, ocorreu a Regeneron ISEF 2021, nos Estados Unidos. Esta é a maior feira internacional de ciências e engenharia de nível pré-universitário, para se ter uma ideia participaram cerca de 1.800 jovens de 65 nacionalidades. Dentre as premiações, há cinco projetos científicos do Brasil.

Desenvolvidos por seis estudantes do ensino médio e técnico dos estados da Bahia, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo, os projetos receberam alguns dos prêmios mais cobiçados pelos 1.800 jovens da feira.

Durante o evento, foram apresentados e avaliados 1.480 projetos em 21 categorias. Os quatro primeiros colocados, em cada categoria, receberam de US $3.000 a US $500 como prêmios.

Os critérios analisados foram: rigor científico, competência e clareza demonstrada no desenvolvimento dos projetos, além da capacidade criativa e pensamento científico dos estudantes.

Por causa da pandemia da covid-19, neste ano a mostra e a avaliação dos projetos na Regeneron ISEF foram realizados a distância.

Por isso, para participar da feira, cada estudante brasileiro ganhou notebook, fone de ouvido, pacote de dados e uma camiseta, oferecidos pela Embaixada e Consulados dos Estados Unidos no Brasil, que patrocinaram a delegação brasileira, composta por 14 estudantes que apresentaram nove projetos.

Pois bem, como esses jovens chegaram lá? Todos os projetos brasileiros que venceram na Regeneron ISEF 2021 foram selecionados pela Febrace (Feira Brasileira de Ciências e Engenharia) a principal mostra nacional de projetos científicos da qual participam estudantes do ensino fundamental, médio e técnico de todas as unidades da federação.

Do Brasil, o destaque foi o projeto da estudante Rafaela Curcio de Jundiaí (SP), que ficou em terceiro lugar na categoria “Engenharia Ambiental”.  Outros três projetos ficaram em quarto lugar nas categorias “Ciências Sociais e Comportamentais”, “Microbiologia” e “Botânica”. Eles foram desenvolvidos por estudantes das cidades de Osório (RS), Salvador (BA) e Toledo (PR).  Veja abaixo mais informações sobre os projetos e seus autores.

Vencedores Brasileiros:

3º lugar em Environmental Engineering – Prêmio de US$ 1.000

Rafaela Curcio

feira

Projeto: Análise de água automatizada: desenvolvimento de um drone à base de microcontroladores

Orientadores: José Roberto Cunha Jr. e Ricardo Murilo de Paula

Escola: ETEC Benedito Storani, Jundiaí – SP

Cidade: Jundiaí, SP

 

4º lugar em Behavioral and Social Sciences – Prêmio de US$ 500

Victórya Leal Altmayer Silva

feira

Projeto: FIDERE: desenvolvimento de um App voltado à economia circular de brechós e associações do litoral norte gaúcho

Orientadores: Flávia Santos Twardowski Pinto e Cláudius Jardel Soares

Escola: IFRS – Campus Osório, Osório – RS

Cidade: Osório, RS

 

4º lugar em Microbiology – Prêmio de US$ 500

Ana Carolina Gonçalves Selva

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Projeto: Potencial fungitóxico de diferentes extratos vegetais sobre o desenvolvimento in vitro do fitopatógeno causador da antracnose em frutos de bananeira – Fase IV

Orientadora: Dionéia Schauren

Escola: Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Unidade II, Toledo

Cidade: Toledo, PR

 

4º lugar em Plant Sciences – Prêmio de US$ 500

Nicole Melo de Almeida e Yasmin Barreto Teles Fonseca

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Projeto: Tecnologia alternativa para aumento germinativo e potencialização de compostos bioativos em culturas de coentro a partir da biomassa de Dunaliella salina incorporada ao biofilme polimérico

Orientadores: Fernando Leal Barreiros Moutinho e Jamile da Cruz Caldas

Escola: SESI Piatã – Escola Djalma Pessoa, Salvador – BA

Cidade: Salvador, BA

 

Menção Honrosa da International Council on Systems Engineering – INCOSE

Henrique Rodrigues Hissa Amorim (16)

premio

Projeto: Tecnologias imersivas no ensino de astrobiologia

Orientadores: Tiago Bode e Sandra Maria Rudella Tonidandel

Escola: Colégio Dante Alighieri, São Paulo – SP

 

Cidade: São Paulo, SP

 

Imagens: Reproduzidas das Redes Sociais

 

‘Super Terra’: planeta 50 vezes maior que a Terra é descoberta próxima à Via Lactea

A descoberta de uma “super Terra” quente e rochosa, perto de uma das estrelas mais antigas da galáxia, pegou uma equipe de cientistas caçadores de planetas de surpresa. O nome curioso se dá porque o planeta é cerca de 50 vezes maior do que a Terra, mas requer menos de um dia para dar a volta na sua órbita.

“Para cada dia que você está na Terra, este planeta orbita sua estrela duas vezes”, disse o astrofísico planetário da Universidade da Califórnia, Riverside e membro da equipe, Stephen Kane. Os pesquisadores ainda explicaram que parte da razão para a curta órbita é a proximidade do planeta de sua estrela, o que também cria um calor incrível.

Estrutura e características

A temperatura média de superfície da ‘Super Terra’ é estimada em de 2.000 graus Kelvin, algo em torno de 1700 graus celsius. Por isso, é um planeta muito quente para abrigar vida como a que conhecemos hoje, mas os astrofísicos não descartam a possibilidade de ter sido possível no passado.

Além disso, Kane disse que embora o planeta tenha aproximadamente três vezes a massa da Terra, a equipe calculou que sua densidade seja igual à do nosso planeta. A descoberta do planeta chamado TOI-561b e observações adicionais que a equipe fez sobre sua composição, foram aceitas para publicação no ‘Astronomical Journal’, um dos primerios periódicos de Astronomia no mundo. 

“TOI-561b é um dos planetas rochosos mais antigos já descobertos”, disse Lauren Weiss, colega de pós-doutorado e líder de equipe da Universidade do Havaí. 

O que essa descoberta significa para a ciência?

De acordo com Lauren Weiss, a existência desse planeta mostra o universo vem formando planetas rochosos quase desde seu início, há 14 bilhões de anos. O TESS Object of Interest (TOI) 561 pertence a uma rara população de estrelas chamada de disco espesso galáctico, e foi nomeado para a pesquisa “Transiting Exoplanet Survey Satellite da NASA”.

As estrelas nesta região são quimicamente distintas, com menos elementos pesados, como ferro ou magnésio, associados à construção de planetas. Nesse sentido, as pesquisas relacionadas a esses corpos celestiais são grandes inovações para o campo como um todo. 

Planetas habitáveis

A equipe da Missão TESS usou o acesso da Universidade da Califórnia ao Observatório WM Keck no Havaí – lar de alguns dos telescópios mais produtivos cientificamente da Terra – para confirmar a presença do planeta TOI-561b. O equipamento do observatório também ajudou os pesquisadores a calcular a massa, densidade e raio do planeta.

Neste momento, ps astrônomos estão continuamente tentando entender a relação entre a massa e o raio dos planetas que encontram. No geral, essas informações fornecem uma visão sobre a estrutura interna dos planetas que, com a tecnologia de hoje, estão muito distantes para serem visitados e amostrados.

“As informações sobre o interior de um planeta nos dão uma ideia se a superfície do planeta é habitável pela vida como a conhecemos”, disse Kane “Embora seja improvável que este planeta em particular seja habitado hoje, ele pode ser o prenúncio de muitos mundos rochosos ainda a serem descobertos em torno das estrelas mais antigas de nossa galáxia.”, completou o membro da equipe. 

Reprodução: Só Notícia Boa e Universidade da Califórnia

Cientista brasileira encontra proteína chave para tratamento da Covid

Uma cientista brasileira, professora de biologia celular da Universidade de Southwestern, no Texas, EUA, lidera uma pesquisa que encontrou uma proteína chave para o tratamento da Covid-19. Beatriz Fontoura está à frente do estudo que identificou a forma como uma proteína de coronavírus chamada Nsp1 bloqueia a atividade de genes que promovem a replicação viral.

O grupo de pesquisadores, do qual faz parte a cientista brasileira, analisou como impedir a ação dessa proteína que faz com que o vírus se multiplique o que dá esperança para novos tratamentos. O estudo foi publicado agora em fevereiro na Science Advances.

“Quando um vírus infecta uma célula, a forma como a célula hospedeira reage é alterando as vias celulares de certa maneira que neutraliza a infecção viral”, disse Beatriz Fontoura a EurekaAlert. “Os vírus podem atingir muitas dessas vias para favorecer sua própria replicação”, explica.

Vírus da Gripe
 
Os pesquisadores da UT Southwestern acrescentaram outra peça a esse quebra-cabeça. “Estudamos a proteína NS1 do vírus influenza que bloqueia a ação na célula. Decidimos, então, testar a proteína do coronavírus”, disse Ke Zhang, Ph.D., pesquisador de pós-doutorado.

O Nsp1 do coronavírus foi descrito como uma proteína multifuncional capaz de alterar a replicação viral e suprimir a produção de outras proteínas, algumas das quais estão envolvidas na resposta imune. O grupo de Beatriz Fontoura procurou saber como o Nsp1 faz isso e se usa um mecanismo semelhante ao da proteína NS1 do vírus influenza.

Os cientistas descobriram que a proteína do coronavírus suprime a capacidade que a célula tem de responder à infecção viral, permitindo que o SARS-CoV-2 se replique. Os pesquisadores se perguntaram o que aconteceria se Nsp1 pudesse ser impedida de realizar uma dessas funções?

Em um experimento, eles infectaram células com SARS-CoV-2 e adicionaram um excesso de NXF1, que é sintetizado dentro do núcleo das células, para ver se isso bloquearia a replicação do vírus. Surpreendentemente, foi exatamente o que aconteceu.

Reforço celular

Quando as células tiveram acesso a mais NXF1 do que o vírus SARS-CoV-2 poderia suprimir, elas foram capazes de impedir a multiplicação do vírus. “Se você encontrar uma maneira de bloquear a interação entre Nsp1 e NXF1 ou aumentar a quantidade de NXF1 na célula, obterá mRNAs do núcleo e poderá obter um efeito protetor, como sugerido por nossos experimentos”, diz Fontoura.

Os tratamentos COVID-19 se concentram no gerenciamento dos sintomas enquanto o corpo luta contra a infecção com suas defesas naturais.

Mais estudos

Uma área chave de interesse nas terapias virais é direcionar as células infectadas para impedir a replicação do vírus. Focar em Nsp1 ou sua interação com NXF1 representa uma maneira possível de fazer isso.

“Ainda precisamos saber mais, como a estrutura do Nsp1 ligada ao NXF1, o que esclareceria como isso bloqueia a exportação de mRNA e como podemos revertê-la”, diz Zhang. “A pesquisa é promissora, mas para desenvolver terapias no futuro, primeiro precisamos entender melhor o mecanismo”, garantiu o pesquisador.

Mesmo com a chegada das vacinas, o vírus continua se espalhando e há necessidade de desenvolver essas terapias alternativas. Os cientistas esperam conseguir isso estudando como o SARS-CoV-2 infecta as células e se propaga, neutralizando o sistema imunológico natural do corpo.
 

Estudante brasileira de escola pública vence feira mundial de ciências e ganha asteroide com seu nome

Juliana Estradioto, de 18 anos, conquistou o 1º lugar em uma das maiores feira de ciências para pré-universitários do mundo. A jovem sempre estudou em escolas públicas e desenvolveu pesquisas no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do RS, em Osório, sua cidade natal.

Na última sexta-feira (17), Juliana conquistou a premiação máxima na categoria de Ciência dos Materiais, da Intel International Science and Engineering Fair (Isef), durante o evento em Phoenix, nos Estados Unidos. Ela fez uma pesquisa sobre o aproveitamento da casca de noz macadâmia para curativos de ferimentos da pele ou para embalagens. Esta foi a terceira vez que Juliana foi selecionada para participar na ISEF.

Por causa do resultado, Juliana também poderá batizar um asteroide com seu nome – essa chance é dada aos estudantes que conquistam os primeiros e segundos lugares em cada categoria da premiação.

A jovem acabou de se formar no curso técnico em Administração integrado ao ensino médio, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS). Durante a formação, ela investigou como a macadâmia poderia substituir materiais sintéticos, evitando a produção de lixo.

Ekarinny Myrela Brito de Medeiros foi outra estudante de escola pública que teve suas pesquisas reconhecidas na feira. Segundo a estudante, a motivação veio de uma perda em 2016, visto que, neste ano, sua tia havia falecido  em decorrência de uma infecção sanguínea ocasionada por um cateter utilizado num procedimento de hemodiálise.  Isso fez com que a estudante pesquisasse sobre infecções e descobrisse que não existia um cateter com propriedades antimicrobianas. Foi aí que veio a ideia de produzir ela mesma um cateter bioativo capaz de prevenir infecção de corrente sanguínea.

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A primeira vez que uma pesquisa de Ekarinny foi premiada foi em 2016, na Feira de Ciências do Semiárido Potiguar por ter desenvolvido uma embalagem biodegradável feita da folha do cajueiro. Desde então a jovem conquistou outros 32 prêmios.

Realizada desde 1950, a Intel ISEF é a maior feira científica do mundo para estudantes que ainda não chegaram ao ensino superior. Cientistas ganhadores do Nobel estão entre os jurados.

Ciência em Show apresenta espetáculo de graça em Goiânia

Ensinar e comunicar a ciência de maneira descomplicada e descontraída. Esta é a proposta do “Ciência em Show”, projeto conduzido há 18 anos pelos professores Wilson Namen, Gerson Santos e Daniel Ângelo e pela pedagoga e especialista em tecnologia Ana Ralston. 

O Ciência em Show atua por meio da inovação e da tecnologia, através de uma visão moderna do ensino, que aproveita espaços diversos para facilitar a aprendizagem. O projeto, que ganhou grande repercussão após ser exibido no NatGeo/BBC Earth, no SBT e na TV Cultura, também conta com iniciativas na internet, editoras, espaços públicos e instituições de ensino.

SERVIÇO

Ciência em Show

Onde: Praça de Alimentação do Shopping Cerrado (Avenida Anhanguera nº 10.790, Setor Aeroviário
Quando: 23 de fevereiro de 2019 (sábado) às 14h30 e às 17 horas
Quanto: gratuito
Informações: (62) 3621-2611

Capa: Ciência em Show | Divulgação

Feira mistura Ciência, Astronomia e Futebol de Robôs em Goiânia

 

Cientistas goianos abandonam seus laboratórios e vão invadir a Escola de Engenharia da Universidade Federal de Goiás (UFG) para mostrar à cidade a ciência que produzem.

A idéia principal é que a população não só assista, mas interaja com os experimentos e possam realizá-las manualmente, tornando a experiência bem mais interessante.

A Feira vai contar com as seguintes atrações:

– Ciência dos Super-heróis
– Experimentos de física, astronomia e engenharia
– Observação de insetos, aranhas e outros sereves vivos em uma lupa
– Observação das suas bactérias em microscópios
– Astronomia amadora. Que tal ver umas manchas solares ou aprender um pouco mais sobre nosso universo?
– Doação de livros
– Robótica e controladores
– Pequi Mecânico com o futebol de robôs
– Palestras
– Entre outos

SERVIÇO

Sábado com Ciência

Quando: 18 de agosto (sábado)
Onde: Escola de Engenharia da UFG – Av. Universitária n 1488, St. Leste Universitário
Horário: 09h às 16h
Entrada Gratuita.

 

Capa: Patrik Stollarz/afp

7 vezes em que a ciência mudou sua vida em 2017 e você ainda não percebeu

O ano de 2017 foi uma verdadeira revolução no mundo da ciência. Entre tantas descobertas e feitos, técnicas revolucionárias para salvar vidas foram alcançadas. Além disso, fenômenos que puderam ser observados nos mostram um novo caminho para maior compreensão de nosso universo. Tantas mudanças, especialmente boas, aconteceram em prol da vida humana e sua evolução. Até a descoberta de um novo ‘sistema solar’ que, quem sabe um dia, poderá abrigar vida. Pensando nisso, nós aqui da redação do Curta Mais, selecionamos essa listinha com 7 vezes em que a ciência mudou sua vida em 2017 e você ainda não percebeu. Confira:

1 – Asteroide em formato de charuto

A ciência já previa que um asteroide interestelar passaria pela Terra, mas só em 2017 é que o primeiro foi registrado. Batizado de ‘Oumuamua’ [que, na língua local, significa: mensageiro de longe que chega primeiro’],  foi descoberto por uma equipe de cientistas que usavam o Pan-Starrs, um telescópio havaiano. Os primeiros indícios de que se tratava de um corpo interestelar foram sua trajetória e velocidade. Não apenas, é um dos corpos celestes mais longos já registrados e seu formato, parecido com um charuto, foi o que mais chamou a atenção. Depois de observado por telescópios mais potentes, chegou-se a conclusão de que, apesar de não possuir nenhuma tecnologia inteligente, é provável que exista água dentro desse asteroide. Essa conclusão foi tirada ao medir a maneira como ele reflete a luz solar, por ser parecido com objetos gelados do nosso sistema solar.

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2 – Novos parentes

Em julho deste ano, pesquisadores divulgaram fósseis de cinco humanos pré-históricos encontrados no norte da África, comprovando que a espécie Homo Sapiens teria surgido, mais ou menos, 100 mil anos antes do que se sabia. Isso quer dizer que nossa espécie não se desenvolvia apenas em um lugar do continente, mas em todo ele. Além dessa descoberta, outra foi a definição da idade de ossos encontrados e divulgados em 2015, de uma nova espécie de humanos, o Homo Naledi. Até então, acreditava-se que os 15 esqueletos poderiam ter até 3 milhões de anos mas, esse ano, o líder da equipe, Lee Berger, afirmou que os fósseis tem entre 200 e 300 mil anos, indicando que podem ter convivido com os homo sapiens.

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3 – O outro sistema solar

Logo no início do ano, em fevereiro, um novo sistema planetário foi descoberto. Muito parecido com o nosso, o ‘novo’ sistema possui 7 planetas, muito parecidos com os ‘nossos’, que orbitam uma estrela nomeada TRAPPIST-1, localizada há 41 anos-luz do Sol. Dos 7, 3 desses planetas estão no que os cientistas chamam de ‘zona habitável’. Esse sistema fica na constelação de Aquário e pode ser a indicação de que a Via Láctea possui diversos corpos celestes semelhantes ao nosso planeta. Quanto mais descobertas desse gênero, mais perto estamos de encontrar outras formas de vida no universo.

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4 – Edição genética futurista

Cientistas da Coreia do Sul e Estados Unidos conseguiram, pela primeira vez, corrigir embriões humanos que possuíam um gene defeituoso, responsável pela miocardiopatia hipertrófica – doença que pode fazer o coração parar de bater -, que afeta 1 a cada 500 pessoas. Essa doença é causada pelo erro em único gene e as chances de passar para os filhos é de 50%. Descrita como ‘cirurgia química’ de precisão. Esse procedimento foi desenvolvido em 2016, mas apenas neste ano, durante uma concepção in vitro. Em setembro, uma equipe chinesa afirma ter conseguido corrigir embriões humanos portadores da talassemia – uma doença hereditária do sangue. Essas conquistas são importantes pois, futuramente, podem evitar cerca de 10 mil distúrbios hereditários.

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5 – Iceberg gigante

Que o aquecimento global já está mostrando o resultado de seus efeitos é fato. No final de julho de 2017, um iceberg gigante se desprendeu da plataforma de gelo Larsen C, na Antártica. A rachadura na sua superfície já vinha sendo acompanhada há 10 anos. Para se ter ideia da dimensão dessa bloco de gelo, ele cobria uma área de 6 mil km² (12% de toda a plataforma). Atualmente a Larsen C está em seu menor tamanho desde a última Era do Gelo, há mais de 11 mil anos. Ainda não se sabe o que acontecerá e como esse gigante bloco de gelo irá responder ao aquecimento global. O que se prevê é que, caso ela entre em colapso, a água liberada será suficiente para aumentar todo o nível dos oceanos [em todo o planeta] em um centímetro.

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6 – O fim da sonda Cassini

Ao longo dos 13 anos que esteve ativa [desde 2004], a sonda observou mares e lagos de metano em Titã – a maior lua de Saturno -, descobriu gêiseres [uma espécie de fonte termal] espirrando água de um oceano subterrâneo em Encélado, um satélite gelado, além de testemunhar uma gigantesca tempestade ao redor de Saturno. O fim da sonda chegou quando seu combustível começou a acabar e a Nasa decidiu que a melhor solução seria destruí-la. E assim o fez, no dia 15 de setembro. Até em seus últimos momentos, Cassini conseguiu enviar imagens para a Terra, cumprindo seu papel.

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7 – Previsão de Einstein foi confirmada

Este ano ficará marcado na história das ondas gravitacionais. Pela primeira vez, cientistas conseguiram observar a colisão entre duas estrelas mortas, que só foi possível pela detecção de ondas gravitacionais [flutuações no espaço-tempo previstas por Einstein há mais 100 anos]. No ano passado, o observatório Ligo (EUA) descreveu o fenômeno depois da análise da colisão de dois buracos negros. A colisão de estrelas de nêutrons foi considerada pela revista Science a descoberta do ano. “A explosão confirmou vários modelos-chave da astrofísica, revelou como surgiram vários elementos pesados e testou a Teoria da Relatividade (de Einstein) como nunca antes”. Para se ter uma ideia, uma colher de chá dessas estrelas pesaria um bilhão de toneladas. De acordo com o astrônomo inglês, Martin Rees, em nota na ocasião: “Essas estrelas são um laboratório de física extrema: é um material exótico, rico em nêutrons; e, quando são desmembradas, gera-se radiação exótica […] que produz elementos como o ouro. É algo muito empolgante”.

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Então pessoal, o que acharam da matéria? Encontraram algum erro? Ficaram com dúvidas? Possuem sugestões? Não se esqueçam de comentar com a gente!

Imagens: BBC

Festival internacional leva cientistas a bares para divulgar seus trabalhos de forma descontraída em Goiânia

Pela primeira vez, a capital goiana entra no circuito internacional do evento que leva cientistas para falar sobre temas curiosos da atualidade em bares, cafés e restaurantes. O Pint of Science Brasil,  festival internacional de divulgação científica, começa nesta segunda-feira (15/05) e segue até a quarta-feira (17/05), em dois locais: Quiosque Colombina e Matuto Bar, sempre às 19h30.  Durante as três noites do festival, pesquisadores da Universidade Federal de Goiás (UFG) realizarão debates sobre temas como paleontologia, evolução humana, desenvolvimento de vacinas, física quântica e nanotecnologia. O evento é gratuito e as pessoas só pagarão o que consumirem nos locais em que ocorrerá cada bate-papo.

O Pint of Science é como se fosse um grande festival de música, em que os artistas se apresentam simultaneamente em vários palcos a cada noite. Só que, nesse caso, os artistas são os pesquisadores e demais participantes convidados para conversar com o público. A iniciativa, que é formada por uma rede de voluntários, acontecerá simultaneamente em mais de 100 municípios espalhados por outros oito países: Canadá, Reino Unido, Irlanda, Espanha, Itália, Austrália, Alemanha e França. No Brasil, 22 cidades sediarão o evento.

Em Goiânia, a programação é coordenada pelo professor do Instituto de Ciências Biológicas da UFG, Adriano Melo. O docente acredita que muitos problemas vivenciados atualmente poderiam ser resolvidos ou amenizados com governos e população mais familiarizados com os conceitos científicos. “Ciência é algo fascinante, está no nosso dia a dia e combina muito bem com uma conversa em um bar!”, afirmou.
Na capital goiana, além da UFG, o evento recebe a colaboração do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Ecologia, Evolução e Conservação da Biodiversidade. Em âmbito nacional, o festival é apoiado pela Elsevier, pela Galoá e por três Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepid), financiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).


Como tudo começou

A proposta de divulgação científica nos bares surgiu quando dois pesquisadores do Imperial College London, Michael Motskin e Praveen Paul, organizaram um evento em que pessoas acometidas por Alzheimer, Parkinson, doenças neuromusculares e esclerose múltipla eram convidadas a conhecerem os laboratórios dos pesquisadores e ver de perto o tipo de pesquisa que realizavam.
A experiência foi tão inspiradora que os dois decidiram propor uma iniciativa em que os pesquisadores poderiam sair de seus laboratórios para conversar diretamente com as pessoas. Nasceu, assim, o Pint of Science, que rapidamente se espalhou pelo mundo. Em 2015, o evento foi realizado pela primeira vez no Brasil pelo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos.

 

Confira a programação:

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S E R V I Ç O

Pint of Science

Quando: 15 a 17 de maio

Onde: Quiosque Colombina – Alameda Ricardo Paranhos, quadra 249, lote 14 – Setor Marista | Matuto Bar – Rua 242, 190 – Setor Universitário

Horário: 19h30

 

 

Foto Capa: Divulgação

 

 

Shopping em Goiânia recebe maior exposição itinerante de ciências do país

De 03 de março a 02 de abril, o Passeio das Águas Shopping será palco da exposição “ExperCiência”. O evento reúne diversas experiências práticas e educativas que permitem aos participantes viajar pelo mundo da ciência, aprender com teorias descobertas por grandes cientistas e interagir com os experimentos que foram importantes para a evolução humana e que ainda fazem parte do dia a dia das pessoas.

Entre os experimentos interativos e curiosos da exposição estão o Gerador de Van de Graaff – cúpula que produz efeito de arrepiar os cabelos de quem tocá-la, eletrizando com cargas da mesma polaridade – e o Poço Gravitacional, onde o espectador lança esferas que se movimentam em trajetória semelhante às órbitas dos planetas, luas e satélites. Outras atrações, como Sopro que Suga, Hastes de Ressonância, Pêndulos de Newton, Hiperbolóide, Figuras de Lissajous e As Cordas do Violão prometem experiências divertidas no universo científico.

A instalação contará com a Sala Luz, espaço reservado para três experimentos de óptica e um de astronomia. Os de óptica são: Globo de Plasma, Holograma e Mesa Óptica. O de astronomia é o Sol, Terra e Lua, que é um sistema, com movimentos devidamente acoplados e sincronizados que permite a exploração e ilustração de fenômenos como: o dia e a noite, fases da Lua, estações do ano, eclipses, fusos horários, Sol da meia noite, etc. Um diferencial para o ensino de Ciências, Astronomia e Geografia.

 

O evento também terá a Exposição Cientistas, com seis painéis contando a história de 12 cientistas que mudaram o mundo com suas descobertas, entre eles o físico e matemático alemão, Albert Einstein, e o astrônomo e matemático alemão, Johannes Kepler.

A “ExperCiência”, que estará distribuída pelo shopping e pode ser encontrada na área central, junto às escadas rolantes, em frente a Saraiva e próximo ao Petz, é gratuita e contará com monitores para orientaros visitantes nos experimentos interativos. O horário de funcionamento será de segunda-feira a sábado, das 10h às 22h, e aos domingos,das 11h às 20h.

5 canais do Youtube pra quem gosta de ciência seguir e assumir seu lado nerd

Hoje em dia existe uma infinidade de canais no Youtube, mas nem sempre conseguimos encontrar um que seja bom o suficiente pra virar um espectador fiel.

Em meio à tantos tutoriais de maquiagem e paródias de músicas atuais, fica difícil encontrar assuntos sobre ciência, teorias e (por que não?) animes e HQs.

Então, se você é um jovem padawan que sabe porque o número 42 é a resposta pra tudo, confere essa lista de canais do Youtube que você precisa conhecer:

 

1 – Nerdologia

 

 

2 – Pirula

 

 

 

3 – Clarion

 

 

4 – Canal da Haru

 

 

5 – Ciência todo dia

 

 

 

Com colaboração de Juan Labre, Letícia Oliveira e Raul Izidoro.

 

 

Empresa americana tentará reanimar cérebro de pacientes mortos

Parece argumento para filme de ficção científica, mas é a mais pura verdade. O diretor do projeto Reanima, Iro Pastor, afirma porem que as ambições do projeto estão longe da fantasia. 

“Não é que irão pular e sair correndo, mas se tivermos êxito, estarão tecnicamente vivos. Não somos médicos tipo Frankestein. Trabalhamos dentro dos limites do sistema tradicional de saúde”, afirma o porta-voz da empresa. 

Reanima é um projeto que faz parte da Bioquark, empresa americana de biotecnologia que acaba de obter permissão para tentar ressuscitar parte do cérebro de pacientes que foram dados como clinicamente mortos. 

Pastor afirma que a empresa está trabalhando juntamente com o hospital Anupam de Rudrapur, cidade que fica no norte da Índia, para selecionar os candidatos que farão parte dos testes. 

A proposta é escolher pacientes que, após sofrer um acidente ou outro tipo de trauma, foram declarados clinicamente mortos, mas seguem conectados a aparelhos de garantem suporte vital. 

“Acabamos de receber a aprovação para selecionar os primeiros 20 pacientes e estamos trabalhando com o hospital para identificar famílias que tenham algum membro clinicamente morto e que, por barreiras religiosas ou condições médicas de algum tipo, não possam doar seus órgãos”, comenta Pastor em conversa com a BBC Mundo.

Só podemos ter até cinco amigos próximos de cada vez, de acordo com estudo

Agora você pode culpar a ciência quando falarem que você é muito seletivo com amizades. Um estudo comportamental encabeçado pelas universidades de Oxford na Inglaterra, e de Aalto na Finlândia, aponta para uma interessante hipótese. Aparentemente, só conseguimos ter 5 grandes amigos de cada vez, independente de quão grande seja nosso círculo de amizades.

Robin Dunbar, que vem estudando o assunto a mais de 20 anos, detalha ainda mais o perfil de afinidades do ser humano. Segundo ele, de um média de 150 relações significativas que teremos ao longo da vida, aproximadamente 5 serão amigos muito próximos, 10 vão ser amigos relativamente próximos, 35 configuram amizades mais ou menos próximas e últimas 100 se classificam como aqueles laços que formamos por mera afinidade ou ocasião – o famoso amigo-do-amigo.

Dumbar conta ao Huffington Post que, para gerar essa estatística, observou as ligações e mensagens dos habitantes de uma cidade europeia. O estudo foi realizado em 2007 e contou com a análise de mais de 35 milhões de chamadas!