Jiu-Jitsu em Goiânia: saiba onde praticar a modalidade que gasta até 500 calorias por aula

O Jiu-Jitsu é um esporte que traz diversos benefícios para o corpo e a mente. Ajuda no combate à ansiedade e estresse, além de ter um alto gasto calórico por aula e ser ótimo para quem busca definição. 

O Jiu-Jitsu exige de seus praticantes muito condicionamento físico e força. A aula acaba causando um desgaste ao organismo, liberando o hormônio do prazer chamado dopamina. Desta forma, quem pratica fica mais disposto para encarar a rotina diária, eleva sua autoestima e se sente bem mais motivado.

É por isso que o Jiu-Jitsu é um grande aliado para combater os sintomas de estresse e de ansiedade. Esses benefícios podem ser alcançados também por pessoas que tenham diagnóstico de depressão, pois elas se sentem mais confiantes em si mesmas e mais positivas quando começam a fazer as aulas.

Pensando nisso, separamos abaixo alguns lugares em Goiânia para você que ficou interessado em praticar a arte marcial. Confira:

 

Alliance Jiu-Jitsu Goiânia

alliance

Endereço: Avenida T-1, nº 185, Setor Bueno

Contato: (62) 99451-7667

 

 

Gracie Barra Goiania Premium

gracie

Endereço: Rua 1015, nº 165, Setor Pedro Ludovico

Contato: (62) 3241-2012

 

Atrium Brazilian Jiu-Jitsu

atrium

Endereço: Rua S-3, qd. S-12, lt. 20, Setor Bela Vista

Contato: (62) 99388-0952

 

Budokan Academia

Endereço: Rua T-41, qd. 11, Setor Bueno

Contato: (62) 98295-6288

 

Acala Centro de Treinamento

Endereço: Avenida Assis Chateubriand, nº 1515, Setor Oeste

Contato: (62) 3645-5828

 

Dojô Harai Goshi

Endereço: Avenida C-7, nº 2611, Setor Sudoeste

Contato: (62) 98600-5757

 

Academia Slim Fast

slim

Endereço: Rua S-4, nº 32, Setor Bela Vista

Contato: (62) 98128-8780

 

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Imagens extraídas das redes sociais de cada estabelecimento citado

 

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Defesa de Lula pede autorização para que o ex-presidente vá ao enterro do neto

O neto do ex-presidente Lula, de apenas 7 anos, morreu nesta sexta-feira (01/03) devido um caso de meningite meningocócica. A confirmação foi dada às 12:11h de hoje é a defesa de Luís Inácio Lula da Silva já fez o pedido para que a Justiça autorize sua saída para o enterro.

O pedido para a sua saída foi feita com base no artigo 120 da Lei de Execução, que diz que os presos em regime fechado, semi-aberto ou provisório podem ter a permissão para sair da unidade, mediante escolta, em casos de falecimento ou doença grave do cônjuge, companheira, ascendente, descendente ou irmão.

+ Neto do expresidente Lula morre de meningite nesta sexta-feira

Lula está preso na superintendência da Polícia Federal em Curitiba, desde o dia 7 de abril de 2018. E, em janeiro deste ano (2019), o ex-presidente já teve seu pedido negado pela Jaíza Carolina Lebbos para ir ao funeral do irmão, só conseguindo garantir o seu direito depois de recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Devido a demora do processo, Lula não conseguiria sair a tempo de chegar para o sepultamento e acabou tendo que ver os familiares dentro de uma unidade militar. Agora, com o novo ocorrido, só podemos esperar pelos resultados e ver se o ex-presidente poderá ir ao velório do neto.

Capa: Reprodução

Juiz goiano afirma que servidor público não é ladrão e texto viraliza na internet

O juiz Eduardo Perez de Oliveira do Tribunal de Justiça de Goiás, fez um desabafo em sua página pessoal no Facebook após as declarações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em que compara o exercício de servidores públicos concursados e políticos corruptos.

“Eu de vez em quando falo que as pessoas achincalham muito a política, mas a posição mais honesta é a do político, sabe por quê? Por que todo ano, por mais ladrão que ele seja, ele tem que ir pra rua encarar o povo e pedir voto. O concursado não. Se forma na universidade, faz um concurso e tá com um emprego garantido para o resto da vida”, declarou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no pronunciamento que fez em desagravo à denúncia do Ministério Público Federal.

O texto do magistrado goiano intitulado “Servidores Públicos não são ladrões” e publicado nesta sexta-feira (19), teve repercussão nacional e foi destaque em jornais como Folha de São Paulo. No Facebook, o “textão” já tinha sido compartilhado por mais de 2.500 pessoas até o fechamento desta matéria.

Confira abaixo o texto na íntegra:

Servidores Públicos não são ladrões

Para meu espanto, hoje me deparei com uma frase supostamente dita pelo Sr. Luiz Inácio Lula da Silva, a saber:

“O político, por mais ladrão que seja, todo ano tem que enfrentar o povo, sair na rua e pedir voto. O funcionário público não. Ele faz concurso e fica lá, com o cargo garantido, tranquilo”

Eu fiquei em dúvida se era verdade, já que tem tanta mentira por aí sendo espalhada. Chegaram a inventar, vejam só, que os procuradores tinham dito não possuir provas contra o Sr. Luiz Inácio, somente convicção, o que é uma tremenda inverdade. Não se pode mesmo acreditar em tudo na internet.

Verdade ou mentira, fiquei aqui pensando se essa frase faz sentido.

Eu estou Juiz de Direito, aprovado em concurso público, também em outros cargos antes de lograr esta graça. Como a memória da gente é falha, eu me esforcei para lembrar como foi o processo.

Conferi, cuidadosamente, se eu não tinha sido financiado por alguma empreiteira. Também verifiquei se eu não tinha obtido meu cargo desviando dinheiro de alguma empresa pública, fazendo aí um caixa 2 para me apoiar. Pode ser a idade, mas não me veio à memória disso ter acontecido.

O que me recordo é do esforço dos meus avós, dos meus pais e dos meus familiares, mas muito esforço mesmo, para garantir educação, sem luxos. Também não me é familiar ter participado de esquemas ou ajustes partidários. Não dava tempo, saindo de casa para trabalhar às sete da manhã e voltando às nove, dez horas da noite, só com o horário do almoço para abrir os livros e enfrentar o escárnio.

Eu lembro de ter estudado muito, da frustração em razão do pouco tempo, das dúvidas se algum dia eu chegaria lá. Eu me recordo bem do dia da minha prova oral, num estado onde não conhecia ninguém, tremendo diante dos examinadores de uma banca absolutamente imparcial presidida pelo Desembargador Leandro Crispim.

Quem sabe estaria mais calmo se eu tivesse feito coligação, se uma mão lavasse a outra, se algum ajuste, talvez aquele esquema… Mas não daria certo. Veja você que eu estava prestando um concurso público e até a fase oral eu não tinha rosto, e a banca (que injustiça!) também era formada quase que absolutamente por gente concursada, magistrados aprovados em um concurso semelhante.

Não iria adiantar caixa 2, apoio parlamentar, conversa de bastidor. Eu estava ali para ser examinado imparcialmente pelos meus conhecimentos. Era só Deus e eu.

Vai ver, pensei, que meu caso é um daqueles fora da curva, uma das tais histórias malucas. Quem sabe a regra não fosse a interferência política e econômica nos concursos?

Conversei com vários colegas juízes e, fato estranho, todos confirmaram que não fizeram caixa dois, nem coligação, nem tiveram conversas de bastidores. Estudaram, com muito esforço, alguns com privação, e foram aprovados em um concurso impessoal e imparcial.

Para não dizer que é coisa de juiz, essa tal elite, falei com meus amigos procuradores, promotores, escreventes, oficiais de justiça, policiais civis e militares, delegados, professores, médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos e tantos outros aprovados em concurso público de provas e títulos.

Todos deram a mesma resposta: lograram êxito após muito estudo, de forma limpa e transparente.

“Mas nenhuma empreiterazinha?”, insisti. “Quem sabe alguma verba de empresa pública?”. Não. Foi estudo mesmo.

O mais curioso é que todos tiveram que apresentar certidão de antecedentes criminais, logo, nenhum podia ser ladrão. Nem ladrão, nem outra coisa. Algumas carreiras fazem sindicância de vida pregressa. Ai do candidato que não possui um passado ético, com certeza não entraria pela estreita porta do concurso público.

Aproveitei e, ainda meditando sobre a frase, me peguei pensando se todo ano, ou melhor, a cada quatro anos (alguns, oito), eu precisava enfrentar o povo.

Realmente, se o Sr. Luiz Inácio disse isso, ele está certo. Eu não enfrento o povo anualmente. Aliás, eu não enfrento o povo. Não tenho medo da minha gente, nem litígio com ela. Eu sou povo também. Pode parecer surpresa, mas concursado faz parte da nação.

Eu não enfrento, eu atendo. Eu recebo preso. Eu recebo mãe de preso, pai, vó, filhos, esposa de preso. Recebo conselheiro tutelar. Recebo advogado. Recebo as partes também. Ouço a vítima do crime, ou, em situações mais tristes, os que sobreviveram a ela. Eu vejo o agrícola que vai pedir para aposentar. Vejo o cidadão que não tem medicamento, a mãe que busca escola pro filho, o neto que busca uma vaga de UTI pro avô.

Eu cansei de ver o piso do fórum gasto de passar tanto calçado, de chinelo usado a sapato caro, de gente que vê no Judiciário seu único porto seguro. Gente que não conseguiu vaga em escola, em creche. Que não conseguiu remédio. Que se acidentou na estrada esburacada. Que trabalhou nesse calor inclemente do Centro-Oeste por quarenta anos ou mais, com a pele curtida de sol, e quando foi pedir aposentadoria disseram a ele que não tinha prova. Não sou quiromante, mas eu aprendi a ler a mão e o rosto desse povo. Aprendi a falar a língua deles, não porque eles vão votar em mim, mas porque é minha obrigação para aplicar a lei.

Essa mesma gente que os políticos enfrentam (enfrentam, vejam vocês!), segundo a tal frase, eu atendo todo dia. É meu dever, e com que prazer eu realizo esse dever!

Eu atendo essa gente que vem acreditando há décadas nesses políticos que, como um fenômeno natural, aparecem apenas de forma episódica e em determinadas épocas. Um povo que acreditou que teria saúde, educação, segurança, lazer, trabalho, aposentadoria, dignidade e tantos direitos básicos só por ser gente, mas não tem.

Esse mesmo povo que vota, que deposita na urna sua esperança, a recolhe depois despedaçada, cola o que dá e procura o promotor ou o defensor público, servidores concursados, quando não um nobre advogado dativo ou pro bono, para pedir ao juiz esse direito sonegado. São os concursados que garantem esse direito.

São os juízes que aplicam a lei criada pelos políticos eleitos para o Legislativo, e nessas horas em que a lei é dura e talvez não tão justa, quando devemos fazer valer o seu império, só nos resta ouvir e consolar.

Juízes, é preciso dizer, não são máquinas, porque nessas engrenagens desprovidas de coração que formam o sistema, é a nossa alma que colocamos entre os dentes do engenho para aplacar seu cruel atrito.

E quando estamos sozinhos, nós sofremos, nós choramos, porque lidamos também com a desgraça do povo, do nosso povo, do povo do qual fazemos parte e que não enfrentamos, mas atendemos.

Perguntei aos meus amigos promotores, defensores, escreventes, analistas, oficiais de justiça, professores, policiais, guardas civis metropolitanos, agentes carcerários, bombeiros, militares, médicos, agentes de saúde, enfermeiros e tantos outros, se eles por acaso enfrentavam o povo, mas me disseram que esse povo eles faziam era atender.

É também a alma deles que lubrifica essa máquina atroz que é o sistema.

É à custa da alma do concursado que o Estado se humaniza. Que o digam nossas famílias, nossos amigos… que digamos nós, quando abrimos mão de tanta coisa para cumprir nossa missão, quando para socorrer um estranho muitas vezes alguém próximo a nós precisa esperar.

Forçoso que se concorde, nós não enfrentamos o povo a cada dois, quatro anos. Nós o atendemos dia e noite, nós olhamos seu rosto, tentamos aplacar sua angústia em um país em que tudo falta, quando um médico e sua equipe não tem nem gaze no hospital público.

E fazemos isso porque amamos nossa profissão, seja ela qual for, não porque precisamos de votos. Nós chegamos onde chegamos com dedicação, não com esquemas, e sem lesar o patrimônio público ou a fé da nação.

São servidores públicos concursados que estão descobrindo as fraudes que corroem nosso Brasil, do menor município à capital do país, e serão servidores públicos concursados a julgar tais abusos. São servidores públicos concursados que patrulham nossas ruas, que atendem em nossos hospitais, que ensinam nossas crianças.

Nós não precisamos prometer nada para o povo, nós agimos.

Realmente, é preciso temer pessoas que possuem um compromisso com a ética, não com valores espúrios.

Com informações da Assessoria de Comunicação da ASMEGO