Criador de Bob Esponja morre aos 57 anos

O criador do desenho animado infantil Bob Esponja Calça Quadrada, Stephen McDannell Hillenurg, morreu hoje aos 57 anos.

Stephen anunciou sua luta contra a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), também chamada de doença Lou Gehrig, em 2017.

Hillenburg foi animador, cartunista e biólogo marinho americano e responsável por um dos desenhos mais queridos pelas crianças desde seu lançamento em 1999.

 

Brasileiro com Esclerose Lateral Amiotrófica cria App para pessoas com a doença se comunicarem

Aos 47 anos, José Afonso Braga criou o aplicativo WeCanSpeak (Nós Podemos Falar) para que pessoas que sofrem de Esclerose Lateral Miotrófica (ELA), doença. Prático e intuitivo, o app está disponível de forma gratuita

“Fui diagnosticado com ELA em 2013 e, de lá pra cá, já passei por muita coisa, perdi todos os movimentos do corpo, perdi a voz e tive que passar por uma gastrostomia e uma traqueostomia. Apesar disso tudo, estou muito bem, tenho uma equipe muito qualificada cuidando de mim, além de todo o apoio da família e de amigos”, escreveu José Afonso.

Para criar o app, José se baseou em princípios fundamentais para o melhor uso da ferramenta: qualquer pessoa deveria poder usar o aplicativo, escrevendo e falando em qualquer idioma; o usuário deveria poder criar seu próprio dicionário com palavras e frases completas adequadas ao seu cotidiano.

Ser simples, prático e intuitivo, ou seja, o usuário não poderia perder tempo com uma interface confusa e passar por vários comandos para falar uma simples frase; ser acessível para qualquer pessoa no mundo, independete de classe social.

Clique AQUI para fazer o download do aplicativo.


Stephen Hawking completa 76 anos, mas como ele conseguiu sobreviver tanto tempo com ELA?

Um dos homens mais influentes da história da humanidade, pelo menos no que representa a ciência, Stephen Hawking é um físico que causa grandes ‘reboliços’ no mundo da ciência. Se você não o conhece por seus grandes trabalhos na área da física, talvez o conheça como o homem que inspirou o filme “A Teoria de Tudo” (The Theory of Everything | James Marshal, 2014), se ainda assim, não, ele é o cara da cadeira de rodas com a voz robótica. Agora sim, né?

Mas, você sabe por que ele está nessa cadeira de rodas?

Hawking, aos 21 anos, foi diagnosticado com ELA (esclerose lateral amiotrófica), também conhecida como doença Lou Gehrig. Essa doença causa degeneração progressiva e morte das células nervosas que controlam os movimentos musculares voluntários.

Em 1963, quando foi diagnosticado, fora dito que Hawking sobreviveria por, no máximo, dois anos.

Ao que podemos ver, o físico não é apenas um exemplo de genialidade mas, também, de vitória. Ontem, dia 8 de janeiro, ele completou 76 anos.

E como ele conseguiu sobreviver tanto tempo? Isso, ninguém sabe ao certo. O que se sabe é que, por se tratar de uma doença progressiva, depende mais do organismo do indivíduo que de qualquer outra coisa. De acordo com a ALS Association (EUA), a expectativa média de vida após o diagnóstico dessa doença, é de 3 anos. Porém, cerca de 20% das pessoas vivem cinco anos após o diagnóstico, 10% vivem 10 anos e apenas 5% vive 20 ou mais.

A doença

De acordo com o Dr. Anthony Geraci, diretor do Centro Neuromuscular do Instituto de Neurociência da rede de saúde Northwell Health (Nova Iorque, EUA), pesquisas identificaram mais de 20 genes diferentes envolvidos na ELA.

Em entrevista ao portal Live Science, Geraci disse: “ELA é provavelmente 20 ou mais doenças diferentes quando consideramos seus fundamentos genéticos”.

Essas diferenças podem afetar vários aspectos da doença, por exemplo: o gene SOD1 está vinculado a um tipo hereditário de ELA e está associado ao rápido avanço da doença.

Tratamento

Riluzole (Rilutek) e edaravona (Radicava) são dois medicamentos utilizados para tratar a doença. Teoricamente, só podem ajudar na sobrevivência por até 6 meses. Além disso, pesquisas mostraram que o desenvolvimento da doença está relacionado à idade em que fora feito o diagnóstico. Quanto mais jovem, maior é a expectativa de vida.

O professor de neurologia e diretor médico do ALS Center da Universidade da Pensilvânia (EUA), Dr. Leo McCluskey, falou ao portal Scientific American, em 2012, que se uma pessoa com a doença não apresenta insuficiência respiratória ou desnutrição e desidratação, as chances de viver muito são grandes.  “O que aconteceu com Hawking é simplesmente espantoso. Ele certamente é um caso isolado”.

Capa: Thinking Minds

5 razões pelas quais você precisa assistir “Que horas ela volta?”

Escrito e dirigido pela cineasta Anna Muylaert, “Que horas ela volta?” é uma joia do cinema nacional da atualidade. Com sutileza e inteligência, o filme aborda questões sociais, políticas e familiares em uma combinação que emociona ao mesmo tempo em que nos faz rir e refletir. Para aqueles que ainda não viram o filme, temos 5 razões pelas quais você precisa assistir o longa antes que ele saia de cartaz:

Para saber onde e quando assistir “Que horas ela volta?”, clique aqui.

 

1. Drama comovente

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Regina Casé como Val, retirante nordestina à procura de oportunidades em São Paulo.

“Que horas ela volta?” narra a história de Val, uma retirante nordestina que deixa a filha Jéssica para trás e sai em busca de melhores oportunidades de vida em São Paulo, onde se torna babá e empregada doméstica na residência de uma família de classe alta. O enredo, além de refletir uma realidade do país, é também um drama comovente que aborda a força das relações familiares.

 

2. Debate das fronteiras invisíveis

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Regina Casé como Val em “Que horas ela volta?”

Não é só a relação de Val e Jéssica que é debatida no filme. Os relacionamentos entre elas e os patrões de Val são o tema principal do longa, que nos faz refletir sobre as diferenças sociais e econômicas em nosso país.

 

3. Atuação incrível de Regina Casé

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Regina Casé como Val em “Que horas ela volta?”

É impossível negar que Regina Casé é uma grande atriz. Parte do sucesso de “Que horas ela volta?” se deve a sua atuação impecável como Val, com sotaque e maneirismos característicos do nordeste. Sua atuação é tão incrível que lhe rendeu o prêmio Especial do Júri Pela Atuação do Festival de Sundance 2015, que dividiu com Camilla Márdilla, que interpreta Jéssica.

 

4. Premiado em grandes festivais de cinema

Que

Camilla Márdila e Regina Casé em “Que horas ela volta?”

Além do prêmio de atuação no Festival de Sundance, “Que horas ela volta?” também ganhou mais dois prêmios no Festival de Berlim 2015, o Prêmio do Público e o Prêmio CICCAE, e a diretora e roteirista Anna Muylaert também venceu o prêmio de melhor direção no Valletta Film Festival, da Ilha de Malta. Os prêmios refletem as críticas positivas recebidas pelo filme por vários meios de comunicação nacionais e estrangeiros, como os jornais “NY Times”, “Le Figaro”, “El Pais” e “Guardian”.

 

5. Representante do Brasil para o Oscar 2016

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Regina Casé e diretora Anna Muylaert na pré-estreia de “Que horas ela volta?” no Rio de Janeiro

Com tantos prêmios e tantas críticas positivas, era claro que o sucesso de “Que horas ela volta?” não ia parar por aí. Na última semana, o Ministério da Cultura anunciou que o longa é o representante do Brasil na disputa pelo Oscar 2016 para a categoria de melhor filme em língua estrangeira. Antes de competir ao Oscar, o filme precisa ser selecionado pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood entre mais filmes estrangeiros – os indicados serão divulgados no dia 14 de janeiro de 2016, e a cerimônia do Oscar acontece no dia 28 de fevereiro.

 

Para saber onde e quando assistir “Que horas ela volta?”, clique aqui.