Curta Mais comemora 10 anos com evento histórico em Goiânia

O site Curta Mais, um dos três mais acessados de Goiás,  já completou 10 anos de existência. E para comemorar uma data tão especial, nada melhor do que um evento histórico: nesse sábado (16), acontece o show ‘Encontro Marcado’, reunindo alguns dos maiores nomes da MPB de todos os tempos. Flávio Venturini, Sá & Guarabyra e a banda 14 Bis farão bela apresentação no novo teatro do Centro de Convenções da PUC-GO, Campus 2, ao lado do Memorial do Cerrado.

Um show imperdível e com descontos! Os ingressos custam a partir de R$ 70 exclusivamente no clube Curta Mais Por Menos. Trata-se de uma das turnês de maior sucesso dos últimos tempos em todo o Brasil. O show é mais uma produção do Curta Mais que tem trazido para o público goiano verdadeiras experiências musicais e uma opção diferenciada de entretenimento cultural.

 

Leia também:

Flavio Venturini promete show histórico em Goiânia com sucessos do Clube da Esquina

Sá, da dupla com Guarabyra, fala de censura no período militar

 

Os artistas vão cantar clássicos consagrados da música brasileiro, como  “Dona” e “Sobradinho”, de Sá & Guarabyra, “Todo Azul do Mar” de Flávio Venturini e 14 Bis, além de inúmeros sucessos. A única música não autoral abrirá o show e promete encantar o público logo de início: “Canção da América”, do cantor e compositor Milton Nascimento.

 

 

S E R V I Ç O 
Flávio Venturini, Sá & Guarabyra e 14 Bis: Encontro Marcado
Quando: sábado, 16 de setembro 
Onde: Novo Centro de Convenções da PUC-GO Campus II (Teatro) – Avenida Engles, 507, Jardim Mariliza. Ao lado do Memorial do Cerrado. (Telefone: 3946-1067) 
Que horas: 21h às 22h50 
Quanto:

Plateia Standard
R$ 160 (inteira), R$ 80 (meia-entrada ou CMPM Básico) e R$ 70 (CMPM Premium)
R$ 200 (inteira), R$ 100 (meia-entrada ou CMPM Básico) e R$ 95 (CMPM Premium)
Plateia Premium
R$ 300 (inteira), R$ 150 (meia-entrada ou CMPM Básico) e R$ 145 (CMPM Premium)
Camarote 
R$ 400 (inteira), R$ 200 (meia-entrada ou CMPM Básico) e R$ 180 (CMPM Premium)
*Estacionamento será cobrado à parte 
Vendas: 
Quiosque Curta Mais (Shopping Bougainville, Piso 1) – de segunda a sábado, das 10h às 22h
Curta Mais Por Menos
Bilheteria Digital

Mais informações: (62) 3931-0505

Ingressos para o Encontro Marcado são emitidos pela internet e podem ser apresentados na tela do celular

Neste sábado (16), Goiânia recebe um dos encontros mais importantes da MPB contemporânea. Flávio Venturini, 14 Bis e Sá & Guarabyra se reúnem no palco do show Encontro Marcado, em uma verdadeira viagem por grandes sucessos da música nacional.

E este desfile de hits tem agora uma grande comodidade na compra dos ingressos. O site Bilheteria Digital oferece a possibilidade de comprar ingressos e escolher assentos para a apresentação diretamente pela internet.

O ingresso comprado no Bilheteria Digital pode ser apresentado na própria tela do celular na porta do evento, que acontece no Centro de Convenções PUC. Não é necessário fazer impressões ou efetuar trocas em pontos físicos antes do show.

S E R V I Ç O 
Flávio Venturini, Sá & Guarabyra e 14 Bis: Encontro Marcado
Quando: sábado, 16 de setembro 
Onde: Novo Centro de Convenções da PUC-GO Campus II (Teatro) – Avenida Engles, 507, Jardim Mariliza. Ao lado do Memorial do Cerrado. (Telefone: 3946-1067) 
Que horas: 21h às 22h50 
Quanto:

Plateia Standard
R$ 160 (inteira), R$ 80 (meia-entrada ou CMPM Básico) e R$ 70 (CMPM Premium)
R$ 200 (inteira), R$ 100 (meia-entrada ou CMPM Básico) e R$ 95 (CMPM Premium)
Plateia Premium
R$ 300 (inteira), R$ 150 (meia-entrada ou CMPM Básico) e R$ 145 (CMPM Premium)
Camarote 
R$ 400 (inteira), R$ 200 (meia-entrada ou CMPM Básico) e R$ 180 (CMPM Premium)
*Estacionamento será cobrado à parte 
Vendas: 
Quiosque Curta Mais (Shopping Bougainville, Piso 1) – de segunda a sábado, das 10h às 22h
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Às vésperas do ‘Encontro Marcado’ em Goiânia, Sá, da dupla com Guarabyra, fala de censura no período militar

Luiz Carlos Sá, muito conhecido no Brasil pela sua atual dupla com Guttemberg Guarabyra, se prepara para um super show em Goiânia no próximo sábado (16), ao lado de Flávio Venturini e o 14 Bis no ‘Encontro Marcado’. Em entrevista exclusiva para o Curta Mais, o carioca abriu o jogo e falou da importância do Clube da Esquina, do momento atual da música brasileira, da censura da ditadura sobre suas músicas, da política brasileira atual e até as histórias de “Dona” (concebida pela dupla em Goiânia) e de um famoso jingle para um grande banco nacional.

Na mesma semana em que Zezé Di Camargo afirmou não ter existido Ditadura Militar no Brasil, o cantor conhecido pelo seu Rock Rural foi de encontro e disse que a censura no período existia sim: “nós tínhamos que mostrar as músicas para os censores e eles nos mandavam fazer correções, coisa que a gente não admitia e preferia não ter a música gravada”. Ele ainda conta dos recursos e artimanhas que faziam para evitar o cerco da censura. 

Sobre a sua participação no contexto da música brasileira, Sá é categórico: “tivemos sorte”, mas também ressalta que “essa sorte é uma combinação de talento e estar na hora certa quando foi preciso”.

 

Veja também: Ingressos para o Encontro Marcado são emitidos pela internet e podem ser apresentados na tela do celular

 

Confira o agradável bate-papo que tivemos com um dos maiores ícones da música brasileira:

 

Qual a importância do Clube da Esquina para você e para sua carreira?

Quando nós lançamos nosso primeiro disco do Sá, Rodrix e Guarabyra, o Clube da Esquina logo depois lançou aquele grande disco, mas nós sempre fomos muito amigos do Milton (Nascimento) e nós pedimos a ele para indicar um tecladista para nós e ele indicou o Flávio Venturini e nós já tínhamos na banda o Sérgio Magrão. E de qualquer maneira, eu acho muito importante o movimento do Clube da Esquina. Foi uma injeção de sangue novo na música brasileira e sempre fomos amigos de todos eles, do Milton, do Toninho Horta, do Ronaldo Bastos, do Beto e são amigos que continuam muito próximos, desde que eu vim morar aqui em Belo Horizonte, há cerca de dez anos.

 

Como você enxerga a sua participação na música brasileira e como você vê essa mudança que o mercado musical vem passando nos últimos anos?

Nós começamos em uma época privilegiada, principalmente quando a música brasileira abriu um leque de opções muito grande. Desde o final da Bossa Nova, já no Pós-Tropicalismo que nós começamos e depois no auge da censura da ditadura. Então a princípio foi muito difícil colocar a cabeça para fora, com aquele negócio de censura e tudo. Tivemos algumas músicas censuradas e tudo, mas de qualquer maneira eu acho que nós fizemos parte de uma geração privilegiada, pois a gente pode se expor a todos os movimentos paralelos ao Clube da Esquina, o Pós-Tropicalismo, que ainda vibrava muito forte quando nós começamos e nós próprios, com o Rock Rural e outros ramos da música brasileira. Tudo aconteceu ao mesmo tempo. E ao mesmo tempo chegando de fora também aquela época pós-beatles, com um rock de qualidade que perdura até hoje.

Eu vejo a gente como uma dessas correntes, nós começamos essa parada de Rock Rural, que não fomos nós que demos o nome, mas que acabamos adotando o rótulo, porque é quase impossível você não ter um rótulo, se você não tem eles não sabem que tipo de coisa que você é. E às vezes o que a gente faz não é rock, às vezes não é rural, mas de qualquer maneira virou isso, Sá & Guarabyra são os patronos do Rock Rural.  E nós vamos lançar novos trabalhos agora, eu vou lançar um disco solo também agora. Nós temos sorte também, né (risos)? Eu quero crer que essa sorte é uma combinação de talento e estar na hora certa quando era preciso.

 

E vocês disseram que houve censura em algumas músicas…

É, na ditadura isso é comum, né? Nós tínhamos que mostrar as músicas para os censores e eles nos mandavam fazer correções, coisa que a gente não admitia e preferia não ter a música gravada, mas às vezes nós lançamos de certos recursos. Por exemplo: tem uma música que a gente toca no show, chamada “Pássaro”, que antes foi para a censura com o nome de “Tocador”, “Um tocador de violão não pode cantar, prosseguir”, e a censura barrou e nós mudamos o nome e colocamos que a interpretação seria daquela dupla sertaneja, Tonico e Tinoco. E aí como a censura achava Tonico e Tinoco inofensivos, a música passou e era a mesma música com a mesma letra. Aí nós gravamos e demos essa bicicleta na censura, né? Mas você tinha sempre que estar fazendo alguma coisa, foi muito duro passar por essa época.

 

E depois de tudo o que vocês viveram nessa época, como você define o momento político atual do Brasil? Vocês acham que está bom ou está ruim o que está acontecendo nos últimos anos.

Eu acho que por um lado tem a questão sendo vista de frente, sendo compreendida por todo o povo brasileiro. Claro que ela estava aí há muito tempo, em qualquer regime a corrupção não é novidade, e há ferramentas que defendam o povo disso, alguns países as têm, desde a educação e dos princípios de não ser corrupto, que é isso que tem que ser incutido nas pessoas. Os problemas do Brasil são saúde, educação e corrupção, enquanto a gente não tiver isso… e tá confuso! Essa época é uma época de transição, mas eu acredito que o regime democrático vai ser ainda mais forte e as pessoas vão ter mais consciência e uma atuação política maior também. Nada é grátis!

 

Veja também: Flávio Venturini fala da desilusão com a política e sua relação com o Estado de Goiás

 

E qual a sua definição do governo atual?

O Temer foi uma invenção do próprio PT, desde que o PT procurou também o PMDB por uma questão de governabilidade que estava claro que aquela coisa não iria dar certo, pois o PMDB é um saco de gatos. E eu não consumo emitir opiniões políticas porque eu admito qualquer princípio político que a pessoa tenha contanto que ele seja libertário e seja feito para defender os mais desfavorecidos. Eu acho que esses espaços e esse abismo que existe no Brasil de uma classe para outra é inaceitável, as pessoas não aceitam mais. E essa minoria milionária sendo produto de um sistema corrupto, isso é inaceitável hoje em dia. O mundo está mais civilizado, né? Em todos os países de centro, democráticos ou socialistas isso não é mais admissível, não é mais admissível uma Coreia do Norte, não é mais admissível um regime que mantenha as pessoas na miséria, o mundo já enxergou isso.

O que acontece é uma luta daqueles que estão no poder para se manterem e perpetuar isso, principalmente na política brasileira. Você vê um presidente entrar depois de outro e, em vez de conservar o que o outro tinha de bom e detonar o que tinha de ruim, não, ele quer detonar tudo como se aquilo não fizesse parte da memória do Brasil. Todos os governos brasileiros no pós-ditadura fizeram uma coisa positiva, não foi só o Lula que fez, isso é obrigação dos governantes, poxa! Sejam eles de esquerda, de direita, eles têm que entender que governam para o povo e não para uma classe ou para outra, o caminho não é por aí. O que a gente vê hoje é que não há solidez ideológica no Brasil, nenhum partido tem uma linha ou corrente.

 

Sobre Goiânia, tem uma história de que você e o Guarabyra compuseram a música “Dona” aqui na cidade, gostaria que você contasse para a gente isso melhor.

É verdade absoluta! No hotel Umuarama, não é isso? Ali nesse hotel nós fizemos o “Dona”. Em três horas a música estava pronta. O Guarabyra começou a fazer, aí ele meteu a vassoura no teto, pois eu estava no quarto de cima, para eu falar de falar no telefone (risos). Aí eu parei de falar no telefone, liguei para ele e disse: “que isso, cara! Tá ficando louco? Vai cair o reboco do hotel”! “Ah, desse aqui, a gente tem que acabar esse música aqui!”, pois nós queríamos nos inscrever em um dos últimos festivais da Globo. Acho que foi em 1982… exatamente. Nós nos inscrevemos, cantamos a música no festival, ela não ganhou nada. E depois o produtor da novela Roque Santeiro pediu para a gente entregar a música para ele gravar com o Roupa Nova, e fez sucesso com o Roupa Nova e continua fazendo sucesso com a gente também. É um produto legitimamente goianiense!

 

É verdade que você que compôs aquele jingle “vem pra Caixa você também”? Como foi isso?

Isso foi em 1981, se não me engano, mas ele está aí até hoje. A Caixa gostou e nós também (risos). Na realidade eu tinha uma produtora de jingles em São Paulo em sociedade com Rogério Duprat e com o Guarabyra também, que mais tarde deixou a sociedade. E nós tínhamos que pagar o estúdio caríssimo, não tínhamos condição nenhuma e aí saímos fazendo jingles que nem loucos, que naquele tempo dava dinheiro. E conseguimos, pagamos o estúdio em menos de três anos, só com jingle. O Guarabyra fez muito sucesso com uma da Pepsi, que era “só tem amor que tem amor para dar”, não se você conheceu, mas foi um marco na história dos jingles e eu ataque com o “vem pra Caixa você também”.

 

S E R V I Ç O 
Flávio Venturini, Sá & Guarabyra e 14 Bis: Encontro Marcado
Quando: sábado, 16 de setembro 
Onde: Novo Centro de Convenções da PUC-GO Campus II (Teatro) – Avenida Engles, 507, Jardim Mariliza. Ao lado do Memorial do Cerrado. (Telefone: 3946-1067) 
Que horas: 21h às 22h50 
Quanto:
Plateia Standard
R$ 160 (inteira), R$ 80 (meia-entrada ou CMPM Básico) e R$ 70 (CMPM Premium)
R$ 200 (inteira), R$ 100 (meia-entrada ou CMPM Básico) e R$ 95 (CMPM Premium)
Plateia Premium
R$ 300 (inteira), R$ 150 (meia-entrada ou CMPM Básico) e R$ 145 (CMPM Premium)
Camarote 
R$ 400 (inteira), R$ 200 (meia-entrada ou CMPM Básico) e R$ 180 (CMPM Premium)
*Estacionamento será cobrado à parte 
Vendas: 
Quiosque Curta Mais (Shopping Bougainville, Piso 1) – de segunda a sábado, das 10h às 22h
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Mais informações: (62) 3931-0505 

Flavio Venturini promete show histórico em Goiânia com sucessos do Clube da Esquina

O cantor, compositor, tecladista e pianista, Flávio Venturini, se prepara para o retorno aos palcos em Goiânia junto com o 14 Bis e a dupla Sá & Guarabyra no Encontro Marcado. O show acontecerá no Novo Centro de Convenções da PUC, no próximo sábado (16) às 21.

Em entrevista exclusiva ao Curta Mais, ele abriu o jogo, falou da importância do Clube da Esquina – um movimento musical mineiro da década de 1960 em que participou ao lado de nomes como Milton Nascimento, Lô Borges, Beto Guedes e muitos outros. O artista também comentou do seu momento musical, da sua relação Goiás e fez algumas revelações sobre o próximo espetáculo que acontece na capital.

Ao relembrar do Clube da Esquina, Venturini comenta que “foi muito uma formação musical” e revela a sua parceria com Milton Nascimento no início do 14 Bis: “ele foi meio que o padrinho assim”. Ele também não poupou críticas à política brasileira atual: “como qualquer brasileiro, é um momento de muita desilusão, com a classe política, muita insatisfação com os rumos que o país tomou”, afirmou.

Sobre a sua relação com o povo goiano, o mineiro comenta: “eu sempre vi Goiânia e Goiás como um estado muito irmão de Minas Gerais, a cultura…”. Ele também lamenta não ter vindo a Goiânia mais vezes. “Gostaria de ir mais, mas fizemos esse Encontro Marcado com sucesso há dois anos e agora estamos retornando para ter um bom reencontro”.

Para o próximo show, ele também prometeu cantar os maiores sucessos do Clube da Esquina para reviver os bons tempos e despertar a paixão dos mais saudosos, com canções como “Caçador de Mim”, “Espanhola”, “Canção da América” e muitas outras.

Confira a seguir os melhores momentos desse bate-papo:

 

O que representa o clube da esquina para você e como você define esse movimento musical brasileiro?

O Clube da Esquina pra mim foi muito uma formação musical, né?  E eu achei que foi muito importante ter conhecido esse pessoal nos festivais de música e a gente formou uma turma e íamos muitos um para casa dos outros. O pessoal vinha muito para minha casa e ficávamos mostrando as músicas eu acabei tocando com todos, fiz parte de discos e trabalhos com todos eles, que para mim foi muita informação. Acho que foi muito legal essa troca. E historicamente, o Milton (Nascimento) no Clube da Esquina 2 lançou uma música minha, que foi “Nascente”, eu participei da turnê. E o Milton ainda produziu o primeiro disco do 14 Bis, ele foi meio que o padrinho assim. Então eu tenho um carinho grande por todos, pelo Bituca (apelido de Milton Nascimento), acho que foi uma coisa que marcou muito a minha carreira e marcou, claro, a música mineira e brasileira.

 

Você define o Encontro Marcado como uma expressão atual do Clube da Esquina?

Não, não acho que é uma expressão atual do Clube da Esquina. Eu acho que todos nós, principalmente eu e o 14 Bis temos essa formação. O Sá e o Guarabyra acompanharam, mas eles não exatamente fizeram parte. Eles me chamaram para gravar no grupo O Terço, que ia gravar um disco com eles, foi aí o começo da minha carreira profissional, eu considero eles os padrinhos. A gente gravou “Caçador de Mim”, então de certa forma eles são da turma sim, mas não o embrião do movimento.

Mas nesse show nós cantamos muitas músicas que são clássicos do Clube da Esquina, inclusive a música “Caçador de Mim”, “Espanhola”, que é uma minha com o Guarabyra e tem várias músicas, tem a “Canção da América”, que foi uma homenagem a um grande amigo, que foi um grande poeta do Clube da Esquina, importantíssimo o trabalho do Milton.

 

Você vai tocar a música “Mais Uma Vez”, que você compôs junto com o Renato Russo?

Faz parte do repertório. É um repertório muito rico em sucessos, a gente procurou tocar as músicas mais conhecidas que marcaram nossas carreiras individuais, e o legal desse show é que somos todos juntos no palco o tempo inteiro, como se fosse uma outra banda. O Sá é meio que uma espécie de mestre de cerimônia, que conta histórias de como as músicas foram feitas, chama a gente para falar sobre as músicas e isso também a plateia adora. Tem um pouco do humor, o Guarabyra conta a história do “Espanhola”, com bastante humor e é muito interessante.

 

Musicalmente falando, qual é o seu momento? Que fase você vive?

O meu CD mais recente já está com quase quatro anos já. Eu estou em um momento que eu me dediquei exclusivamente ao Encontro Marcado que já tem três anos. E agora eu estou retomando a minha carreira solo, lançando meu álbum solo com músicas inéditas, o disco deve sair no ano que vem, mas já está saindo aos poucos algumas músicas na internet. Esse ano eu vou lançar uma música chamada “Em cima do tempo”, deve sair ainda esse mês nas redes. O disco deve sair ainda no ano que vem. E eu estou me preparando também para um projeto com o grupo O Terço,. A gente vai finalmente gravar um disco de inéditas, com essa banda que foi ícone dos anos 1970.

 

Sobre o momento político que o Brasil vive, qual a sua visão como músico e, claro, como cidadão?

Como qualquer brasileiro, é um momento de muita desilusão, com a classe política, com muita insatisfação com os rumos que o país tomou. Mas não deixo de ter esperança de que com as eleições aí o povo preste bastante atenção em quem vai votar. Eu acho que se roubou tanto que gera a sensação de que o Brasil é muito rico, né? De onde saiu tanto dinheiro, né? Esse dinheiro poderia ter sido empregado em melhorias de condições da saúde, da nossa tecnologia, das coisas do Brasil que precisam evoluir. É um momento bem triste, estou bem desiludido…

 

Tem a ver com o processo do impeachment ou vem de mais tempo?

Eu acho que isso vem de mais tempo, isso já vem sendo armado e infelizmente a classe política nos decepcionou.

 

Como é tocar em Goiânia, qual a importância da cidade para a sua carreira enquanto músico?

Eu sempre vi Goiânia e Goiás como um estado muito irmão de Minas Gerais, a cultura… A minha família vem do interior, do oeste de Minas, e eu me lembro que teve uma época em que ocorreu um êxodo de vários parentes meus que foram e estão em Goiânia, alguns no interior do estado. É um estado que eu como artista solo não tenho ido tanto, gostaria de ir mais, mas fizemos esse Encontro Marcado com sucesso aí há dois anos e agora estamos retornando e ter um bom reencontro aí.

 

Para encerrar, gostaria que você mandasse uma mensagem para os fãs e admiradores que vão ao show Encontro Marcado do próximo sábado em Goiânia.

Fica meu recado aos amigos de Goiânia, que acompanham nosso trabalho, o meu, o 14 Bis e Sá & Guarabyra para esse show que é um grande encontro de amigos que gostam de fazer músicas juntos e que vão mostrar os seus maiores sucessos. É um show que tem sido sucesso no Brasil após três anos de estrada. Nós vamos ter o CD e o DVD à venda com todo o show completo e vamos esperar que seja uma noite linda. Espero por vocês!

 

S E R V I Ç O
Flávio Venturini, Sá & Guarabyra e 14 Bis: Encontro Marcado
Quando: sábado, 16 de setembro 
Onde: Novo Centro de Convenções da PUC-GO Campus II (Teatro) – Avenida Engles, 507, Jardim Mariliza. Ao lado do Memorial do Cerrado. (Telefone: 3946-1067) 
Que horas: 21h às 22h50 
Quanto: 
Plateia Promocional
R$ R$ 160,00 (inteira), R$ 80 (meia-entrada ou CMPM Básico) e R$ 70 (CMPM Premium)
Plateia Standard
R$ 200 (inteira), R$ 100 (meia-entrada ou CMPM Básico) e R$ 95 (CMPM Premium)
Plateia Premium
R$ 300 (inteira), R$ 150 (meia-entrada ou CMPM Básico) e R$ 145 (CMPM Premium)
Camarote 
R$ 400 (inteira), R$ 200 (meia-entrada ou CMPM Básico) e R$ 180 (CMPM Premium)
*Estacionamento será cobrado à parte 
Vendas: 
Quiosque Curta Mais (Shopping Bougainville, Piso 1) – de segunda a sábado, das 10h às 22h
Curta Mais Por Menos
Mais informações: (62) 3931-0505

Flávio Venturini fala da desilusão com a política e sua relação com o Estado de Goiás

Um dos maiores nomes da música brasileira prepara-se para chegar em Goiânia. Flávio Venturini estará com sua ex-banda, o 14 Bis, e a dupla Sá & Guarabyra no Encontro Marcado, a ser realizado no Novo Centro de Convenções da PUC no próximo sábado, 16 às 21h.

Em entrevista exclusiva ao Curta Mais, o cantor e compositor – autor de canções de sucesso como “Linda Juventude”, “Todo Azul do Mar”, “Mais Uma Vez” (em parceria com Renato Russo), “Nascente” e tantas outras – falou da sua relação com o famoso Clube da Esquina, de Minas Gerais, dos seus sucessos, de sua carreira, de política e, claro, da sua relação com o estado de Goiás.

Confira a seguir os melhores momentos desse bate-papo:

 

O que representa o clube da esquina para você e como você define esse movimento musical brasileiro?

O Clube da Esquina pra mim foi muito uma formação musical, né?  E eu achei que foi muito importante ter conhecido esse pessoal nos festivais de música e a gente formou uma turma e íamos muitos um para casa dos outros, o pessoal vinha muito para minha casa e ficávamos mostrando as músicas eu acabei tocando com todos, fiz parte de discos e trabalhos com todos eles, que para mim foi muita informação. Acho que foi muito legal essa troca. E historicamente, o Milton (Nascimento) no Clube da Esquina 2 lançou uma música minha, que foi “Nascente”, eu participei da turnê. E o Milton ainda produziu o primeiro disco do 14 Bis, ele foi meio que o padrinho assim. Então eu tenho um carinho grande por todos, pelo Bituca (apelido de Milton Nascimento), acho que foi uma coisa que marcou muito a minha carreira e marcou, claro, a música mineira e brasileira.

 

Você define o Encontro Marcado como uma expressão atual do Clube da Esquina?

Não, não acho que é uma expressão atual do Clube da Esquina. Eu acho que todos nós, principalmente eu e o 14 Bis temos essa formação, né. O Sá e o Guarabyra acompanharam, mas eles não exatamente fizeram parte. Eles me chamaram para gravar no grupo O Terço, que ia gravar um disco com eles, foi aí o começo da minha carreira profissional, eu considero eles os padrinhos. A gente gravou “Caçador de Mim”, então de certa forma eles são da turma assim, mas não o embrião do movimento.

Mas nesse show nós cantamos muitas músicas que são clássicos do clube da esquina, como inclusive a música “Caçador de Mim”, “Espanhola”, que é uma música minha com o Guarabyra e tem várias músicas, tem a música Canção da América, que foi uma homenagem a um grande amigo, que foi um grande poeta do Clube da Esquina, importantíssimo o trabalho do Milton.

 

Você vai tocar a música “Mais Uma Vez”, que você compôs junto com o Renato Russo?

Faz parte do repertório. É um repertório muito rico em sucessos, a gente procurou tocar as músicas mais conhecidas que marcaram nossas carreiras individuais, e o legal desse show é que somos todos juntos no palco o tempo inteiro, como se fosse uma outra banda. O Sá é meio que uma espécie de mestre de cerimônia, que conta histórias de como as músicas foram feitas, chama a gente para falar sobre as músicas e isso também a plateia adora. Tem um pouco do humor, o Guarabyra conta a história do “Espanhola”, com bastante humor e é muito interessante.

 

Musicalmente falando, qual é o seu momento? Que fase você vive?

O meu CD mais recente já está com quase quatro anos já. Eu estou em um momento que eu me dediquei exclusivamente ao Encontro Marcado que já tem três anos. E agora eu estou retomando a minha carreira solo, lançando meu álbum solo com músicas inéditas, o disco deve sair no ano que vem, mas já está saindo aos poucos algumas músicas na internet. Esse ano eu vou lança uma música chamada “Em cima do tempo”, deve sair ainda esse mês nas redes. O disco deve sair ainda no ano que vem. E eu estou me preparando também para um projeto com o grupo O Terço, a gente vai finalmente gravar um disco de inéditas, com essa banda que foi ícone dos anos 1970.

 

Sobre o momento político que o Brasil vive, qual a sua visão como músico e, claro, como cidadão?

Como qualquer brasileiro, é um momento de muita desilusão, com a classe política, com muita insatisfação com os rumos que o país tomou. Mas não deixo de ter esperança de que com as eleições aí o povo preste bastante atenção em quem vai votar. Eu acho que se roubou tanto que gera a sensação de que o Brasil é muito rico, né? De onde saiu tanto dinheiro, né? Esse dinheiro poderia ter sido empregado em melhorias de condições da saúde, da nossa tecnologia, das coisas do Brasil que precisam evoluir. É um momento bem triste, estou bem desiludido…

 

Tem a ver com o processo do impeachment ou vem de mais tempo?

Eu acho que isso vem de mais tempo, isso já vem sendo armado e infelizmente a classe política nos decepcionou.

 

Como é tocar em Goiânia, qual a importância da cidade para a sua carreira enquanto músico?

Eu sempre vi Goiânia e Goiás como um estado muito irmão de Minas Gerais, a cultura… A minha família vem do interior, do oeste de Minas, e eu me lembro que teve uma época em que ocorreu um êxodo de vários parentes meus que foram e estão em Goiânia, alguns no interior do estado. É um estado que eu como artista solo não tenho ido tanto, gostaria de ir mais, mas fizemos esse Encontro Marcado com sucesso aí há dois anos e agora estamos retornando e ter um bom reencontro aí.

 

Para encerrar, gostaria que você mandasse uma mensagem para os fãs e admiradores que vão ao show Encontro Marcado do próximo sábado em Goiânia.

Fica meu recado aos amigos de Goiânia, que acompanham nosso trabalho, o meu, o 14 Bis e Sá & Guarabyra para esse show que é um grande encontro de amigos que gostam de fazer músicas juntos e que vão mostrar os seus maiores sucessos. É um show que tem sido sucesso no Brasil após três anos de estrada. Nós vamos ter o CD e o DVD à venda com todo o show completo e vamos esperar que seja uma noite linda. Espero por vocês!

 

S E R V I Ç O
Flávio Venturini, Sá & Guarabyra e 14 Bis: Encontro Marcado
Quando: sábado, 16 de setembro 
Onde: Novo Centro de Convenções da PUC-GO Campus II (Teatro) – Avenida Engles, 507, Jardim Mariliza. Ao lado do Memorial do Cerrado. (Telefone: 3946-1067) 
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Quanto: 
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R$ 200 (inteira), R$ 100 (meia-entrada ou CMPM Básico) e R$ 95 (CMPM Premium)
Plateia Premium
R$ 300 (inteira), R$ 150 (meia-entrada ou CMPM Básico) e R$ 145 (CMPM Premium)
Camarote 
R$ 400 (inteira), R$ 200 (meia-entrada ou CMPM Básico) e R$ 180 (CMPM Premium)
*Estacionamento será cobrado à parte 
Vendas: 
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Goiânia recebe o show do ano neste sábado (e você tem 9 motivos para não perder)

A cidade de Goiânia se prepara para receber um dos maiores eventos do ano, sobretudo para os fãs de MPB e de uma boa música. O Encontro Marcado reunirá novamente na cidade os lendários artistas Flávio Venturini, Sá & Guarabyra e 14 Bis em um evento para se guardar na memória.

O show acontece no dia 16 de setembro, às 21h no Novo Centro de Convenções da PUC-GO (ao lado do Memorial do Cerrado).

Enquanto o show não acontece, confira uma lista de motivos elaborados pelo Curta Mais que irão te convencer de que essa noite será uma das maiores da história de Goiânia.

Curta Mais Por Menos tem ofertas com preços especiais para esse show!

 

1 – Quem foi, gostou (e quer ir de novo)!

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Em 2015, a cidade de Goiânia já havia recebido esse super show. E o que não faltam são relatos de pessoas que compareceram e simplesmente se emocionaram com o que viram, garantindo, inclusive, o ingresso para o retorno.

 

2 – Tá sem grana? Super descontos pelo Curta Mais Por Menos!

Já pensou em um site em que você se cadastra gratuitamente e tem acesso a ótimos descontos para shows, teatros e demais espetáculos? Pois, o clube de vantagens Curta Mais Por Menos é assim e você encontra ingressos para esse super evento com entradas a partir de R$ 70!

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3 – A experiência será no maior e mais moderno teatro em Goiás

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Neste ano, Goiânia recebeu mais uma grande estrutura para eventos artísticos. E não é pouca coisa! O Novo Centro de Convenções da PUC-GO está fantástico, com ambiente confortável onde cabem até 2.600 pessoas. O novo espaço, certamente, será um dos mais frequentados da capital e, quem for ao show, terá o privilégio de conferir tudo e se surpreender.

O complexo fica no Câmpus II da PUC, no Jardim Mariliza, ao lado do Memorial do Cerrado e tem 30 mil m² de área.

 

4 – Flávio Venturini é um dos maiores compositores do Brasil

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Um dos maiores cantores, instrumentistas e compositores do Brasil irá se apresentar em Goiânia. Autor de canções como Mais Uma Vez (m parceria com Renato Russo) Todo Azul do Mar, Linda Juventude, Planeta Sonho, Nascente, Nuvens, Espanhola e outros.

 

5 – Sá & Guarabyra apresentarão seu encantador rock rural

Sá & Guarabyra são os grandes representantes do “Rock Rural” no Brasil. Um estilo que reúne qualidade, melodia e muita riqueza cultural. Você se tornará um verdadeiro fã!

 

6 – Músicas incríveis

Sabe aquelas músicas que você já ouviu várias vezes por aí, sabe a letra de cor e conhece inúmeras interpretações de incontáveis artistas? Pois bem, boa parte delas estarão nesse show, pois seus compositores estarão no palco! Dá uma olhada no vídeo a seguir:

 

7 – Se liga no entrosamento entre os músicos!

O Encontro Marcado é um verdadeiro sucesso em várias capitais do país e vem encantando por onde passa!

 

8 – Sucesso de crítica

Inúmeras resenhas sobre o ‘Encontro Marcado’ ganharam o Brasil e não tem aquela que não destaque a qualidade desse show. Clique aqui e veja um exemplo.

 

9 – Já ouviram a versão para “Canção da América”?

A única música não autoral do espetáculo é um dos pontos altos do show!

 

S E R V I Ç O 
Flávio Venturini, Sá & Guarabyra e 14 Bis: Encontro Marcado
Quando: sábado, 16 de setembro 
Onde: Novo Centro de Convenções da PUC-GO Campus II (Teatro) – Avenida Engles, 507, Jardim Mariliza. Ao lado do Memorial do Cerrado. (Telefone: 3946-1067) 
Que horas: 21h às 22h50 
Quanto: 
Plateia Standard
R$ 200 (inteira), R$ 100 (meia-entrada ou CMPM Básico) e R$ 95 (CMPM Premium)
Plateia Premium
R$ 300 (inteira), R$ 150 (meia-entrada ou CMPM Básico) e R$ 145 (CMPM Premium)
Camarote 
R$ 400 (inteira), R$ 200 (meia-entrada ou CMPM Básico) e R$ 180 (CMPM Premium)
*Estacionamento será cobrado à parte 
Vendas: 
Quiosque Curta Mais (Shopping Bougainville, Piso 1) – de segunda a sábado, das 10h às 22h
Curta Mais Por Menos
Mais informações: (62) 3931-0505

Você sabia que um dos maiores clássicos da MPB foi feito em Goiânia?

Com certeza você já escutou a música “Dona”, da dupla Sá & Guarabyra, mas temos certeza que você não sabia que a música foi concebida em Goiânia!

Em 1982, Guarabyra estava no Automóvel Clube de Goiânia, onde atualmente é o Parque Flamboyant. Enquanto ele sentava embaixo de uma árvore, veio a concepção da música, harmonia e letra. “Dona” foi inspirada em sua namorada, que era bem mandona.

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Música tema da viúva Porcina.  Imagem: Acervo 

Em 1985, a canção foi regravada pelo grupo Roupa Nova. No mesmo ano, a música entrou na trilha sonora da novela Roque Santeiro e se tornou a segunda canção mais tocada deste ano nas rádios do país.

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Música tema da Maria Marta.  Imagem: Gshow 

Quando a novela foi exibida em Portugal, a canção também virou sucesso no país. Em 1992, o grupo Roupa Nova regrava a música em espanhol. Em 2014, a música faz parte da trilha sonora da novela Império.

 

 

Dia 16 de setembro, em Goiânia, Guarabyra se reúne com Sá, 14 Bis e Flávio Venturini para o show Encontro Marcado, no novo teatro do Centro de Convenções da PUC-GO. O centro fica no Campus 2, ao lado do Memorial do Cerrado.

Os ingressos em primeiro lote custam a partir de R$ 95 exclusivamente no clube Curta Mais Por Menos. Trata-se de uma das turnês de maior sucesso dos últimos tempos em todo o Brasil. O show é mais uma produção do Curta Mais que tem trazido para o público goiano verdadeiras experiências musicais e uma opção diferenciada de entretenimento cultural.

Foto: Acervo