Prefeitura de Goiânia institui o Dia Municipal de Combate à Intolerância Religiosa

O prefeito Rogério Cruz sancionou, nesta quarta-feira (8), a lei municipal 89/2021, que institui o ‘’Dia de Combate à Intolerância Religiosa’’. O projeto, de autoria da vereadora Aava Santiago, que visa o respeito e proteção à pluralidade, estabelece  21 de janeiro como parte do calendário municipal oficial de eventos. A solenidade do anúncio contou com a presença de diversas lideranças de matrizes religiosas diferentes.

 

Em matéria publicada no portal da Prefeitura de Goiânia, Rogério Cruz classificou a intolerância religiosa como inaceitável por ferir o respeito ao outro, assim como a sua fé. Em seu pronunciamento, disse: “Cada um tem direito à sua própria crença, a seguir aquilo que acredita. Como representante do poder público, é meu dever assegurar que esse direito seja exercido em sua plenitude”, frisou. Ainda segundo o líder do Executivo, “o respeito independe da fé ou da cultura do outro”. 

 

Lei

 

De acordo com registros do Disque 100, serviço de proteção aos direitos humanos, ligado ao Ministério da Família, Mulher e Direitos Humanos, Goiás recebe, a cada 15 horas, uma denúncia de atos de intolerância religiosa. A estatística foi levantada pela vereadora Aava Santiago. 

 

Além disso, só no primeiro semestre de 2019, foram registradas 354 denúncias, que representaram aumento de 67,7% na comparação com o mesmo período de 2018. Os números são divididos entre 61: a religiões de matrizes africanas; 18 a espíritas; 12 a católicos; 12 a testemunhas de Jeová; 11 a evangélicos; 3 a cristãos; 2 a budistas; 1 a ateu; 1 a protestante; e 233 de origem não informadas.

 

Segundo a vereadora, “o compromisso de incentivar a cultura de proteção à pluralidade religiosa, o respeito a todas as manifestações e o direito de culto garantido pelos agentes públicos. É triste que em pleno século XXI, quando poderíamos apenas falar sobre promoção de direito, ainda precisamos combater retrocessos”. A Lei n.° 89/2021, que institui no Calendário Municipal Oficial de Eventos de Goiânia, o Dia de Combate à Intolerância Religiosa, deve ser publicada em edição do Diário Oficial do Município (DOM) ainda nesta semana.

 

 

Fotos: Fernando Leite

 

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O impressionante documentário ‘Data Limite’ e as previsões de Chico Xavier para 2019

A sequência de tragédias e perdas que abalam o Brasil em 2019, trouxeram à tona previsões feitas há 50 anos pelo maior médium do país, Chico Xavier.

No dia em que o país perdeu um dos seus mais queridos jornalistas, Ricardo Boechat, o nome de Chico Xavier figurou entre os trends (dez assuntos mais comentados) do Twitter. Usuários das redes sociais, associam tragédias como Brumadinho e o incêndio no CT do Flamengo, com previsões feitas pelo médium registradas no documentário Data Limite.

As previsões de Chico Xavier ficaram mundialmente conhecidas pelo grande público no programa da extinta TV Tupi, Pinga Fogo, gravado em 1971. “Se não entrarmos numa guerra de extermínio, nos próximos 50 anos, então nós podemos esperar realizações extraordinárias da ciência humana partindo da lua. Porque se não entrarmos em conflito de proporções imensas, é possível que o homem construa cidades de vidro, as cidades estufas, ou que os cientistas possam estabelecer pontos de apoio na nossa galáxia. Vamos compreender que fazermos parte de uma família universal. Jesus disse que ‘há muitas moradas na casa de meu pai’”.

Na época, Chico revelou que o mundo teria um conflito armado após 50 anos. O que intriga é que esse prazo coincide exatamente com o ano de 2019.

“Nosso Senhor deliberou conceder uma moratória de 50 anos à sociedade terrena, a iniciar-se em 20 de julho de 1969 e findar-se em julho de 2019”. Nesse período, “as nações mais desenvolvidas e responsáveis da Terra deveriam aprender a se suportarem umas às outras, respeitando as diferenças entre si, abstendo-se de se lançarem a uma guerra de extermínio nuclear. A face da terra deveria evitar a todo custo a chamada 3ª Guerra Mundial”.

Ele continuou sua avaliação dizendo que as consequências de uma guerra serão desastrosas para o planeta. “Seríamos defrontados então com terremotos gigantescos; maremotos e ondas (tsunamis) consequentes. Veríamos a explosão de vulcões há muito tempo extintos; enfrentaríamos degelos arrasadores que avassalariam os polos do globo com trágicos resultados para as zonas costeiras, devido à elevação dos mares. E, neste caso, as cinzas vulcânicas associadas às irradiações nucleares nefastas acabariam por tornar totalmente inabitável o Hemisfério Norte de nosso globo terrestre”.

Chico continua: “Se a humanidade encarnada decidir seguir o infeliz caminho da 3ª Guerra, uma guerra nuclear de consequências imprevisíveis e desastrosas, aí então a própria Mãe Terra, sob os auspícios da Vida Maior, reagirá com violência imprevista. O homem começaria a 3ª Guerra, mas quem iria terminá-la seriam as forças telúricas da natureza, da própria Terra cansada dos desmandos humanos”.

No entanto, se o conflito for evitado, viveremos um período de grande evolução terrestre. “Se os países mais cultos do globo puderem suportar a pressão de seus próprios problemas, se entrarem em choques destrutivos, como por exemplo, guerras de extermínio que deixarão possíveis consequências imprevisíveis para todos no planeta, então veremos uma era extraordinariamente maravilhosa. Mas isso terá um preço. O preço da paz. O terceiro milênio nos promete maravilhas”, observou Chico, no Pinga Fogo.

Assista abaixo ao documentário “Data Limite” na íntegra: