Saiba qual é o Setor mais populoso de Goiânia!

Com base nos dados do Censo 2022 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quinta-feira (21), o Setor Bueno, um subdistrito de Goiânia, emergiu como a área mais densamente povoada da cidade, com uma média de 12.504,5 habitantes por quilômetro quadrado.

Vale ressaltar que os subdistritos estão presentes em 54 municípios do país, totalizando 643 subdistritos. Em Goiás, especificamente no município de Goiânia, há 63 subdistritos estabelecidos com base nas Unidades Territoriais de Planejamento (U.T.P.).

A densidade populacional, conforme definida pelo IBGE, é calculada considerando a relação entre o número de habitantes e a área territorial. Bueno abriga uma população de 53.221 indivíduos, distribuídos em mais de 28 mil domicílios.

O Negrão de Lima se destaca como o segundo subdistrito mais populoso, com 11.203,6 habitantes por quilômetro quadrado, seguido por Alto da Glória e Redenção (9.964,6 habitantes por quilômetro quadrado), Nova Suíça (9.950,0 habitantes por quilômetro quadrado) e Oeste (9.102,0 habitantes por quilômetro quadrado).

É notável o aumento populacional de 69,2% registrado no Negrão de Lima entre 2010 e 2022, conforme apontado pelo IBGE. O órgão também observa um crescimento populacional em diversas regiões, como U.T.P. Zona Rural (125,6%), U.T.P. Goiânia II (101,8%), U.T.P. Jardim Atlântico (96,6%), U.T.P. Jardim Goiás (90,9%), U.T.P. Parque Bom Jesus (80,3%), U.T.P. Marista (72,6%), U.T.P. Negrão de Lima (69,2%) e U.T.P. Autódromo ou Parque Lozandes (63,3%).

Por outro lado, houve queda em Unidades Territoriais de Planejamento, como: Aeroporto Internacional Santa Genoveva (-39,6%); Cidade Jardim (-28,0%); Campinas (-23,6%); U.T.P. Central (-23,3%); Sul (-21,8%) e Aeroporto (-21,6%).

 

*Com informações Mais Goiás

Veja também:

 

Conheça a cidade goiana que tem mais imóveis que habitantes

Você acredita que Goiás tem uma cidade que tem mais imóveis que habitantes?

E não é a única do Brasil. Continue lendo para entender.

A cidade de Rio Quente, situada em Goiás, figura entre os 18 municípios brasileiros que surpreendem com um cenário peculiar: possuem mais domicílios do que habitantes.

Os dados, recém-divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no Censo Demográfico 2022, revelam que Rio Quente registra 3,9 mil habitantes e surpreendentes 4,1 mil domicílios.

Conheça a cidade goiana que tem mais imóveis que habitantes

Foto: Goiás Turismo

Ao explorarmos esses dados, fica evidente que essa situação não é exclusiva de Rio Quente.

O município de Arroio do Sal, localizado no litoral norte do Rio Grande do Sul, é um exemplo intrigante, apresentando 7.800 domicílios a mais do que o número de residentes, mesmo contando com uma população de cerca de 11,1 mil habitantes.

A maioria dos casos semelhantes ocorre em cidades turísticas, como Ilha Comprida (SP), Matinhos (PR), Ilha de Itamaracá (PE), Mangaratiba (RJ) e Saubara (BA).

No litoral norte do Rio Grande do Sul, sete das 18 cidades nessa situação estão concentradas, com destaque para Arroio do Sal, que apresenta uma relação de 1,7 residência por pessoa.

Conheça a cidade goiana que tem mais imóveis que habitantes

Foto: Prefeitura de Rio Quente

A região gaúcha se destaca com outros municípios que compartilham essa peculiaridade, como Xangri-Lá, Cidreira, Balneário Pinhal e Palmares do Sul, todos situados no litoral norte.

O ranking dos dez municípios com o maior número de domicílios por habitante inclui ainda cidades como Jaguaruna (SC), Pontal do Paraná (PR), Imbé (RS), Ilha Comprida (SP) e Saubara (BA), onde a relação se aproxima de 1,2 residência por pessoa.

Mangaratiba, no Rio de Janeiro, destaca-se por sua presença de condomínios luxuosos, incluindo a residência do jogador Neymar.

A cidade, com 41.220 habitantes, atrai visitantes da zona oeste do Rio e da Baixada Fluminense, especialmente nos fins de semana, que buscam desfrutar do Poção de Muriqui, um curso d’água que começa no encontro de três cachoeiras e deságua na praia de Muriqui.

Já Matinhos, no litoral do Paraná, investiu expressivos R$ 314,9 milhões para alargar sua orla com 3,2 milhões de metros cúbicos de areia, equivalente a 220 mil caminhões.

Essa iniciativa faz parte de uma tendência observada em diversas cidades litorâneas do país, que buscam no alargamento de suas praias uma estratégia para impulsionar o turismo e combater problemas de erosão costeira.

Conheça a cidade goiana que tem mais imóveis que habitantes

Foto: Hoteis.com

Na Baía de Todos os Santos, Vera Cruz (BA) destaca-se como um destino conhecido pela praia da Conceição, famosa por sua boa estrutura e tranquilidade.

Essa cidade, que se desmembrou de Itaparica há seis décadas, atrai uma considerável quantidade de visitantes em busca de um refúgio litorâneo.

Esses casos, apesar de peculiares, evidenciam a complexidade demográfica e turística de diversas localidades brasileiras, onde a relação entre número de habitantes e domicílios ganha contornos interessantes e desafia as expectativas.

 

Mais sobre Rio Quente, a cidade goiana que tem mais imóveis que habitantes

Em 1722, no auge do colonialismo, Bartolomeu Bueno Filho descobriu, por acaso, uma importante riqueza natural: as águas quentes de Goiás. Durante suas andanças pelas serras do estado, o bandeirante se deparou com fontes borbulhantes, no leito rochoso do rio quente. Um tesouro, até então escondido, que brotava em abundância, compondo um belíssimo ecossistema.

Um verdadeiro paraíso, que tempos depois, transformou-se em um dos destinos turísticos mais procurados do país, famoso em toda parte.

Abriga o maior rio de águas termais do mundo (extensão de 12 kilometros), e principalmente pela fundação da Pousada do Rio Quente na década de 60 pela família Palmerston, que hoje bem estruturado transformou-se no Rio Quente Resorts.

Emancipada em 1988, a cidade de Rio Quente, atrai, todos os anos, milhares de turistas todos os anos, por conta de seus atrativos únicos.

O município de atrativos naturais únicos, oferece aos visitantes uma experiência rica e inesquecível, que envolve o contato direto com a natureza, em um clima interiorano, aconchegante e agradável.

O Processo geotérmico é responsável pelo aquecimento das águas, porque a Serra de Caldas possui fissuras, que ao serem penetradas pelas águas das chuvas, e essas águas descem até o subsolo e ao alcançar o lençol freático, chegam com temperatura altíssima, daí sobem com pressão adquirem temperatura quente média de 38 Cº.

 

Turismo

Com suas águas quentes e cristalinas, o Rio Quente é o destino perfeito para quem busca relaxar e se conectar com a natureza. Aqui, você poderá desfrutar de piscinas naturais de água quente, passeios de barco pelo rio e caminhadas em meio a paisagens exuberantes.

Além disso, o Rio Quente oferece uma ampla variedade de atividades para toda a família.

As crianças vão adorar o parque aquático Hot Park, com seus toboáguas e piscinas de ondas. Os adultos podem desfrutar de uma massagem relaxante no SPA ou jogar uma partida de golfe no campo de 18 buracos.

Para os amantes da aventura, o Rio Quente oferece opções emocionantes como trilhas de bicicleta, tirolesa e rapel. E para quem gosta de aprender, há várias opções de turismo ecológico, incluindo visitas a reservas naturais e observação de aves.

O Rio Quente tem uma gastronômica variada, com restaurantes que servem desde pratos típicos da região até opções internacionais. Além disso, há bares e casas noturnas para todos os gostos, desde ambientes mais tranquilos até festas animadas.

 

Gostou? Agora é só arrumar as malas e ir conhecer ou visitar novamente esse local incrível do nosso estado.

 

Leia Também

O que fazer em Rio Quente em 48 horas

As cidades mais antigas de Goiás

No Planalto Central Brasileiro, Goiás é um tesouro histórico que testemunhou o início do século XVIII com a chegada audaciosa dos bandeirantes paulistas. Muitas cidades goianas nasceram a partir daí! As mais antigas começaram a surgir ainda por volta de 1730.

Lideradas pelo icônico Bartolomeu Bueno da Silva, o Anhanguera, essas expedições, em busca do precioso ouro, tiveram grande importância na fundação de diversas cidades que se tornaram berços da história goiana.

A região do Rio Vermelho foi a pioneira a ser colonizada, e, de maneira significativa, a cidade de Goiás se destaca entre as mais antigas do estado.

Neste mergulho na história, nossa jornada revela as cidades que resistem ao teste do tempo, preservando arquitetura e cultura.

O processo de independência de Goiás, embora gradual, acelerou na década de 30, impulsionado pelas campanhas de migração para o oeste do país e, é claro, pela construção da grandiosa Brasília.

 

Mas entre tantos eventos marcantes, você saberia listar as 10 cidades mais antigas de Goiás?

 

Nós sabemos… confira:

 

1 – CIDADE DE GOIÁS (1736)

As cidades mais antigas de Goiás

Foto: IPHAN

A cidade, fundada por Anhanguera em 1736, inicialmente conhecida como Vila Boa de Goyaz, foi a sede do Estado até 1933.

A história da fundação remonta às expedições dos Bandeirantes, que buscavam ouro e capturavam indígenas para o trabalho nas lavouras.

A cidade preserva, até hoje, sua rica história, especialmente na arquitetura e cultura.

 

2 – CAVALCANTE (11/11/1831)

As cidades mais antigas de Goiás

Foto: Travessia Ecoturismo

Em 1831, Julião Cavalcante e seus companheiros descobriram uma jazida de ouro às margens do córrego Lava Pés, dando início ao povoado.

Um século depois, em 1931, Cavalcante foi oficialmente reconhecida como cidade.

A cidade é um importante destino turístico da Chapada dos Veadeiros, com atrativos belíssimos! Acesse uma matéria nossa que fala sobre Cavalcante clicando aqui.

3 – PIRENÓPOLIS (1832)

As cidades mais antigas de Goiás

Foto: Exponet

Antigamente chamada de Minas de Nossa Senhora do Rosário Meia Ponte, Pirenópolis foi fundada como um arraial no século 18. Destacou-se como um centro urbano importante devido à mineração de ouro, comércio e agricultura.

Em 1890, recebeu o nome atual, em homenagem a serra que a circunda.

Piri, como é carinhosamente chamada pelos goianos, é uma grande atrativo turístico de Goiás, sendo muito frequentada por turistas locais e do Brasil inteiro.

 

4 – CATALÃO (01/04/1833)

As cidades mais antigas de Goiás

Foto: Prefeitura de Catalão

A região já era habitada por índios Arajá séculos antes da colonização. Catalão recebeu seu título de cidade em 1833, e diferentes teorias cercam sua origem, incluindo a possibilidade de ter sido nomeada por um jesuíta catalão que possuía um sítio na área.

Catalão originou-se da penetração das entradas e bandeiras, organizadas em comitivas compostas por homens de armas, cavaleiros e padres, que adentravam pelos sertões para a captura de mão-de-obra indígena a ser escravizada e em busca de riquezas minerais.

A cidade é também uma das mais ricas de Goiás, até hoje.

Leia também

As 10 cidades mais ricas de Goiás

 

5 – NIQUELÂNDIA (01/04/1833)

As cidades mais antigas de Goiás

Foto: Goiás Turismo

Surgindo como São José do Tocantins em 1755, tornou-se Niquelândia após a descoberta de uma fonte mineral de níquel.

Rumores indicam que o povoado pode ter se originado de expedições lideradas por Dom Pedro II.

Niquelândia é uma cidade encantadora localizada no estado de Goiás, conhecida por sua riqueza natural e cultural. A cidade é cercada por montanhas, rios e cachoeiras, oferecendo um cenário deslumbrante para os turistas que a visitam.

Uma das principais atrações da cidade é o Lago Serra da Mesa, que abriga uma grande diversidade de peixes, bastante frequentado pelos praticantes da pesca esportiva.

Além da natureza exuberante, Niquelândia também possui um importante patrimônio histórico e cultural. O Centro Histórico da cidade é composto por construções antigas, como a Igreja Matriz de São Sebastião e a Casa da Cultura, que abriga exposições e eventos culturais.

 

6 – LUZIÂNIA (01/04/1833)

As cidades mais antigas de Goiás

Foto: Goiás Turismo

Antônio Bueno de Azevedo, em uma expedição em 1746, notou pepitas de ouro às margens de um córrego, marcando o início do povoado de Santa Luzia.

Elevada à categoria de cidade em 1867, adotou o nome atual em 1943.

Luziânia é uma cidade histórica situada no estado de Goiás, no Brasil. Com suas raízes que remontam ao período colonial, Luziânia é um destino turístico popular para aqueles que desejam explorar a rica história e cultura da região.

A cidade é cercada por belas paisagens naturais, com montanhas, cachoeiras e rios que oferecem oportunidades para atividades ao ar livre, como caminhadas, passeios de barco e pesca esportiva. Alguns dos destaques incluem o Parque Estadual do Pirapitinga, o Rio Corumbá e a Cachoeira do Funil.

Além disso, a cidade é conhecida por suas festas populares, como a Festa do Divino Espírito Santo, que acontece todos os anos em maio e junho, e a Festa de São Sebastião, em janeiro. Essas celebrações tradicionais são uma ótima maneira de experimentar a cultura local e desfrutar de comidas e danças típicas.

 

7 – SILVÂNIA (18/06/1833)

As cidades mais antigas de Goiás

Foto: Goiás Turismo

Inicialmente chamada Nosso Senhor do Bonfim, teve seu nome alterado em 1943 em homenagem a Vicente Miguel da Silva e sua família, influentes na época.

Conhecida por ser um centro educacional, Silvânia viu o nascimento de renomados escritores como Antônio da Costa Neto e Edmar Camilo Cotrim.

Para os amantes da história, Silvânia é um verdadeiro tesouro. Fundada em 1722, a cidade possui um centro histórico muito bem preservado, com construções seculares que remontam aos séculos XVIII e XIX, como a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Abadia e a Igreja do Rosário. Além disso, o Museu de Arte Sacra é um local imperdível para quem deseja conhecer um pouco mais sobre a religiosidade e a cultura da região.

Mas não é só de história que vive Silvânia. A cidade também é conhecida por suas belas paisagens naturais, como a cachoeira do Abade, um verdadeiro paraíso escondido no meio à natureza. Além disso, os turistas podem desfrutar de atividades ao ar livre, como trilhas ecológicas, cavalgadas e passeios de bicicleta.

 

8 – JARAGUÁ (01/07/1833)

As cidades mais antigas de Goiás

Foto: Goiás Turismo

Nascida da mineração de ouro após a fundação da Cidade de Goiás, tornou-se cidade em 1833.

Jaraguá, com sua geografia aurífera, manteve-se vital no ciclo do ouro.

Com uma rica história, cultura e paisagens naturais exuberantes, Jaraguá é um destino turístico imperdível para quem busca explorar o interior do país.

O centro histórico de Jaraguá é uma atração imperdível para quem visita a cidade. Com suas ruas de pedra, casas antigas e igrejas centenárias, o local oferece um verdadeiro mergulho na história do Brasil colonial. Destaque para a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Penha, um monumento do século XVIII que impressiona pela sua imponência e beleza.

 

Para os amantes da cultura local, Jaraguá oferece uma série de festas e eventos tradicionais, como a Festa do Divino Espírito Santo, a Festa de Nossa Senhora da Penha e a Festa de São João. Nestas ocasiões, é possível experimentar a gastronomia típica, assistir a apresentações folclóricas e conhecer a música e a dança regional.

Por fim, Jaraguá é também um destino turístico de compras. A cidade é conhecida por sua produção de cerâmica artesanal, que pode ser encontrada em diversas lojas e feiras locais. Os visitantes também podem adquirir peças de artesanato em couro, madeira e palha, além de deliciosos produtos da culinária regional, como doces, queijos e licores.

 

9 – FORMOSA (1843)

As cidades mais antigas de Goiás

Foto: Goiás Turismo

Com o aumento da circulação de pessoas, Dom Pedro II instalou uma Estação Fiscal para controlar o fluxo de ouro. A cidade começou com a vinda de moradores do Arraial de Santo Antônio, fugindo de uma epidemia de malária.

Em 1843, foi considerada cidade.

Conta com um grande número de cachoeiras, com destaque para a Cachoeria do Itiquira, com 168 metros de altura de queda livre. Outro ponto muito conhecido é a Lagoa Feia, com seis quilômetros de comprimento e meio de largura e com profundidade entre 4 e 10 metros.

Ainda tem o Lajedo que forma grandes piscinas naturais, a Gruta das Andorinhas com aproximadamente 105 metros de profundidade, Buraco das Araras com aproximadamente 105 metros de profundidade, a Cachoeira do Bisnau e o Rio Bandeirinha o qual forma várias cachoeiras.

Possui também o EcoBocaina onde há a Cachoeira dos Reis Magos, Cachoeira da Palmeira e vários mirantes com vista para o Vale do Paranã. Possui 42 sítios arqueológicos catalogados pelo IPHAN, destacando-se o Sitio Arqueológico do Bisnau, situado próximo à BR-020, e o Sítio Arqueológico da Lapa da Pedra, conhecido popularmente como Toca da Onça, situado próximo à estrada que dá acesso ao Salto do Itiquira. Ambos situam-se em propriedades particulares e cobram pelo acesso, sem oferecer estrutura turística de apoio aos visitantes.

Foi incluída em 2011, como uma das 100 cidades brasileiras com apelos e atrativos turísticos no Ministério do Turismo por indicação da CNTur- Confederação Nacional do Turismo.

A cidade de Formosa é reconhecida pelos praticantes de voo a vela como um dos melhores locais do Brasil para se praticar o esporte. Voos cross country são possíveis durante quase todo o ano, sendo que de agosto a outubro é a temporada de voos de longa distância, em geral superiores a 500.000 km

 

10 – SÍTIO D’ABADIA (1850)

As cidades mais antigas de Goiás

Foto: O Popular

Conhecida como Barreiro em 1815, teve origens ligadas à escravidão e ao garimpo.

Laureana da Silva Barreto, viúva de fazendeiro, fugida da Bahia com seus escravos, desempenhou um papel crucial na história.

Em 1830, diante do florescimento da povoação, D. Laureana fez a doação de nova área de mais de meia légua de terras à Igreja para a formação do patrimônio, consolidando-se o arraial em 1833, com a reconstrução da igreja em cuja frente levantou-se uma cruz de aroeira com data inscrita, assinalando a fundação do arraial de Sítio D’Abadia.

Em 1850, tornou-se cidade, adotando o nome atual.

 

Essas cidades, com suas raízes profundas na história goiana, são testemunhas de uma jornada rica e diversificada. Os municípios consolidam um legado que continua a inspirar e encantar os habitantes e visitantes do Estado.

As informações foram obtidas do site do IBGE e Casa Civil de Goiás.

As 10 cidades mais ricas de Goiás

Goiás, um estado com uma economia em expansão e diversificada, abriga diversas cidades que desempenham um papel crucial em sua prosperidade. Mas você sabe quais são as 10 cidades mais ricas de Goiás? Nós vamos te contar!

Atualmente, Goiás é a 9ª maior economia brasileira, com um PIB de R$ 208,7 bilhões, representando 2,8% do PIB nacional. A renda per capita do estado atinge R$ 29.732,40, refletindo sua contribuição significativa para a economia nacional.

Em março de 2023, Goiás atingiu o pico de atividade econômica, alcançando um crescimento notável de 7,3% no primeiro trimestre do ano, superando a média nacional de 2,4%, segundo dados do Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (IMB).

 

Esse marco histórico, medido pelo Índice de Atividade Econômica (IBCR), é considerado uma prévia do PIB.

 

E o IBGE divulgou a lista dos maiores PIB’s de Goiás em 2023!

 

Mas quais são as cidades mais ricas de Goiás? Vamos explorar as 10 principais e destacar um pouco sobre cada uma.

 

1. Goiânia (PIB R$ 51.961.311,27): A Capital da Prosperidade

As 10 cidades mais ricas de Goiás

Foto: Prefeitura de Goiânia

Goiânia, a capital de Goiás, é incontestavelmente a cidade mais rica do estado. Com uma economia diversificada nos setores de serviços, indústria e comércio, Goiânia destaca-se por seu mercado imobiliário robusto e infraestrutura desenvolvida, atraindo investidores de todo o país.

 

2. Anápolis (PIB R$ 15.286.792,21) 

As 10 cidades mais ricas de Goiás

Foto: Prefeitura de Anápolis

Anápolis, reconhecida como um importante polo industrial, abriga indústrias farmacêuticas e automobilísticas, impulsionando o desenvolvimento econômico.

Sua localização estratégica contribui para o crescimento e a prosperidade, sendo uma cidade de destaque no panorama econômico de Goiás.

 

3. Aparecida de Goiânia (PIB R$ 14.856.018,57)

As 10 cidades mais ricas de Goiás

Foto: Prefeitura Municipal de Aparecida de Goiânia

A pecuária e a indústria extrativa, com destaque para a extração de areia e produção de tijolos, contribuem para a economia de Aparecida de Goiânia.

Apesar da pequena extensão rural, a cidade equilibra atividades conflitantes, consolidando-se como uma das mais ricas do estado.

 

4. Rio Verde (PIB R$ 11.872.210,70)

As 10 cidades mais ricas de Goiás

Foto: Rio Verde

Rio Verde desponta no cenário do agronegócio, destacando-se na produção de grãos como soja e milho.

Com solo fértil e clima favorável, a cidade impulsiona a economia local, gerando empregos e renda.

 

5. Catalão (PIB R$ 7.269.176,11)

As 10 cidades mais ricas de Goiás

Foto: Prefeitura de Catalão

Catalão destaca-se por suas atividades no setor de mineração e metalurgia, sendo reconhecida nacionalmente.

A extração e beneficiamento de minerais como nióbio, fosfato e zinco contribuem para sua posição entre as cidades mais ricas de Goiás.

 

6. Jataí (PIB R$ 7.996.737)

As 10 cidades mais ricas de Goiás

Foto: Prefeitura de Jataí

Jataí, estrategicamente localizada no coração do Brasil, é o 6º município com maior PIB em Goiás.

Seu IDH superior à média e posição no ranking global do IDHM mostram sua competitividade e potencial de crescimento.

 

7. Luziânia (PIB R$ 5.435.386)

As 10 cidades mais ricas de Goiás

Foto: Agência Cora Coralina de Notícias

Luziânia, a 7ª maior economia do estado, destaca-se por seu comércio dinâmico e promissor.

O Luziânia Shopping, inaugurado em 2012, reflete o dinamismo comercial da cidade.

 

8. Itumbiara (PIB R$ 5.324.330)

As 10 cidades mais ricas de Goiás

Foto: Prefeitura de Itumbiara

Itumbiara, um dos maiores exportadores goianos, destaca-se como hub de exportação.

O setor terciário, atualmente a principal fonte do PIB itumbiarense, impulsiona o crescimento e desenvolvimento econômico da região.

 

9. Senador Canedo (PIB R$ 4.765.089)

As 10 cidades mais ricas de Goiás

Foto: Prefeitura de Senador Canedo

Senador Canedo destaca-se pelo complexo petroquímico da Petrobras e indústrias relacionadas.

O setor comercial em expansão e a crescente expansão imobiliária contribuem para seu desenvolvimento econômico.

 

10. Cristalina (PIB R$ 4.602.318)

As 10 cidades mais ricas de Goiás

Foto: Prefeitura de Cristalina

Cristalina, no clube dos municípios mais ricos do Brasil, equilibra agropecuária, serviços e indústria.

Sua renda per capita superior a R$ 42,3 mil destaca sua posição de destaque no cenário econômico goiano.

 

Essas cidades não apenas impulsionam a economia de Goiás, mas também refletem a diversidade e o potencial do estado no cenário nacional.

O crescimento constante desses centros urbanos destaca a resiliência e o dinamismo da economia goiana, prometendo um futuro promissor para o estado.

Aparecida de Goiânia ganha destaque no ranking de cidades mais ricas de Goiás

O município de Aparecida de Goiânia está em ascensão no cenário econômico de Goiás, alcançando a terceira posição no ranking de cidades mais ricas, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com um Produto Interno Bruto (PIB) avaliado em R$ 17 bilhões, Aparecida quase empata com Anápolis, que registra R$ 17,8 bilhões.

O sucesso de Aparecida é atribuído ao investimento crescente, atraindo novas indústrias para a região. A exploração do capital político também desempenha um papel crucial nesse avanço, servindo como catalisador para atrair investidores e impulsionar o desenvolvimento econômico.

No entanto, Anápolis enfrenta desafios, com empresas migrando para Aparecida, resultando no fechamento de postos de trabalho. A Roche, anteriormente líder e principal contribuinte de arrecadação de ICMS em Anápolis, é um exemplo desse fenômeno.

A mestre em economia, Regiane Janaína Silva de Menezes, da UniEVANGÉLICA, destaca a estagnação econômica em Anápolis frente aos incentivos oferecidos por Aparecida. Se essa tendência persistir, Aparecida pode ocupar uma posição mais alta no estado nos próximos anos.

Principais PIBs Municipais em Goiás:

 

Goiânia: R$ 59.865.990

Anápolis: R$ 17.788.289

Aparecida de Goiânia: R$ 16.979.984

Rio Verde: R$ 16.306.271

Catalão: R$ 9.916.468

Jataí: R$ 7.996.737

Luziânia: R$ 5.435.386

Itumbiara: R$ 5.324.330

Senador Canedo: R$ 4.765.089

Cristalina: R$ 4.602.318

Mineiros: R$ 3.288.692

Formosa: R$ 3.247.792

Caldas Novas: R$ 3.000.886

Valparaíso de Goiás: R$ 2.964.512

Trindade: R$ 2.666.621

 

Brasil tem 6 milhões de mulheres a mais que homens

 

O Censo 2022 do Brasil, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela um panorama demográfico emergente, evidenciando uma sociedade que envelhece e um equilíbrio de gênero em transformação. A nova composição mostra 94,2 homens para cada 100 mulheres, e uma idade média que passou de 29 para 35 anos, indicando um país que avança na longevidade de sua população.

A pesquisa traz à tona o avanço no envelhecimento brasileiro, uma tendência que se acentuou na última década, com um aumento significativo na proporção de idosos em relação aos jovens. A realidade atual mostra 55 idosos para cada 100 jovens, uma inversão que sugere mudanças substanciais na estrutura etária nacional.

Esta realidade demográfica se reflete em diferentes setores, inclusive no âmbito dos relacionamentos interpessoais. A presença marcante das mulheres na população e o aumento do contingente de homens mais velhos têm implicações nos padrões de relacionamento, como evidenciado pelo crescimento dos arranjos “Sugar” no país. Plataformas de relacionamento como MeuPatrocínio, que se posicionam como líderes no segmento Sugar no Brasil, atestam essa mudança, com uma proporção de 11 “Sugar Babies” para cada “Sugar Daddy” em estados como São Paulo, destacando a predominância feminina desde seu lançamento em 2016.

O especialista em relacionamentos da plataforma, Caio Bittencourt, aponta que mais de 6,2 milhões de “Sugar Babies” fazem parte do MeuPatrocínio, representando mais da metade dos usuários da plataforma. Isso indica uma tendência crescente de mulheres buscando parceiros mais experientes e financeiramente estáveis, capazes de oferecer conforto e um estilo de vida de alto padrão.

O envelhecimento populacional também implica transformações econômicas. A crescente parcela de idosos sugere um potencial de mercado voltado para necessidades específicas dessa faixa etária, abrangendo desde a saúde até serviços de lazer e turismo. O setor de luxo pode ser particularmente beneficiado, dado que muitos idosos desejam desfrutar de suas aposentadorias de maneira indulgente, após acumularem recursos ao longo da vida.

A dinâmica dos relacionamentos Sugar, por sua vez, espelha essa tendência econômica. Homens mais velhos, detentores de riquezas, buscam a companhia de mulheres mais jovens, prontos para prover experiências de luxo. Essa disposição tem o potencial de elevar segmentos específicos da economia, como o turismo de alto padrão, moda de grife, joalherias de luxo e restaurantes gourmet.

À medida que o Brasil enfrenta os desafios e oportunidades de uma população que envelhece e de uma maior representatividade feminina, entende-se a importância de adaptar políticas sociais, econômicas e de saúde para acomodar essa nova realidade. Investimentos em infraestrutura de cuidados geriátricos, programas de integração social para os idosos e a valorização da equidade de gênero se tornam essenciais para promover uma sociedade mais inclusiva e preparada para o futuro.

Taxa de desemprego em Goiás é a menor desde 2014

Goiás registrou, no segundo trimestre deste ano, a menor taxa de pessoas fora do mercado de trabalho desde 2014. Melhor resultado alcançado nos últimos anos, o indicador ficou registrado em 6,2% de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar Contínua (PNAD Contínua), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta terça-feira (15/08).

Em Goiânia, a taxa de desocupação foi de 5,1%. “São números que nos alegram e nos motivam a seguir firmes na qualificação profissional dos goianos e nos incentivos para geração de emprego e renda”, destaca o governador Ronaldo Caiado. 

Reflexo de políticas governamentais que fomentam o crescimento econômico e redução da pobreza, os indicadores demonstram a evolução do Estado, que apresentou taxa de desocupação cravada em 6,7% no trimestre imediatamente anterior e em 6,8% no mesmo trimestre de 2022.  Essa foi a quinta taxa de desocupação, em sequência, que fica abaixo do patamar de 7,0%. 

“Estamos superando um grande desafio e criando caminhos responsáveis por fortalecer a economia e atender a questão social”, acrescentou o governador. Em números absolutos, a população desocupada em Goiás foi estimada em 247 mil pessoas, no segundo trimestre de 2023. “Alcançamos os mais pobres e oferecemos proteção social com oportunidades transformadoras”, concluiu.

Renda

O rendimento médio do goiano cresceu 14,3% de 2022 para 2023 e se manteve acima da média brasileira. No segundo trimestre de 2023, em Goiás, o Rendimento Médio Habitual de Todos os Trabalhos, apontado pela pesquisa, foi de R$ 2.969. O valor é R$ 372 superior ao rendimento médio registrado no mesmo período do ano passado, que ficou em R$ 2.597. O dado geral do país foi de R$ 2.921. 

Outro indicador que demonstra o fortalecimento da economia goiana é a queda de 2,1% no índice de informalidade em comparação ao mesmo período do ano passado. Em Goiás, a taxa de informalidade ficou em 37,4%, enquanto em 2022 foi de 39,5%. É a segunda menor para um 2º trimestre desde 2016 e ficou acima apenas do 2º trimestre de 2020.

 

Veja também:

Goiânia é uma das 5 capitais mais seguras do Brasil

Seu CPF está sendo usado por golpistas? Veja como descobrir

 

Quer receber nossas dicas e notícias em primeira mão? É só entrar em um dos grupos do Curta Mais. Basta clicar AQUI e escolher.

Turismo em Goiás supera média nacional em 2022, aponta IBGE

De acordo com uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o setor de turismo em Goiás teve um aumento de 16,6% em relação a 2021. A receita nominal gerada pelas atividades turísticas aumentou 33,1% no acumulado do ano. Em dezembro de 2022, quando comparado ao mês imediatamente anterior, o setor apresentou uma expansão maior que a média brasileira. Em Goiás, o crescimento foi de 6,2%, enquanto o Brasil registrou 3,2%.

Você também pode gostar:

Descobrimos a ‘Machu Picchu’ goiana que é repleta de mistérios e já foi habitada por dinossauros

Pequena cidade goiana na divisa com Minas Gerais tem lugares incríveis para a prática de esportes aquáticos

 

O governador Ronaldo Caiado destacou que “Goiás continua sendo uma referência nacional e o crescimento do turismo traz mais emprego, renda, motivação e qualidade de vida.” Nos últimos quatro anos, o governo do estado investiu R$ 9 milhões através da Goiás Turismo para fomentar o setor, além de capacitação profissional, desenvolvimento de inteligência de mercado e governança nas dez regiões turísticas.

 A Goiás Turismo também garantiu R$ 6 milhões, via convênios e emendas parlamentares, para infraestrutura turística; marketing, com foco na promoção dos nossos destinos; e qualificação. E vem aplicando R$ 2,1 milhões na reestruturação do Caminho de Cora Coralina, a única trilha de poesia do mundo.

Segundo o presidente da Agência Estadual de Turismo, Fabrício Amaral, o crescimento do turismo no nosso estado é resultado da promoção dos destinos turísticos. “Atualmente, contamos uma grande demanda, que esteve reprimida durante a pandemia, e estamos preparados para receber bem o turista”.

Goiás, que ocupa a presidência do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais do Turismo (Fornatur) até dezembro de 2023, lidera a articulação política junto ao Congresso Nacional, à Embratur e ao Ministério do Turismo, levando à instância federal as necessidades dos Estados para a criação de políticas públicas que realmente beneficiem a atividade turística.

Além disso, a Fornatur também está trabalhando na coordenação da luta contra a pandemia, apoiando a retomada do setor e fomentando o Turismo Responsável no país, destacando o sucesso de Goiás.

 

Imagem: Goiás Turismo

Goiás atinge menor taxa de desemprego desde 2014

Goiás atingiu o menor patamar da taxa de desocupação desde o 4º trimestre de 2014, aponta a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), divulgada nesta quinta-feira (17/11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o levantamento, o Estado possuía 6,1% de desocupados no terceiro trimestre de 2022, o que significa um total de 246 mil pessoas em busca de emprego. O número é o menor registrado em oito anos e confirma o bom momento da economia goiana.

O governador Ronaldo Caiado destacou que “o emprego é a maior política social que existe no mundo”. Desde que iniciou sua gestão, ele comandou a realização de 11 edições do Feirão do Emprego, por meio da Secretaria da Retomada. “Muitas vezes as pessoas ficam perambulando por aí, sem ter orientação. E com feirão nós proporcionamos as chances de a pessoa ter seu próprio emprego e seu salário”, afirmou. Desde 2019, foram realizadas 10 edições em nove municípios goianos, com 32 mil atendimentos, desde o cadastramento de currículos até entrevistas e contratações. 

Quando comparado ao mesmo trimestre do ano anterior, a queda no índice de desocupação em Goiás foi de 3,9%. Já em relação ao trimestre imediatamente anterior, a queda foi de 0,7%. O secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, associou o resultado a medidas implementadas para qualificação de mão-de-obra. “Dentre as ações do governo, podemos ressaltar os investimentos na capacitação profissional, com a oferta de cursos profissionalizantes nos Colégios Tecnológicos (Cotecs), e de cursos de tecnologia e inovação nas Escolas do Futuro (EFGs)”, explicou. 

Em relação à população empregada, a PNAD destaca que o setor de comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas empregou sozinho 796 mil pessoas no terceiro trimestre de 2022, ou seja, 21,1% dos trabalhadores goianos. O segundo grupo que mais empregou foi o da administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, com 588 mil pessoas ou 15,6% do total. Em terceiro, está o grupo da indústria, que empregou 475 mil pessoas período, o que representa 12,6% dos trabalhadores goianos.

Rendimento em alta

O rendimento médio do trabalhador goiano passou de R$ 2.486 no segundo trimestre de 2022 para R$ 2.646 no 3° trimestre, o que configura o maior valor desde o primeiro trimestre de 2019 (era R$ 2.649). O avanço desse indicador em termos relativos foi de 6,4% na comparação com o trimestre anterior, o que representa o maior crescimento desde 2012; e de 4,1% na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior.

 

Foto: Secom/Rodrigo Cabral

Ranking elege Goiás como o maior produtor de Girassol do Brasil com 21,8 mil toneladas cultivadas

A pesquisa Produção Agrícola Municipal (PAM) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela que Goiás lidera a produção de girassol no País com 11 municípios entre os 15 maiores produtores do grão. Piracanjuba está no topo do ranking nacional, que conta ainda com as cidades goianas de Caldas Novas (4º), Ipameri (6º), Rio Verde (7º), Bela Vista de Goiás (8º), Vianópolis (9º), Joviânia (10º), Catalão (12º), Goiatuba (13º), Buriti Alegre (14º) e Itumbiara (15º). Os dados da PAM são referentes à produção agrícola de 2021.

De acordo com a pesquisa, entre os municípios goianos que se destacaram em produção, de uma safra para outra, estão Bela Vista de Goiás, que registrou aumento de 314,2% em 2021, se comparado a 2020; Piracanjuba, com crescimento de 100% na produção; além de Buriti Alegre e Caldas Novas, com aumento de 65,9% e 60%, respectivamente.

Para o superintendente de Produção Rural Sustentável (em exercício) da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Ricardo Carneiro, os dados confirmam o quanto é diversificada e importante a produção agrícola no Estado. “Os resultados positivos não ficam restritos apenas às grandes culturas, como soja e milho. A cada nova safra, Goiás mostra seu potencial na agricultura e ocupa posições de destaque em diferentes cadeias produtivas. O girassol é, talvez, o principal exemplo disso, já que somos líder no país, com mais da metade da produção nacional”, enfatiza.

Topo do ranking

Em Goiás, a safra de girassol deste ano foi encerrada no mês de julho. Com os números alcançados, o Estado se manteve na liderança da produção nacional do grão. Do total de 41,1 mil toneladas cultivadas no Brasil, 21,8 mil toneladas foram em terras goianas, ou seja, 53,04% de todo o girassol produzido no País. Os dados são da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que revelam ainda que a área plantada, em Goiás, girou em torno de 26 mil hectares (número 30% maior que a safra 2020/2021), com produtividade de 840 quilos por hectare.

O superintendente Ricardo Carneiro explica que o cultivo de girassol, em Goiás, é realizado como opção de cultura de segunda safra, por isso o período é de março a julho. “É feito após a colheita da soja. Inclusive, há uma Instrução Normativa da Agrodefesa [Agência Goiana de Defesa Agropecuária], de janeiro deste ano, que estabelece o calendário da cultura no Estado. A medida foi tomada para conter as chamadas tigueras, que são plantas voluntárias de soja, e assim evitar a proliferação de pragas, como a ferrugem asiática da soja”, afirma.

O representante da Seapa acrescenta que o produtor rural goiano passou a investir mais no cultivo de girassol por causa de características como boa resistência hídrica, menor incidência de pragas e doenças, capacidade de suportar temperaturas mais elevadas, além da versatilidade de uso da cultura. “Hoje, além de ser utilizado para a produção de óleo, o grão pode ser usado também como farelo para a fabricação de ração. E a tendência é de crescimento e de números ainda mais positivos para a cadeia produtiva do girassol no Estado”, destaca.

 

Foto: Wenderson Araujo/CNA

 

Goiânia tem queda nos preços em agosto após redução do ICMS

Goiânia registrou deflação de 1,12% no mês de agosto, o que significa uma queda nos preços de produtos e serviços de uma forma generalizada no período. A pesquisa, do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), foi divulgada nesta quarta-feira (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e é uma prévia da inflação oficial no País. 

A queda é a segunda do ano e a maior da série histórica do IBGE, influenciada pela recente redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicações (ICMS) no Estado.  

A alíquota dos combustíveis, energia elétrica e serviços de telecomunicação foi reduzida de 25% para 17% no final de junho, quando o governador Ronaldo Caiado anunciou o atendimento às diretrizes da Lei Complementar 194/2022, sancionada pelo Governo Federal. No mês de julho, o Governo de Goiás reduziu para 14,17% a alíquota do etanol hidratado combustível.

O preço dos combustíveis interfere na cadeia de vários produtos, uma vez que a gasolina acaba servindo como componente importante na composição do preço. O setor de transportes teve o maior recuo entre os analisados, com deflação de 5,55%. 

“A gente tinha um patamar de quase R$ 8 o litro da gasolina e hoje ela está abaixo dos R$ 5. Isso interfere na redução de custos de vários produtos, além do próprio grupo de transportes, que tem um peso grande na cesta de consumo das famílias goianas”, explica o economista Guilherme Resende, diretor-executivo do Instituto Mauro Borges (IMB).

O ICMS sobre a energia elétrica residencial também ajudou a derrubar o IPCA-15 na capital. A tarifa média caiu pela quarta vez seguida (6,1%), acumulando redução de 29% no ano e de 13,7% no período de 12 meses.

Em agosto do ano passado, Goiânia registrou inflação de 1,34%. Agora, o IPCA-15 na capital teve índice menor que o nacional, com deflação de 0,73% em agosto, após variação de 0,13% em julho. Foi a menor taxa registrada desde o início da série histórica, iniciada em novembro de 1991. No ano, o IPCA-15 nacional acumula alta de 5,02% e, em 12 meses, de 9,60%, abaixo dos 11,39% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.

Prévia da inflação

O IPCA-15 tem a mesma metodologia do IPCA, que representa a inflação oficial do país. Ele é uma prévia por reunir os dados de apenas um período e ter menor abrangência geográfica. Para o cálculo do índice de agosto, os preços foram coletados entre 14 de julho e 12 de agosto e comparados aos vigentes entre 14 de junho e 13 de julho. 

O IPCA-15 refere-se a famílias com rendimentos de 1 a 40 salários mínimos, residentes nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, além do Distrito Federal e de Goiânia.

 

 Foto: Secom

Taxa de desemprego em Goiás atinge menor patamar desde 2014

A taxa de desemprego em Goiás caiu no segundo trimestre deste ano e atingiu 6,8%, de acordo com levantamento divulgado pela Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar Contínua (Pnad Contínua) do IBGE, contra 8,9% de população desocupada no primeiro trimestre de 2022. A quantidade de trabalhadores sem emprego é a menor desde o quarto trimestre de 2014, quando o número registrado foi de 5,2%.
 
A população desempregada em Goiás é de cerca de 270 mil trabalhadores, segundo o IBGE, com queda de 73 mil em relação ao trimestre anterior (343 mil pessoas). A Pnad Contínua, apontou que a média nacional de desemprego no segundo trimestre é de 9,3%, com queda em 22 estados e estabilidade em cinco unidades federativas. As maiores taxas de desocupação foram registradas na Bahia (15,5%), Pernambuco (13,6%) e Sergipe (12,7%); e as menores, em Santa Catarina (3,9%), Mato Grosso (4,4%) e Mato Grosso do Sul (5,2%).
 
O levantamento do IBGE revelou aumento de 2,6% da força de trabalho em Goiás no segundo trimestre de 2022, chegando a 4 milhões de pessoas. Isso significa que mais 99 mil goianos entraram no mercado de trabalho em relação ao registrado nos três primeiros meses do ano.
 
A taxa de informalidade em Goiás no segundo trimestre está em 39,5%, em estabilidade quando comparada com os 39,8% registrados no primeiro trimestre. O número de profissionais que trabalham na informalidade teve queda em relação aos 41% apontados na mesma pesquisa que considera dados dos últimos três meses de 2021. A média nacional de informalidade no segundo trimestre deste ano é de 40%.
 
Segundo a pesquisa do IBGE, 71,7% dos empregados no setor privado em Goiás possuem Carteira de Trabalho assinada. Os Estados com menos trabalhadores em empregos formais são Piauí (46,6%), Maranhão (47,8%) e Pará (51%). Já os maiores índices de população empregada com carteira assinada foram encontrados em Santa Catarina (87,4%), São Paulo (81%) e Paraná (80,9%).
 
 
*Com informações da Secretaria da Retomada
 
 

Turismo goiano teve maior alta do País em abril, diz IBGE

As atividades turísticas em Goiás aumentaram 8,3% no mês de abril. O índice leva o Estado a alcançar a maior alta do Brasil quando comparado com o mês de março. Os dados foram divulgados por uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A média de crescimento do turismo no Brasil foi de 2,5%.

De acordo com a pesquisa, no acumulado do ano, Goiás já alcança 36,3%. O levantamento revela que os turistas gastaram mais em alojamento, alimentação, transporte aéreo, terrestre e aquaviário. Os gastos contemplam, ainda, aluguel de transporte, cultura e lazer. Os segmentos que mais cresceram são ligados aos serviços de transporte e de alimentação.

O estudo do IBGE também revela que o setor de serviços – que também contempla as atividades turísticas -, cresceu 1,3% em abril em relação ao mês anterior. Foi o sexto mês consecutivo de alta em Goiás. A média do País ficou em 0,2%.

Segundo o presidente da Agência Estadual de Turismo de Goiás (Goiás Turismo), Fabrício Amaral, a tendência é que o setor continue crescendo no Estado. “Os números nos deixam contentes, mas não são surpresa. Sabíamos que apostar na regionalização do turismo, no fortalecimento dos protocolos sanitários e no apoio aos empresários com linhas de crédito traria bons resultados. São dados que mostram os esforços do Governo de Goiás para a retomada pós-pandemia, conforme determinação do governador Ronaldo Caiado”, explica.

Na palma da mão
Acesse https://linktr.ee/curtamaisdf e fique por dentro do que há de melhor em conteúdo. O Curta Mais é a multiplataforma mais completa e confiável de cultura, gastronomia, entretenimento, política e negócios.

Foto: Secom

Vendas do varejo crescem 1% de fevereiro para março, segundo dados do IBGE

O volume de vendas do comércio varejista do país avançou 1% de fevereiro para março deste ano. Essa é a terceira alta consecutiva do indicador, que acumula ganhos de 1,6% nos três primeiros meses do ano, segundo dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgados hoje (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O varejo apresentou altas de 4% na comparação com março de 2021, de 1,3% no acumulado do ano (em comparação com o mesmo período do ano passado) e de 1,9% nos 12 meses

O aumento de 1% no volume de vendas de fevereiro para março foi puxado por seis das oito atividades pesquisadas pelo IBGE: equipamentos e material para escritório informática e comunicação (13,9%), livros, jornais, revistas e papelaria (4,7%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (3,4%), combustíveis e lubrificantes (0,4%), móveis e eletrodomésticos (0,2%) e tecidos, vestuário e calçados (0,1%)

Por outro lado, duas atividades tiveram queda no período: supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,2%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-5,9%).

Varejo ampliado

O varejo ampliado, que também inclui as vendas de veículos e materiais de construção, cresceu 0,7% de fevereiro para março, com a alta de 2,2% no setor de veículos, motos, partes e peças. Os materiais de construção recuaram 0,1%

O varejo ampliado teve ainda taxas de crescimento de 1,1% na média móvel trimestral e no acumulado do ano, de 4,5% na comparação com março de 2021 e de 4,4% no acumulado de 12 meses

Receita

A receita nominal do varejo subiu em todos os tipos de comparação: na comparação com fevereiro deste ano (2,9%), em relação a março de 2021 (18,1%), no acumulado do ano (14,5%) e no acumulado de 12 meses (15%)

O mesmo aconteceu com a receita nominal do varejo ampliado, que teve altas de 0,4% na comparação com fevereiro, de 19,3% em relação a março do ano passado, de 15,3% no acumulado do ano e de 18,6% no acumulado de 12 meses.

*Agência Brasil

Foto: Pixabay

Caldas Novas está entre os 5 municípios mais atrativos do Brasil, aponta IBGE

O Sistema de Informações e Indicadores Culturais (SIIC) 2009-2020, divulgado nesta quarta-feira (08) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que Caldas Novas é o quinto município mais atrativo do Brasil.

O objetivo da pesquisa, além de sintetizar dados sobre a distribuição espacial da gestão pública e empresarial, também investigou para onde a população de cada município se dirige em busca de um conjunto de produtos e serviços que não encontra no local onde reside. Em primeiro lugar ficou Balneário Camboriú (SC), em segundo Crato (CE), seguido de Parintins (AM) e Caruaru (PE).

Dentre os temas investigados, destacam-se os deslocamentos gerados pela procura por atividades culturais, como shows, festas, festivais, cinemas, teatros, museus e outras atividades culturais, sem considerar aquelas acessadas no próprio local de residência.

O prefeito Kleber Marra comemorou a boa posição no ranking. “Além de ser o principal destino turístico de Goiás, agora temos a honra de sermos a 5º cidade do Brasil mais procurada quando o assunto são os eventos culturais e de entretenimento. Isso mostra a importância de Caldas Novas no cenário turístico”, disse. 

Já o secretário de Turismo, Daniel Ribas, garante que o Município trabalha para melhorar ainda mais os índices da cidade. “Caldas Novas  sofreu muito com a pandemia da Covid-19, mas graças ao esforço do governo municipal estamos retomando nosso turismo. Conseguimos recentemente R$ 200 mil via Goiás Turismo que serão investidos no fomento da área”, disse. 

Ribas destacou que apesar dos números da Covid estarem controlados na cidade, não haverá eventos públicos no Natal e Réveillon. “Com a chegada dessa nova variante precisamos ser cautelosos. No entanto, ainda estamos definindo sobre o Carnaval 2022. Esperamos que a situação continue controlada para realizarmos uma boa festa para nossas famílias”, ressaltou o secretário.

 

Imagem: Clube em Caldas Novas / Reprodução

Veja também:

10 destinos perfeitos nos arredores de Goiânia para viajar com crianças