Economia: Mercado financeiro reduz projeção da inflação

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país, caiu de 6,61% para 6,4% neste ano. É a 13ª redução consecutiva da projeção. A estimativa está no Boletim Focus de hoje (12), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC), com a expectativa de instituições para os principais indicadores econômicos.

Para 2023, a estimativa de inflação ficou em 5,17%. Para 2024 e 2025, as previsões são de inflação em 3,47% e 3%, respectivamente.

A previsão para 2022 está acima da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,5% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2,25% e o superior 5,25%.

Em agosto, a inflação teve novo recuo, de 0,36%, após queda de 0,68% em julho. Com o resultado, o IPCA acumula alta de 4,39% no ano e 8,73% em 12 meses, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

 

Taxa de juros

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 13,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A taxa está no maior nível desde janeiro de 2017, quando também estava em 13,75% ao ano.

Para o mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic encerre o ano nesse patamar. Para o fim de 2023, a estimativa é de que a taxa básica caia para 11,25% ao ano. Já para 2024 e 2025, a previsão é de Selic em 8% ao ano e 7,5% ao ano, respectivamente.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Além da taxa Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.

 

PIB e câmbio

As instituições financeiras consultadas pelo BC elevaram a projeção para o crescimento da economia brasileira neste ano de 2,26% para 2,39%. Para 2023, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – é de crescimento de 0,5%. Em 2024 e 2025, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 1,8% e 2%, respectivamente.

A expectativa para a cotação do dólar manteve-se em R$ 5,20 para o final deste ano. Para o fim de 2023, a previsão é de que a moeda americana também fique nesse mesmo patamar.

 

*Agência Brasil

 

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Goiânia tem queda nos preços em agosto após redução do ICMS

Goiânia registrou deflação de 1,12% no mês de agosto, o que significa uma queda nos preços de produtos e serviços de uma forma generalizada no período. A pesquisa, do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), foi divulgada nesta quarta-feira (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e é uma prévia da inflação oficial no País. 

A queda é a segunda do ano e a maior da série histórica do IBGE, influenciada pela recente redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicações (ICMS) no Estado.  

A alíquota dos combustíveis, energia elétrica e serviços de telecomunicação foi reduzida de 25% para 17% no final de junho, quando o governador Ronaldo Caiado anunciou o atendimento às diretrizes da Lei Complementar 194/2022, sancionada pelo Governo Federal. No mês de julho, o Governo de Goiás reduziu para 14,17% a alíquota do etanol hidratado combustível.

O preço dos combustíveis interfere na cadeia de vários produtos, uma vez que a gasolina acaba servindo como componente importante na composição do preço. O setor de transportes teve o maior recuo entre os analisados, com deflação de 5,55%. 

“A gente tinha um patamar de quase R$ 8 o litro da gasolina e hoje ela está abaixo dos R$ 5. Isso interfere na redução de custos de vários produtos, além do próprio grupo de transportes, que tem um peso grande na cesta de consumo das famílias goianas”, explica o economista Guilherme Resende, diretor-executivo do Instituto Mauro Borges (IMB).

O ICMS sobre a energia elétrica residencial também ajudou a derrubar o IPCA-15 na capital. A tarifa média caiu pela quarta vez seguida (6,1%), acumulando redução de 29% no ano e de 13,7% no período de 12 meses.

Em agosto do ano passado, Goiânia registrou inflação de 1,34%. Agora, o IPCA-15 na capital teve índice menor que o nacional, com deflação de 0,73% em agosto, após variação de 0,13% em julho. Foi a menor taxa registrada desde o início da série histórica, iniciada em novembro de 1991. No ano, o IPCA-15 nacional acumula alta de 5,02% e, em 12 meses, de 9,60%, abaixo dos 11,39% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.

Prévia da inflação

O IPCA-15 tem a mesma metodologia do IPCA, que representa a inflação oficial do país. Ele é uma prévia por reunir os dados de apenas um período e ter menor abrangência geográfica. Para o cálculo do índice de agosto, os preços foram coletados entre 14 de julho e 12 de agosto e comparados aos vigentes entre 14 de junho e 13 de julho. 

O IPCA-15 refere-se a famílias com rendimentos de 1 a 40 salários mínimos, residentes nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, além do Distrito Federal e de Goiânia.

 

 Foto: Secom

Economia: mercado financeiro prevê inflação de 7,3% para este ano

Pela quarta semana seguida, o mercado financeiro projeta inflação menor neste ano. Segundo o boletim Focus, divulgado hoje (25) pelo Banco Central (BC), o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve fechar o ano em 7,3%, ante aos 7,54% projetados há uma semana; e aos 8,27% estimados há quatro semanas.

Para o próximo ano, a previsão para o IPCA está em alta há 16 semanas seguidas. Há quatro semanas, previa-se alta de 4,91%. Na semana passada, a previsão estava mais alta, em 5,2%, percentual que ficou ainda mais alto nesta semana, com o boletim projetando que o índice fechará 2023 em 5,3%.

Para os anos seguintes, a previsão do o mercado financeiro é de estabilidade, em 3,3% e 3%, em 2024 e 2025, respectivamente.

O Boletim Focus é uma publicação semanal que reúne a projeção de cerca de 100 instituições do o mercado financeiro para os principais indicadores econômicos do país.

PIB

Com relação ao Produto Interno Bruto (PIB, a soma dos bens e dos serviços produzidos no país), a previsão do mercado financeiro está em 1,93% para 2022, ante 1,75% projetado na semana passada e 1,5% estimado há quatro semanas.

Para 2023, a previsão de crescimento caiu na comparação com a semana passada, situando-se em 0,49%, ante ao 0,5% projetado há uma semana e há um mês.

Queda semelhante se observou na previsão para o PIB de 2024, que está em 1,7%, ante ao 1,8% estimado há uma semana e, também, há quatro semanas. Para 2025, mantém-se a mesma estabilidade projetada há 37 semanas, em 2%.

Selic

A previsão para a taxa básica de juros, a Selic, manteve-se estável pela quinta semana consecutiva, em 13,75% ao ano para o fim de 2022. Está também estável – neste caso há apenas uma semana – na projeção para 2023, em 10,75% ao ano. Há quatro semanas, esta projeção estava em 10,25% ao ano.

O mercado financeiro manteve estável a projeção da Selic para 2024 e 2025, em 8% ao ano e 7,5% ao ano, respectivamente.

Dólar

Com relação à cotação do dólar, a taxa passou de R$ 5,13 para R$ 5,20. A alta nas projeções para a moeda norte-americana foi observada também para os próximos anos. Há uma semana, estava em R$ 5,10 para 2023, passando para R$ 5,20, conforme pesquisa.

Para 2024, a previsão é dólar a R$ 5,10 ao final do ano, ante à cotação de R$ 5,05 há uma semana, e de R$ 5,08 projetada há quatro semanas. Ligeira alta na projeção para 2025 também, que estava em R$ 5,14 há uma semana e passou para R$ 5,15, segundo o boletim.

 

*Agência Brasil

 

Foto: Reprodução/ José Cruz

Bolso do brasileiro: 49% estão com faturas de cartão de crédito em aberto

Nos últimos 12 meses, 41% dos brasileiros afirmam terem procurado empréstimo, em 2021 eram 32% neste mesmo período. Os bancos foram os mais acionados por quem viu no dinheiro emprestado uma saída para as finanças, 47% da população apontou essas instituições como sua primeira opção, mesmo que não tenham concluído o acordo.


Entre aqueles que converteram as transações e conseguiram os empréstimos, 38% foram atendidos por bancos; 34% por empréstimo consignado também em bancos; familiares, 23%; cartão de crédito, 11%; instituições financeiras que operam apenas por app (fintechs), e amigos, 8%, cada; agiotas ou empréstimos informais, 5%; adiantamento de salário na empresa (4%) e empresas de crédito (4%).

 

Renda familiar abalada

Em análise sobre o ano de 2022 até o momento, os dados mostram que 27% dos brasileiros tiveram ainda mais redução na renda doméstica, na contramão de 8% que conseguiram aumentar a renda familiar no mesmo período. Para 22% não foi notado impacto, mesmo com a pandemia. Os brasileiros ainda declaram que um integrante da família perdeu o emprego (13%); alguém em casa tem feito “bico” em outra área para ajudar na renda (10%); venderam alguns pertences para se manter nesse período (6%); alguém em casa fechou ou desativou seu negócio (5%); estão empreendendo com produção caseira para pagar as contas (4%); mudou de casa para diminuir custos em aluguel (4%).

 

Alta dos combustíveis e carnes são os vilões atuais

Entre os gastos da rotina doméstica que têm causado maior preocupação na hora de mexer no bolso, três itens ganharam maior destaque: combustíveis (63%), a carne (55%) e os itens da cesta básica (34%). Porém, é importante notar que o peso do preço com medicamentos figura na sequência, sendo o fator que pesa no bolso de 30% da população.

 

Outros itens da lista, são:

Legumes e verduras em geral 26%

Plano de saúde 23%

Manutenção do carro 13%

Aluguel 13%

Produtos de limpeza 7%

Escola 6%

Vestuário 4%

Nenhum dos anteriores 2%

 

O carrinho de compras está bem diferente

54% reduziram a quantidade ou o volume de itens comprados por mês

51% não colocam mais alguns itens do carrinho no momento da compra

44% substituíram algumas marcas ou cortes de carne por alternativas mais baratas

39% reduziram os pedidos em delivery / comida pronta em casa

35% devido à falta de dinheiro, não vão a cabeleireiros, manicure, etc.

22% reduziram o uso de carro particular

20% cancelaram alguma assinatura (revista, streaming, etc)

14% reduziram a frequência da faxineira / diarista

12% venderam itens usados para conseguir algum dinheiro

10% cancelaram atividades como inglês / academia, por conta do dinheiro

10% reciclaram itens que tinham em casa (roupas, itens de decoração)

3% mudaram o(s) filho(s) de escola

8% não se identificaram com as mudanças citadas

 

Na hora de pagar, há um reflexo no aumento de gastos de cartão de crédito observados por 36% dos brasileiros. Já 37% mantiveram os mesmos gastos do começo do ano e 28% conseguiram diminuir os custos gerados para os cartões.

 

A inflação gera discussão

Os brasileiros também estão desconfiados sobre a relação da inflação com a alta de preços sentidos em postos de combustíveis e mercados. A grande maioria, 84%, não confiam nos dados oficiais e acreditam que a inflação é maior do que a divulgada oficialmente; 16% acreditam que é a mesma  divulgada oficialmente, e 1%, menor.

Cerveja deve ficar mais cara nos bares e restaurantes a partir de agosto

O aumento dos produtos e serviços de consumo do Brasil, causado pela inflação, também irá atingir as bebidas alcoólicas, em especial a cerveja, que deve aumentar o preço nos bares e restaurantes a partir de agosto. No acumulado dos últimos 12 meses, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 11,89%. No mesmo período, a cerveja subiu cerca de 8,4%. 

De acordo com empresários e restaurantes consultados pelo jornal O Globo, fornecedores do setor cervejeiro devem antecipar os reajustes que normalmente são feitos entre setembro e outubro para o próximo mês. A previsão leva em conta a alta do preço da bebida nos supermercados, que já é de 9,38% em um ano. 

O presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Paulo Solmucci, explicou que a cerveja representa de 20% a 60% do faturamento desses estabelecimentos, a depender do perfil de cada um. 

Um levantamento realizado pela Euromonitor no ano passado mostra que o volume de cerveja comercializado no Brasil cresceu 7,6% em 2021, superando o avanço de 5,3% registrado em 2020, e atingindo recorde de 14,3 bilhões de litros.

Banco Central anuncia aumento na taxa Selic; maior nível desde 2017

Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu elevar, nesta quarta-feira (4), a taxa Selic, os juros básicos da economia, em um ponto percentual. Com isso, a Selic passou de 11,75% para 12,75% ao ano.

 

Esta é a 10ª alta consecutiva da Selic. O atual ciclo de alta dos juros básicos teve início em março de 2021. No último boletim Focus, em que o BC mede a expectativa do mercado financeiro, a projeção é de que a taxa básica encerre 2022 em 13,25% ao ano.

 

Em comunicado, o BC avaliou que o ambiente externo seguiu se deteriorando e que as pressões inflacionárias decorrentes da pandemia se intensificaram com problemas de oferta advindos da nova onda de covid-19 na China e da guerra na Ucrânia. O Copom indicou que, para a próxima reunião, deverá manter o aperto monetário, mas com reajuste de menor magnitude, ou seja, inferior a 1%.

 

Com a decisão, a taxa Selic está no maior nível desde fevereiro de 2017, quando era 13% ao ano. De julho de 2015 a outubro de 2016, a taxa permaneceu em 14,25% ao ano. Depois disso, o Copom voltou a reduzir os juros básicos da economia até que a taxa chegasse a 6,5% ao ano em março de 2018. A Selic voltou a ser reduzida em agosto de 2019, até alcançar 2% ao ano em agosto de 2020, influenciada pela contração econômica gerada pela pandemia de covid-19. Esse foi o menor nível da série histórica iniciada em 1986.

 

A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Apesar disso, as estimativas do mercado para a inflação vêm crescendo há pelo menos 16 semanas. Em março, o IPCA foi 1,62%, maior taxa para o mês desde o início do Plano Real, em 1994. Em 12 meses, o acumulado chegou a 11,30%, quase o dobro do teto da meta do Banco Central, que é de encerrar o ano com inflação de 3,5%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

 

A taxa Selic (Sistema Especial de Liquidação e de Custódia) serve como parâmetro de quanto o governo paga para tomar dinheiro emprestado por meio da emissão de títulos públicos.

 

*Agência Brasil

 

Foto: Pixabay.

Economia: inflação poderá desacelerar em maio

Países espalhados pelo mundo inteiro estão enfrentando crises econômicas com aumento da inflação. De acordo com o assessor de Assuntos Estratégicos do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, a inflação dos Estados Unidos é a maior dos últimos 40 anos; a da Alemanha, dos últimos 30; e a Inglaterra enfrenta a pior crise inflacionária em 10 anos. As declarações foram dadas em entrevista ao programa Brasil em Pauta, da TV Brasil, que vai ao ar neste domingo, às 19h30.

 

Segundo Adolfo Sachsida, o fenômeno atingiu também o Brasil, que fechou o ano com inflação oficial de 10,06%, bem acima da meta que poderia variar até 5,25%. Mesmo assim, a inflação de 2021 ficou abaixo do índice registrado em 2016, disse o assessor. Segundo Sachsida, a inflação está nesse momento em seu pico, que deve durar até o fim de maio e, após esse período, entrará em trajetória convergente para as metas.

 

Durante a entrevista, o assessor do Ministério da Economia também comentou o crescimento do Produto Interno Bruto Brasileiro (PIB) brasileiro, que ficou, no ano passado, em 4,6%, superando o de países como Coreia do Sul, Alemanha e Japão. Segundo ele “foi uma grande vitória da política econômica”. De acordo com o assessor, o resultado comprova a retomada em “V” da economia defendida pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.

 

Adolfo Sachsida falou também sobre a retomada da geração de empregos. No ano passado foram 2,7 milhões de postos criados. Segundo ele, o brasileiro está conseguindo voltar a trabalhar. “Nós estamos falando do maior desastre de saúde pública dos últimos 100 anos. Num ambiente desse, o desemprego no mundo inteiro aumentou”, disse. De acordo com o assessor, no Brasil já retornou aos patamares pré-pandemia. “Tudo isso porque tomamos o conjunto correto de ações econômicas pra preservar empregos”. Ele citou o Benefício Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, em que o governo ajudava empresas a manter os trabalhadores, além de programas de crédito.

VIA  Agência Brasil

 

FOTO: Pixabay

Tarifas de ônibus podem subir 50% em Janeiro

A Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) divulgou que as tarifas de ônibus podem aumentar até 50% em janeiro de 2022 em todo o Brasil. O motivo é devido a alta da inflação e ao reajuste salarial dos rodoviários, motoristas e cobradores.

A NTU culpa a omissão do governo federal diante da crise do transporte coletivo no país como um dos fatores principais do problema. No comunicado para a imprensa divulgado na última quarta-feira (10), explicou que ”Os prejuízos acumulados conjuntamente pelas empresas que operam os serviços de transporte público por ônibus urbano em todo país e pelos poderes públicos concedentes já alcançam R$ 21,37 bilhões desde março do ano passado, decorrente da queda do número de passageiros e da obrigatoriedade de manutenção da oferta para garantir o distanciamento social devido à pandemia da Covid-19”.

Em reportagem do Jornal Diário da Manhã, o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano e Passageiros da Região Metropolitana, Adriano Oliveira, afirma que as empresas que operam na grande Goiânia estão sob o regime do plano emergencial estabelecido devido à Covid-19 e que, desde a implantação do regime, o sistema está em pleno funcionamento. 

Há uma expectativa que o governo de Goiás e as prefeituras envolvidas, especialmente a da capital, possam reorganizar o sistema com a finalidade de melhorar o serviço, a fim de atrair mais passageiros a equilibrar o sistema.

 

*Com informações DM

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Ambev anuncia aumento do preço da cerveja para outubro

A cervejaria Ambev, dona de marcas de cerveja como Skol, Brahma, Antarctica, Bohemia e Stella Artois, vai aumentar o preço dos produtos a partir deste sábado (2). Segundo apurou a reportagem, com donos de restaurantes em São Paulo, o aumento será de 5% a 6% em cervejas e chopp.

 

A Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) confirma o aumento de preços e afirma que o reajuste deve vir alinhado com a inflação acumulada nos últimos 12 meses, em torno de 10%.

 

Em matéria do jornal Folha de São Paulo, a Ambev, que concentra 60% de participação de mercado no país, enviou um comunicado a clientes e distribuidores dizendo que o reajuste vai seguir, “em linhas gerais, a variação da inflação, variação de custos, câmbio e carga tributária”. 

 

De acordo com o comunicado, “os reajustes podem variar entre regiões, marcas, embalagens e segmentos. Reforçamos o nosso compromisso com a competitividade das nossas marcas no mercado, visando sempre a boa performance do volume de vendas da indústria”.

 

A cervejaria ainda não informou, porém, os novos valores exatos dos produtos.

 

 

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Encontramos um app que ajuda a comparar o preço do combustível em Goiânia

O aplicativo EON, lançado pela Secretaria de Economia de Goiás ainda em 2019, contém várias informações, dentre eles, um bastante requisitado para o atual momento: um serviço que informa aos usuários os preços dos combustíveis nos postos de gasolina próximos à sua localização. O app pode facilitar a vida do motorista quando for abastecer, já que, o preço da gasolina está cada vez mais alto, quase ultrapassando R$ 7,00 o litro. 

Em Goiânia, o preço do combustível faz com que a capital seja a segunda com a gasolina mais cara do Brasil. Segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP), o litro na cidade está R$ 6,33 em média, ficando atrás somente do Rio de Janeiro, onde o combustível é encontrado a partir de R$ 6,40. Mas nem tudo está perdido, com a ajuda do EON, ainda é possível encontrar alguns postos que estão oferecendo um valor menor para o consumidor.

Para acessar, basta fazer o download do aplicativo na Play Store ou na App Store, clicar no item ”Melhor Compra”, escolher por ”Combustível”, ligar a sua localização e, em seguida, o app indica os postos de abastecimento da região, com os respectivos preços para o etanol, gasolina e diesel.

app

Com base em consulta nesta segunda-feira (20), de acordo com o EON, o posto Rede Show, na Avenida Quinta Avenida, 275, Setor Leste Vila Nova, está oferecendo o menor valor da gasolina, por R$ 5,98 o litro. O Etanol comum está por R$ 4,98 e a gasolina Aditivada sai por R$ 6,13 o litro.

Também é possível pesquisar preços de outras regiões da cidade ou outros municípios em Goiás. Para isso, basta que o usuário indique no mapa, manualmente, o local ou a cidade desejada que o app mostrará os valores dos postos da região. Caso o consumidor encontre alguma divergência nos preços, é possível fazer uma denúncia pelo próprio aplicativo.

 

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Entenda porque a gasolina e o etanol estão mais caros

 

Entenda porque a gasolina e o etanol estão mais caros

Os brasileiros atualmente vivem com uma preocupação constante quando vão abastecer seus veículos. O preço da gasolina está cada vez mais alto, e em algumas cidades do País já ultrapassa R$ 7,00. 

 

Em Goiânia, o preço da gasolina faz com que a capital seja a segunda com o combustível mais caro no Brasil. Segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP), o litro da gasolina na capital está R$ 6,33 em média, ficando atrás somente do Rio de Janeiro, onde o combustível é encontrado a partir de R$ 6,40.

 

De acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de janeiro a julho deste ano, o preço da gasolina já subiu 27,51%, enquanto o do diesel acumula alta de 25,78%. 

 

Entre os fatores que impactam nesse aumento, está o preço do petróleo, que vem subindo sem perspectiva de um aumento significativo de produção, e também outro fator que pode ser o responsável pela alta do combustível, conforme apontado por especialistas, é o câmbio.   

 

Até esta quarta-feira (25), o dólar – moeda à qual o valor do petróleo é atrelado – acumulava alta de 0,46% sobre o real este ano. Em matéria publicada no G1 Economia, o analista e economista da consultoria Tendências, Waltter de Vitto, disse que o principal culpado para a alta do preço do combustível é o câmbio, de longe. “O petróleo já esteve num valor acima do atual, e o combustível não custava o que custa hoje”.

 

A perda do valor da moeda acontece, principalmente, por conta de algumas instabilidades, e várias incertezas, dos investidores com relação ao rumo da política econômica do Brasil.

 

Com informações G1 Economia

 

Imagem: Reprodução

 

 

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Novembro registra menor taxa de inflação desde 1994 com negativa de 0,21%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve queda de preços de 0,21% em novembro, divulgou hoje (7), no Rio de Janeiro, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O IPCA mede a inflação oficial do país.

O resultado foi o menor desde julho de 2017, quando houve queda de 0,23%. Se avaliados apenas os meses de novembro, o resultado foi o menor desde o início do Plano Real, em 1994.

Em 12 meses, a inflação acumula 4,05%, enquanto a taxa acumulada de 2018 – de janeiro a novembro – soma 3,59%.

Em novembro do ano passado, o IPCA teve alta de 0,28%, enquanto em outubro de 2018 houve aumento de 0,45%.

Números

A deflação (variação negativa do IPCA) registrada em novembro ocorreu em cinco dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE.

O grupo Transportes teve queda de 0,74% no IPCA de novembro, contribuindo com o maior impacto negativo sobre o resultado global.

A queda nos combustíveis -2,42% – foi a principal responsável pelo resultado, sendo o recuo da gasolina – 3,07% – o mais acentuado.

A Habitação teve o segundo maior impacto negativo no IPCA global, com redução de 0,71%. Nesse grupo, a queda da energia elétrica – 4,04% – teve importância.

Entre os grupos que apresentaram alta de preços, destaque para o de Artigos de Residência, com elevação de 0,48% em comparação com outubro.

Apesar disso, a alta nos Alimentos e Bebidas – 0,39% – foi a que puxou o índice geral para cima com mais força. A cebola, o tomate, a batata-inglesa e as hortaliças estão entre os itens que ficaram mais caros.

Via EBC News

Diferença de preços nas mensalidades escolares em Goiânia chega a 300%; confira a lista

O Procon Goiás divulgou nesta quinta-feira (23), pesquisa de preços de mensalidades escolares para 2018. O levantamento foi realizado entre os dias 4 e 22 de novembro em 38 escolas particulares em diferentes regiões da capital e encontrou diferença de até 300% nos valores cobrados. 

Para o próximo ano, os pais terão que gastar 9,64% a mais com a educação dos filhos.

Os dados foram divididos por categoria, do Maternal 1 até o Ensino Médio (3ª série). 

De acordo com o relatório do Procon Goiás, a maior variação foi no Ensino Médio (3ª série), com uma diferença de 294,50%. A mensalidade mais baixa encontrada foi de R$ 545,00 no Colégio Época e mais alta no Colégio WR, R$ 2.150,00.

Confira lista completa abaixo:

listaprocon

procon

Gasolina pode ficar mais barata

A Petrobras pretende adotar uma nova política de preços dos combustíveis que pode levar à redução do preço da gasolina no Brasil. O presidente da estatal, Pedro Parente reforçou ontem que a empresa é livre para ajustar o valor da gasolina “quando julgar necessário” e que o planejamento da empresa prevê “preços competitivos”. “Chegamos à conclusão recente de que não precisamos fazer mudança de preço já. Mas também não precisamos perguntar a ninguém se decidirmos que temos que mudar”, disse Parente ao apresentar o Plano de Negócios e Gestão 2017-2021, que prevê investimentos de US$ 74,1 bilhões para o período, um corte de 25% em relação ao planejamento em vigor, de US$ 98,4 bilhões. O valor estabelecido é o menor desde o PGN 2006-2010, que fixou aplicações de R$ 56,4 bilhões.

A intenção da estatal é alinhar os preços dos combustíveis no Brasil com os praticados no exterior e hoje, segundo informação da Globo News com base em cálculos de economistas que acompanham o mercado, a gasolina brasileira custa cerca de 30% mais do que a média dos valores no exterior, o que levaria a empresa a reduzir o preço da gasolina ainda este ano. Essa diferença e a perspectiva de corte nos custos de produção e refino apresentadas pela empresa vão pesar na decisão sobre os preços. Segundo a Petrobras, o custo de refino deve cair de US$ 0,49 mil por Unidade Equivalente de Capacidade de Destilação (UECD) em 2014 para uma média de US$ 0,29 mil/UECD entre 2017 e 2021.

Na apresentação, Parente fez questão de destacar a independência da Petrobras para estabelecer os preços dos combustíveis e em relação ao governo. Ele descartou o detalhamento prévio do plano estratégico e de negócios da estatal para a União, acionista controladora da companhia. Apesar disso, ele foi taxativo em dizer que o rumo da Petrobras está alinhado com o governo. “O plano tem dois anos de preparação, com mais aperto e mais austeridade para que a gente possa no final desses dois anos voltar a crescer em condições saudáveis”, afirmou o executivo.

O recuo de investimentos é tido pelo mercado como fundamental para assegurar o equilíbrio das finanças da estatal. No entanto, como a empresa representa cerca de 10% dos investimentos do país, a decisão é uma entrave para a recuperação da economia. Para o economista Walter de Vitto, analista da Tendências Consultoria, a redução de investimentos pode ser negativo, mas apenas no curto prazo. “A longo prazo, ter a empresa saneada significa que ela poderá investir mais, permitindo vislumbrar maior do aumento do PIB”, enfatizou.

Além da redução de investimentos, a Petrobras tem como meta arrecadar US$ 19,5 bilhões em parcerias e vendas de ativos para 2017 e 2018. Para isso, a estatal vai sair das atividades petroquímica, de produção de biocombustíveis, distribuição de GLP e de produção de fertilizantes No segmento de gás, a intenção é “adequar a participação da companhia” e, no setor de energia, “reorganizar as participações societárias”. (Com agências)

Chocolate e sorvete ficarão mais caros

Chocolates, sorvetes, rações e cigarros ficarão mais caros a partir de 1º de maio. O governo mudou as regras para o IPI (Imposto sobre Produto Industrializado) cobrado sobre esses produtos. 

A mudança na cobrança do imposto acontece porque chocolates, sorvetes e cigarros eram, até então, os únicos produtos que tinham o imposto calculado em relação ao peso ou volume. Agora, o imposto será calculado como um percentual do preço de venda, segundo a Receita.

Como era e como fica:

  • Chocolate branco: IPI era de R$ 0,09 por quilo; agora será de 5% sobre o preço ao consumidor
  • Chocolates em geral: IPI era de R$ 0,12 por quilo; agora será de 5% sobre o preço ao consumidor
  • Sorvetes: IPI era de R$ 0,10 por embalagem de 2 litros; agora será de 5% sobre o preço ao consumidor
  • Fumo picado: IPI era de R$ 0,50 por quilo; agora, será de 30% sobre o preço ao consumidor.

Para ração de cães e gatos, o imposto será de 10% sobre o preço de venda. 

Cigarro: preço mínimo de R$ 5

O preço mínimo para venda de cigarros vai subir, em maio, de R$ 4,50 para R$ 5. Segundo a Receita, esse valor não era reajustado desde 1º de janeiro do ano passado.

Os impostos sobre o cigarro vão subir aos poucos. Atualmente, a tributação do cigarro se baseia numa soma de duas parcelas: uma fixa e outra variável. A parcela fixa está definida em R$ 1,30 para cada maço do produto. A parcela variável corresponde a 9% sobre o preço de venda do maço.

Com a mudança, o imposto cobrado passará para R$ 1,40, em 1º maio, e para R$ 1,50 em 1º de dezembro. A parcela variável também será reajustada e subirá em 5,5% em maio e mais 5,5% em dezembro.

Aumento na receita

Em meio à crise econômica, o governo tenta aumentar suas receitas com as novas regras para o IPI.

Com isso, a Receita Federal estima arrecadar R$ 641,69 milhões a mais neste ano. 

Segundo a Receita, as mudanças devem elevar a arrecadação do governo em R$ 1,069 bilhão no ano que vem, e em R$ 1,015 bilhão em 2018.

Com informações do UOL e Reuters.