Conheça a história de João Garrote, inventor goiano que criou o talher para comer pequi

O goiano João da Silva Garrote, de 85 anos, nasceu em Itumbiara em 1935, mais especificamente na Fazenda do Bandeira. Se declara escritor, inventor, advogado e Procurador da União de Goiás (aposentado). É dono de mais de 35 patentes de invenção, entre elas o famoso “pegador de pequi”. E segundo o próprio João, “a necessidade é a mãe das invenções”.

João Garrote, como é mais conhecido, teve uma infância com poucos recursos. Seus pais eram fazendeiros e desde menino, ele inventava coisas, fazia as famosas “gambiarras”. Durante sua infância, fazia seus próprios carrinhos, além de adaptar ratoeiras para caçar aves e muitas outras criações.

No ano de 1954, o inventor entrou para o curso de “Rádio Técnico” na escola técnica, atual Instituto Federal de Goiás. O curso, na época, equivalia ao “ginasial” e os alunos passavam um período de tempo em todas as oficinas dos cursos oferecidos. Tinham oficinas de mecânica, eletrotécnica, rádio técnico, alfaiataria, marcenaria, serralheria e tipografia.

Na escola técnica, João desenvolveu várias habilidades que o levaram a patentear ao menos 35 das suas criações. Inclusive, ele publicou uma carta aberta em agradecimento ao IFG pela oportunidade “quase todos os alunos que passaram pela escola técnica de Goiânia foram pessoas que triunfaram na vida e conseguiram alcançar um lugar ao sol” declarou.

Aos 25 anos, em 1962, João concluiu a primeira invenção: uma tampa disparadora para vaso sanitário. Incomodado porque as pessoas não davam descarga, desenvolveu um mecanismo que, quando a pessoa levanta do vaso, a descarga dispara.

Daí pra frente foram muitas criações, mas ele elege duas como suas preferidas: a agulha de sutura e o mexedor de tacho. A primeira delas facilita o manuseio no couro de animais e surgiu após conversar com um médico veterinário, que relatou dificuldade ao dar pontos em feridas.

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Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Já a ideia do mexedor de tacho surgiu depois que a mulher dele, a dona de casa Joana Darque Rezende Garrote, de 52 anos, sofreu um acidente doméstico. 

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Foto: Reprodução/Jornal UFG

De dentro da sua oficina na própria casa, em Goiânia, saiu a invenção mais famosa do procurador aposentado: o “pegador de pequi”, que permite saborear o fruto sem sujar as mãos. Garrote já registrou a patente do talher de pequi no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi). 

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Foto: Reprodução/Instituto de Longevidade (MAG)

O inventor já participou inclusive da série da Globo News chamada ‘O Melhor do Brasil é o Brasileiro’. O programa mostra que os inventores estão por todo o país, com 15 casos de diferentes cidades. O episódio 5 da primeira temporada se chama “Invenções e João e Maria” e conta a história de dois inventores: João da Silva Garrote, de 82 anos e a cientista prodígio do Paraná, Maria Vitória Valoto, que aos 18 anos encontrou uma bactéria nas laranjas que pode combater a candidíase. A série está disponível no Globo News Play

Apesar de garantir que nunca ganhou dinheiro com suas criações, João Garrote garante que vai continuar inventando enquanto puder!

 

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Com informações de Jornal UFG, Tv Anhanguera, Instituto de Longevidade (MAG) e O Popular.

Foto de capa: Reprodução/Youtube O Popular

20 invenções que mudaram o mundo

No dia 04 de Novembro comemoramos o Dia do Inventor. O inventor alemão Gerhard Muthenthaler proclamou o dia 04 de novembro como o Dia do Inventor com o intuito de que as pessoas se lembrassem dos grandes inventores que já existiram. Além disso, o outro motivo da criação dessa data é o estímulo à invenção.

A pessoa que, através da sua inteligência e dedicação, cria novas ferramentas, tecnologias, objetos, que, futuramente, facilitarão a nossa vida, definitivamente é um inventor.

Existem inventores famosos como Thomas Edison que criou a lâmpada, mas existem também aqueles menos famosos. O fato é que todas as invenções ocupam um importante espaço no nosso dia a dia.

Para comemorar a data, resolvemos relembrar 20 invenções que mudaram o mundo. Bora lá?

 

1. Computador pessoal

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Criado na década de 70, o computador pessoal aumentou em muito as habilidades humanas. Enquanto os nossos smartphones atuais são mais poderosos que os primeiros computadores pessoais, um dos primeiros PCs (Personal Computer) do mundo foi apresentado em 1974 pela Micro Instrumentation and Telemetry Systems (MITS).

 

2. Semicondutores

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Estes dispositivos são a base de todos os aparelhos eletrônicos da era digital moderna. Na sua maioria feitos de silício,  estes aparelhos semicondutores estão por trás do apelido “Vale do Silício”, berço das maiores empresas de computação do mundo.

 

3. Fissão nuclear

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O processo de separar átomos para liberar uma tremenda quantidade de energia levou à criação de reatores nucleares e bombas atômicas. Vários pesquisadores trabalharam nesse objetivo, mas a descoberta costuma ser creditada aos alemães Otto Hahn e Fritz Strassmann, com colaboração dos austríacos Lise Meitner e Otto Frisch.

 

4. Foguetes

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Enquanto a invenção dos primeiros foguetes é creditada aos chineses antigos, o foguete moderno foi criado no século XX. A sua utilização passa pelo segmento militar, científico, comunicação e de localização com sistema de GPS.

 

5. Penicilina

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A penicilina foi descoberta pelo escocês Alexander Fleming em 1928, e esse remédio foi um divisor de águas na medicina moderna e na expectativa de vida. É a mãe dos antibióticos.

 

6. Avião

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Desde a antiguidade, o homem tem o sonho de voar. Isso foi possível com balões e aeróstatos, mas foi o avião que permitiu um transporte mais rápido e preciso pelos ares. Leonardo da Vinci desenhou um avião no século XV, e, em 1883, John Montgomery fez um voo controlado em uma máquina mais pesada que o ar, um planador. 

Os irmãos Wright, Wilbur (Millville, 16 de Abril de 1867; Dayton, 30 de Maio de 1912) e Orville (Dayton, 19 de Agosto de 1871; Dayton, 30 de Janeiro de 1948), foram dois irmãos norte-americanos, inventores e pioneiros da aviação, aos quais foi concedido o crédito pelo desenvolvimento da primeira máquina voadora mais pesada que o ar, que efetuou um voo controlado, a 17 de Dezembro de 1903.

 

7. Carros

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Os carros mudaram completamente a nossa forma de transporte, assim como o design das cidades. O que antes era planeado para permitir a movimentação de pedestres e cavalos, hoje é pensado para a circulação de carros, autocarros e camiões, com pouco espaço para as outras formas de transporte.

O carro foi criado na sua forma moderna no final do século XIX por vários inventores, mas o mais famoso entre eles é o alemão Karl Benz, responsável pela criação do que é considerado o primeiro carro motorizado de uso prático, em 1885.

 

8. Vacinação

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A vacinação já erradicou doenças e estendeu a esperança média de vida dos seres humanos. A primeira vacina, contra a varíola, foi criada por Edward Jenner em 1796.

A vacina de raiva foi criada por Louis Pasteur, em 1885. Se ao ler este nome pensou em leite pasteurizado, pensou corretamente. Ele também criou o processo de pasteurização, que promoveu a segurança alimentar no mundo todo.

 

9. Telefone

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Alexander Graham Bell foi o primeiro a patentear a invenção do telefone eléctrico em 1876, revolucionando a comunicação interpessoal instantânea

 

10. Motor de combustão interna

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A invenção do século XIX (criada por Etienne Lenoir em 1859 e melhorada por Nikolaus Otto em 1876), converte a energia química em energia mecânica e permite movimentar carros modernos e aviões, feitos impossíveis com o motor a vapor.

 

11. Motor a vapor

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Inventado entre 1736 e 1775 por James Watt, o motor a vapor estava presente em comboios, navios, fábricas e na Revolução Industrial como um todo.

 

12. Eletricidade

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A utilização da electricidade é um processo desenvolvido por muitas mentes brilhantes através dos séculos. Tudo começou no Egito Antigo e na Grécia Antiga, com Tales de Mileto, filósofo, matemático e engenheiro que conduziu as primeiras pesquisas sobre electricidade.

Já Benjamin Franklin, no século XVIII, também recebeu crédito pelas suas experiências com raios de tempestades, ao demonstrar que eles são um fenômeno de natureza elétrica. A invenção da lâmpada elétrica foi um divisor de águas no século XIX.

 

13. Imprensa

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Criada em 1439 pelo alemão Johannes Guternberg, este equipamento criou a base para a era moderna. Ela permite que a tinta seja transferida de uma prensa móvel para uma superfície de impressão, geralmente papel ou tecido.

Ela é normalmente usada para imprimir textos, mas também é usada para imprimir imagens como mapas, diagramas e tabelas. Assim, o conhecimento pode-se espalhar pelo mundo todo, pelo menos entre as pessoas alfabetizadas.

 

14. Pólvora

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Este explosivo químico também veio da China, desta vez no século IX. Existem dois tipos de pólvora: a negra e a sem fumo.

Atualmente, a pólvora sem fumo é a mais utilizada nas munições. Já a pólvora negra é usada em fogos de artifício.

 

15. Papel

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Criado em 100 a.C., na China, o papel é indispensável na partilha de ideias e no registo de informação. Com ele, ficou mais fácil armazenar dados e libertar espaço da nossa memória para outras funções.

 

16. Bússola

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Este instrumento de navegação ajudou, e muito, na exploração humana. As primeiras bússolas eram feitas de pedra-íman na China, entre 300 e 200 a.C..

 

17. Lentes óticas

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Se pensa que apareceram há um ou dois séculos, está enganado. As lentes estão presentes nos óculos, microscópios, telescópios e máquinas fotográficas e as lentes ópticas ampliaram as possibilidades da nossa visão.

Elas foram desenvolvidas pelos egípcios antigos e pelos homens da mesopotâmia, mas as principais teorias sobre elas, foram criadas pelos gregos antigos.

 

18. Prego

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O prego é uma invenção muito simples, mas muito necessária. Os primeiros pregos foram observados no Egito Antigo, em 3400 a.C..

 

19. A roda

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A roda foi criada pelos homens da mesopotâmia em 3500 a.C., para fazer girar a argila que seria moldada para se tornar em cerâmica. Cerca de 300 anos depois disso, a roda foi utilizada numa carruagem.

As rodas são essenciais para a humanidade, importantes para o transporte, geração de energia, construção, indústria têxtil, entre outras máquinas.

 

20. O fogo

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Uma discussão antiga leva a esgrimar argumentos que o fogo foi descoberto, e não criado pelo homem. A obra desta “invenção” foi aprender a controlá-lo e usá-lo quando interessasse ao homem.

O primeiro uso do fogo aconteceu há mais de 2 milhões de anos, enquanto a ferramenta só foi observada de forma geral em distintos grupos há 125 mil anos.

Foi a procura do calor, da protecção e a possibilidade do homem dominar o ferro e cozinhar os alimentos, permitiram que o fogo passasse a ser o elemento que dominou o mundo em determinada época.

A habilidade de cozinhar os alimentos ajudou a humanidade a conseguir mais nutrientes, oferecendo um desenvolvimento maior ao nosso cérebro. Vantagem que distanciou o homem de outros primatas.

 

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Fotos: Reprodução/Site Sapo

Neto constrói aparelho para avó de 96 anos enviar mensagens

Durante a pandemia da covid-19 a população mais afetada foram os idosos. E isso engloba, desde a maior taxa de letalidade ao isolamento social. Os mais velhos são os que mais precisam ficar isolados e sentem falta dos filhos e netos. A partir disso, Manuel Dallo construiu o Yayagram, um aparelho para sua avó mandar mensagens de textos pelo Telegram.

Ao vivenciar como sua avó, de 96 anos, estava isolada, Manuel desenvolveu um projeto capaz de enviar e receber mensagens de voz e de texto pelo Telegram. Ele compartilhou as imagens da criação em seu perfil no Twitter e viralizou. Com a criatividade do rapaz já são mais de 73 mil curtidas e milhares de comentários em apoio. Yayagram está sendo um sucesso e seu nome vem de Yaya que é um jeito carinhoso de chamar a avó em espanhol.

Não diferente de muitos idosos, a avó do Manuel tem dificuldades para mexer nas tecnologias do mundo moderno, como os comandos sensíveis ao toque dos dispositivos. Para simplificar a vida dela, ele resolveu adaptar a tecnologia para os modelos de botões físicos. O resultado foi o melhor possível: um aparelho com letras grandes, recursos e opções, portátil e que lembra um controle de máquinas de fliperama.

Funciona assim: para enviar uma mensagem, o usuário conecta fisicamente um cabo ao lado do nome do destinatário. Depois, é necessário pressionar e segurar um botão para gravar áudio no microfone integrado, inclusive o arquivo de voz chega como uma mensagem de áudio normal para o destinatário.

Assim também, quando o operador do Yayagram recebe uma mensagem de texto, ela é impressa. Através de uma impressora térmica acoplada. Com isso, a vovó consegue ler tudo de forma física, sem precisar lidar com um celular.  Manuel é engenheiro sênior da empresa de software Plastic SCM e trouxe mais detalhes sobre como montou o curioso dispositivo no Twitter:

Na rede social, o criador detalhou sobre o aparelho. Ele foi desenvolvido com a estrutura de um Raspberry Pi 4 e é executado em Python. O desenvolvedor precisou integrar várias bibliotecas de software de terceiros para unir a linguagem e fazer tudo funcionar corretamente. Ele ainda explicou que usou o Telegram por ter código aberto e ser mais fácil de manipular, em vez do WhatsApp ou outro serviço de mensagens.

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De acordo com ele, o microfone USB é um barato e a impressora é semelhante àquelas usadas em caixas de papelão. Todos os demais componentes usados foram reaproveitados da sua própria casa. Assim, depois de vários estágios, o modelo chegou em seu acabamento de madeira.

Em declaração ao site The Verge, o criador disse que a motivação dele foi o fato de possibilitar a comunicação entre a senhorinha e seus filhos e netos, que não podem visitá-la devido ao risco de contaminação. Alguns outros parentes moram distantes, o que também se torna outro empecilho no contato com a “Yaya”. Ainda, para completar, sua avó tem deficiência auditiva, o que dificulta ligações e videochamadas. Enquanto isso, o Yayagram, dá a ela independência para escrever e ler mensagens por conta própria.

Essa invenção foi inusitada e muitos internautas questionam se ela tem potencial para ir para o mercado. O importante é que criatividade não falta quando as pessoas fazem algo com amor.

Fotos: Reproduzidas das redes sociais

Universidade cria dispositivo inusitado que reproduz quase todos os sabores de comida

Lamber um aparelho eletrônico pode não ser a coisa mais legal do mundo, né? Uma invenção de cientistas da Universidade de Meiji, no Japão, promete ser capaz de criar quase todos os sabores de comidas.

O dispositivo chamado Norimaki cria um gel de cada sabor básico (doce, azedo, salgado, amargo e umami) para recriar o gosto de quase todos os alimentos. A surpresa vem no tal “Umami”, o famoso sabor do glutamato monossódico – aquele gosto de miojo ou tempero de Sazón – que não é exatamente salgado, mas faz você passar mais vontade. 

A lógica da invenção é similar ao monitor, que combina três luzes (ciano, magenta e verde) para recriar as cores que a gente vê. Sendo assim, o sintetizador de sabores do Norimaki é capaz de causar a impressão de estarmos comendo alimentos. Segundo os criadores, a ideia é criar um dispositivo parecido com o cigarro eletrônico.

Com informações da Hypeness

Bill Gates anuncia vaso sanitário que funciona sem água nem rede de esgoto

Nesta terça-feira (07), o cofundador da Microsoft, Bill Gates, anunciou um novo produto que pode revolucionar o mundo. Não é um novo software, nem novo aparelho smart, mas sim um vaso sanitário!

O novo sanitário utiliza produtos químicos para transformar dejetos humanos em fertilizante, assim não precisa de água nem de rede de esgoto.

 

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Pode não parecer muito, mas o lançamento pode causar uma mudança revolucionária no saneamento global. A esterilização de resíduos humanos pode evitar aproximadamente 500 mil mortes de crianças e economizar quase US$ 233 bilhões (aproximadamente R$ 871 bilhões) em custos para o tratamento de doenças como diarreia e cólera.

O vaso é resultado de anos de desenvolvimento e já está pronto para o mercado em vários modelos. O produto foi apresentado no evento Reinvented Toilet Expo, na China, com direito a demonstração ao vivo.

 

Nova unidade de medida de tempo é inventada pelo Facebook

Com duração extremamente pequena, um Flick representa 1/705.600.000 segundos. Claramente isso quer dizer que não é muito útil para nossa vida cotidiana. Mas essa é uma unidade de medida criada com outra finalidade. ela serve para ajudar produtores de áudio e vídeo a conseguirem representações digitais mais fiéis das suas criações.

Os vídeos são formados por ‘quadros’ que, por sua vez, são formados de números inteiros [24,30,60 ou 144 quadros por segundo, por exemplo]. Esses números representam o intervalo de tempo que cada quadro individual permanece na tela. Por exemplo, um filme que possui 24 “fotos” por quadro, quer dizer que fica 1/24 segundos na tela. Para os áudios, gravado em 44,1 kHz, cada “sample” dura menos de 1/44100 segundos.

Quando se trata de áudio e vídeo é preciso trabalhar com números inteiros e, dependendo da situação, não é possível usar as unidades de medida de tempo que já existem. Por exemplo, se um áudio fora gravado a 192kHz, quer dizer que cada “sample” irá durar 0.00000520833 segundos, que não é um número inteiro. Mesmo que converta para nanossegundos [192Khz = 5208,33333 nanossegundos] o número continuaria “quebrado”.

Então, para resolver esse problema, o Facebook criou os “flicks” que servem para dividir as taxas de reprodução e “samples” resultando em números inteiros. Assim, em um filme de 24 quadros por segundo, um quadro mediria 29.400.000 “flicks”, enquanto em um áudio de 192kHz, cada “sample” teria 3675 “flicks”.

Você deve estar se perguntando se essa “conta” funciona. Bem, de acordo com o Facebook, esses números “quebrados” apresentam dois problemas, sendo eles: a degradação da precisão temporal do arquivo ao longo de tempo e, caso o criador queira arredondar os número para inteiros mais próximos, acabará ficando com uma representação imperfeita de sua criação, mesmo que de maneira muito sutil.

Esses números podem até não fazer muito sentido para nós, então, o The Verge tentou tirar a dúvida com sua equipe de vídeo mas, como ainda não puderam ver essa diferença na prática, os membros da equipe preferiram não dar qualquer garantia, mesmo tendo achado interessante a ideia.

Essa criação é fruto de um ano inteiro de pesquisas, imaginação e debates. Em novembro de 2016, Christopher Horvath, o criador, propôs a ideia através do próprio Facebook com uma tabela para demonstrar a nova unidade de tempo e como seria a melhor maneira de utilizá-la.

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Imagem: Christopher Horvath / reprodução da internet

Capa: Tech Startup / reprodução da internet

Criaram uma roupa que cresce com as crianças

Sabe aquela roupa novinha que não vai servir mais em pouco tempo? Quem tem filho pequeno conhece de perto esse problema.

Pensando em resolver isso, o empreendedor britânico Ryan Mario Yasin criou a Petit Pli. A empresa, com sede em Londres, promete combater o desperdício e garantir uma boa economia para os pais.

Yasin usou os conhecimentos adquiridos no curso de engenharia aeronáutica e no programa de inovação em design do London’s Royal College of Art para desenvolver um tipo diferente de tecido, que pode ser esticado em duas direções, sem deformar e sem perder a qualidade. A decisão surgiu depois que ele decidiu comprar roupinhas para o sobrinho que mora na Dinamarca – até conseguir fazer uma visita, nada mais servia.

Para conseguir o efeito desejado, fez experiências com tecidos plissados em vários padrões – a intenção era chegar a um material que esticasse em duas direções ao mesmo tempo. Para o primeiro protótipo, criou o plissado aquecendo o tecido em um molde especial no forno de sua casa. Funcionou: as calças serviam tanto no sobrinho de poucos meses quanto na sua sobrinha de dois anos.

Para que a roupa não deformasse, usou um conceito de física chamado de Negative Poisson’s ratio. “Por essa teoria, determinados materiais, quando esticados, se tornam mais fortes no sentido perpendicular à força aplicada – dessa maneira, o material não fica mais fino nem perde qualidade quando esticado”, disse a Fast Company.

Por enquanto, os modelos, desenhados para vestir crianças de 4 a 36 meses, ainda não estão à venda.  São roupas unissex, laváveis, à prova d’água e do vento, leves, duráveis fáceis de dobrar e de lavar. Em teoria, a iniciativa serviria para reduzir o desperdício e o impacto ambiental causado pela indústria têxtil. “Esperamos passar para os novos pais, e também para as crianças, conceitos de sustentabilidade e longevidade.”

Por sua invenção, Yasin ganhou o prêmio de melhor empresa britânica no prêmio de design internacional James Dyson 2017. Caso vença também a categoria internacional, receberá um prêmio de US$ 40,000. Yasin quer usar os recursos para criar uma linha completa e começar a vender ainda este ano.

Confira o vídeo e veja como a roupa funciona:

Conheça a cachorroxinha: o casamento da coxinha com o cachorro-quente

As inveções em cima do salgadinho mais querido do Brasil já estão indo longe demais.

Depois do fondue de coxinha, começa a chegar aos cardápios brasileiros a “cachorroxinha”: a coxinha de cachorro-quente.

Ou cachorro-quente de coxinha? Tire suas próprias conclusões:

 

A iguaria é feita no modo tradicional, mas na hora de servir é cortada e recheada com tudo o que vai nos cachorros-quentes tradicionais: salsicha, batata-palha e mostarda. Você pode comer com as mãos ou garfo e faca.

A invenção dividiu opiniões entre os internautas:

 

 

 

Inventaram uma máquina de cerveja expresso tipo cafeteira

Com jeitão de cafeteira e toda comodidade que a tecnologia pode oferecer, esta máquina se tornou verdadeiro objeto de desejo de muito cervejeiro.

Batizada de MiniBrew, a máquina de cerveja express custa a partir de 999 euros e tem entrega garantida em solo brasileiro. A inveção é de uma empresa holandesa que promete agilidade no preparo da bebida e qualidade no processo.

A máquina lembra muito uma cafeteira e todas as etapas de fabricação pode ser monitorada por meio de um aplicativo de celular.

 

A MiniBrew tem capacidade para produzir até cinco litros de cerveja de uma vez em um período de três horas e meia, e acompanha barris portáteis que garantem após a fabricação a qualidade da bebida por um longo período de tempo.

Segundo a fábrica, já é possível fazer a encomenda do produto no site, a entrega, no entanto, começará a ser feita no início de 2018.

Veja como o aparelho funciona no vídeo abaixo:

Inventor inglês cria cama ejetora para você não perder mais a hora de acordar; assista ao vídeo

Dificuldades para acordar cedo? Costuma perder o horário toda manhã?

A invenção do youtuber Colin Furze, uma espécie de Professor Pardal, famoso por suas invenções, desenvolveu a “Cama Ejetável de Alta Voltagem”, um dispositivo que faz basicamente o que o seu nome sugere.

A cama de metal usa um compressor de ar e dois pistões para ejetar a pessoa assim que o despertador toca. Além disso, um par de trombetas e uma sirene ajudam o sujeito a não ficar deitado.

Em entrevista ao Mashable, Furze disse que só levou duas semanas para construir sua invenção. Ele afirma também que o dispositivo não só parece perigoso, como de fato é.

Além da cama ejetável, Furze também já inventou um lançador de fogo, uma luva com garras semelhantes ao do personagem Wolverine, e outros aparelhos não muito seguros.

Vem ver:

Inventaram um fone de ouvido tradutor de idiomas

Você ainda não é um poliglota e chega a evitar uma viagem internacional para não passar vergonha em não dominar a língua estrangeira? Seus problemas acabaram! E não é um produto das Organizações Tabajara, é daquelas invenções que a gente sonhava nos nossos melhores sonhos. A idéia é de uma startup americana e promete resolver um dos grandes problemas da humanidade: a dificuldade de se comunicar com pessoas que falam outras línguas. Isso, graças a um par de fones de ouvido inteligentes.

O produto foi batizado de Pilot pela sua desenvolvedora, a Waverly Labs—que fica sediada em Nova York. Visualmente, o Pilot é bem similar a outros fones que funcionam por bluetooth.

A diferença é que tem entre suas funções a habilidade de traduzir outras línguas. A empresa afirma que ele é capaz de fazer isso mesmo sem conexão com ainternet, o que é interessante para pessoas que querem usar o gadget em uma viagem enquanto estão sem conexão com a internet.

As informações divulgadas pela empresa são poucas, mas ela promete divulgar mais detalhes técnicos em breve.

A partir de um vídeo de apresentação (que você vê logo abaixo), é possível deduzir que o Pilot funciona em parceria com um app. O smartphone, provavelmente, faz a tradução do que o fone capta e envia o áudio na língua nativa da pessoa de volta.

Não fica claro se é preciso usar dois smartphones ou se apenas um é capaz de lidar com a tradução para duas pessoas envolvidas na conversa.

No vídeo de apresentação, Andrew Ochoa, um dos fundadores da empresa, conta que teve a ideia de criar o Pilot depois de conhecer uma garota francesa—e ter tido dificuldades de conversar com ela.

Inicialmente, o produto será lançado com suporte para inglês, francês, espanhol e italiano. A empresa já disse que irá expandir as línguas, incluindo hindi, árabe, entre outras. O português, vale dizer, não foi citada pelos desenvolvedores.

O Pilot deve ser lançado neste ano, mas ainda não tem data certa. Antes disso, a Waverly Labs fará financiamento coletivo usando o site Indiegogo. O financiamento ainda não está no ar, mas deve iniciar em breve.

De acordo com o site ScienceAlert, o preço do produto final deverá ser algo entre 250 e 300 dólares. Quem apoiar o projeto no Indiegogo poderá conseguir um par de fones por 130 dólares.

Um pacote do Pilot deve vir com dois fones, para que seja possível manter uma conversa entre pessoas que falem as línguas que têm suporte pelo app.

Veja abaixo um vídeo (em inglês) falando sobre o Pilot.

Com informações da Exame.

 

Cabine destacável promete salvar vidas em acidentes de avião

A invenção promete revolucionar a segurança da aviação mundial, evitandos tragédias e, consequentemente, salvando vidas.

A idéia é do inventor russo Tatarenko Vladimir Nikolaevich que criou a cabine destacável. 

Em caso de acidentes, o compartimento em que ficam os passageiros é ejetado e um paraquedas se abre para que ele pouse em segurança em vez de atingir o solo ou o mar junto com o restante da aeronave.

O dispositivo poderia funcionar na decolagem, aterrissagem ou no meio do voo. A cabine destacável conta também com boias que permitem um pouso na água. Há, inclusive, um espaço para a bagagem. Com isso, as malas dos passageiros também podem ser salvas.

Segundo o jornal The Independent, a criação gerou controvérsia. Enquanto alguns acreditam que isso pode poupar vidas, outros questionam sobre os pilotos, que ficariam fora dessa cabine destacável, bem como sobre o ponto de impacto da aeronave desgovernada, que poderia ser um prédio ou uma avenida.

De acordo com a Wired esse tipo de tecnologia de ejeção de passageiros já foi proposta, de maneira similar, pela Airbus, em 2013.

A patente já foi registrada por Nikolaevich.

Abaixo, o vídeo de apresentação da cabine destacável:

Francês cria pílula que deixa o pum com cheiro de flores ou chocolate

Não, você não está no site Sensacionalista. A notícia é real e promete revolucionar o mercado farmacêutico em todo o mundo e, claro, apaziguar as relações principalmente entre quatro paredes. O assunto parece piada, mas de acordo com seu inventor, elas funcionam perfeitamente.

A pílula é a ideia do francês Christian Poincheval, de 65 anos. Christian diz que ele começou a desenvolver as pílulas há seis anos, depois de um jantar com amigos. “Nós tínhamos acabado de voltar da Suíça e estávamos jantando com os nossos amigos.  Após comermos muito e soltarmos alguns gases, percebemos que estava realmente terrível”, ele revelou. “Nós não conseguíamos respirar, então eu e meus amigos decidimos que algo tinha que ser feito”, completou.

Christian Poincheval: o inventor da pílula

Então ele procurou um cientista para estudar formas de inventar um remédio natural para o problema comum. Juntos, eles pesquisaram ingredientes naturais que iriam reduzir o odor da flatulência e, após meses de experimentação, foi criada a receita de suas pílulas.

Ele começou a vender os aromas de rosas, em 2006, e, recentemente, acrescentou ‘chocolate’. Ela contém carvão vegetal, erva-doce, algas, resina vegetal, mirtilo e cacau.

Christian afirma que os comprimidos são muito populares, vendendo centenas de frascos por mês. “Eu tenho todos os tipos de clientes”, disse ele. “Alguns compram as pílulas porque têm problemas com flatulência, e alguns compram-nas como forma de brincadeira para enviar aos seus amigos. No Natal sempre há um aumento nas vendas”, contou Christian.

Ainda duvidando da notícia? Pois o produto tem site e bomba! As pílulas são vendidas por 18 Euros (cerca de R$ 72) pelo portal Pilulepet. Mesmo se não funcionar como o esperado, você tem que admitir que isso pode render boas risadas quando dadas de presentes de Natal para os amigos malucos.

O produto é sucesso na internet.