Estudante de Goiás vence concurso internacional de astronomia e é escolhida para visitar a Nasa

A estudante de apenas 14 anos de idade, Maria Eduarda Pires Belém, foi a grande vencedora da etapa eliminatória de uma competição internacional de ciências, a ‘’Copernicus Olympiad’’. Com a conquista do 1º lugar, ela foi convidada para conhecer a base da NASA, nos Estados Unidos.

A aluna do oitavo ano, e moradora da cidade de Anápolis, estuda no Colégio Crescer e foi selecionada para integrar a delegação do Brasil por obter a melhor pontuação mundial na categoria que ela integra.

A etapa final do torneio acontece nos dias 22 a 26 de janeiro em Houston, Texas (EUA). Para conseguir comparecer na etapa final da competição, a estudante recebeu uma bolsa no valor de U$ 1,5 mil, hospedagem e todos os outros benefícios.

 

Somente alunos classificados são convidados a participar da Rodada Global, que reúne estudantes de diferentes países. Durante a competição, Maria Eduarda e outros participantes poderão observar o Centro Espacial Johnson da Nasa, onde poderão observar como e sob quais circunstâncias os engenheiros trabalham.

 

Imagem: João Belém / Arquivo Pessoal

Quer receber nossas dicas e notícias em primeira mão? É só entrar em um dos grupos do Curta Mais. Basta clicar AQUI e escolher.

Cantor autista de Goiânia divulga músicas autorais e show on-line

Ele tem 33 anos, é universitário e conseguiu provar que diagnóstico algum é capaz de limitar uma trajetória de vida. No mês em que a conscientização sobre o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) ganha visibilidade, Maurício Garcêz tem o que comemorar: aquilo que antes era seu mundo particular virou show autoral e estará na rede mundial de computadores a partir do próximo domingo (10/4), às 17 horas, no canal do YouTube Diário de Maurício Garcêz.

O jovem cursa física na Universidade Federal de Goiás (UFG), mas foi a música que deu uma verdadeira guinada em sua vida. “A primeira vez que vi que o Maurício tinha um vozeirão foi numa brincadeira de karaokê aqui em casa mesmo”, relembra a mãe do rapaz, Sandra Andrade. Ela conta que outras pessoas envolvidas com a causa do autismo a levaram à busca pela musicoterapia. Foi quando conheceu Kelly Tobias, que há oito anos trabalha com Maurício. 

mauricio
(Maurício ao lado de Kelly Tobias)

Do processo terapêutico surgiram composições próprias que, agora, integram o show online “Mundo Particular”, gravado recentemente pelo jovem com recursos oriundos da Lei Aldir Blanc. Assim que soube do edital do programa de incentivo, Sandra correu atrás de toda a documentação necessária e encaminhou proposta, aprovada pela Secretaria de Estado de Cultura (Secult). 

O repertório da apresentação é composto por doze canções que retratam um pouco da rotina, dos gostos e “desgostos” da vida do jovem universitário. Isso porque, como algumas das marcas registradas das pessoas com autismo são a sinceridade e a literalidade das palavras, Maurício não se esquivou de falar sobre sentimentos como a preguiça, por exemplo.     

“Eu tenho preguiça, preguiça de cantar 

E são muitas coisas a me atrapalhar, 

Eu fiz uma música pra você saber 

Que essa preguiça vai virar CD” 

 

“No início, havia um pouco de resistência com a terapia, mas ela foi vencida. A Kelly aproveitava todas as oportunidades e até da falta de ânimo do Maurício nasceu canções”, celebra Sandra ao comentar sobre o trabalho desenvolvido pela musicoterapeuta e também fundadora do Instituto de Vida Sonora (IVS).    

Para Kelly, a música é uma ferramenta valiosa para as pessoas que têm o diagnóstico de TEA. “Quando canta, o autista consegue estar à frente de muitas pessoas, sair do seu mundo e interagir com o outro, o que, normalmente, é uma dificuldade”, pondera.  

Essa interação sobre a qual a especialista fala e a afetividade – característica que algumas pessoas acreditam não fazer parte da vida dos indivíduos com TEA – estão presentes nas músicas de Maurício. Duas composições, em especial, provam isso: “A exemplar”, escrita para homenagear a mãe, e “O amigão”, uma referência carinhosa ao pai. 

Além dessas duas canções e de “Preguiça”, fazem parte do repertório a ser lançado “Múltiplos de 11”, “O Amor”, “Tempo”, “Vamos brincar”, “Klauss”, “Através do meu silêncio”, “O que penso”, “Mundo Azul” e “Mundo Particular”.  

A proposta aprovada pela Secult viabilizou a gravação do show no estúdio Up Music, em Goiânia, no último dia 20 de março. A apresentação contou com apoio de violão e cavaquinho (Rafael Mendonça), teclado (Ygor Vieira), percussão (Bruno Cardoso) e backing vocal (Fernanda Felipe), além, claro, da participação especial da terapeuta Kelly Tobias. A duração é de aproximadamente uma hora. 

autista

 

Autismo 

Atualmente, de acordo com o Centro de Controle de Doenças e Prevenção (CDC) dos Estados Unidos, uma a cada 44 crianças aos 8 anos de idade é diagnosticada com autismo no País. O número, divulgado em dezembro do ano passado, é 22% maior do que o catalogado na pesquisa anterior, de 2020, cuja proporção era de 1:54. 

No Brasil, ainda não há estudos científicos sobre a prevalência do TEA. Entretanto, caso a porcentagem do último relatório do CDC (de 2,3% da população) fosse aplicada aqui, a estimativa seria de aproximadamente 4,8 milhões de autistas. 

Definição 

O Manual de Orientação da Sociedade Brasileira de Pediatria no 5 de 2019 define o TEA como um transtorno do desenvolvimento neurológico, caracterizado por dificuldades de comunicação e interação social, e pela presença de comportamentos e/ou interesses repetitivos ou restritos. Esses sintomas configuram o núcleo do transtorno, mas a gravidade de sua apresentação é variável.  

“Trata-se de um transtorno permanente, não havendo cura, ainda que a intervenção precoce possa alterar o prognóstico e suavizar os sintomas. Além disso, é importante enfatizar que o impacto econômico na família e no país também será alterado pela intervenção precoce intensiva e baseada em evidência”, diz trecho do documento.

 

Fotos: Fernanda Marques

Ex-aluna de escola pública é aprovada em 10 universidades internacionais

A estudante de apenas 18 anos, Rhayssa Braz, residente da cidade de Santos em São Paulo, decidiu pegar firme nos estudos e se candidatar em várias universidades estrangeiras. 

Ela, que era estudante da rede pública de educação, conseguiu êxito em dez instituições, e acabou escolhendo o programa Zayed University e Minerva University (Abu Dhabi), que por meio delas, Rhayssa passará por oito campus internacionais, são eles: São Francisco, nos EUA; Seoul, na Coréia do Sul; Berlim, na Alemanha; Buenos Aires, na Argentina; Abu Dhabi, nos Emirados Árabes; Taipei, em Taiwan; Londres, na Inglaterra; e Hyderabad, na Índia.

A estudante chegou a participar de concursos de redação, e ganhou uma bolsa de estudos na Universidade de Cambridge, no Reino Unido, mas não conseguiu ir devido à falta de condições financeiras. Mesmo assim, ela não desistiu do sonho e participou de outros 44 processos seletivos em universidades internacionais, sendo 43 nos Estados Unidos e uma em Portugal. 

No começo do mês de julho, a estudante já havia conseguido nove bolsas de estudo de até 65%, e a décima bolsa veio através do programa Zayed University e Minerva University, nos Emirados Árabes, com pelo menos 75% de bolsa.

 

Foto: Arquivo Pessoal

Veja também: Educação pública em Goiás recebeu investimentos que somam R$ 1,35 bilhão

Programa Aprendiz do Futuro abre 5 mil vagas de estágio em Goiás

O governador Ronaldo Caiado anunciou, nesta quinta-feira (29), a abertura de 5 mil vagas no Aprendiz do Futuro. O objetivo é incentivar a juventude goiana a se formar com qualidade técnica para o mercado de trabalho. As inscrições estarão abertas entre os dias 1° e 15 de agosto para todos os municípios goianos.

 

960b97deb8d39fa6a00f7252b43a2514.jpg

Foto: Lucas Diener

 

As vagas de estágio serão remuneradas no valor de R$516,66 e supervisionadas por profissionais qualificados. O jovem terá acesso a cursos relacionados ao mercado de trabalho, apoio psicológico, orientação vocacional, vale transporte, vale alimentação de R $150,00, seguro de vida e uniforme.

 

O edital será divulgado hoje (30/07) e a vaga prevê alguns requisitos: idade entre 14 e 16 anos, ter renda familiar de até 2 salários mínimos e ser estudante da rede pública ou  bolsista da rede particular. 

 

Cronograma:

– 30 de julho: Edital

– 01 a 15 de agosto: Abertura das inscrições

– 16 a 25 de agosto: Classificação interna

– 30 de agosto: Divulgação dos resultados

– 06 de setembro a 10 de setembro: Convocação dos selecionados

Após 21 anos Reynaldo Gianecchini sai da Globo e fecha com a Netflix

Um dos rostos mais conhecidos da TV Globo não será mais visto por lá em novos trabalhos. Após mais de duas décadas dedicadas à emissora carioca, Reynaldo Gianecchini está de malas prontas para a Netflix com o primeiro trabalho já definido no maior serviço de streaming do mundo. Ele será um dos protagonistas da série Bom dia, Verônica.

O artista que ficou um ano sem contrato fixo com a Globo encerrou a carreira por lá em seu último trabalho na novela A Dona do Pedaço em 2019. Ele que também participou do grande sucesso Verdades Secretas, estava escalado para a continuidade da minissérie, que deve ir ao ar em 2021. Mas por falta de acordo, ele acabou não renovando contrato e não estará na produção.

Jovem com paralisia cerebral é aprovado na Faculdade de Tecnologia de São Paulo

O ano começou muito bem para o jovem João Lucas de Carvalho. Aos 19 anos, ele conquistou o 1º lugar no vestibular de um curso da Fatec (Faculdade de Tecnologia de São Paulo) e uma vaga na concorrida Unicamp (Universidade de Campinas). E isso, segundo ele, foi possível graças à ajuda de um mouse “diferentão”, que deu autonomia para usar o computador. 

Pois bem, João Lucas tem paralisia cerebral e contou ao UOL como a tecnologia o auxiliou nos estudos. O curso escolhido por ele tem tudo a ver com inovação: análise e desenvolvimento de sistemas. E a faculdade eleita foi a Fatec, por achar que o curso tinha mais sua cara. 

“Como eu tenho paralisia cerebral, tenho a coordenação motora comprometida e faço uso de um mouse adaptado. Com ele, eu consigo usar o computador e fazer praticamente tudo”, contou o jovem ao veículo. 

Antes do dispositivo, João precisava da ajuda dos professores e da mãe, em casa, para estudar. Até que teve contato com o mouse por intermédio de um professor de informática da Casa da Criança Paralítica de Campinas, onde ele realiza atividades de fisioterapia e fonoaudiologia desde pequeno. 

Wilma Neves, mãe de João, conta que o filho entrou na instituição com 10 meses de idade, assim que descobriu o diagnóstico. De lá para cá, ele teve muita evolução. Inclusive, ela lembra que a aprovação foi muito celebrada e que o mouse é um aliado por dar autonomia que ele precisa.

“Foi uma felicidade. Ele queria muito passar. Ele é muito esforçado e sempre gostou de estudar”, afirmou. 

Leia também: Primeiro estudante com síndrome de Down da Universidade de Jataí conclui graduação em geografia

Para a gente entender, o mouse adaptado tem setas direcionais para todos os lados e botões de utilização simples, como cursor que aponta para direita e esquerda. Junto a ele existe um teclado virtual que pode ser navegado com ajuda do dispositivo, explica o pedagogo Rodrigo Juliano ao UOL, que trabalha na Casa da Criança.

teclado

“A gente tem um projeto de informática profissionalizante. Ele [João] se adaptou muito bem ao recurso, que custou cerca de R$ 1 mil”, acrescentou. O primeiro contato de João com a tecnologia ocorreu quando ele tinha cerca de dez anos. Antes do mouse, sua mãe o ajudava com a escrita. Na escola tinha uma pedagoga que sentava ao lado de João durante as aulas e escrevia o que ele falava.

Vendo o desempenho do filho com o mouse, Wilma fez questão de comprar um para que ele pudesse usar em casa. “A gente tem que olhar a pessoa e investir naquilo que ela tem de melhor. João foi o que mais se beneficiou do mouse especial. Foi o que mais entendeu”, acrescentou Tais Teixeira.

Leia também: Estudante com autismo lança clipe musical em Goiânia com produção já indicada ao Grammy

Por causa da pandemia de covid-19, João também foi afetado pelo fechamento das universidades. Desde o início das aulas ele está com o ensino remoto. Segundo Wilma, o filho tem se saído bem nas aulas remotas. 

Ele assiste ao conteúdo online, tem acesso aos materiais pedagógicos e mantém uma rotina de estudos normal, respeitando os horários escolares e de descanso. O novo universitário diz que não vê a hora do fim da pandemia para poder frequentar a universidade presencialmente.

“Conversamos com o coordenador do curso e nos foi passado que, quando voltar presencial, a faculdade resolverá a minha locomoção. Aqui em Campinas tem um transporte adaptado do estado que leva os alunos com deficiência para escola”, explicou o jovem. Quando acabar a faculdade, o universitário pretende se especializar na área de segurança, ser tipo ser um hacker ético. “Mas também adoro games. Preferi a Fatec por causa disso. São muitas possibilidades pela frente. Comecei agora”, brincou ele.

Leia também: Conheça 5 países onde é possível trabalhar com o visto de estudante

Conheça a doutora mais jovem do Brasil que formou na UFG

Concluir um doutorado é, além de um sonho, uma caminhada muito longa e turva. Agora, imagine se tornar a doutora mais jovem do Brasil e em um cenário desafiador como uma pandemia! Este é o admirável caso da professora Nattane Luíza da Costa, que recebeu o título de doutora aos 24 anos, pela Universidade Federal de Goiás.

Nattane formou-se no final de março e agora é doutora em Ciência da Computação pela Universidade Federal de Goiás. Antes dela, o título de doutora mais jovem do Brasil era Daphne Schneider Cukierman, de 26 anos, que concluiu doutorado em fevereiro deste ano pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.

Nattane contou para o Brasil Escola que seu pai é professor e o irmão é mestre na área de Química. Por isso, teve na família a inspiração para seguir com os estudos e entrar para a pesquisa. No doutorado, defendeu a tese intitulada “Uso e estabilidade de seletores de variáveis baseados nos pesos de conexão de redes neurais artificiais”.

Apesar da pouca idade, Nattane possui um currículo pesado. Ela é professora titular de Ciência da Computação no Instituto Federal Goiano. E seu cargo foi conquistado ao ser aprovado em concurso público em 2018, quando tinha apenas 22 anos.

Nattane veio de uma pequena cidade goiana, Palmelo, com cerca de 2,5 mil habitantes no interior de Goiás. A brilhante jovem iniciou a vida escolar um ano mais cedo do que o de costume, sendo sempre a caçula da turma.

Quando estava no 2º ano do ensino médio, decidiu fazer o vestibular da Universidade Estadual de Goiás como treineira, mas, como teve um bom desempenho e ficou em quarto lugar, sua família procurou a Justiça para que ela pudesse fazer faculdade sem ter concluído o ensino médio.

Com apenas 15 anos, e graças a liminar concedida, Nattane entrou para o curso de Tecnologia em Redes de Computadores. A então adolescente frequentava as aulas do colégio no período da manhã, e cursava faculdade à noite. 

Pois bem, como cursos tecnológicos têm menor duração, Nattane terminou a graduação aos 18 anos. O que, normalmente, é nessa idade que os estudantes estão concluindo o ensino médio ou ingressando no ensino superior. 

Sem pensar duas vezes, Nattane foi para o mestrado no Instituto de Informática (INFI) da UFG e, em seguida, partiu para o doutorado na mesma instituição, sempre na área de mineração de dados.

Nattane ainda comentou com o Brasil Escola, que sempre se interessou por disciplinas como matemática, química e física, o que a ajudou na escolha do caminho a seguir na vida.

Ainda na escola, ela aproveitava as olimpíadas científicas para colocar em prática os conhecimentos. “Participei e adorava essas olimpíadas. Lembro de participar da olimpíada de física e astronomia durante o ensino fundamental. A que eu mais gostava era a Olimpíada de Matemática. Me sentia desafiada e motivada a analisar os problemas e a pensar com cautela”, disse ela ao site.

Já na faculdade, Nattane percebeu a importância da tecnologia para a sociedade. A partir disso, ela decidiu focar na mineração de dados na pós-graduação. Durante o mestrado, ela buscou encontrar padrões e informações sobre vinhos de diferentes uvas e países.

No doutorado, ela intensificou a pesquisa com os vinhos e ampliou a mineração para a área da saúde, trabalhando na melhoria de um algoritmo que faz a busca pelos padrões. 

Mas não se preocupe, se você não entende sobre mineração de dados, Nattane explica:

“Imagine um garimpeiro tentando encontrar ouro. O espaço para procurar ouro é grande, e o trabalho é cansativo. Quando falamos de dados, temos um volume muito grande de dados que podem conter informações valiosas, como o ouro no exemplo do garimpo. Mas procurar essa informação a olho nu é impraticável. Assim, utilizamos de algoritmos de aprendizado de máquina, estatística, banco de dados, entre outros, para facilitar a busca por informações ou padrões úteis”, contou a doutora ao site.

Assim, podemos resumir a mineração de dados como a procura em encontrar padrões úteis em dados e informações. E para tornar o método ainda mais útil nos dias de hoje, a mineração é aplicável em qualquer área do conhecimento. 

A trajetória da jovem do interior de Goiás é de tirar o fôlego. É muita responsabilidade e serve de inspiração para todos os estudantes brasileiros. 

Confira o canal no YouTube dela. 

Foto: Reprodução do Brasil Escola

Jovem que viaja pela América do Sul com seu cachorro chega a Goiânia

Já imaginou largar tudo e ir em busca dos seus sonhos? Bom, foi exatamente isso que Jesse Koz fez há 2 anos atrás. Tudo o que ele mais queria era pegar o seu Fusca, que ele chama de Dodongo, e viajar pela América do Sul com seu cachorro, um Golden Retriever chamado Shurastey – nome dado devido uma brincadeira com a música “Should I Stay or Should I Go” do The Clash.

Antes de decidir realmente fazer isso, em 2017, ele vendia roupas em uma loja no shopping e estava cursando a faculdade. Mas, para poder viajar livremente, acabou tendo que abandonar ambos e vender tudo que tinha. Hoje ele vive na estrada, conhecendo cada lugar por onde passa, e acaba de visitar o seu amigo Pablo Naves aqui em Goiânia.

O trajeto

ca51fc977ccc3822a7c7006429abee65.jpg

Imagem: Jesse Koz

O curitibano fez a sua primeira viagem em 2017, para Ushuaia, na Argentina. E, desde o começo, percebeu como a viagem estava fazendo bem tanto para ele quanto para o seu cachorro que, de acordo com ele, saiu correndo para brincar na neve assim que chegaram lá.

Seu modo de vida acabou incentivando Pablo Naves a sair um pouco da rotina e viajar. O empresário goiano foi para a Argentina e fez do carro o seu lar, um Fusca batizado de “Bactéria”. Depois de passar por essa experiência, visitando cerca de 19 vulcões e passando por lagos e rios, ele relata como foi viver dentro do carro, comendo e dormindo nele. Mas, diferente de Jesse, Pablo teve que voltar para Goiânia e para o seu trabalho.

c9586ae287dafe985860b5fabbe86a6c.jpg

Imagem: Jesse Koz

Agora, para poder ver o amigo depois da sua aventura, Jesse aproveitou para passar na cidade e visitá-lo. Seu próximo destino principal é o Alasca, e ele pretende chegar lá em 2020, mas isso pode mudar de acordo com o seu trajeto, podendo ser 2021 ou até mesmo 2022. 

4268935b7fb5f192f07dd1fc8b8c5061.jpg

Imagem: Jesse Koz

Instagram: @jessekoz

Facebook: @Shurastey

Vakinha: https://www.vakinha.com.br/vaquinha/reforma-do-dodongo

Imagem de Capa: Jesse Koz

Coro goiano faz concerto com música brasileira na ONU

Sob regência do maestro Weber Assis, o grupo de 47 cantores, pianista e percussionista interpretou canções brasileiras de compositores como: Villa-Lobos, Tom Jobim, Luiz Gonzaga, entre outros.

O concerto marcou também a abertura da exposição “Marias”, da artista plástica brasileira Leca Araújo, residente na Suíça.

Além de representantes de várias partes do mundo, o evento contou com o diretor geral do Office da ONU em Genebra, Michael Moeller, e com a embaixadora

Maria Luisa Escorel de Moraes, representante permanente alterna do Brasil junto às Nações Unidas. Ambos receberam livros sobre as potencialidades do estado de Goiás nos diversos segmentos.

Em seu discurso a embaixadora destacou a presença do Coro no evento e a turnê que o grupo faz pela Suíça, promovendo a cultura brasileira.

Foto: Reny Cruvinel

A história dessa jovem de Goiânia que teve o casamento na Europa ‘salvo’ por uma policial vai melhorar seu dia

Uma história real e emocionante protagonizada por uma jovem goianiense tem provado que o Amor continua por aí, mais firme e forte do que nunca, e pode surgir nos momentos e lugares mais improváveis. Prepare o lenço e acompanhe:

Franthesca de Paula queria algo simples e fora do padrão para a cerimônia civil de seu casamento com o também brasileiro Eduardo Borges em Bruxelas, na Bélgica. Na porta do cartório na manhã daquele sábado, 19 de maio, tudo parecia perfeito aos olhos da jovem estudante de estilismo e também de uma simpática policial que acompanhava à distância a movimentação dos brasileiros, até que alguém perguntou a Franthesca onde estava seu buquê.

“Não tem buquê”, foi sua simples resposta. A reação de todos foi unânime: “Como assim não tem buquê?”.

A partir daí, Franthesca passou a achar que deveria entrar na cerimônia com algumas flores em mãos. Após uma correria frustrada em busca de floriculturas ao redor (nenhuma das procuradas pelos convidados estava aberta), a estudante, nascida em Goiânia, resolveu deixar a procura para lá e entrar no cartório sem buquê.

Porém, uma “salvação” veio de onde menos se esperava. Um amigo da mãe de Franthesca havia levado a ela de presente um lindo vaso de orquídeas brancas. Percebendo isso, a simpática policial, que até então acompanhava a situação de longe, resolveu se aproximar da jovem e disse:

“Você vai entrar com flores.”

Ela pegou o vaso de orquídeas, cortou algumas flores e correu com elas até o escritório da polícia ao lado do cartório. Momentos de passaram até que veio o alívio de todos:

“Rapidinho ela me volta com o bouquet mais simples e perfeito de todos, com algumas folhinhas cortadas de alguma planta de escritório”, disse Franthesca em seu relato no Facebook. “Eu fiquei TÃO emocionada que não sabia como agradecer. Só de pensar eu choro, porque isso é Deus cuidando de mim. Enviando pessoas lindas para cuidar de cada detalhe”, disse ela, emocionada.

Depois disso, Franthesca entrou no cartório e finalmente oficializou sua união com Eduardo. Na correria, não teve tempo de perguntar à policial seu nome, mas ouviu de testemunhas que a “anja” acompanhou a toda a cerimônia bem escondidinha, com bastante alegria no olhar.

“Eu não sei quem é você, mas eu te abençôo com todas as minhas energias de amor”, termina a jovem seu relato, desejando que a salvadora anônima seja tão feliz quanto ela, como provam as fotos tiradas após a cerimônia:

29a543471e53aaa4c3cfab46ef0e9b62.jpg

8d552b0686145664a1fecb5aca5ad589.jpg

b0354eb1d4dcdec96aed2c4c50ce5b0d.jpg

Acha que a bondade da policial termina por aí? Tia de Franthesca, Sarah Araújo, que chegou junto com a noiva na cerimônia, ainda relata que, ao estacionarem em frente à Prefeitura, um policial com cara de poucos amigos se aproximou do carro e disse que não podiam ficar ali. Neste momento, o “anjo do buquê” (que a esta altura ainda não tinha feito o buquê) chegou a ele e disse: “esse lugar é reservado para o carro da noiva, eles podem estacionar”.

Mais lindo e emocionante que muito conto de fadas, né?

da89fc132600354c7234631d335f5925.jpg

 

Fotos: Ariane Morais Gentile / Simply Productions

Pela primeira vez, um coro de Goiás fará turnê pela Europa com interpretações de músicas brasileiras

O Coro Sinfônico Jovem de Goiás, vinculado ao Itego em Artes Basileu França, fará sua primeira turnê internacional neste mês de junho. Os concertos serão apresentados em Genebra, na Suíça, entre os dias 19 e 23, com apoio do Consulado Geral do Brasil em Genebra e do Governo de Goiás.

A sede da Organização das Nações Unidas (ONU) é um dos espaços onde o grupo se apresentará. O convite para a turnê foi feito pela Raízes – Associação para a Língua e a Cultura Brasileira, que tem como objetivo difundir a cultura brasileira na Europa.

O Coro é um dos grupos ligados à Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás e tem regência do maestro Weber Assis. Na turnê, o grupo contará com 48 cantores, uma pianista e uma percussionista. O repertório que o grupo preparou para as apresentações tem como destaque a música brasileira, de Bossa Nova a Villa-Lobos.

Concertos

A primeira apresentação será dia 19, terça-feira, na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), na abertura de uma exposição da artista brasileira Leca Araujo. No dia 20, o Coro se apresenta na Salle Point Favre do Théâtre de Chêne-Bougeries; no dia seguinte, 21 de junho, a apresentação será no Pavillon Sicli, onde estará acontecendo uma exposição com obras do arquiteto brasileiro Paulo Mendes da Rocha.

Dia 22, no Consulado Geral do Brasil em Genebra o Coro irá se apresentar com participação especial do Quarteto Brasileiro, grupo de cordas residente em Genebra. E, por fim, no sábado, dia 23, serão dois concertos: à tarde no Jardim Botânico de Genebra, na abertura da exposição A Grande Floresta e à noite na Fête Multiculturelle a Vevey.

Orquestra Sinfônica Joaquim Jayme apresenta Festival de Jovens Solistas gratuito em Goiânia

A Orquestra Jovem Joaquim Jayme vai apresentar no dia 30 de maio o concerto “Festival de Jovens Solistas” que será realizado às 20h no Teatro Goiânia. No repertório, obras de Telemann, Vivaldi e Rieding. Com solos de João Victor, Ian Lucas, Kaio César Santos, Joaquim Benício e Maria Tereza Alburquerque, o concerto será regido pelo Maestro Isaac Kerr.

Não se esqueçam e marquem na agenda! Chamem todos e compartilhem!

Serviço:

Concerto Orquestra Jovem Joaquim Jayme
Regente: Isaac Kerr
Data: 30 de Maio
Horas: 20h
Local: Teatro Goiânia
Entrada Franca

 

Imagem: Estadão

Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás apresenta concerto da Temporada 2018

Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás (OSJG) continua com a Temporada 2018 de apresentações, na próxima quinta-feira, 10 de maio, às 20 horas, no Teatro Basileu França (Av. Universitária, N o 1750, Setor Leste Universitário), sob a regência do maestro Eliel Ferreira. Os ingressos têm preço único promocional de R$ 5 e podem ser adquiridos na Gerência da Orquestra ou na Produção Cultural do Itego em Artes Basileu França.

Na oportunidade vão se apresentar os solistas Marcus Vinícius de Oliveira Figueiredo da Silva (contrabaixo) e Caique de Paula Sant’anna (trompete).

O concerto traz obras de Rossini, Koussevitzky, Arutiunian, Saint-Säens e Ginastera. Saiba mais sobre o repertório que promete atrair os amantes desses compositores:

Abertura “La Gazza Ladra” (Rossini), Concerto para Contrabaixo em Fá#Menor: Allegro e Andante (Koussevitzky), Bacchanale, de Sansão e Dalila (Saint-Säens), Concerto para Trompete (Arutiunian), Suíte Cuatro Danzas del Ballet Estância: Los trabajadores agricolas, Danza del trigo, Los peones de hacienda  e Danza Final (Ginastera).

Serviço:

Concerto da Temporada 2018 da Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás (OSJG)

Data: 10 de maio

Horário: 20 horas

Local: Teatro Basileu França (Av. Universitária, N o 1750, Setor
Leste Universitário)

Informações: (62) 3988-8954

Currículo de Steve Jobs aos 18 anos prova que existe esperança para todos nós

Quem acha que Steve Jobs sempre teve um currículo impecável, é importante saber que o supremo senhor kaioh da Apple começou sua carreira profissional como a maioria de nós: com um currículo absolutamente NADA invejável.

Jobs elevou o mundo da tecnologia para outro patamar, apesar disso, não parecia uma pessoa muito promissora em 1973, aos 18 anos.

Nessa época, Jobs tinha desistido da faculdade e passava seus dias ao lado de seu amigo, Steve Wozniak, com quem se divertia planejando e trabalhando com projetos de tecnologia.

O fato é: Jobs precisava se manter [como a maioria dos reles mortais]. A Apple ainda era apenas um sonho que estava começando a se concretizar, mas que demoraria alguns anos até se tornar uma real fonte de renda para ele.

Então, se aplicou para uma vaga [da qual o atual dono do documento não se lembra]. O currículo será leiloado pela casa de leilões RR Auction.

Aparentemente Jobs não estava tão interessado assim na vaga, pela forma como o formulário foi preenchido.

b9efbd8fbc62c6e44842a92188a9c85b.jpg

As informações são:

Posição desejada: –
Data de nascimento: 24 de fevereiro de 1955
Nome: Steven Jobs
Endereço: Reed College
Telefone: nenhum
Curso: Literatura inglesa
Ano: –
Empregos anteriores: –
Carteira de motorista: sim
Acesso a transporte? Possivelmente, mas improvável
Habilidades: computador: sim – calculadora: sim (design, tecnologia)
Habilidades especiais: eletrônicos, tecnologia ou design de engenharia. Digital. Hewlett-Pachard

Não se sabe se ele conseguiu o emprego ou não. O que sabemos é que no ano seguinte, Jobs viajaria para a Índia, retornaria aos EUA para projetar placas de circuito para o Atari. Depois o Apple I, Apple II, o Mac e depois os seguintes até hoje.

É, parece que um currículo não quer dizer muita coisa sobre um profissional…

via Science Alert

 

Conheça o jovem com síndrome de down que construiu um negócio milionário em apenas um ano

John Cronin é um rapaz americano, de 23 anos, portador da Síndrome de Down, que vive em Long Island (NY-EUA). Em 2016, aos 21, John conversou com seu pai sobre abrir um negócio depois que terminasse o Ensino Médio, só não sabia ‘de quê’. John contou à BBC: “Minha primeira sugestão foi uma loja que vendesse algo divertido, mas não sabíamos direito o que vender”. Então, depois pensou em abrir um food truck mas, “Nós não sabemos cozinhar”,  brincou Mark, o pai de John.

A ideia milionário veio mesmo de algo que John usou a vida inteira, meias coloridas. “Meias são divertidas, são criativas e coloridas. E elas me deixam ser eu mesmo’, é o argumento de John. Segundo Mark, “John sempre usou, a vida toda, meias coloridas, meio doidas. Era algo que ele realmente gostava, e aí sugeriu que a gente vendesse meias”.

5d1b3ce043efbdf3304426e58e1cdeca.jpg

A empresa

Então, em 2017, criou-se a John’s Crazy Socks (As meias loucas do John, em tradução livre). O empreendimento deu tão certo que em apenas um ano de mercado eles já tinham lucrado U$1,4 milhão e arrecadado U$30 mil para a caridade. O negócio ficou tão famoso que Jhon vendeu meias para Justin Trudeau, o primeiro-ministro do Canadá, e o ex-presidente dos Estados Unidos, George W. Bush.

Os sócios contam que o maior desafio, até então, foi conseguir atender toda a demanda. Só no primeiro mês, John entregou 452 pedidos. Apenas três meses depois, esse número subiu para 10 mil. “Nós ficamos surpresos com o quão rápido a empresa está crescendo”, contou Mark. E continua, “A maioria de nós usa algum uniforme ou tipo de roupa específico para trabalhar – pode ser um terno, uma camiseta polo, uma jaqueta laranja. Mas se você puder usar um par de meias para expressar sua verdadeira personalidade e adicionar um pouco de cor ao seu estilo, você pode fazer isso por U$10 ou menos.”

119f95c0780bdbf915ca93e256cc38ad.jpg

O produto

As meias são vendidas online e enviadas ao cliente no mesmo dia, acompanhadas de um pacote de doces e um bilhete de agradecimento escrito a mão. Agora, se o endereço for próximo ao de John, ele faz questão de entregar pessoalmente. São mais de 1,4 mil diferentes tipos de meias, com todos os tipos de desenhos, desde gatinhos e cachorrinhos até caricaturas de Donald Trump.

John também frequenta eventos, fala com clientes e fornecedores e, ainda, criou a campanha ‘Meia do Mês’. Seu pai fala com muito orgulho, “John é uma verdadeira inspiração. Ele trabalha muito nessa empresa. Nós chegamos no escritório antes das 9h e saímos, na maioria das vezes, depois das 20h.”

A empresa também possui um viés social, além de 5% de todo o lucro da empresa ir para a instituição “Special Olympics”, que organiza eventos esportivos para pessoas com deficiência, possui uma linha especial, chamada “meias de conscientização”, para arrecadar dinheiro para instituições de caridade, como a Associação Nacional da Síndrome de Down e a Sociedade de Autismo da América.

c8cb73e463cf9573c8268e31014047dc.jpg

Objetivo

A grande meta da empresa é espalhar felicidade, para Mark, se trata de duas missões: social e negócios. “Não acho que seja suficiente apenas vender um serviço ou produto. Valores precisam fazer parte, e nós temos um modelo que está mostrando isso.” E John acrescenta: “O que nós fazemos é espalhar felicidade”.

Outro é que, com a expansão, pelo menos um terço da equipe seja formado de pessoas com deficiência. Para Mark “Nós estamos trabalhando para mostrar o que as pessoas com deficiência ou com dificuldade de aprendizagem podem fazer. Quando converso com empresários, sempre digo a eles que é urgente que eles contratem pessoas com deficiência. não é porque isso seria a coisa certa a fazer, mas porque eles são bons, porque todo mundo gostaria de trabalhar com bons profissionais e é isso que eles são. É uma quantidade enorme de gente que ainda não é aproveitada no mercado.”

O maior desejo de John e Mark é fazer com que a empresa cresça ainda mais. Estão prevendo a abertura de uma nova linha, para vender em pequenas lojas e construir um estúdio no escritório, para produzirem mais conteúdo para as redes sociais. John afirma com orgulho: “A síndrome de Down nunca me limitou em nada.”

2153a7fbb2e6c53901ba6e6e6b1b425e.jpg

Site | Facebook | Instagram | Twitter