Desvendamos o segredo subterrâneo do Teatro Goiânia

Você acredita em assombração ? Pode não parecer, mas além da sua arquitetura Art Déco o Teatro Goiânia possui uma história marcante e segredos bem escondidos através de suas paredes históricas, fazendo parte dos fatos marcantes que marcaram Goiânia e o país inteiro.

O Teatro Goiânia foi inaugurado em julho de 1942 e uma das curiosidades sobre o local é que durante o período do Estado Novo (1937-1945), o governo tentou construir um túnel que ligava o Teatro ao Palácio das Esmeraldas e outro até o Jóquei Clube, mas a obra não chegou a ser concluída. Realmente existem porões no teatro e essas estruturas só foram descobertas em 1975, com a reforma do teatro, uma vez que eram secretas. Assim, os espaços no subsolo foram pensados para servir de abrigo para eventuais ataques aéreos na Segunda Guerra Mundial, que ocorreu entre 1939 e 1945.

Créditos: Secult Goiás

Entretanto, as histórias continuam e ainda hoje funcionários do teatro contam que no local ‘o chão range, o teto estala e as janelas uivam’.

 

Por dentro da história

Créditos: Hélio de Oliveira / Secult Goiás

A sessão solene de inauguração ocorreu durante o evento do Batismo Cultural com discursos, entrega da chave da cidade ao primeiro prefeito, Venerando de Freitas, e uma movimentada programação cultural, que reuniu governadores, intelectuais e ministros.

De acordo com a Secretaria Estadual de Cultura (Secult), o filme exibido na estreia foi Divino Tormento, com Jeannette McDonald e Nelson Eddy foi o filme exibido na estreia. Na mesma semana, a maior empresa de comédia brasileira – a Companhia Eva Todor – inaugurou o palco com a obra Colégio Interno, de Ladislaw Todor. Como sala exibidora de filmes que o Cine-Teatro Goiânia atingiu sua fase áurea na década de 40. Além disso, o local mantinha programação de filmes nacionais e estrangeiros em sintonia com o eixo Rio-São Paulo. 

Já na década de 1970, com o declínio dos cinemas, a falta de uma estrutura teatral para espetáculos e a necessidade de reparos em suas instalações, o espaço foi fechado e passou por minuciosa reforma, quando então se abandonou a ideia de cineteatro, para ter somente a função de teatro. O lugar é o mais nobre e tradicional espaço cultural da cidade. Sendo assim, ele integra o conjunto arquitetônico do início da capital e trata-se de projeto do arquiteto Jorge Félix, que o concebeu em estilo Art Déco.

O edifício fica no encontro de dois importantes eixos que estruturam o núcleo original da cidade: a Avenida Tocantins e a Avenida Anhanguera. Poesia, artes cénicas, concertos musicais e outros tipos de espetáculos artísticos são realizados no Teatro Goiânia. O local dá vida às noites no Centro, ajudando a movimentar a cultura da cidade.

 

Reformas no Teatro 

Sua última reforma foi em 1998, com reinauguração em 28 de novembro. Na reforma geral, recebeu 100 novos lugares. Com isso, passou a acolher 836 pessoas. Outro aspecto importante foi a retirada da antiga lanchonete que funcionava em suas dependências, descaracterizando o projeto original. O Teatro Goiânia foi palco de memoráveis solenidades históricas que marcaram o Batismo Cultural. Desde então, tem abrigado grandes e médios espetáculos. De concertos a recitais e peças teatrais.

 

Créditos da imagem de capa: Jornal Opção

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Conheça as lendas e mitos mais assustadores do estado de Goiás

Em meio às belíssimas paisagens naturais, e todo o encanto que o cerrado trás com suas cachoeiras e serras, escondem-se segredos sombrios e histórias arrepiantes. Conhecido por sua rica cultura e tradições, Goiás também é lar de lendas e mitos assustadores que têm atormentado a imaginação dos moradores locais por gerações.

Nas profundezas das cidades históricas de Goiás, há relatos de aparições fantasmagóricas e eventos sobrenaturais que desafiam a lógica, e nós reunimos alguns deles para você! Confira:

 

Romãozinho
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A versão goiana do Saci Pererê, Romãozinho era um garoto muito desobediente e do mal, mordendo todos que tentavam chegar perto dele enquanto ainda era bebê. Conforme foi crescendo a maldade do menino só piorava, gostava de maltratar animais, destruir plantas e fazer mal para as pessoas.

Existem várias versões para a origem da lenda, mas na mais famosa delas, Romãozinho mente e rouba a comida de seu pai, que furioso, espanca sua mãe, pensando que ela havia lhe enviado apenas ossos. A mulher então amaldiçoa a alma do garoto, o condenando a vagar pela terra.  Em outra versão, sua maldade seria tão grande, que fora recusado pelo céu e pelo inferno, sobrando na terra para assustar as pessoas.

 

 

Arranca Línguas
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Muito contada na região do Rio Araguaia, essa lenda assustava os fazendeiros donos de gados e toda a população à noite. Contando sobre um monstro que se alimenta exclusivamente de línguas, suas vítimas vão de bois e cavalos até humanos, o importante é ser a língua!

Segundo as lendas, o monstro tem uma estatura maior que a de um gorila, e é tão forte quanto um.

 

 

Rodeiro

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A lenda conta a história de uma arraia gigantesca que habitava o leito do rio Araguaia. Com várias versões, algumas dizem que a criatura só ataca quem a perturba, enquanto outras dizem ser melhor rezar para não se deparar com a Rodeiro.

Arrastando linhas, virando embarcações e afogando banhistas, sua chegada pode ser percebida com um agito na água, se conseguir sair da água a tempo.

 

 

O Fantasma de Maria Grampinho

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Uma lenda mais recente, da cidade de Goiás, Maria foi uma pessoa real,e contribuiu bastante para a cultura e memória da cidade. Em vida, era andarilha e amiga de Cora Coralina, mas por carregar suas coisas em uma grande trouxa branca nas costas, acabou ficando conhecida como a versão goiana do “homem do saco”.

Principalmente entre o imaginário das crianças, a mulher era usada como exemplo pelos pais para elas se comportarem, uma técnica que funciona até hoje, já que alguns turistas já relataram ter visto Maria dentro da casa de Cora Coralina, brincando com sua trouxa.

 

 

A Cruz de madeira em Catalão

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Os antigos habitantes da região de catalão, contavam que no morro ao lado do município funcionava um cemitério onde as crianças que não haviam sido batizadas eram enterradas. Como na época a religião era muito presente na vida das crianças, sobravam poucas nesse destino.

Uma vez, com o médico da cidade fora, os moradores enterraram uma menininha que havia falecido por doença, ao menos era o que pensavam. Segundo a lenda, a garotinha sofreu um ataque de catalepsia (doença que simula a morte, mas não acontece de fato), e foi enterrada viva por conta disso. 

Desolados, seus pais ergueram uma enorme cruz de madeira sob seu túmulo, e até hoje é possível escutar as crianças chorando e se debatendo para sair do túmulo.

 

 

A Serpente de Formosa

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A lenda conta a história do Frei Estevão, em uma missão para salvar a cidade. Segundo a lenda, uma das capelas da cidade, havia sido construída em cima de um rio subterranêo devastador, e todos esperavam pelo momento em que ele ia levar toda a cidade embora. Além do seu perigo, havia uma serpente gigantesca no fundo desse rio, chegando quase a uma légua de comprimento.

Então após rezar por uma solução, o Frei foi até o céu, e recebeu 3 fios de cabelo de nossa senhora, que ele deveria usar para amarrar o animal, e assim o fez, com muito esforço! Furiosa, a serpente se debateu até esvaziar um terço da lagoa, e até hoje dizem ser possível escutar o barulho das águas e o monstro tentando se soltar.

 

 

Negro D’Água

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Segundo a lenda, o Negro D’Água é um ser, preto, com o corpo coberto de escamas, careca, e com as mãos e os pés de pato. Vivendo em vários rios, ele caça oferendas dos pescadores, que podem ir de peixes, até cachaça, tendo virado tradição mais ao norte do estado, jogar a bebida no rio, para não ter a embarcação virada por ele.

Não se sabe ao certo a origem da lenda, mas o Negro D’Água, nunca deixa os rios, e vive para sacanear com os pescadores, quebrando seus anzóis, furando as redes e assustando as pessoas.

 

 

Pé de garrafa

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Sem muitas histórias sob sua origem, algumas pessoas dizem que ele habita as florestas do Paraná, enquanto alguns registros apontam para Goiás, mas independente de onde vem, a lenda aterroriza as pessoas dos dois estados.

Com corpo de um homem coberto de pelos, ele possui apenas um olho e um chifre no meio da testa, assim como só um braço com garras enormes, e claro, os pés em formato de fundo de garrafa. Ele ajuda as pessoas informando o caminho na mata, mas se você responder, ele te seguirá, e só vai ser possível se livrar dele atingindo seu umbigo branco.

 

 

As Garrafas de Ouro de Pirenópolis

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Uma lenda no melhor jeito brasileiro de ser, ela surgiu de uma tentativa do que seria hoje uma sonegação de impostos. Para não pagar parte do seu ouro para a Coroa Portuguesa, Antônio Frota que era dono de terras no passado, transformava seu ouro em pó e os guardava em garrafas de barro.

No processo, ele mandava seus escravos esconderem as garrafas pelos morros da propriedade, e para que eles não contassem onde tinham colocado, Frota arrancava sua língua e furava os olhos, quando não os matava para garantir o sigilo.

Enriquecendo sua família dessa maneira, após sua morte estavam afundados em soberba, e por não entender nada de negócios, suas duas filhas foram passadas para trás e reduzidas à miséria por juízes desonestos. Anos depois, o castelo foi destruído para construção de um casarão, mas as garrafas com ouro nunca foram encontradas.

 

 

A louca do morro da saudade

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A lenda conta a história de Rita, uma viúva que vivia próximo a cidade de catalão. Herdeira de um grande fortuna, homens se matavam por ela, até que chegou um dentista jovem e bonito na cidade e começaram a se envolver.

Com uma vida formada em Minas Gerais, o dentista chamado Roberto era casado e tinha até filhos, portanto não correspondia o amor de Rita da mesma forma. Decidido a voltar para sua terra, ele marca sua despedida com a mulher no morro de São João.

Lá, Rita já suspeitava de sua intenção, e decidida a impedir que ele fosse embora, a mulher disparou 4 tiros contra suas costas, e desabou a chorar. Mesmo após várias internações ela nunca foi a mesma, e continuou indo até o fim de sua vida ao morro, procurando pelo seu ex-amante. Os Catalanos afirmam que se olhar para o morro em algumas noites, é possível ouvir os choros de uma moça de branco  lá do alto.

 

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Foto de Capa: Prefeitura de Formosa

 

13 lugares mal assombrados em Goiânia

A época do Halloween ou um dia de sexta-feira 13 faz florescer um lado muito especial da imaginação humana. Nessas datas são difundidas muitas histórias sobre pessoas e lugares de arrepiar.

Goiânia não poderia ser diferente. Com décadas de histórias amedrontadoras, lendas, becos e prédios abandonados, a cidade é um prato cheio para os amantes de um bom causo de terror.

O Curta Mais apurou e, para a data não passar em branco, elaborou uma lista com 13 lugares pra lá de arrepiantes em Goiânia.

Confira um pouco da história deles logo abaixo:

1. Centro Cultural Martim Cererê – Setor Sul

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Apesar de nunca confirmadas oficialmente (com nomes dos envolvidos), muitas lendas acerca da Ditadura Militar têm lugar nas caixas d’água que hoje são os teatros do Martim em Goiânia.

Apesar disso, alguns funcionários e frequentadores garantem já terem ouvido gritos e movimentos estranhos por lá durante a noite. Há quem diga, inclusive, que as luzes e sons dos teatros começam a funcionar sozinhos de vez em quando.

Em tese, tudo é obra das almas dos torturados que não conseguiram sair de lá com vida.

 

2. Colégio Santa Clara – Setor Campinas

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A torre do sino da capela do Santa Clara, segundo muitos alunos, é mal assombrada. O lugar também tem algumas salas e corredores cuja entrada é permanentemente proibida. Quem desobedece as ordens garante que a sensação que se têm atrás das portas não é das mais agradáveis.

Dizem também que no fim de um corredor próximo à enfermaria há a imagem de um santo que pisca para os alunos quando estes estão sozinhos.

Fora a história de uma freira que morreu tragicamente na piscina do colégio. Desde então, muitos garantem verem ondas e ouvirem barulhos na água sem que ninguém (aparentemente) esteja nela.

 

3. Casa na Rua 228 – Setor Coimbra

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Há muito tempo, a placa de ‘Aluga-se’ no portão de grade branca de uma casa nesta rua não é retirada. Isso acontece pela reputação que a moradia tem.

Segundo a lenda, um casal foi assassinado no endereço. Desde então, vizinhos do local já viram dezenas de inquilinos irem e virem. Houve caso até em que os novos moradores não aguentaram uma semana sob aquele teto, saindo às pressas e dizendo que ouviram vozes, passos e objetos voarem dos armários!

Quem passa pela frente da casa tem a sensação de estar sendo observado…

 

4. Hospital em frente ao Parque Areião – Setor Pedro Ludovico

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Um ex-estagiário do hospital garante que um dia foi matar a sede em um pavilhão onde todos os quartos estão desativados.

O bebedouro ficava ao fim de um corredor cheio de portas fechadas. Este estagiário viu a maçaneta de uma dessas portas se mexer e, sem medo algum, tentou entrar no quarto para conferir.

Porém, para a sua surpresa, a porta estava trancada. Segundo funcionários, os quartos daquele pavilhão não eram destrancados há anos e não havia como um ser vivo estar preso do lado de dentro.

 

5. Faculdade de História da UFG – Vila Itatiaia

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Segundo a lenda, o espírito do Padre Luís Palacin (o maior historiador do estado) anda pelos corredores da faculdade até hoje.

Uma ex aluna garante que ficou trancada após um cochilo que se prolongou para além do esperado e teve uma das experiências mais aterrorizantes da sua vida.

 

6. Tribunal de Justiça – Setor Oeste

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A construção antiga, com seus vários corredores, elevadores e escadas, coleciona anos de histórias de arrepiar.

Funcionários e ex-trabalhadores juram de pés juntos que já ouviram passos pelas escadas e viram os elevadores irem de um andar para o outro e abrirem vazios sem que ninguém os tivesse chamado.

 

7. Instituto de Educação de Goiás – Vila Nova

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Reza a lenda que os espíritos de três Irmãs que morreram há muito tempo ainda vagam por lá. Uma delas faleceu após uma queda no auditório que deixou ele interditado por anos.

Para quem duvida, as testemunhas reforçam seus relatos com uma cruz cravada no chão em uma das áreas da instituição. Eles dizem que ela foi posta ali para homenagear a falecida.

De acordo com nossa leitora Sidiana acrescentou: “Tem uma escada gigante no salão principal que dá pra uma porta que vivia trancada e ninguém falava dela, no pavilhão de cima é todo oco, existem boatos de que tem um porão e ninguém sabe onde é a entrada, e tem uma piscina de cerâmica antiga, que foi tampada com terra perto da entrada, que dizem que é onde uma freira morreu afogada.”

 

8. Colégio Gonçalves Ledo – Setor Fama

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A proximidade com o cemitério Jardim das Palmeiras já não traz boa vibrações, mas as histórias de quem estudou ou trabalhou no colégio arrepiam ainda mais.

Muitos alunos já tentaram matar aula, se aventurando em pular o muro que dá de cara com o cemitério. Segundo relatos, quem tentou esta façanha nunca mais voltou igual e muito menos quis tocar no assunto.

 

9. Prédio abandonado na Avenida Goiás – Setor Central

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O centro, dependendo do horário, pode ser bastante assustador. Depois das 19h, quando o comércio fecha e as ruas ficam desertas, é difícil fazer uma caminhada por lá sem declarar o estado de alerta.

Mas este prédio no cruzamento entre a Avenida Goiás e Rua 2, no centro, é um dos campeões de histórias horripilantes.

Quem se habilitou a explorá-lo garante que suas paredes internas têm escritos exóticos feitos com tinta vermelha e sinais de rituais macabros.

Durante a noite, aqueles que têm coragem de olhar para dentro dele podem enxergar movimentações estranhas… Cruzes!

 

10. Teatro Goiânia – Setor Central

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Muitas lendas circulam a região do Teatro Goiânia, no centro da cidade. Uma delas dá conta de um túnel que , construído durante a Ditadura Militar, ligaria o teatro ao palácio das esmeraldas.

A Ditadura chegou ao fim e o túnel, segundo a lenda, foi fechado, mas ainda hoje há quem diga que no local ‘o chão range, o teto estala e as janelas uivam’.

Cenário perfeito para uma releitura de O Fantasma da Ópera.

 

11. Cemitério Santana – Campinas

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Todo cemitério é assustador, mas uma lenda faz do Cemitério Santana, em Campinas, ser o campeão de arrepios na cidade.

Algumas pessoas dizem ter avistado uma mulher, outros dizem que viram um homem e alguns chegam a dizer que foram abordados por uma criança. A verdade é que há relatos sobre caroneiros fantasmas na região do Cemitério Santana, em Campinas.

Para vê-los, segundo a lenda, não é necessário estar de moto ou de carro, porque os fantasmas acompanham até quem está a pé em busca das casas onde moravam quando eram vivos.

 

12. Antigo Leite Gogó – Setor Fama

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Apesar de há muito tempo não haver relatos de fenômenos sobrenaturais neste local, este vale a pena pela quantidade de pessoas que testemunharam coisas estranhas.

Na região do antigo Leite Gogó, próxima ao cemitério Jardim das Palmeiras, uma mulher de branco foi avistada várias vezes durante a noite.

Segundo a lenda, a figura se trata do fantasma de uma mulher que morreu na estrada e passou a aterrorizar motoristas, causando acidentes.

 

13. Casa na Rua 57 – Setor Central

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O endereço foi mantido em segredo para não comprometer os atuais proprietários, mas as histórias acontecidas aqui são confirmadas por vizinhos que moram nas redondezas e antigos moradores, como a estudante Camilla Russo.

Segundo Camilla, antes de ela se mudar para lá com a família, a casa era habitada pelos seus tios e primo, que dizia ter um amigo que nunca era visto pelos outros. O amigo se chamava Pitibá.

Um dia, depois que a casa passou a ser ocupada pela família de Camilla, o aparelho de som que estava na cozinha teve o volume reduzido repentinamente. Como apenas Camilla e a moça que cuidava dos serviços domésticos estavam em casa, em outros cômodos, o acontecimento trouxe logo estranheza para as duas.

Elas chegaram a cozinha ao mesmo tempo, se surpreendendo com a presença de um menino no cômodo. Na hora, esta moça agarrou Camilla em seus braços e correu para a garagem, pedindo ajuda aos vizinhos.

Desde então, foi difícil para a família encontrar alguém para cuidar da casa e de Camilla.

O caso hoje quase tão conhecido e lembrado na região quanto o do Césio 137, acontecido no terreno ao lado da casa de Pitibá.

Extra:

Suicídios do Parthenon Center – Setor Central

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Imagem: (W. Leão Ogawa/Blog do Braulio)

Reza a lenda que na construção deste antigo prédio do centro de Goiânia em 1976, na rua 4, um homem se jogou do 8º andar. Anos depois a esposa do dono do empreendimento também se atirou do mesmo andar. Funcionários do prédio então resolveram “interditar” o 8º andar, do sétimo pula direto para o 9º (antigo oitavo), e foi colocado até grades com cadeados para proteção, e evitar que outras pessoas tentem pular.

Em 2017 um homem se jogou do 14º andar em plena tarde do dia, caindo em cima de um carro, causando um tumulto no local. Funcionários do prédio contam que hoje ele é mal assombrado, escutam barulhos estranhos e sempre uma “voz” pedindo água. Dizem que essa “voz” só parou de gritar depois que foi colocado um copo d’água no corredor do oitavo andar.

A chacina da rua 74

Uma família inteira foi assassinada em 1957 na rua 74 do Setor Central de Goiânia. Dos 6 integrantes da família, restou apenas uma sobrevivente de apenas dois anos que foi encontrada debaixo da cama. Assassinos massacraram um casal e 4 crianças com golpes de machados. Um suspeito foi preso, e depois de muitos anos ao ser solto desapareceu totalmente. O bebê que sobreviveu hoje é uma senhora que não gosta de tocar no assunto, mas este é um dos casos mais conhecidos e assustadores da história de Goiânia. Dizem que todos que passam perto da casa se sentem mal, ouvem barulhos estranhos e vozes horripilantes.