Milagre da vida: advogada faz parto dentro do carro na porta do hospital em Goiânia

A advogada Mariana da Costa nem imaginava o quão apressadinho seria Benício, que nasceu na porta da maternidade na noite de 4 de maio, ainda dentro do carro. “A força pra você sair era incontrolável”, disse em uma carta emocionante que ela fez para o caçula onde relatou a aventura de ter o segundo filho. Ao Curta Mais ela explicou que estava tudo “organizadinho” para ir para o hospital, inclusive a fotógrafa estava junto, a  enfermeira e a doula que acompanhavam a gestação, mas o pequeno decidiu que era aquela hora. 

 

Durante todo o dia Mariana sentiu as contrações que já davam sinais há algumas semanas, mas naquele dia ela “sentiu”, que ia acontecer. Convocou a doula e a enfermeira e se preparou para os próximos passos. “Ela colocou o sonar e, quando ouvi seu coração, chorei de emoção. Sabia que era nosso dia”. E foi. 

Por volta das 18h as contrações ficaram mais fortes e Mariana percebeu que precisava se apressar. Até as 19h as malas estavam no carro, onde o bebê coroou. Foi quando o assunto ficou sério mesmo e virou até caso de polícia. “No cruzamento com a T-63, sinal vermelho. Deus colocou uma viatura da PM passando bem na nossa frente. Todos no carro gritaram e, quando ela não parou, eu berrei “polícia!” Os PMs desceram já sacando as armas, pensando que eu estava sendo roubada. Eu gritei “Tô parindo!”, papai gritou “faz a escolta!!”, mais duas viaturas chegaram e nos escoltaram até a maternidade”, disse hoje, já com o susto passado, em um tom de muito humor.

 

Ao chegar na porta da maternidade Benício nasceu, na frente de todos, sem preocupações. “As pessoas na rua me davam parabéns, um médico que chegava foi até lá, e foi assim”, lembra a mamãe. A alegria na voz de Mariana revela que mãe e filho passam bem e uma história incrível vai ser contada para as gerações futuras.

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Foto: Flávia Paula 

Phill Veras faz show especial Dia dos Namorados em Goiânia

Phill Veras faz show especial Dia dos Namorados em Goiânia

Com sua voz doce que encanta e emociona e seus mais belos arranjos no violão, Phill Veras apresentará, no Dia dos Namorados, canções dos discos Valsa & Vapor (2012), Gaveta (2014), Carpete (2015) e do Alma, seu mais novo trabalho lançado em 2018.

O show de abertura será da goiana Mariana Froes, conhecida por sua voz marcante e timbre inconfundível e uma carreira virtual bastante consolidada. Ela, que acaba de lançar sua primeira música autoral, o single Moça tem também em seu canal no YouTube covers de Rodrigo Alarcon, Phill Veras, Criolo e outros, já ultrapassou 10 milhões de views e tem uma legião de fãs pelo Brasil.

SERVIÇO

Phill Veras & Mariana Froes
Onde: Cantina das Libélulas – Coletivo Centopeia (Av. Cora Coralina, 140, St. Sul,
Goiânia)
Quando: Quarta, 12 de Junho
Horário: 20h
Ingressos: R$ 60,00 (inteira)
Informações: (62) 3941-6607

Considerado morto, Rio Doce vai ressuscitar em 5 meses, afirma especialista

Embora esteja considerado atualmente “morto”, o rio Doce, que recebeu mais de 25 mil piscinas olímpicas de lama proveniente do rompimento da barragem da mineradora Samarco, em Mariana (MG), “vai ressuscitar” em até cinco meses, no final da época de chuvas, em abril do próximo ano. A afirmação foi dada à BBC Brasil por Paulo Rosman, professor de Engenharia Costeira da COPPE/UFRJ e autor de um estudo encomendado pelo Ministério do Meio Ambiente para avaliar os impactos e a extensão da chegada da lama ao mar, ocorrida no último domingo e que afeta a costa do Espírito Santo.

Embora especialistas tenham divulgado previsões de danos catastróficos, que incluiriam danos à reserva marinha de Abrolhos, no sul da Bahia, e um espalhamento da lama por até 10 mil m², Rosman afirma que os efeitos no mar serão “desprezíveis”, que o material se espalhará por no máximo 9 km e que em poucos dias a coloração barrenta deve se dissipar.

Reuters

Foto: Reuters.

Leia os principais trechos da entrevista:

BBC Brasil – Nos últimos dias, especialistas, ativistas, moradores, pescadores e indígenas têm repetido que o rio Doce “está morto”. O senhor diz que ele “vai ressuscitar”. Como isto deve acontecer?

Paulo Rosman – Eu vou repetir um chavão muito conhecido: o tempo é o senhor da razão. Há a visão quantitativa e fria do pesquisador, do cientista, e a visão emocional e por vezes desesperada do morador, do pescador e do índio. Os dois estão expressando as suas razões. Nenhum dos dois está certo ou errado.

No caso da ciência as coisas são mais factuais, quantitativas, mais numéricas. No caso do indígena, ele constata e sofre com a “morte” do rio. A diferença é que o rio está morto neste momento, é verdade, mas ressuscitará muito rapidamente, e eles vão poder comprovar isso.

Há muitos exemplos de acidentes muito mais graves e mais sérios do que este da barragem de Mariana. Veja a erupção vulcânica do monte Santa Helena, nos Estados Unidos (em 1980). Foi tudo devastado e destruído, numa área imensamente maior. Você vai lá hoje e vê que os animais voltaram e a mata voltou.

Para fazer a conta, você tem que pegar o peso da lama e dividir pela massa específica dessa lama. Se neste momento eu tenho 4 kg/m³ de água e for dividir pela massa da lama, dá mais ou menos 1,3 mm. Então isso significa que se esses sedimentos todos se depositassem no fundo do rio formariam um tapete de 1 mm de espessura, o que nem vai acontecer, porque a correnteza vai levar.

As fortes chuvas entre novembro e abril “lavarão” o rio Doce, num processo natural.

Digo isso baseado em quantidades de sedimentos, em conhecimentos de processos sedimentológicos, na dinâmica de transporte desses sedimentos pelas correntes dos rios, dos estuários, das zonas costeiras. Então essas coisas são relativamente rápidas, a natureza se adapta, se reconstrói, se modifica.

BBC Brasil – Como o senhor avalia a mortandade e o retorno de peixes ao rio, posteriormente? E como responde a especialistas que avaliam que a recuperação da área e do rio pode levar mais de dez anos?

Rosman – A onda de lama matou os peixes, mas o volume, pelo que eu vi publicado nos jornais, representa uma quantidade muito baixa. A não ser que tenha havido algum erro de cálculo, foi divulgado que morreram 8 mil kg de peixes no rio Doce. Veja, na Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro: quando há uma baixa mortandade, estamos falando em 70 mil peixes, mas este número pode chegar a 200 mil, e depois sempre há o retorno. A gente sabe que não demora muito para que a Lagoa encha de peixe de novo.

Quanto aos comentários de especialistas citados, eu diria apenas que eu espero que eles estejam enganados. Não vou entrar em discussão. Mas basta olhar coisas que já aconteceram. Por exemplo, a quantidade de sedimentos que desceu dentro do rio Itajaí-Açu (SC), no final de 2008, quando caíram inúmeras encostas no vale do Itajaí, na região de Itajaí e Blumenau. Houve um desmoronamento do cais do porto, um mega-assoreamento do canal do porto de Itajaí, sem contar diversas mortes na tragédia. Foi um evento natural, e em quantitativos ele é extremamente maior do que esse do rio Doce.

E o porto de Itajaí está lá, o rio Itajaí-Açú está lá, Blumenau está lá. O rio voltou ao normal. Sinceramente eu acho que essas pessoas estão sendo movidas pelo impacto humano da tragédia, pela emoção. As mortes e os prejuízos são dores e perdas eternas. Mas temos que separar. Para voltar para o plano racional, só deixando o tempo passar.

BBC Brasil – É possível mensurar a quantidade de sedimentos que chegou ao mar do Espírito Santo e o impacto ambiental disso? Dias atrás cientistas cogitaram impactos catastróficos nos ecossistemas marinhos da região.

Rosman – Sim. De acordo com os últimos números, a concentração a 10 km de distância da foz do rio Doce, onde a lama teve contato com o mar, está entre 50 e 20 mg/l de sedimentos em suspensão. Isto é muito insignificante para ser considerado um risco ambiental. É absolutamente desprezível.

Para se ter uma ideia, a água transparente do mar, costeira, tem tipicamente 5 mg/l de sedimentos em suspensão. A água dentro de uma baía tem tipicamente entre 50 mg/l a 100 mg/l de sedimentos em suspensão. A água de um rio com cor barrenta tem em torno de 500 mg/l de sedimentos de suspensão, são todos dados naturais.

Rios muito barrentos, como o Amazonas, têm entre 1.500 e 2.000 mg/l de sedimentos em suspensão na época de cheia.

Então se a 10 km da foz do rio Doce você vai ter concentrações de no máximo 50 mg/l no mar, embora você veja a coloração diferente por mais algumas semanas, é óbvio que não estamos falando de danos ambientais. Diferentemente de um vazamento de petróleo, que você usa bactérias para decompor e limpar – e leva tempo e gera mortalidade de vida marinha muito maior -, no caso atual você não tem como “limpar” a lama no mar. Ela se dilui naturalmente, sozinha.

Mesmo que você tenha um padrão de ventos que gere correntes fora do usual, a distância é tão grande e a diluição é de tal ordem que não causaria efeitos danosos em Abrolhos.

BBC Brasil – E quanto à composição destes sedimentos que compõem a lama? É possível que seja descoberto que têm uma toxicidade muito maior do que se imagina e que possa causar danos futuros?

Rosman – Risco sempre há, mas não tenho razões para acreditar nisso. Já ouvi pessoas que não são da área darem prognósticos devastadores quanto à toxicidade desse material. E já ouvi pessoas que são especializadas, da área de geologia, e que conhecem muito bem isso, dizerem o oposto, que se trata de um material de baixa toxicidade.

Então não tem grandes impactos persistentes no longo prazo. As pessoas podem tirar da cabeça essa ideia de que se trata de algo radioativo, de um veneno ambiental que vai matar tudo e nunca vai sair do chão. Não é nada disso.

Para você ter uma ideia, a doutora Marilene Ramos, que é a presidente do Ibama, tem doutorado em mecânicas do solo. Ela fala inclusive com um conhecimento específico de solo muito maior do que o meu. Ela me disse que esse material não é de alta toxicidade e que é basicamente areia fina, argila e óxido de ferro. Claro que tem traços de outras substâncias, mas em concentrações muito baixas, que não oferecem risco.

BBC Brasil – Na sua opinião o que deveria ser feito no distrito de Bento Rodrigues (MG), o vilarejo mais devastado pela avalanche de lama? Como limpar ou recuperar o local? E quanto isto pode custar?

Rosman – Primeiramente o governo de Minas Gerais precisará avaliar o que retirar de escombros, de estruturas danificadas, e ver se deixa algo como marco simbólico da tragédia. É um absurdo permitir o retorno das pessoas para aquele local.

Se eu fosse o governo de Minas Gerais obrigaria a Samarco a fazer um parque memorial ali. Fazer um projeto bonito, fazer um paisagismo, uma correção de solo, um jardim, e ficaria como memória, com homenagem às pessoas que sofreram essa desgraça toda. Ninguém vai poder voltar a morar ali.

BBC Brasil – O senhor orientaria o governo mineiro a retirar os outros povoados que estão na linha de avalanche de outras barragens de rejeito de mineração?

Rosman – Com certeza. Muitas vezes os povoados se formam próximo às barragens porque atraem empregos e comércio. Mas o poder público não poderia permitir a instalação de povoados em áreas de passagem de eventos como esse que ocorreu. Hoje não faltam ferramentas computacionais que nos permitem simular um rompimento de uma barragem e mostrar qual é a trilha de percurso da avalanche. Atualmente é inaceitável e injustificável ter povoados em rotas de avalanche de barragens, ninguém poderia morar nestes locais.

BBC Brasil – O senhor considera que isto foi uma irresponsabilidade dos atores envolvidos?

Rosman – Olha, irresponsabilidade é quando você tem consciência do fato e não faz nada. Tudo é óbvio depois que você já sabe o que aconteceu. Ou seja, a partir de agora, deste exemplo dramático e catastrófico, se o governo não tomar medidas para realocar pessoas em áreas de alto risco, em outros locais onde se sabe que poderia ocorrer algo semelhante a Mariana ou até pior, eu diria que estaríamos falando de uma atitude mais do que irresponsável, mas sim criminosa.

Há duas opções. Você pode remover o povoado para outro local, ou se o povoado for grande demais, você embarga o negócio lá em cima. Para de usar a barragem, estabiliza, deixa secar, e pronto. Transfere a atividade para outro lugar. Tem que ver o que é mais viável.

Pearl Jam protesta contra desastre em Mariana e promete doar cachê às vítimas

O show da banda norte-americana foi nesta sexta-feira (20) no Mineirão, Belo Horizonte, capital de Minas Gerais onde ocorreu o desastre, em Mariana. Os fãs lotaram o estádio, mesmo debaixo de chuva.

No meio do show, o vocalista Eddie Vedder disse que os responsáveis pelo desastre em Mariana, após o rompimento da Barragem de Fundão, devem ser “duramente punidos e cada vez mais punidos”. Ele interrompeu o show e discursou em português contra empresas que exploram o meio ambiente. “Acidentes tiram vidas e destróem rios. E ainda assim eles conseguiram lucrar. Esperamos que eles sejam punidos, duramente punidos e cada vez mais punidos. Para que nunca esqueçam o triste desastre causado por eles”, disse Vedder, sendo ovacionado pelo público.

Eddie Vedder disse, no palco, que o cachê da banda será doado às vítimas de Mariana. A banda também disse que tem planos de criar um fundo de assistência aos atingidos pelo desastre. Logo após o manifesto, a banda tocou “Do the evolution”, uma música que fala da ganância humana pela evolução da espécie. Em uma das estrofes, a letra diz “Esta terra é minha / esta terra é livre / Eu faço o que eu quiser, mas irresponsavelmente / É a evolução, querida”.

Ao site G1, a prefeitura de Mariana disse que ainda não recebeu contato da banda a respeito desta doação. A Samarco, cujas donas são a Vale e a anglo-australiana BHP, disse que respeita o direito à manifestação.

A barragem de Fundão, da mineradora Samarco, foi rompida no dia 5 de novembro, destruindo o distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, e afetando Águas Claras, Ponte do Gama, Paracatu e Pedras, além das cidades de Barra Longa e Rio Doce. Os rejeitos também atingiram dezenas de cidades na Região Leste de Minas Gerais e no Espírito Santo. Oito corpos foram identificados e quatro aguardam reconhecimento. Onze pessoas estão desaparecidas, dentre elas oito trabalhadores e três moradores da região.

Atentados em Paris

O show ainda falou sobre os atentados em Paris, no dia 13 de novembro. Pearl Jam tocou “I want you so hard”, da banda Eagles of Death Metal, que se apresentava na casa de shows Bataclan, um dos alvos dos terroristas na capital francesa. Mais de 80 pessoas foram mortas por atiradores neste local. O show foi interrompido e a banda decidiu cancelar sua turnê europeia, segundo informou a organizadora de seus shows na Alemanha. Ao todo, 130 pessoas morreram nos atentados de Paris. (Com informações do G1)

 

Músicos goianos arrecadam água para as vítimas da tragédia em Minas Gerais

Sensibilizados pela tragédia ambiental que decorrente do rompimento das barragens do Fundão e Santarém, no Distrito de Bento Rodrigues, em Minas Gerais, os músicos e grupos Heróis do Botequim, Xexéu, Fausto Noleto, Grace Venturini, Jorjão Leite, Granfieira, Danilo Carvalho, Mara Cristina, Fernando Boi, grupo Diabo a Quatro, Gleissinho e Adriana Losi realizam um show para arrecadação de água potável para as vítimas da tragédia no dia 18 de novembro, a partir das 20h, no Goiânia Ouro. A sugestão de doação é de 5 litros de água mineral.

O evento acontece em parceria com outros pontos de coleta de água em Goiânia para distribuição às vítimas da tragédia. As cidades mineiras que receberão as doações serão definidas de acordo com o nível de necessidade e porte de cada uma – inicialmente, Governador Valadares é a cidade que mais precisa de doações.

 

Quando: 18 de novembro

Horário: 20h

Onde: Goiânia Ouro

Endereço:

Sugestão de doação: 5 litros de água mineral ou qualquer outra quantidade que puder.

Informações: 9263-9621

Conheça outros pontos de coleta em Goiânia clicando aqui.

 

Conheça os postos de coleta de água potável em Goiânia e faça sua doação:

Nature Ambiental (Endereço prioritário)

Endereço: Rua 240, n° 90,  Setor Leste Universitário

Horário: 08h às 18h até o dia 20/11 (Sexta-feira).

As doações serão contabilizadas e encaminhadas para Minas Gerais na segunda-feira (23/11).

 

CA da Biologia

Endereço: Campus Samambaia- ICB IV. Universidade Federal de Goiás

Horário: 08:00 às 18:00

 

Goiânia Ouro

Endereço: Rua 3 Centro

Horário: 08h às 18h

 

Âme Psicologia

Endereço: Rua C-180, n135, setor nova Suíça. Próximo a Panificadora Maná e Colégio Visão. Telefone: 3088-1886.

Horário: 8:00 as 12:00 e das 14:00 as 19:00 h

 

EVZ – Escola de Veterinária e Zootecnia

Endereço: Universidade Federal de Goiás – UFG – Campus Samambaia, Avenida Esperança, s/n, Goiânia-GO

Horário: 08h às 18h.

 

UEG Campus Laranjeiras

Endereço: Avenida professor Alfredo de Castro s/n Chácara do Governador, Em frente à Agecom. Entregar no Almoxarifado

Horário: das 07 às 22h;

 

Brasil Espanha receberá os donativos até sexta (20 de novembro) às 19h.

Endereço: Rua João de Abreu, n 97, Setor Oeste.

Horário: 7:30h às 21h de segunda a quinta e sexta até 19h.

 

Área VI da PUC Goiás: Escola de Formação de Professores e Humanidades.

Endereço: Rua 227, Qd. 66, n° 3669 – Setor Leste Universitário (Ponto de coleta: CA de História).

Horário: 7h até 22h.

 

Mais informações no grupo Posto de Coleta – Rio Doce – Goiânia no Facebook: clique aqui.

Veja como você pode ajudar as vítimas da tragédia em Minas Gerais

O rompimento das barragens do Fundão e Santarém, no Distrito de Bento Rodrigues (MG), deixou um rastro de destruição com saldo de centenas de desabrigados, mortos e desaparecidos.  Quer ajudar as vítimas dessa tragédia e não sabe como?

Confira uma série de ações realizadas desde a capital mineira, Belo Horizonte, cidades próximas à região de Mariana, além de outros estados e campanhas na internet que se comprometeram a ajudar a população atingida. Entre os objetos de maior necessidade, destaca-se alimentos não perecíveis, água, colchões, toalhas, cobertores, roupas, produtos de limpeza e higiene pessoal.

Informações do jornal Estado de Minas.

 

Belo Horizonte 

– Chiara Pontelo, na Avenida Nossa Senhora do Carmo, 1825, em frente ao Supermercado Verdemar, até sábado

– Sede da Cruz Vermelha Brasileira – Filial Minas Gerais (CVB-MG), Alameda Ezequiel Dias, 427, Centro, na região hospitalar. Informações: (31) 3239.4211 ou (31) 3239.4223
Sugestão: Água mineral

– Arquidiocese de Belo Horizonte, Rua Além Paraíba, 208, Bairro Lagoinha, Região Noroeste

– O Bolão Santa Tereza, na Praça Duque de Caxias, 288, Bairro Santa Tereza

– Servas, Avenida Cristóvão Colombo, 683, Bairro Funcionários, das 7h às 19h
Não estão recebendo roupas, colchões e agasalhos!

– Loja do Bem, no Minas Shopping, na Avenida Cristiano Machado, 4000, Piso 1, Bairro União, das 10h às 22h, incluindo fim de semana

Mariana

– ICSA (Instituto de Ciências Sociais Aplicadas), Rua Catete, 166, Bairro Centro

– ICHS ( Intituto de Ciências Humanas e Sociais), Rua do Seminário, s/n, Bairro Centro

– Para doações fora do município a Prefeitura de Mariana disponibiliza uma conta bancária no Banco do Brasil através do CNPJ: 18.295.303/001-44, Agência: 2279-9, Conta Corrente: 10.000-5

– Centro de Convenções Alphonsus Guimaraens, Rua Getúlio Vargas, s/n, Centro

Ouro Preto

– República Doce Veneno – Endereço: Rua Argemiro Sanna, 21 – Bairro Barra. Telefone: 31 3551-3816

– República Snoopy – Endereço: Rua Conde de Bobadela ( Rua Direita), 159 – Bairro Centro. Telefone: 31 3552-2859

– República Palmares – Endereço: Campus Universitário, 4º ala, casa C – Bairro: Vila Operária. Telefone: 31 3551-3372

Congonhas

– Rotary Club, Rua Marquês do Bonfim, 197, Bairro Praia, a partir de segunda-feira, de 10 às 21 horas

Itabira

– Posto de coleta de Donativos no Bela Camp, na Avenida Carlos de Paula Andrade, entre os bairros Bela Vista e Campestre

Barbacena

– Sede da Defesa Civil, que fica no prédio da 13ª Região da Policia Militar

São João Del Rey

– Prefeitura de São João Del Rei, Coreto da Avenida Tancredo Neves, das 8h às 17h de sábado

– Secretaria de Cidadania, Desenvolvimento e Assistência Social, na Rua Salomão de Souza Batista, 10, de segunda e sexta-feira, das 8h às 17h

– Secretaria de Cultura e Turismo, na Praça Frei Estevão, de segunda e sexta-feira, das 8h às 17h

– Campus da Universidade Federal de São João del Rei (UFSJ) Santo Antônio, Dom Bosco e CTAM, de segunda e sexta-feira, das 8h às 17h

Juiz de Fora

– Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora (CES/JF): campi Academia, na Rua Halfeld 1.179, Centro; Arnaldo Janssen, na Avenida Luz Interior 345, Bairro Estrela Sul), Verbum Divino, na Avenida Rio Branco 3.520, Centro) e no Seminário Santo Antônio, na Avenida Rio Branco 4.516, Centro

Acaiaca

– Prefeitura de Acaiaca, na Praça Tancredo Neves, 35
Sugestões: Roupas, alimentos, colchões

 Rio de Janeiro

-Palácio Maçônico do Lavradio
Rua do Lavradio, 97, centro, Rio de Janeiro
Estacionamento no local
9 e 10 de novembro das 10h ás 20h
11 de novembro até as 12h (saída dos caminhões)

Consultoria Jurídica 

Consultoria Golçalves oferece consultas e apoio jurídico para todas as vítimas da tragédia em Mariana, especialmente por meio da Dra Valéria Aparecida Silva (nativa de ouro Preto), e Dr Márcio Golçalves (ex-aluno da República Arte & Manha)
Telefones: (31) 996087137 (27) 32225354 (27) 988773545
Email:[email protected]
Site: www.consultoriagoncalves.jur.adv.br

Pela internet 

Também é possível ajudar sem sair de casa, com o crowdfunding criado no site juntos.com.vc para arrecadar recursos para as famílias atingidas. Para contribuir, basta entrar no site e doar qualquer quantia a partir de 20 reais. O valor arrecadado será enviado para a prefeitura de Mariana.

Ajuda aos animais 

Além das pessoas e da cidade atingida pelo desastre da última quinta-feira, os animais da região também precisam da colaboração coletiva para o tratamento de recuperação. Três ONGs da região de Mariana seguem atuando nos trabalhos de resgate: a AOPA – Associação Ouropretana de Proteção Animal e a ALPA – Associação Lafaitense de Proteção Animal, mobilizaram suas equipes para retirar os animais da lama que também passaram a ser recebidos pelo Ouro Preto Hostel Telhas de Minas (Praça Antonio Dias, 21 ao lado da Matriz Nossa Senhora da Conceição).

O IDDA – Instituto de Defesa dos Direitos Animais de Ouro Preto também está trabalhando na recuperação dos animais atingidos pelo rompimento da barragem. Os ativistas ressaltam a importância das doações de ração para os animais recuperados.

Governador Valadares

Praça de Esportes (Rua Afonso Pena, 2550)

Ipatinga 

Igreja Presbiteriana do Cariru (Rua Síria, 425)

Faculdade de Medicina (Rua João Patrício Araújo, 179)

Caratinga

Genoma Sistema de Ensino (terça-feira: professor André Marques)

Teofilo Antoni

Genoma Sistema de Ensno (terça-feira: professor André Marques)

Mendes Pimentel 

Igreja Presbiteriana de Mendes Pimentel

Belo Horizonte

PUC Minas – Liberdade

– Beatriz (033) 98443-7397

Cria UFMG (Av. Antonio Carlos,6627, sala 14 (Labor) – FAFICH

Rio de Janeiro

Cruz Vermelha  (Praça Cruz Vermelha, 10/12 –  Centro)

Niterói 

Espaço Cultural Oceânico (Rua Leopoldo Muylaert, 76

Grupo Diversidade Niterói (Av. Visconde do Rio Branco,627

São Paulo 

Rua Capitão Francisco Lipi, 1236 – Zona Norte/ Celular: 95770-2820