Goiás no poder: Conheça os políticos goianos que já foram ministros do Brasil

Goiás é um estado que já revelou muitos políticos de destaque no cenário nacional. Alguns deles chegaram a cargos mais altos, se tornando ministros em diferentes governos.

Mas afinal, o que é ser ministro? O ministro é, responsável por assegurar a tradução das diretivas políticas do governo para a atividade administrativa do ministério que tutela. O ministério a cargo de um ministro constitui a sua “pasta”.

Desde janeiro de 2023, são 37 pastas ministeriais, sendo 30 ministérios, três secretarias e quatro órgãos equivalentes a ministérios. Cada ministério é responsável por uma área específica e é liderado por um ministro ou ministro-chefe. O titular da pasta é escolhido pelo Presidente da República.

Dentre os ministérios que compõem o Governo Federal, o mais antigo é o da Justiça, criado em 3 de julho de 1822, pelo Príncipe Regente D. Pedro, com nome de Secretaria de Estado de Negócios da Justiça.

Entre os goianos que já foram ministros no Brasil, destacam-se nomes como Henrique Meirelles, Íris Rezende e Carlos Alberto Franco França. 

Conhecer a trajetória desses políticos é importante para entender a história política de Goiás e do Brasil. 

 

Confira quem foram os goianos que já foram ministros do Brasil: 

 

Leopoldo de Bulhões

Foto: Wikipedia

Joaquim Leopoldo de Bulhões Jardim, natural da Cidade de Goiás, tornou-se Ministro da Fazenda em 1902, por convite do então presidente da República, Rodrigues Alves.

Bulhões foi ministro de Rodrigues Alves de 15 de novembro de 1902 a 15 de novembro de 1906. Em sua primeira gestão à frente da pasta, Bulhões regulamentou e fiscalizou as companhias estrangeiras e procurou criar instrumentos de ação do Estado nas áreas financeira e tributária, através da instituição da Inspetoria de Seguros do Tesouro Nacional, bem como da reorganização da Casa da Moeda e das Delegacias Fiscais nos estados.

Ainda em 1909, o goiano voltaria a ser Ministro da Fazenda, a convite do presidente Nilo Peçanha, que substituiu o presidente Afonso Pena (1906-1909), então falecido. Em sua curta gestão (1909-1910), Bulhões realizou uma grande reforma administrativa que incluiu a regulamentação de concursos públicos para o ingresso no serviço fazendário.

 

Alfredo Nasser

Foto: Arquivo Nacional

Natural de Caiapônia, aos 54 anos e com uma carreira já concretizada no Legislativo, Nasser foi nomeado ministro da Justiça pelo primeiro-ministro Tancredo Neves. Ele permaneceu no cargo até 26 de junho de 1962, por ocasião da renúncia coletiva do gabinete, reassumindo o seu mandato na Câmara Federal.

 

Flávio Peixoto

Portal Goiás - Flávio Peixoto é o novo secretário da Educação, Cultura e  Esporte

Foto: Portal Goiás

Com o fim da Ditadura e, consequentemente, o início da redemocratização, o goiano Flávio Rios Peixoto da Silveira, ou simplesmente Flávio Peixoto, foi convidado para assumir o Ministério do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente (MDU), criado a partir da divisão do antigo Ministério do Interior. 

Flávio Peixoto deixou o ministério em fevereiro de 1986. Ele foi projetado para o cenário político nacional nos primeiros anos da década de 1980, quando administrou a Secretaria de Planejamento e Coordenação durante o governo de Iris Rezende, sendo um dos principais responsáveis pelos mutirões habitacionais feitos por Iris.

 

Iris Rezende

Iris Rezende foi duas vezes ministro e já foi condenado por improbidade  administrativa - Notícias - R7 Eleições 2014

Foto: R7

Um dos mais conhecidos políticos goianos, Iris Rezende foi ministro em duas oportunidades: durante os governos Sarney e FHC.

Em 1986, Iris assumiu o Ministério da Agricultura no governo do presidente José Sarney (1985-1990). Nessa época, ele comandou as chamadas super-safras, quando, mesmo em meio a uma grave crise econômica, o país quebrou o recorde de produção de grãos por dois anos consecutivos. Iris voltaria a ser ministro durante o primeiro mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC), entre os anos de 1997 e 1998. Dessa vez, ele comandou a Pasta da Justiça. Em abril de 1998, por determinação da legislação, Iris deixou o cargo para concorrer ao governo de Goiás, quando sofreu a primeira derrota para Marconi Perillo (PSDB).

Diante do resultado negativo nas eleições daquele ano, Iris retomou o mandato de senador e foi eleito prefeito de Goiânia em três eleições: 2004, 2008 e 2016.

 

Ovídio de Angelis

Foto: Alan Marques

Por indicação de Iris, o goianiense Ovídio Antônio de Angelis foi nomeado em maio de 1998 pelo presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2003) para a Secretaria Especial de Políticas Regionais da Presidência da República. Ele ocupou o cargo, que passou a ter status de ministério, até julho de 1999.

Em 03 de agosto de 1999, Ovídio de Angelis tomou posse na Secretaria Especial de Desenvolvimento Urbano, onde permaneceu até o fim do segundo mandato de FHC.

 

Henrique Meirelles

Meirelles nega ser

Foto: Poder360

Ex-presidente internacional do BankBoston, Meirelles extrapola as fronteiras brasileiras e é provavelmente o goiano mais conhecido no mundo – mais até do que o próprio chanceler.

Atualmente no cargo de secretário da Fazenda do Governo de São Paulo, foi presidente do Banco Central e ministro da Fazenda.

 

Carlos Alberto Franco França

Foto: ImageBank

No início de abril de 2021, o então desconhecido diplomata Carlos França assumiu o comando do Ministério das Relações Exteriores, tendo como uma das missões prioritárias melhorar a imagem do Brasil no exterior.

Sobrinho do artista plástico goiano Siron Franco, o chanceler tem se caracterizado – e sido elogiado – por uma gestão mais discreta e pragmática à frente do Itamaraty, conforme determina a tradição da política externa brasileira e diferentemente de seu antecessor, Ernesto Araújo.

 

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Foto de Capa:  Prefeitura de Goiânia

Zé Ramalho e mais três artistas cancelam participações em novo álbum de Sérgio Reis

Zé Ramalho anunciou que não participará do novo disco de Sérgio Reis. Em 2019, o cantor havia gravado com Reis a canção ”Admirável Gado Novo”, que seria incluída no novo projeto do cantor e ex-deputado federal. O músico paraibano, disse ainda, que Sérgio Reis está desautorizado de utilizar a canção como um de seus trabalhos.

O fim das parcerias musicais tem relação com as posições políticas de Sérgio Reis. Tudo começou quando áudios do cantor foram vazados, nos quais convocava uma greve nacional de caminhoneiros para protestar contra os 11 ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), após isso, vários artistas desistiram de participar do novo álbum do cantor.

Além de Zé Ramalho, a cantora Maria Rita, Guilherme Arantes e Gutemberg Guarabyra, famoso pela dupla com o cantor e compositor Luiz Carlos Sá, também informaram que deixaram o projeto.

Em nota a equipe de Zé Ramalho explicou: ‘’Embora o artista Zé Ramalho tenha participado como convidado na gravação da canção “Admirável gado novo”, no disco do cantor Sérgio Reis em maio de 2019, agora em 2021 a gravação perdeu o sentido e tanto o compositor quanto sua editora não autorizarão a utilização da obra. Solicitamos ao escritório do cantor Sérgio Reis que não utilize o fonograma de forma alguma. Pedimos ainda que se abstenha de usar por meios radiofônicos, eletrônicos ou qualquer outro, para que esta faixa não seja veiculada de forma alguma. O artista declara que é tudo que tem a dizer sobre esse assunto e não mais se pronunciará.’’

 

Imagem: Reprodução

 

Veja também: Sérgio Reis é alvo de operação da Polícia Federal