Delegado Alexandre Ramagem é o novo diretor da Polícia Federal

Após a tumultuada demissão de Sérgio Moro, o presidente Jair Bolsonaro escolheu o nome do diretor da Abin como novo diretor-geral da Polícia Federal.

Alexandre Ramagem comandou a segurança de sua campanha eleitoral depois que Bolsonaro, então candidato a presidente da República, foi vítima de uma facada. É delegado da Polícia Federal desde 2005.

Pode ser definido ainda hoje o nome do novo ministro da Justiça e Segurança Pública.

Bolsonaro acusa Moro de negociar troca do chefe da Polícia Federal por vaga no STF

Rodeado por todos os seus ministros, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), fez um pronunciamento ao vivo pelas redes sociais e que foi transmitido na íntegra pelos principais canais de televisão do país.

Em um discurso duro, feito às 17 horas desta sexta-feira, o presidente começou falando de como conheceu o ex-juiz da Operação Lavajato e do concite para que ocupasse o superministério da Justiça e Segurança Pública.

“O senhor disse que tinha uma biografia a zelar. Eu tenho um Brasil a zelar”, disse Bolsonaro já no início do discurso.

Em uma das partes mais duras do presidente, Moro foi acusado de tentar negociar a substituição da direção da PF. “O senhor pode tirar o Valeixo se o senhor me indicar para o Supremo Tribunal Federal. É desmoralizante para um presidente ouvir isso”, disse Bolsonaro sobre Moro.

Minutos depois de terminar o discurso do presidente, o ex-ministro negou a acusação pelo Twitter. “A permanência do Diretor Geral da PF, Maurício Valeixo, nunca foi utilizada como moeda de troca para minha nomeação para o STF. Aliás, se fosse esse o meu objetivo, teria concordado ontem com a substituição do Diretor Geral da PF”, escreveu Moro.

Em 2019, o próprio presidente disse, em entrevista a Milton Neves na rádio Bandeirantes, ter feito o compromisso da indicação de Moro ao STF. “Fiz um compromisso com ele (Moro), porque ele abriu mão de 22 anos de magistratura. Eu falei: a primeira vaga que tiver lá está à sua disposição. Obviamente, ele teria de passar por uma sabatina no Senado. Eu sei que não lhe falta competência para ser aprovado lá. Mas uma sabatina técnico-política. Eu vou honrar esse compromisso com ele. Caso ele queira ir para lá, será um grande aliado, não do governo, mas dos interesses do nosso Brasil dentro do Supremo. A primeira vaga que tiver, eu tenho esse compromisso com Moro, e, se Deus quiser, cumpriremos esse compromisso. Acho que a nação toda do Brasil vai aplaudir um homem desse perfil no Supremo.

Moro aceita convite de Bolsonaro para comandar o superministério da Justiça

Nesta quinta-feira (01), o juiz federal Sérgio Moro, da Operação Lava Jato, aceitou o convite do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) para comandar o superministério da Justiça.

Bolsonaro definiu a junção do Mistério da Justiça com o Ministério da Segurança Pública, comandando também a Polícia Federal. Outra ideia é incorporar órgãos afins, como Transparência, Controladoria-Geral da União e o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

Moro e Bolsonaro se encontraram hoje, (01), no condomínio onde o presidente eleito mora no Rio de Janeiro, para discutir a proposta. O juiz deixou o local cerca de 1h30 depois sem nenhuma declaração à imprensa.

O magistrado prometeu divulgar uma nota com detalhes sobre os termos da proposta que aceitou.

Palocci diz que propina para campanha de Dilma foi acertada em reunião com Lula

Uma semana apenas antes das eleições, o juíz responsável pelos processos da Lava Jato em primeira instância, Sérgio Moro, derrubou o sigilo da delação de  Antônio Palocci, ministro dos governos Lula e Dilma.

O ex-ministro, que pagará multa de R$ 35 milhões e com isso uma redução de 2/3 da pena, diz que propina de R$ 40 milhões para a campanha da Dilma em 2010 foi acertada em reunião com o ex-presidente Lula.

Palocci e Lula são amigos antes mesmo do PT chegar ao Planalto.

Imagem: Dida Sampaio | Estadão 2006

Em entrevista exclusiva, Paulo Betti detona Lula, Bolsonaro, Dilma, Temer, FHC, Moro e, até, o colega de emissora Huck

O artista conversou com o Curta Mais em entrevista exclusiva no quadro “Sem Pauta” com o jornalista Marcelo Albuquerque. A conversa começa com Paulo falando sobre seus personagens mais emblemáticos e como as pessoas o reconhecem na rua, além das mais diversas reações dos fãs.

Também comenta sobre suas percepções da influência da televisão no Brasil e o que acha sobre os digital influencers e da importância da credibilidade dos meios de comunicação. Conta sobre seu fascínio pela internet e como era acessar a rede no início dos anos 1990. Outra novidade revelada pelo ator é a possibilidade da criação de um canal no YouTube.

Sempre com muito bom humor, Paulo Betti, responde às perguntas e fala sobre seu trabalho e experiências de vida. E revela que assiste mais novelas do que séries, especialmente para estar sempre a par de seu ambiente de trabalho, bem como filmes, jogos de futebol e tantas outras coisas.

Como um dos assuntos mais discutidos pelos brasileiros, o ator também falou sobre suas preferências futebolística e, ainda, comenta sobre Neymar e Bruna Marquezine.

Mas, com certeza, o assunto que mais deu o que falar foi o assunto política. Em uma conversa um tanto quanto ‘fervorosa’, sendo bastante honesto em sua visão sobre toda a situação política e, principalmente, sobre ex e atuais políticos, como Lula, Moro e muito mais, Paulo fala que votaria de novo em Lula “se ele pedisse desculpas, de joelhos”. Em ano de eleição, o ator ainda complementa que “na política a gente tem que escolher o menos ruim naquele momento”. 

Betti era ‘pró’ Lula, inclusive participando de campanhas políticas, mas diz: “eu sempre fui Lula fechado, hoje estou com pé ‘atrasíssimo'”. E continua: “a gente, às vezes, não quer ver né, as coisas também, ele sempre preferiu os empresários”. 

E para descontrair um pouco, Paulo Betti ainda falou sobre sua vida amorosa, suas ex-esposas e a amizade que mantém com todas elas. E ainda tem muito mais. Você pode conferir o vídeo na íntegra abaixo: