Árvore foi o primeiro ‘palácio’ do estado de Goiás

A história por trás do que muitos consideram como o primeiro palácio do governo em Goiânia revela uma narrativa rica e surpreendente que remonta aos primórdios da construção da cidade. Enquanto o Palácio das Esmeraldas se destaca como um ícone arquitetônico e político, uma investigação mais aprofundada revela que o verdadeiro pioneirismo pode residir em uma amostra singular da natureza: uma amoreira.

Em 1934, nas terras que se tornariam o coração pulsante da nova capital de Goiás, uma “frondosa moreira” erguia-se majestosamente, testemunhando os primeiros passos do desenvolvimento da cidade. Localizada na Rua 24, essa árvore não apenas testemunhou, mas também desempenhou um papel central nos eventos históricos da época. Era sob sua sombra que Pedro Ludovico Teixeira, uma figura central na história de Goiânia, despachava documentos enquanto supervisionava a construção da nova capital do estado.

Para os residentes locais e historiadores, como a respeitada ex-reitora da UFG e ex-presidente da Academia Goiana de Letras, Maria do Rosário Cassimiro, a amoreira representava muito mais do que apenas uma árvore. Era um símbolo de resistência e continuidade, a última herança de um passado que desaparecia gradualmente sob o peso do desenvolvimento.

 

Assim, enquanto o Palácio das Esmeraldas brilha como um símbolo de poder e autoridade, é importante reconhecer que o verdadeiro primeiro palácio de Goiânia pode ter sido uma amoreira – uma árvore que testemunhou os primórdios da cidade e os sonhos daqueles que a construíram, apenas para ser relegada ao esquecimento pela marcha inexorável do progresso.

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Fotos: Reprodução / Diário de Goiás

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Foto: Google Street View 2011 / Reprodução

Tombada pelo Patrimônio Histórico Municipal, a moreira se tornou assim uma árvore histórica. A ação civil pública foi motivada por informações enviadas à 7ª Promotoria de Justiça de que as construções existentes naquele endereço estavam sendo demolidas. Tratava-se de três casas geminadas, no estilo bangalô, com construção característica da época e destinadas a abrigar os funcionários públicos que vinham a Goiânia, ou mesmo moradores da nova capital.

Apesar de sua importância para a história de Goiânia, a árvore acabou sendo esquecida e hoje se encontra abandonada, seca e mal cuidada. O lote no local nada mais era do que um grande espaço utilizado como estacionamento.

Em 2010, também, uma decisão do juiz Jeronymo Pedro Villas Boas havia determinado a proteção do patrimônio, cabendo, inclusive, ao Município de Goiânia a preservação da árvore, por meio de equipe profissional de seus quadros, com o conhecimento técnico que a situação requer. No entanto, não foi isso o que aconteceu, o local não existe mais. No lugar, existe apenas a existência de um pequeno prédio com um conjunto de pontos comerciais.

Hoje o Palácio do Governo, também conhecido como Palácio das Esmeraldas, está localizado na Praça Cívica de Goiânia. É a sede oficial do governo do estado desde 1937. O Palácio das Esmeraldas foi projetado pelo arquiteto Atílio Corrêa Lima, e foi concluído em 1937.

O Palácio faz parte dos edifícios e monumentos públicos tombados pelo Iphan, em 2003. O conjunto urbano de Goiânia inclui 22 edifícios e monumentos públicos, concentrados em sua maioria no centro da cidade, e o núcleo pioneiro de Campinas, antigo município e atual bairro da capital goiana. Entre essas edificações, destacam-se o Cine Teatro Goiânia e a Torre do Relógio da Av. Goiás, de 1942. Inaugurada em 1935, seu acervo arquitetônico é considerado um dos mais significativos do Brasil.

Esta história da amoreira que leva o título de primeiro “palácio” do governo nos leva a refletir sobre como a história e a identidade de uma cidade são moldadas por eventos surpreendentes e frequentemente esquecidos. Enquanto o progresso e o crescimento urbano podem apagar fisicamente o passado, as histórias como essa nos recordam a importância de preservar e valorizar nosso patrimônio cultural.

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[1]“Primeiro Palácio de Goiânia”

[2] “Primeiro palácio de Goiânia está em ruínas”

[3] “Tombada no 4º. Registro de Imóveis Árvore representativa da fundação de Goiânia”

[4] “Juiz determina preservação de árvore moreira, patrimônio histórico de Goiânia”

Terra das Águas Cristalinas fica no Nordeste e tem natureza exuberante

Caxias, apelidada carinhosamente de “Terra das Águas Cristalinas” e “Cidade Portadora de Futuro”, desponta como um vibrante polo turístico no Maranhão, atraindo um crescente número de visitantes interessados em sua rica história, cultura e belezas naturais. Situada às margens do Rio Itapecuru, Caxias não só se destaca pela sua proximidade com importantes centros urbanos como Teresina e São Luís, mas também pela preservação de sua arquitetura do século XIX, que oferece aos visitantes uma fascinante jornada pela história brasileira​​​​.

O Memorial da Balaiada, localizado na cidade, serve como um centro educativo-cultural que abriga um museu e um centro de documentação dedicados à Balaiada, a maior revolução maranhense. Inaugurado em 2004, o memorial oferece aos visitantes uma visão aprofundada sobre este movimento popular que teve lugar em 1839, através de seu acervo composto por artefatos arqueológicos, armamentos, instrumentos de castigo dos escravos, mobiliário da época, obras de arte e mais. A Balaiada é um marco histórico de resistência e luta social, com líderes como Manuel Francisco dos Anjos Ferreira, Raimundo Gomes Vieira e Cosme Bento das Chagas liderando cerca de 10 mil homens em batalhas que se estenderam pelos Vales do Itapecuru e Parnaíba​​.

Além do memorial, a cidade de Caxias é rica em recursos naturais, beneficiando-se de um riquíssimo lençol freático e uma vegetação exuberante, com chuvas bem distribuídas ao longo do ano, favorecendo a indústria, o agronegócio e, evidentemente, o turismo. A cidade também é lar da Academia Caxiense de Letras, conhecida como “A casa de Coelho Neto”, que abriga um acervo de mais de 4 mil livros, incluindo uma coleção rara do escritor caxiense Coelho Neto. Este espaço cultural não só realiza uma exposição anual de arte, a Expoarte, mas também publica e lança obras de seus membros, representando um importante polo de manifestações artísticas culturais da cidade​​.

Para aqueles interessados em explorar mais sobre a rica história e cultura de Caxias, bem como desfrutar de suas naturais belezas, a cidade oferece uma combinação perfeita de educação, cultura e lazer, fazendo dela um destino imperdível para turistas de todos os lugares, especialmente aqueles vindos do Goiás e outras regiões próximas.

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Santuário extraordinário e apaixonante em Minas Gerais é o destino perfeito para a Semana Santa

O Santuário do Caraça, situado na serra da região central de Minas Gerais, é um refúgio espiritual e natural que se prepara para as celebrações da Semana Santa, entre 24 e 31 de março. Este período, essencial no calendário cristão católico, simboliza uma profunda jornada de fé, introspecção e renovação espiritual. O santuário, localizado próximo às cidades históricas de Catas Altas e Santa Bárbara, encontra-se a aproximadamente 120 quilômetros de Belo Horizonte, a capital mineira. Para visitantes vindos de locais mais distantes, como Goiânia, o santuário está a cerca de 840 quilômetros, oferecendo uma peregrinação significativa para aqueles em busca de paz e espiritualidade.

O Santuário do Caraça, uma propriedade extensa de 11.233 hectares, gerida pela Província Brasileira da Congregação da Missão, se estabelece como um farol de múltiplas dimensões: espiritualidade, educação, cultura, e conservação ambiental. Localizado nos municípios mineiros de Catas Altas e Santa Bárbara, o Caraça transcende sua beleza natural, sendo um epicentro de diversas finalidades sociais, culturais e ecológicas.

Este local sagrado não é apenas um retiro para a fé e a contemplação; é também uma instituição católica da família Vicentina, engajada em missões e no cuidado com os menos favorecidos. O Caraça é um lar para uma comunidade de educadores, incluindo padres, coirmãos, ex-alunos, pesquisadores e colaboradores, todos unidos por um compromisso com a educação, a cultura e a missão espiritual.

Além disso, o Caraça se destaca como um centro multifacetado de peregrinação, ecologia, turismo e educação ambiental. É uma Reserva Particular do Patrimônio Natural, integrando a Área de Proteção Ambiental (APA) Sul da Região Metropolitana de Belo Horizonte e a Reserva da Biosfera, enfatizando seu papel crítico na preservação e na educação ambiental através de suas trilhas e centro de visitantes.

A magnitude do Caraça é ampliada por sua classificação como Patrimônio Cultural do Brasil, reconhecido em níveis federal, estadual e municipal, e como uma das sete maravilhas da Estrada Real. O santuário é um empreendimento turístico que inclui hospedagem, restaurante, lanchonete e loja, além de oferecer uma riqueza de atrativos naturais e culturais, promovendo o turismo regional e contribuindo significativamente para a economia local ao gerar empregos diretos e estimular o turismo na região.

O Complexo Santuário do Caraça é uma síntese de sua vasta propriedade, abrangendo o imponente Conjunto Arquitetônico com sua igreja neogótica, o prédio do antigo colégio convertido em museu e biblioteca, e uma pousada acolhedora. A área também inclui importantes zonas de manejo, como a Fazenda do Engenho e o Buraco da Boiada, cada uma com sua história e contribuição para o mosaico de Caraça.

Este ano, o santuário celebra um marco histórico de 250 anos desde a realização da primeira missa e a chegada do Irmão Lourenço, enaltecendo a importância deste período com uma programação especial que reflete a tradição e a espiritualidade do local. A Semana Santa no Caraça é um convite para vivenciar as cerimônias religiosas que comemoram a paixão, morte e ressurreição de Cristo, proporcionando uma experiência única de fé e reflexão.

A programação é diversificada e contemplativa, incluindo momentos solenes como a Missa de Ramos, celebrações eucarísticas diárias, a tradicional Via Sacra, a reflexiva Adoração da Cruz, culminando com a Missa da Vigília Pascal. Estes rituais são realizados em um cenário de beleza natural exuberante e significado histórico, onde a natureza e o sagrado se entrelaçam para criar um ambiente de paz e contemplação.

O complexo do Santuário do Caraça é um patrimônio que guarda não apenas riquezas arquitetônicas, como a primeira igreja neogótica do Brasil, mas também um ecossistema diversificado, com uma vasta gama de espécies de fauna e flora, algumas das quais únicas na região. Ele está situado em uma área que é um cruzamento entre dois biomas brasileiros importantes, a Mata Atlântica e o Cerrado, e faz parte de zonas de preservação ambiental que são cruciais para a biodiversidade local.

Além de sua importância ecológica e espiritual, o Santuário é um centro de acolhida para visitantes, oferecendo hospedagem e uma oportunidade para se desconectar do cotidiano e se reconectar com o interior, através da tranquilidade e da beleza que o local proporciona.

Para os interessados em participar das celebrações ou visitar esse local sagrado, o Santuário do Caraça está localizado em um ponto estratégico, acessível por importantes rodovias e até mesmo por trem, facilitando o acesso de peregrinos e turistas. A entrada é acessível, com descontos para idosos e moradores locais, além de um dia no mês com entrada gratuita, possibilitando que todos possam experienciar a espiritualidade e a paz que o local oferece.

A visita ao Santuário do Caraça, especialmente durante a Semana Santa, é uma jornada para o coração, um convite para renovar a fé, contemplar a beleza da criação e participar de um legado histórico e espiritual que tem sido preservado e celebrado ao longo dos séculos.

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Cidade histórica de Minas Gerais abriga o maior carnaval universitário do Brasil

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Ouro Preto, cidade histórica localizada no estado de Minas Gerais, é palco do que é considerado o maior Carnaval do interior do Brasil. Este evento anual atrai milhares de turistas de diversos cantos do país e do mundo, que se encantam não apenas pela festa, mas também pelo rico contexto histórico e cultural que a cidade oferece.

A cidade de Ouro Preto

Fundada no final do século XVII, Ouro Preto foi o epicentro da corrida do ouro no Brasil colonial. A cidade, que já foi a capital de Minas Gerais, possui um conjunto arquitetônico barroco bem preservado, sendo declarada Patrimônio Mundial pela UNESCO. Suas ladeiras de pedra, igrejas ornamentadas e casarões coloniais transportam o visitante para uma outra época, criando um pano de fundo único para a celebração do Carnaval.

O Carnaval de Ouro Preto, reconhecido como o maior carnaval universitário do Brasil, é uma celebração vibrante que mistura tradição e modernidade. A cidade histórica, famosa por suas igrejas e casarões, transforma-se em um epicentro de alegria e festividades durante este período.

Blocos Carnavalescos e Atrações

Um dos destaques do Carnaval de Ouro Preto é o Bloco Zé Pereira dos Lacaios, o mais antigo do Brasil, fundado em 1867. Este bloco, junto com outros como o Bloco Candonguêro e o Bloco da Liga Pra Rádio, animam as ruas com seus catitões, bonecos gigantes que são uma marca registrada do Carnaval local​​.

Carnaval Universitário

As mais de 300 repúblicas estudantis da cidade se envolvem ativamente no Carnaval, organizando festas temáticas e blocos carnavalescos. Essas festas são conhecidas por sua estrutura profissional e incluem eventos open bar. Os principais blocos universitários, como o Bloco do Caixão, Bloco Cabrobró, Bloco da Praia e Bloco Chapado, oferecem experiências únicas com música ao vivo e diversas atrações​​​​.

Programação e Atrações Musicais

Para o Carnaval 2024, estão confirmadas atrações como Dennis Dj, Mc Livinho, Pedro Sampaio e Turma do Pagode, garantindo um mix de ritmos e estilos musicais para os foliões​​. Além dos blocos universitários, o Carnaval de rua de Ouro Preto também é um atrativo, com blocos caricatos e alegorias que enchem as históricas ladeiras da cidade de música e cor​​.

Hospedagem e Pacotes

Os pacotes para o Carnaval Universitário geralmente incluem hospedagem, alimentação, festas temáticas e blocos open bar. As opções de pacotes variam, atendendo a diferentes preferências e orçamentos​​.

Em suma, o Carnaval de Ouro Preto é uma experiência multifacetada que combina o charme histórico com a energia jovial e criativa do Carnaval universitário, oferecendo uma variedade de eventos e atividades para todos os tipos de foliões.

Curiosidades e cultura

O Carnaval de Ouro Preto também é famoso por suas peculiaridades. Uma delas é a tradição dos bonecões, grandes figuras que desfilam pelas ruas, acompanhando os blocos. Outro aspecto cultural importante é a gastronomia local. Durante o Carnaval, as ruas se enchem de vendedores oferecendo quitutes mineiros, como pão de queijo, feijão tropeiro e a tradicional cachaça mineira.

Impacto econômico e turístico

Economicamente, o Carnaval é um período vital para Ouro Preto. O evento gera empregos temporários e impulsiona setores como hospedagem, alimentação e comércio local. Turisticamente, a festa atrai um público diverso, interessado não só pela celebração, mas também pela riqueza histórica e cultural da cidade.

O Carnaval de Ouro Preto é uma experiência única, que oferece aos seus visitantes uma imersão cultural profunda, misturando a alegria do Carnaval com a riqueza histórica e a tradição mineira. É uma festa que reflete a identidade brasileira em sua forma mais pura e festiva, uma celebração imperdível para os amantes do Carnaval e da cultura brasileira.

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Santuário ecológico que já foi colônia penal e presídio político é um verdadeiro paraíso ecológico

O Parque Estadual da Ilha Anchieta, situado em Ubatuba, é um verdadeiro santuário ecológico e histórico. Esta ilha, conhecida anteriormente como Ilha dos Porcos, tem um passado marcante, tendo sido habitada por indígenas Tupinambás e servido como colônia penal e local de presídio político. Hoje, o parque, criado em 1977, é reconhecido por sua rica biodiversidade e esforços de preservação ambiental.

A biodiversidade da Ilha Anchieta é um de seus principais atrativos. Abrigando uma ampla gama de ecossistemas, como a floresta ombrófila densa da Mata Atlântica, costões rochosos, manguezais e vegetação de restinga, o parque é um ponto chave para a conservação de espécies marinhas e terrestres. A fauna marinha inclui peixes, crustáceos, moluscos, corais e diversas espécies de aves marinhas, enquanto a fauna terrestre conta com animais como saguis, preguiças, tatus e gambás.

Além da sua importância ecológica, o Parque Estadual da Ilha Anchieta possui um rico patrimônio histórico-cultural, incluindo mais de 2.000 m² de edificações conservadas e as ruínas do antigo presídio, quartel e vila civil, que são patrimônios tombados pelo CONDEPHAAT. O turismo ecológico é uma das principais atividades na ilha, oferecendo opções de lazer como caminhadas ecológicas, mergulho em águas cristalinas, e a contemplação da exuberante paisagem natural e histórica.

O acesso ao Parque Estadual da Ilha Anchieta, localizado em Ubatuba, é feito predominantemente por meio de embarcações, como escunas e lanchas, saindo de diferentes locais da região. Os passeios partem de pontos como a Praia da Enseada, Praia do Lázaro, e Saco da Ribeira, oferecendo uma travessia rápida e cênica até a ilha. As águas dessas praias são seguras e ideais para famílias, incluindo crianças. Além disso, a Praia da Enseada, por exemplo, é conhecida por sua boa infraestrutura e proximidade a outros atrativos turísticos, tornando-a uma escolha popular para quem deseja explorar a região e realizar passeios de barco

Os passeios de lancha pela ilha Anchieta, oferecidos por diversas operadoras de turismo, incluem visitas a praias como a Praia do Presídio e Praia do Engenho, onde os visitantes podem desfrutar de belas paisagens e águas cristalinas. Além disso, há trilhas autoguiadas que levam a locais como a Praia das Palmas, oferecendo aos turistas a oportunidade de explorar a rica biodiversidade e o patrimônio natural da ilha. Estes passeios de lancha costumam ter duração aproximada de 6 horas e 30 minutos, proporcionando uma experiência completa e enriquecedora.

Para quem busca uma experiência mais detalhada e personalizada, os passeios de escuna são uma ótima opção, incluindo paradas em praias paradisíacas e oportunidades para atividades como snorkel e mergulho, aproveitando a diversidade marinha da região. Estes passeios oferecem vistas panorâmicas de praias como o Flamengo e o Flamenguinho, além de outras praias deslumbrantes ao redor da ilha

O Parque Estadual da Ilha Anchieta, localizado em Ubatuba, é um exemplo de preservação ambiental e ecoturismo. Esta ilha possui uma história rica, já tendo sido conhecida como Ilha dos Porcos e servido como colônia penal. Hoje, destaca-se como um refúgio para diversas espécies e um importante destino de ecoturismo.

Biodiversidade e Ecossistemas A ilha abriga ecossistemas variados, incluindo a floresta ombrófila densa da Mata Atlântica, costões rochosos, manguezais e vegetação de restinga, que são essenciais para a conservação da biodiversidade marinha e terrestre. A fauna marinha inclui espécies como peixes-palhaço, raias, polvos, tartarugas marinhas, além de ser um local importante de reprodução de aves marinhas. A fauna terrestre inclui saguis, preguiças, tatus, gambás e quatis, e a flora é composta principalmente por Mata Atlântica, com árvores como jequitibá-rosa, canela e pau-brasil, além de bromélias, orquídeas e samambaias​​.

Patrimônio Histórico O Parque possui mais de 2.000 m² de edificações conservadas, incluindo as ruínas do antigo presídio e instalações militares. Esta parte histórica é tombada pelo CONDEPHAAT, refletindo a importância histórica e cultural da ilha​​.

Turismo e Atividades O turismo na Ilha Anchieta oferece diversas opções de lazer, incluindo caminhadas ecológicas, mergulho em águas claras e exploração do rico patrimônio histórico cultural. O acesso à ilha é feito principalmente por barco, com várias opções de embarque disponíveis em Ubatuba​​.

Conservação e Sustentabilidade O Parque Estadual da Ilha Anchieta tem como objetivos a proteção e conservação dos ecossistemas naturais, o desenvolvimento de pesquisas científicas, a realização de atividades de educação ambiental e recreação em contato com a natureza. A ilha é gerida pela Fundação Florestal em parceria com a iniciativa privada, seguindo padrões de sustentabilidade para preservar o patrimônio natural e valorizar a cultura local​​​​.

Biodiversidade e Sustentabilidade
O parque, integrante do bioma da Mata Atlântica, abriga uma variedade de ecossistemas como floresta ombrófila densa, costão rochoso, manguezais e restingas. Estes ecossistemas são vitais para a manutenção da diversidade marinha e terrestre, incluindo espécies ameaçadas. A introdução de espécies não nativas no passado, como macacos-prego e quatis, trouxe desafios, mas a gestão atual se dedica ao monitoramento dessas populações.

Turismo Ecológico e Cultura Local
Sob a administração da Fundação Florestal e do Green Haven, a ilha prioriza a sustentabilidade e a educação ambiental. Os visitantes podem explorar a ilha através de trilhas e atividades de mergulho, apreciando a fauna marinha rica, como tartarugas e diversas espécies de peixes. Além disso, a ilha preserva importantes ruínas históricas, como as do antigo presídio, oferecendo uma viagem pela história brasileira.

Gestão e Infraestrutura
A parceria público-privada tem se mostrado eficaz na preservação do patrimônio natural e cultural do parque. As operações turísticas são planejadas para minimizar impactos ambientais, com ênfase na energia renovável e tratamento sustentável de resíduos. O projeto também busca valorizar a cultura local, com a oferta de pratos típicos da culinária caiçara e quilombola e atividades que refletem a história da ilha.

Importância Educacional

A Ilha Anchieta serve não apenas como um destino turístico, mas também como uma oportunidade educativa. Programas de visitação pública e atividades de educação ambiental são oferecidos, destacando a importância da conservação e do respeito à natureza.

Visitação
O parque oferece diversas trilhas e atividades, com foco na sustentabilidade e na preservação ambiental. Para mais informações sobre visitas e reservas, os interessados podem acessar o site oficial [Green Haven Anchieta](https://greenhavenilhaanchieta.com.br/) ou entrar em contato pelo telefone (12) 3842-1231.

Em resumo, o Parque Estadual da Ilha Anchieta é um exemplo de como o turismo ecológico e a conservação ambiental podem caminhar juntos, oferecendo aos visitantes uma experiência única de contato com a natureza e a história.

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Arquitetura francesa inspirou construção de Goiânia; entenda

A arquitetura de Goiânia reflete uma combinação única de influências francesas e inglesas, particularmente no que diz respeito ao urbanismo e ao planejamento da cidade. O urbanismo francês foi uma fonte de inspiração significativa para o planejamento de Goiânia, especialmente no que se refere a questões como higienismo, estrutura viária, saneamento básico e embelezamento urbano. Essa influência é evidente na adoção do estilo Art Déco na arquitetura da cidade, representando o progresso e a modernidade da época.

Goiânia foi planejada e construída na década de 1930, sob a liderança do urbanista Attilio Corrêa Lima. Lima, formado pela Escola Nacional de Belas Artes no Rio de Janeiro, foi fortemente influenciado pelos princípios da Escola de Belas Artes de Paris. Essa escola, referência mundial na época, defendia um estilo neoclássico, que Lima adaptou para o contexto brasileiro.

Entre os exemplos notáveis de construções Art Déco em Goiânia, destacam-se:

  • Coreto da Praça Cívica: Inaugurado em 1942, palco de manifestações artísticas, culturais e políticas.
  • Palácio das Esmeraldas: Sede do governo estadual, projetado por Atílio Corrêa Lima, inaugurado em 1937, caracterizado por sua cor esmeralda.
  • Edifício da antiga Chefatura de Polícia, atual Procuradoria Geral do Estado: Inaugurado em 1937, exemplo da adaptação do estilo Art Déco para fins institucionais.
  • Centro Cultural Marieta Telles Machado: Antiga Secretaria Geral do Estado, inaugurado em 1936, é um espaço cultural importante.
  • Tribunal Regional Eleitoral: Localizado na Praça Cívica, reflete a estética Art Déco em um contexto jurídico.
  • Museu Zoroastro Artiaga: Fundado em 1946, primeiro museu da cidade, localizado na Praça Cívica.
  • Teatro Goiânia: Inaugurado em 1942, projetado por Jorge Félix, é um importante espaço cultural.
  • Colégio Estadual Lyceu de Goiânia: Mais antigo colégio da cidade, incorporando o estilo Art Déco em sua estrutura educacional.
  • Grande Hotel: Inaugurado em 1937, foi um dos pioneiros a receber o estilo Art Déco na cidade.
  • Museu Pedro Ludovico: Construído entre 1934 e 1937, representa um marco da modernidade em contraste com o passado colonial..

Esses edifícios não apenas exemplificam o estilo Art Déco, mas também são integrantes fundamentais da identidade cultural e histórica de Goiânia. Suas características incluem o uso de formas geométricas, linhas retas e circulares estilizadas, e um design abstrato, frequentemente explorando temas de animais e mulheres. O Art Déco reflete a elegância, o luxo e a modernidade que Attilio Corrêa Lima buscava para a nova capital goiana, contrastando com o estilo colonial anterior​.

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Cidade do Nordeste brasileiro encanta com as águas do Velho Chico que moldam cultura e progresso

Petrolina, situada no sudoeste de Pernambuco, é um destino que encanta os visitantes pela sua riqueza histórica e cultural. Conhecida por sua localização estratégica às margens do Rio São Francisco,  conhecido carinhosamente ‘Velho Chico’, a cidade oferece uma fusão única de patrimônio histórico, gastronomia singular e paisagens naturais deslumbrantes.

Ao passear por Petrolina, um dos primeiros pontos de parada é o Parque Municipal Josepha Coelho. Este espaço verde não só proporciona lazer, mas também é um exemplo de sustentabilidade, com mais de 800 mudas nativas da caatinga plantadas para revitalizar a área. O parque, que passou por reformas significativas em 2003, 2016 e 2020, é um local ideal para quem busca contato com a natureza e tranquilidade.

Um dos símbolos da cidade é o Bodódromo, um complexo de restaurantes especializado em pratos à base de carne de caprino e ovino. Inaugurado em 2000, o local oferece uma experiência gastronômica autêntica, destacando-se por pratos como linguiça, buchada, sarapatel e, claro, o famoso filé de bode. O Bodódromo é mais do que um local para comer; é um ponto de encontro cultural que atrai mais de 300 mil pessoas por ano.

Outro local imperdível é o Museu do Sertão. Inaugurado em 1973, este museu abriga uma coleção de cerca de 3.500 peças que narram a história da região e seu povo. Com três salões distintos, o museu oferece um olhar sobre a flora e fauna local, peças arqueológicas, objetos do cangaço e uma rica coleção fotográfica que retrata a evolução de Petrolina.

Petrolina também é um destino gastronômico notável. O Rubacão e os peixes do Rio São Francisco são pratos típicos facilmente encontrados na cidade, especialmente ao longo da sua orla. A região é um convite para saborear a comida regional de qualidade, em um cenário que combina beleza natural e cultura.

Para os amantes de vinho, um passeio imperdível é o Vapor do São Francisco. Este tour explora o enoturismo da região, permitindo aos visitantes degustar vinhos e espumantes locais de alta qualidade, enquanto navegam pelo majestoso Rio São Francisco.

Além disso, a Catedral do Sagrado Coração de Jesus Cristo Rei é um marco da arquitetura religiosa da cidade. Com vitrais coloridos e uma estrutura imponente, a Catedral é um ponto de referência para os visitantes.

Por fim, a orla do Rio São Francisco é um excelente lugar para caminhadas ao fim do dia. Com diversos bares e restaurantes, oferece um ambiente tranquilo para relaxar e apreciar a vista da cidade de Juazeiro, na Bahia, que pode ser alcançada por um rápido passeio de barco ou pela Ponte Presidente Dutra.

Petrolina é uma cidade que surpreende por sua diversidade e riqueza. Cada cantinho revela um pouco mais sobre a história, a cultura e as tradições do sertão pernambucano, tornando-se um destino imperdível para aqueles que desejam explorar o Nordeste brasileiro

A importância do Velho Chico

O Rio São Francisco, conhecido popularmente como “Velho Chico”, tem uma importância fundamental para a cidade de Petrolina, em Pernambuco. Sua influência na cidade pode ser observada em diversos aspectos, que incluem a economia, turismo, cultura e meio ambiente.

1. Economia e Agricultura

  • Irrigação e Fruticultura: O Velho Chico é essencial para a economia de Petrolina, principalmente na irrigação para a fruticultura. A cidade é reconhecida como uma das maiores produtoras de uvas do Brasil, com uma produção diversificada que inclui variedades sem sementes, e exporta frutas tropicais para o mundo inteiro, especialmente para a Europa​​.
  • Pesca e Atividades Relacionadas ao Rio: A pesca é outra atividade econômica importante impulsionada pelo rio, além de outras atividades relacionadas à água, como a navegação.

2. Turismo

  • Passeios e Atividades Recreativas: O Rio São Francisco oferece diversas opções de lazer e turismo, como passeios de barco, incluindo o famoso “Vapor do Vinho” que combina a experiência do enoturismo com a beleza do rio​​.
  • Ilhas e Balneários: Existem várias ilhas fluviais em Petrolina, como a Ilha do Rodeador e a Ilha do Massangano, que são populares entre turistas e locais para lazer e entretenimento​​.

3. Cultura e História

  • Influência Histórica: O Velho Chico tem um papel significativo na história e no desenvolvimento cultural de Petrolina, moldando as tradições e o modo de vida local.
  • Festividades e Eventos Culturais: O rio também é palco de diversas festividades culturais, incluindo celebrações religiosas e festivais locais que atraem visitantes de diversas regiões.

4. Meio Ambiente e Ecossistema

  • Diversidade Biológica: O rio contribui para a biodiversidade da região, suportando uma variedade de espécies de flora e fauna.
  • Conservação Ambiental: A preservação do Rio São Francisco é crucial para a manutenção dos ecossistemas locais e para a sustentabilidade das atividades econômicas e turísticas da cidade.

5. Impacto Social

  • Vida das Comunidades Ribeirosas: Para as comunidades ribeirinhas, o Velho Chico é uma fonte de vida e subsistência, sendo central para a identidade cultural e social desses grupos.

Em conclusão, o Rio São Francisco é mais do que um recurso natural para Petrolina; é um elemento vital que permeia todos os aspectos da vida na cidade, desde a economia até a cultura. Sua preservação e gestão sustentável

 

Capital do Nordeste tem centro histórico apaixonante e mar azul encantador

Natal, a capital do Rio Grande do Norte, é uma cidade que fascina não apenas por suas famosas praias e clima tropical, mas também por sua rica história e diversidade cultural. Ao explorar Natal, é essencial visitar seu Centro Histórico, um local charmoso que foi tombado por sua importância cultural, abrigando construções de inestimável valor social e histórico. Entre os destaques estão as lindas igrejas barrocas, como a Catedral Velha (Igreja de Nossa Senhora da Apresentação) e a Igreja do Galo (Igreja de Santo Antônio), que exibem obras de arte sacra e detalhes arquitetônicos marcantes.

Além das igrejas, o Centro Histórico de Natal conta com praças encantadoras, ideais para desfrutar da vista e da arquitetura do local. A Praça André de Albuquerque é uma das que não podem ficar de fora do seu roteiro. O Beco da Lama, uma região tradicionalmente boêmia, foi eleito pela comunidade como patrimônio histórico de Natal, oferecendo um vislumbre da cultura local.

Outros prédios que merecem atenção são o Theatro Alberto Maranhão e o Solar Bela Vista, ambos tombados pelo IPHAN e com arquitetura impressionante. Além disso, o Centro Histórico conta com museus, lojas, lanchonetes e restaurantes, proporcionando uma experiência completa para os visitantes.

Um dos locais mais emblemáticos é o Centro de Turismo de Natal, que tem uma história fascinante e uma arquitetura predominantemente neoclássica. Originalmente, durante a Segunda Guerra Mundial, o prédio serviu como base militar para os Aliados e, posteriormente, como Casa de Detenção de Natal. Hoje, restaurado e conservado, o Centro de Turismo destaca-se por oferecer serviços tipicamente potiguares, como artesanato, galerias de arte, restaurante e o evento Forró Com Turista.

O Forte dos Reis Magos, tombado em 1949, é um dos monumentos históricos mais importantes de Natal e um marco inicial da história da cidade. Este forte é um exemplo da arquitetura militar da época e desempenha um papel crucial na preservação da história local.

Apesar de sua rica herança, o Centro Histórico de Natal enfrenta desafios relacionados à preservação e conservação de seus prédios históricos. Muitos estão em ruínas, apesar de serem reconhecidos como patrimônio cultural. A revitalização e a requalificação dessas áreas são essenciais para manter vivas a história e a cultura da cidade.

Natal, com seu centro histórico rico e diversificado, é um destino que oferece muito mais do que praias deslumbrantes. É uma cidade onde a história se mescla com a cultura moderna, criando um cenário único para os visitantes explorarem e apreciarem.

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Olinda, situada a apenas 6km de Recife em Pernambuco, é uma cidade que encanta visitantes e historiadores com sua rica herança cultural e arquitetônica. Reconhecida como Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade pela UNESCO em 1982, Olinda ostenta um passado marcado por eventos significativos e uma arquitetura que é um verdadeiro tesouro colonial.

Fundada em 1535, Olinda desempenhou um papel crucial na história do Brasil. Sua arquitetura colonial é um mosaico de influências culturais, mesclando estilos renascentistas, barrocos e rococós. As ruas estreitas e as casas coloridas de estilo colonial levam os visitantes a uma viagem no tempo, onde cada esquina revela uma nova surpresa arquitetônica, desde igrejas majestosas até detalhes fascinantes nas fachadas das casas​​.

A influência portuguesa na arquitetura de Olinda é inegável. Os colonizadores trouxeram seus estilos arquitetônicos, que se misturaram com as influências indígenas e africanas. Essa fusão cultural é evidente nas características únicas da arquitetura da cidade. Entre os destaques está a Catedral da Sé de Olinda, com sua fachada em branco e amarelo, construída inicialmente em taipa de barro em 1540 e reconstruída em alvenaria em 1584​​.

O carnaval de Olinda também merece destaque. Conhecido por ser um evento democrático e culturalmente rico, atrai pessoas de todo o mundo. As fantasias criativas, as tradicionais bandas de marchinha e a alegria contagiam a todos, fazendo do carnaval de Olinda uma experiência única e inesquecível​​.

A cidade também tem um histórico de resiliência e renovação. Em 1630, foi invadida pelos holandeses, que a incendiaram em 1631 e se estabeleceram no Recife. Após a expulsão dos holandeses em 1654, Olinda iniciou um lento processo de reconstrução. No século XIX, a cidade passou por uma transformação urbana, com a construção de moradias e a instalação da Academia de Direito, dando-lhe nova vida e relevância​​.

Olinda é, portanto, um destino imperdível para quem deseja mergulhar na história e cultura do Brasil. Suas ruas, igrejas, casarões e a vibrante atmosfera do carnaval fazem dela um lugar especial, onde o passado e o presente se entrelaçam de forma harmoniosa e encantadora.

Referências turisticas

linda, uma cidade histórica localizada em Pernambuco, é um notável destino turístico que combina cultura, arte e história. Sua arquitetura colonial e o famoso carnaval atraem visitantes de todo o mundo. A cidade foi incluída como uma das Rotas Turísticas Estratégicas do programa Investe Turismo, uma iniciativa do Governo Federal em parceria com o SEBRAE. Este programa visa otimizar os serviços turísticos, melhorar a infraestrutura e fomentar o emprego na região.

Olinda é reconhecida por seu patrimônio arquitetônico e cultural, com destaque para o Alto da Sé, famoso pelo artesanato e pelas tapiocas, além de igrejas históricas e belezas naturais. O programa Investe Turismo busca integrar gestores públicos, líderes empresariais e membros dos conselhos municipais em um plano de gestão focado no desenvolvimento turístico da região. Inclui visitas técnicas e a adoção de melhores práticas para a inovação e qualificação dos produtos e serviços turísticos.

No entanto, a cidade enfrenta desafios na preservação e promoção de seu patrimônio turístico. Problemas como a falta de sinalização adequada e a manutenção do patrimônio histórico têm sido apontados. Para lidar com isso, há planos de ações que aguardam liberação de recursos do Ministério do Turismo.

A gestão municipal tem criado eventos para atrair mais visitantes e movimentar a economia local, como o Festival da Cerveja Artesanal, Olinda Motofest e o Festival da Tapioca. Essas iniciativas visam transformar Olinda em mais do que um destino de passagem, incentivando os turistas a passarem mais tempo na cidade.

Em termos de visitação, a Prefeitura de Olinda estima que cerca de 20 mil pessoas visitem a cidade semanalmente. A Empetur aponta que os turistas passam quase seis dias na cidade, com um gasto médio diário de R$ 237,71, enquanto os excursionistas ficam em média três horas na cidade, gastando R$ 246,56. Para melhorar a recepção dos visitantes, foi criado o Receptivo Turístico Olinda Aventura, oferecendo passeios pelos principais pontos turísticos em veículos estilo jardineira.

Esses esforços refletem o potencial turístico de Olinda e a importância de ações integradas para o desenvolvimento sustentável do turismo na região. A cidade, com sua rica história e cultura, tem muito a oferecer aos visitantes, e iniciativas como o Investe Turismo são fundamentais para valorizar e preservar esse patrimônio único​.

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Patrimônio de Goiás com 262 anos passa por revitalização e resgate da história goiana

A histórica Igreja São João Batista, situada na encantadora Cidade de Goiás, está prestes a passar por um processo significativo de revitalização. Este marco cultural, que há séculos encanta visitantes e fiéis, será restaurado para preservar não apenas sua arquitetura imponente, mas também sua importância histórica e religiosa para a comunidade local.

Construída em 1761 e tombada como patrimônio histórico em 1953, a Igreja localizada no antigo Arraial do Ferreiro, na Cidade de Goiás, passará por obras de restauração que vão custar R$ 1,5 milhão ao Estado e que devem ser concluídas em abril de 2024. Haverá intervenções no altar-mor, em forros, pisos, sistemas elétricos e acessibilidade.

O local histórico é uma construção em taipa de pilão e telhado em telha de barro canal, da segunda metade do século XVIII. Foi erguida pelo tenente José Gomes e é a segunda estabelecida na província, após a Matriz de Sant’Ana (também na cidade de Goiás).

igreja
Processo de revitalização da Igreja São João Batista (Foto: Secult)

História

Construída em 1761 pelo tenente José Gomes, fica localizada numa região próxima à cidade de Goiás. Esta região ficou famosa pelos europeus como terra desconhecida e habitada por indígenas. Na busca pelo ouro, os bandeirantes desbravaram os sertões brasileiros em missões arriscadas. Ao longo do Rio Vermelho, surgiram diversos núcleos de garimpo de ouro, originando outras povoações nas proximidades, que hoje se encontram em ruínas como Ouro Fino, Ferreiro, Barra, Anta e Santa Rita.

O Arraial do Ferreiro foi o primeiro da região, mesmo com poucos registros. Segundo historiadores, em 1824 existiam 105 casas em ruínas e uma capela dedicada a São João Batista. Atualmente, existe apenas a igreja e o cemitério. A população é formada pelos moradores da área rural.

Em 2012, a igreja passou por uma reforma que envolveu revisões nas bases das fundações e alvenarias, retirada do muro do cemitério, troca de reboco e recuperações de piso. Um anexo foi construído, abrigando banheiros, um depósito para materiais de limpeza, copa e varanda, integrados harmoniosamente com a paisagem da igreja. No entanto, devido à falta de manutenção desde a conclusão da reforma, o imóvel, o cemitério e o anexo encontram-se em um estado deplorável, necessitando de reparações urgentes.

igreja
Foto: Acervo Digital Iphan

Obras de Restauração para Preservar o Patrimônio Goiano

O projeto de restauração da Igreja São João Batista faz parte de um plano do governo estadual chamado “Fé, Religiosidade e Devoção”. Este plano visa preservar o rico patrimônio religioso e cultural do estado, investindo R$ 18,5 milhões na restauração de 10 igrejas em todo o território goiano.

As demais igrejas que serão contempladas nesse programa incluem a Igreja de Nosso Senhor do Bonfim em Pirenópolis, a Igreja de Nosso Senhor do Bonfim em Silvânia, a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos em Jaraguá, a Igreja de São José em Mossâmedes, a Igreja de Nossa Senhora do Rosário em Luziânia, a Igreja de Nossa Senhora Aparecida em Aparecida de Goiânia, e as igrejas Nossa Senhora Aparecida, Santa Bárbara, São João Batista do Arraial de Ferreiro e a Catedral de Sant’Ana na cidade de Goiás.

Quem foi São João Batista?

São João Batista nasceu milagrosamente em Aim Karim, cidade de Israel que fica a 6 quilômetros do centro de Jerusalém. Seu pai era um sacerdote do templo de Jerusalém chamado Zacarias. Sua mãe foi Santa Isabel, que era prima de Maria Mãe de Jesus. São oão Batista foi consagrado a Deus desde o ventre materno. Em sua missão de adulto, ele pregou a conversão e o arrependimento dos pecados manifestos através do batismo. João batizava o povo. Daí o nome João Batista, ou seja, João, aquele que batiza.

São João Batista é muito importante no Novo Testamento, pois ele foi o precursor de Jesus, anunciou sua vinda e a salvação que o Messias traria para todos. João Batista era a voz que gritava no deserto e anunciava a chegada do Salvador. Ele é também o último dos profetas. Depois dele, não houve mais nenhum profeta em Israel.

Batista foi o primeiro mártir da Igreja, e o último dos profetas. Sua festa é celebrada desde o começo da igreja, no dia 24 de junho. Ele é venerado como profeta, santo, mártir, precursor do Messias e arauto da verdade, custe o que custar. Sua representação é mostrada batizando Jesus e segurando um bastão em forma de cruz.

 

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Foto de Capa: Acervo Digital Iphan

Fontes: Goiânia Urgente; Revista Factual; Cruz Terra Santa

 

 

 

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Conheça o prédio na Avenida Anhanguera que preserva a história da indústria goiana

O Palácio da Indústria – Edifício José Aquino Porto, é muito mais do que apenas marco arquitetônico em Goiânia; é um testemunho vivo da história industrial de Goiás. Localizado no cruzamento das Avenidas Anhanguera e Tocantins, localização estratégica, que facilita o acesso de trabalhadores em busca dos serviços, o prédio de cinco andares, térreo e subsolo atualmente sedia o Sesi Goiânia.

 

Esse edifício guarda a história da indústria goiana, e a memória do início do desenvolvimento industrial da cidade. Vamos conhecer mais sobre esse patrimônio e descobrir a riqueza cultural e histórica que está escondida por trás das paredes do Palácio da Indústria, além de memórias que remontam a uma era em que a indústria começava a florescer nesta região central do Brasil.

 

O Palácio da Indústria, um dos prédios mais famosos do Centro de Goiânia, foi construído entre 1953 e 1958 em um terreno doado pelo Estado para a Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), para ali ser edificado a sede do sistema. O Edifício José Aquino Porto recebeu essa denominação em homenagem ao pioneiro da industrialização goiana. A Assembleia Legislativa do Estado de Goiás aprovou moção de aplausos ao Conselho de Representantes da Federação das Indústrias do Estado de Goiás por denominar Palácio da Indústria – Edifício José Aquino Porto ao seu prédio. Trata-se de justa e merecida homenagem, iniciativa do vice-presidente e mais amigo membro da Fieg, Waldyr O’Dwyer, ao 

presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás, José Aquino Porto.

 

 

José Aquino Porto foi presidente da FIEG por 32 anos, é considerado o pai do crescimento industrial goiano pela sua visão moderna e expansionista. Foi ele que em 1953, como membro da diretoria, colocou a construtora Constec, em que era o presidente, à disposição da recém criada Fieg para, de forma gratuita, edificar sua sede. A princípio, foram realizados o térreo e o primeiro andar, sob a responsabilidade do engenheiro Colombino Bastos e, numa segunda etapa, os demais quatro andares, sob a direção técnica do engenheiro Marcelo de Moraes, ambos da Constec.

 

Inicialmente o edifício possuía quatro pavimentos, além do térreo. Uma grande reforma foi realizada em 1979, conduzida pela arquiteta Mariza Roriz. A reforma fez a recomposição do projeto original e acrescentou o quinto pavimento, onde foi construído o auditório Gilson Alves de Sousa. 

 

Fundada em 1933, a cidade de Goiânia tinha pouco mais de 20 anos quando o edifício foi inaugurado. Ele foi projetado seguindo a arquitetura da época, que tinha grande influência do art déco. O arquiteto do Sistema Fieg, Ciro Lisita, conta que todo o prédio é tombado como patrimônio por ter sido edificado antes de 1960. Esse é o motivo para que todos os elementos e traços originais do prédio sejam mantidos, principalmente da fachada, com seus elementos art déco. Um dos destaques do prédio é a escada interna, com suas grades em elementos geométricos. Devido a sua riqueza em história e arquitetura, o edifício frequentemente recebe alunos para conhecer o prédio e o projeto, sendo fonte de estudos para estudantes de arquitetura e engenharia de Goiânia. 

 

O prédio forma um conjunto de edificações com o mesmo conceito, que remonta aos tempos áureos da jovem capital, incluindo o Teatro Goiânia, em frente, e o Edifício Concórdia, à sua esquerda. Segunda e mais antiga sede da Fieg, o Palácio da Indústria foi palco de eventos econômicos, sociais e políticos de grande importância até o início dos anos 2000, quando, em seu lugar, entrou em cena a Casa da Indústria, no Setor Vila Nova, concentrando as administrações integradas das instituições que formam hoje o Sistema Indústria em Goiás. 

 

 

Entre 2018 e 2019 o prédio passou por uma ampla reforma para resgatar e reforçar elementos característicos do estilo arquitetônico art déco. Já em 2022, em comemoração dos 70 anos da Fieg, o Palácio da indústria recebeu um lindo e colorido mural, pintado pelo artista Wes Gama, que trouxe vida ao edifício.

 

Atualmente, o Palácio da Indústria abriga a Clínica Médica Sesi e o Núcleo de Educação a Distância (EaD) Sesi Senai. Os dois projetos estão entre as mais modernas apostas do Sistema Fieg nas áreas de educação e saúde, inauguradas oficialmente no dia 16 de dezembro, mesmo dia do aniversário de 70 anos da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg).

 

Atualmente, o Palácio da Indústria abriga a Clínica Médica Sesi e o Núcleo de Educação a Distância (EaD) Sesi Senai. Os dois projetos estão entre as mais modernas apostas do Sistema Fieg nas áreas de educação e saúde, inauguradas oficialmente no dia 16 de dezembro, mesmo dia do aniversário de 70 anos da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg).

 

A relevância cultural e histórica deste edifício é indiscutível. Ele guarda em suas paredes a rica história da indústria goiana, história de resiliência e espírito empreendedor dos goianos que ousaram sonhar com um futuro industrial próspero. Ao visitar esse local, existe a oportunidade de mergulhar no passado e compreender a importância desse setor para o desenvolvimento do estado de Goiás. Aprender sobre a história da indústria goiana é uma forma de valorizar e preservar o legado deixado por aqueles que contribuíram para o crescimento econômico da região. 

 

Fontes: Memorial da Indústria, A Redação 

 

 

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Goiânia é a capital do estado de Goiás, fundada em 24 de outubro de 1933, durante a gestão do então interventor federal Pedro Ludovico Teixeira. A cidade foi planejada e construída com o objetivo de se tornar uma nova capital para o estado, substituindo a antiga capital, a Cidade de Goiás, que estava se tornando inadequada para as necessidades modernas.

 

O plano urbanístico de Goiânia foi elaborado pelo urbanista Atílio Correia Lima, seguindo os princípios do movimento urbanístico conhecido como Art Deco. A cidade foi projetada em formato de um grande tabuleiro de xadrez, com ruas largas e avenidas arborizadas, proporcionando uma estrutura moderna e funcional para a época.

 

Atílio Correia Lima

Foto: Reprodução Desconhecida

 

Nascido em 1901, Atílio Correia Lima foi arquiteto, urbanista, paisagista e designer Italiano, teve um papel crucial na idealização e modernização de Goiânia, a primeira capital planejada do século XX no Brasil. Sua formação acadêmica o levou a estudar Urbanismo na renomada Universidade de Paris – Sorbonne, trazendo consigo técnicas e concepções projetuais inovadoras. Sua jornada neste mundo arquitetônico foi interrompida em um acidente de avião, deixando sua esposa e seu filho, aos 42 anos. 

 

A cidade surgiu com a ambição de diversificar as riquezas nacionais, antes concentradas no litoral, ao mesmo tempo que revitaliza o Centro-Oeste do Brasil. O então arquiteto incorporou ao projeto urbanístico o estilo Art Déco, símbolo de modernidade e luxo da época, inspirando-se nas cidades-jardins do urbanismo francês para moldar a estrutura de Goiânia.

 

Goiânia foi concebida para abrigar 50 mil habitantes, mas seu crescimento ultrapassou todas as expectativas, transformando-a em uma das principais metrópoles do país, com mais de 1 milhão de habitantes, de acordo com o IBGE. As primeiras avenidas convergem para a Praça Cívica, centro da cidade e lar do maior acervo Art Déco do Brasil.

 

Atílio possuía um legado arquitetônico evidente na região central da cidade, onde edifícios como o Museu da Imagem e Som, Palácio das Esmeraldas, Museu Zoroastro Artiaga e o Coreto enriquecem o patrimônio histórico. A Avenida Goiás exibe o Grande Hotel, Goiânia Palace Hotel e a icônica Estação Ferroviária.

 

Apesar das modificações ao longo dos anos, o legado de Attilio Corrêa Lima permanece graças aos esforços conjuntos de arquitetos, historiadores, museólogos e entidades, mantendo viva a história e a identidade de Goiânia. Seu pioneirismo na introdução de técnicas construtivas inovadoras e sua visão modernizadora continuam a moldar a cidade e a preservar sua memória.

 

Construção de Goiânia

A construção de Goiânia teve um impacto significativo na economia da região. A abertura de novas vias, a urbanização e a instalação de serviços públicos impulsionaram a economia local, gerando empregos e oportunidades para muitos residentes. Além disso, a cidade atraiu investimentos e novos empreendimentos comerciais, consolidando-se como um centro de comércio e serviços.

 

Do ponto de vista cultural, Goiânia também se destacou. A cidade foi planejada para abrigar espaços culturais e de lazer, como praças, parques e teatros. A Praça Cívica, por exemplo, é um importante marco arquitetônico da cidade, com edifícios governamentais e monumentos que contam parte da história de Goiás. Além disso, Goiânia tem uma rica cena artística e cultural, com festivais, exposições e eventos culturais que refletem a diversidade da região.

 

No que se refere ao patrimônio histórico, Goiânia possui diversos edifícios, praças e monumentos que contam a história da cidade e da região. Alguns exemplos incluem:

 

Teatro Goiânia

 

Teatro Goiânia em 1942

Foto: Reprodução IBGE

 

O teatro vive desde 1942, sendo então o mais nobre e  tradicional espaço cultural de Goiânia. Integrando todo o estilo arquitetônico da cidade. 

Projetado no estilo Art déco pelos arquitetos Jorge Félix e José do Amaral Neddermeyer, o teatro faz parte do conjunto arquitetônico original da cidade. Sua construção foi iniciada em 1940 e concluída em 1942, marcando um importante evento na época com a presença do interventor federal do estado, Pedro Ludovico Teixeira.

 

O Teatro Goiânia desempenhou um papel significativo no Batismo Cultural da cidade, exibindo o filme “Divino Tormento” em sua estreia e recebendo a Companhia Eva Todor para uma peça teatral. Embora tenha sido projetado para funções de cinema e teatro, acabou sendo mais usado como um teatro do que um cinema.

 

Com capacidade para 850 pessoas, o teatro é um espaço crucial para apresentações de dança, teatro e música erudita e popular em Goiânia. Em 2003, foi declarado Patrimônio Nacional, reconhecendo sua importância histórica e cultural.

 

Após um abrangente trabalho de restauro e reconstituição de elementos originais, o teatro foi reinaugurado em 28 de dezembro de 2010, com um concerto grandioso que marcou sua reabertura. O evento contou com a participação do barítono Renato Mismetti, do pianista Maximiliano de Brito e da Orquestra de Câmara Goyazes, regidos por Eliseu Ferreira. O Teatro Goiânia continua a desempenhar um papel vital na vida cultural da cidade, proporcionando um espaço para apreciar diversas formas de arte.

 

Teatro Goiânia Atualmente

Foto: Reprodução Marcos Aleotti /Curta Mais

 

Interior do Teatro Goiânia Atualmente

 

Foto: Reprodução Teatro Goiânia

 

Serviço

 

Endereço:  R. 23, 252 – St. Central, Goiânia – GO

Telefone: (62) 3201-4684

 

Peças em Cartaz

Estreia Musical – Camaleão: Quem sou eu?

Foto: Reprodução Sympla

Horário: 16:00H

Ingressos

Inteira 40,00 

Meia 20,00

Henrique de Oliveira + Banda MR Gyn

Foto: Reprodução Sympla

 

Dia: 20 de Setembro

Horário: 20:00H

Ingressos

Inteira 40,00

 

Grande Hotel

Grande Hotel na década de 1940

Foto: Reprodução Desconhecida

 

Um dos primeiros edifícios de Goiânia, começou a ser construído em 1935 e foi concluído em 23 de janeiro de 1937. Logo após sua inauguração, foram realizados concursos públicos para arrendamento do espaço, que já estava mobiliado e equipado. O contrato de arrendamento foi assinado por Maria Nazaré Jubé Jardim em fevereiro de 1937, com um prazo de três anos, e incluía a condição de manter o letreiro luminoso na fachada aceso todas as noites.

 

O hotel representou luxo, glamour e confiança no progresso social e tecnológico durante seu auge. Foi uma construção estratégica para a cidade, planejada pelo fundador Pedro Ludovico Teixeira, sendo um símbolo do movimento Art Déco. Localizado na Avenida Goiás, esquina com a rua 3, sua posição facilitava o acesso à Praça Cívica e ao Palácio de Governo, bem como à Estação Ferroviária na saída da cidade.

 

Com três pavimentos e 60 quartos, além de quatro apartamentos de luxo, o Grande Hotel acolheu personalidades como o antropólogo Claude Lévi-Strauss e o presidente Getúlio Vargas, que fez um pronunciamento em Goiânia em 1940, enfatizando a relação da cidade com a Revolução de 1930 e a revitalização nacionalista.

 

O hotel também hospedou figuras renomadas como o poeta chileno Pablo Neruda e o escritor brasileiro Monteiro Lobato, autor de “O Sítio do Picapau Amarelo”. Sua localização estratégica e imponente presença fizeram do Grande Hotel um símbolo marcante da visão e do progresso da nova capital, refletindo tanto a história de Goiânia quanto suas conexões com personalidades influentes.

 

Grande Hotel Atualmente

(deteriorado devido ao vandalismo) 

 

Foto: Reprodução Marcos Aleotti /Curta Mais

 

O que aconteceu com o hotel

O Grande Hotel tornou-se um vibrante centro cultural e de entretenimento em Goiânia, atraindo uma variedade de visitantes que chegavam à cidade tanto para fins de lazer quanto de negócios. O ambiente do hotel proporciona um local informal e aconchegante para artistas e público se encontrarem e desfrutarem de apresentações musicais.

 

A própria arrendatária Maria Nazaré era uma pianista talentosa e animava as reuniões da sociedade local com suas performances noturnas. Esses eventos sociais eram frequentes, muitas vezes acontecendo aos sábados, e estavam sempre acompanhados de música ao vivo.

 

O “Palácio Monumental”, como o Grande Hotel também era conhecido, sediou os primeiros bailes de carnaval da cidade, com a apresentação de bandas como a da 1ª Companhia da Polícia Militar e o Jazz Band Imperial, entre outros grupos musicais.

 

Ao longo dos anos, o hotel se tornou um ponto de encontro para diversas comunidades urbanas, onde as pessoas se reuniram para curtir música ao vivo, especialmente samba. 

Atualmente, o espaço é destinado para projetos culturais.

 

Serviço

 

Endereço:R. Sen. Jaime, 944 – St. Campinas, Goiânia – GO

 

Museu Pedro Ludovico Teixeira

 

Pedro Ludovico 

Foto: Reprodução Desconhecida

 

Museu Pedro Ludovico décadas passadas

Foto: Reprodução Desconhecida

 

Pedro Ludovico Teixeira foi um político e administrador brasileiro, desempenhando um papel crucial na história e desenvolvimento de Goiânia. Nascido em Pireneus, Goiás, sua participação na Revolução de 1930, que levou Getúlio Vargas ao poder, o conduziu a ser nomeado interventor federal em Goiás (1930-1945), período em que promoveu a modernização do estado e a criação da nova capital.

 

Sua visão era diversificar as riquezas nacionais, que estão concentradas no litoral, promovendo o desenvolvimento do interior. Convidou Attilio Corrêa Lima, arquiteto, para conceber o Plano Urbanístico da Nova Capital de Goiás, que culminou na fundação de Goiânia, uma cidade que incorporou elementos do estilo Art Déco, refletindo sua visão progressista.

 

Além de urbanista, Pedro Ludovico trouxe inovações em infraestrutura, educação e saúde para Goiânia, demonstrando seu compromisso com o desenvolvimento holístico da cidade. Sua atuação também foi marcada pela emancipação política de Goiás e sua influência em movimentos políticos nacionais.

 

Após seu falecimento, a casa onde residia foi transformada em museu em 1987. Seguindo uma trajetória de preservação, o museu passou por reformas, a mais recente iniciada em 2017 e concluída em 2018. A construção, iniciada em 1934 sob a influência da estética Art Déco, preserva essa arquitetura marcante até hoje.

 

Tombada pelo Patrimônio Histórico Estadual, a casa-museu abriga um acervo de 1836 peças, incluindo porcelanas, mobiliário, vestuário, cristais e objetos pessoais de Pedro Ludovico. A biblioteca particular do fundador, com dois mil livros e oitocentos documentos originais, é um tesouro histórico. O acervo iconográfico, com 1142 fotos, contribui para a preservação da história.

 

Museu Pedro Ludovico atualmente

 

Foto: Reprodução Marcos Aleotti

 

Serviço

 

Endereço:  R. Dona Gercina Borges Teixeira – St. Sul, Goiânia – GO

Telefone: (62) 3201-4678

Horário de funcionamento: fechado durante a Segunda, e Terça a Domingo aberto das 09:00H – 17:00H

Horário com visitação agendada

 

 

Estação Ferroviária

Estação Ferroviária em 1957

Foto: Reprodução Tomas Somlo

 

Estação Ferrovária atualmente

Inaugurada em 1950, a antiga Estação Ferroviária de Goiânia desempenhou um papel significativo como ponto de chegada e partida de trens de cargas e passageiros da Estrada de Ferro Goyaz, funcionando até a década de 1980. Este edifício icônico é uma joia do Acervo arquitetônico e urbanístico Art Déco de Goiânia, reconhecido e tombado pelo Iphan desde 2002.

 

O edifício possui uma rica história e características marcantes. No pavimento central, encontram-se dois notáveis afrescos de autoria de Frei Nazareno Confaloni, um pintor e muralista pioneiro da arte moderna em Goiás. A Estação Ferroviária foi inaugurada em 1950, junto com outras estações do trecho entre Leopoldo de Bulhões e a capital. Trens de cargas e passageiros começaram a circular em 1952, operando por três décadas.

 

Entretanto, em 1980, a transferência do pátio ferroviário para Senador Canedo resultou na continuação da Avenida Goiás e na construção da Rodoviária da cidade, marcando o fim da era ferroviária da estação.

 

Tombado pelo Iphan em 2002, o edifício é um componente valioso do acervo Art Déco da capital, resguardando os afrescos de Frei Nazareno Confaloni, notadamente o “Bandeirantes: Antigos e Modernos”.

 

A restauração do edifício, iniciada em etapas, abrangeu desde a revitalização completa até a reconstituição dos detalhes arquitetônicos. A locomotiva Maria Fumaça foi cuidadosamente restaurada e reinstalada na plataforma de embarque, enquanto o relógio da torre também passou por uma reabilitação.

 

Os afrescos datados de 1953, atribuídos a Frei Confaloni, foram meticulosamente restaurados, preservando um marco importante das artes plásticas goianas. As paredes, esquadrias e gradis foram recuperados e pintados, e a edificação recebeu uma nova sinalização, sistema elétrico, hidráulico, climatização e proteção contra descargas atmosféricas.

 

A renovação não se limitou ao edifício, estendendo-se à Praça do Trabalhador, que compartilha uma conexão histórica com a estação. A praça foi requalificada, com nova pavimentação, paisagismo, iluminação e mobiliário, transformando-a em um espaço convidativo para a comunidade.

 

Essa restauração não apenas preserva a herança arquitetônica e cultural de Goiânia, mas também oferece um ambiente renovado para a população, onde passado e presente se entrelaçam harmoniosamente.

 

Foto: Reprodução Marcos Aleotti /Curta Mais

Endereço: Av. Goiás, 1799 – St. Central, Goiânia – GO

 

 

Palácio das Esmeraldas

Palácio das Esmeraldas em construção

Foto: Reprodução Desconhecida

 

O Palácio das Esmeraldas, cuja construção teve início em dezembro de 1933, foi concluído após um período de três anos, culminando na inauguração oficial em 23 de março de 1937. Seu estilo Art Déco, com linhas retas e um caráter sóbrio que tende para a simplificação, concebido pelo arquiteto Atílio Corrêa Lima, que acreditava que a sede do governo goiano deveria encarnar a racionalidade e a economia, manifestadas em uma construção robusta que atendesse às demandas da vida moderna.

 

As características distintas da arquitetura Art Déco são evidentemente presentes na geometria harmônica, na simetria da fachada e na opção por varandas semi-embutidas. O acesso centralizado por meio do hall e os acabamentos lisos com sancas de luz indireta reforçam essa estética.

 

Foram selecionados elementos que remetessem às características regionais da capital em construção naquela época. Um exemplo notável é a assinatura artística dos vitrais feitos pelo artista russo Conrado Sorgenicht, retratando assim a história social, cultural e econômica da região, incorporando elementos como cavalos, índios, motivos da flora e fauna, além do papel dos bandeirantes na exploração do Centro-Oeste brasileiro.

 

O Palácio é dividido em três pavimentos, que reservam diferentes funções para cada andar. No térreo, estão as instalações administrativas, incluindo o gabinete do governador, espaços para recepções e os salões Verde e Dona Gercina. O cinema, embora atualmente desativado, já foi um espaço ativo no governo de Ary Valadão. Nesse pavimento também se encontra uma capela destinada a reflexões familiares.

 

O segundo e terceiro pavimentos, estão destinados à residência oficial do governador. O segundo pavimento abriga a sala de refeições da família, a sala de chá e outras áreas sociais, enquanto o terceiro pavimento engloba os aposentos reservados para os familiares do governador.

 

O jardim do Palácio, é inspirado no jardim do Palácio de Versalhes, Com 17 jabuticabeiras plantadas por Dona Gercina Borges na década de 40, o pomar é uma característica marcante. Fontes de água e postes de iluminação no estilo Art Déco acentuam a beleza do jardim.

 

Ao longo dos anos, o Palácio das Esmeraldas foi palco de momentos cruciais para a história de Goiás e do Brasil em geral. Em 1988, serviu como local para o lançamento das Diretas Já, com a presença de figuras como Tancredo Neves, Ulisses Guimarães e Henrique Santillo. Também testemunhou homenagens a Ary Valadão Filho após um acidente aéreo e recebeu a seleção brasileira de futebol em 1984, quando conquistaram a medalha de Prata nas Olimpíadas.

 

Hoje, o Palácio das Esmeraldas faz parte do projeto do Circuito Cultural Praça Cívica, uma iniciativa da Secretaria de Educação, Cultura e Esporte (Seduce) que visa unir espaços históricos em um tour guiado acessível ao público. Além da residência oficial do governador, o circuito inclui a antiga chefatura de polícia (agora a sede da Procuradoria Geral do Estado), o Centro Cultural Marieta Telles Machado, a antiga sede do Tribunal de Contas do Estado e o Museu Zoroastro Artiaga. Todas essas construções datadas dos anos 30 são protegidas como patrimônio arquitetônico, e o Palácio das Esmeraldas continua a ser um marcante símbolo da nova capital de Goiás e dos momentos históricos que moldaram a região e o país.

 

Palácio das Esmeraldas Atualmente

Foto: Reprodução Marcos Aleotti /Curta Mais

 

 

Foto: Reprodução Marcos Aleotti /Curta Mais

 

Endereço:  Praça Dr. Pedro Ludovico Teixeira – St. Central, Goiânia – GO

Localização: Praça Dr. Pedro Ludovico Teixeira

Telefone(62) 3524-2000

 

Arte Decorativa em Goiânia

O Museu de Arte Contemporânea (MAC) desempenha um papel importante, abrigando não somente uma coleção de arte, mas também obras que refletem a evolução da expressão artística ao longo do tempo. 

 

A capital de Goiás traz consigo uma narrativa rica, espelhando tanto suas raízes culturais quanto sua progressão ao longo dos anos. O projeto e a concepção da cidade, como mencionado anteriormente, foram profundamente influenciados pelo estilo Art Déco. Movimento esse que desempenhou um papel de destaque na configuração visual da cidade, encontrando expressão em edificações, monumentos e espaços públicos.

 

Durante a etapa de construção da  cidade, o Art Déco estava em seu auge; edifícios e monumentos dessa época, como o Teatro Goiânia e o Palácio das Esmeraldas, exibem padrões que caracterizam o estilo. Influência essa que deixou uma marca no paisagismo da cidade até hoje. 

 

Museu de Arte Contemporânea

Foto: Reprodução: Marcos Aleotti /Curta Mais

 

Locais como Feiras de Artesanato enriquecem também a cultura da cidade, sendo muito procuradas por turistas e moradores. Permitindo adquirir peças únicas e decorativas que incorporam a autenticidade cultural. 

O desenvolvimento cultural de Goiânia absorve influências que enriquecem a identidade da cidade e sua relevância.

 

Feira do Cerrado

 

Exemplo de um, dos vários artesanatos possíveis de encontrar em Goiânia é a Feira do Cerrado, por artesãos locais. A feira também conta com uma área de alimentação.

Foto: Reprodução Instagram @feiradocerrado

 

 Artesã: Ana Paula

Instagram da artesã: @donadaflor

Telefone: 62 99151-4496

Endereço: Edif. Trend Office – R. 72, 325 – Sl 1804-1807 – Jardim Goiás, Goiânia – GO

Horário de funcionamento: aos Domingos, das 09:00h – 13:00h

 

Varanda do Ipê

 

A loja é um espaço colaborativo em que são produzidos vários artesanatos repletos de expositores. Sendo a maior loja de artesanato de Goiânia.

Foto: Reprodução Instagram @varandadoipe

 

Endereço: R. 21 – St. Central, Goiânia – GO

Telefone: (62) 99901-9628

Horário de funcionamento: Durante a semana, 08:00h – 18:00h

Sábado, 08:00h – 13:00h 

Fechada aos Domingos

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Conheça o o segredo mais bem guardado da Chapada dos Veadeiros

 

Em meio às inebriantes paisagens do centro-oeste brasileiro, a cidade de Cavalcante, localizada no coração de Goiás, permanece como um refúgio ainda pouco tocado pelo turismo de massa. Enquanto muitos se dirigem a destinos mais populares da Chapada dos Veadeiros, os que escolhem a aventura por Cavalcante são recompensados com vistas espetaculares e uma rica história.

Ao adentrar o município, rapidamente se percebe que a natureza é a grande estrela. Apesar de a cidade não ostentar o mesmo charme de suas vizinhas São Jorge e Alto Paraíso, a beleza deslumbrante de suas cachoeiras, como a Cachoeira Santa Bárbara e seu azul caribenho, nivela Cavalcante com qualquer outro lugar da região. As águas cristalinas e paisagens majestosas são testemunhas silenciosas de uma história repleta de aventuras, exploração e, infelizmente, também de exploração.

A herança histórica de Cavalcante se entrelaça com a busca incessante por ouro que marcou o Brasil colonial. As pegadas de Bartolomeu Bueno da Silva, o Anhanguera, e seu filho, traçaram o caminho para a descoberta de vastas minas de ouro, impulsionando a migração de garimpeiros e aventureiros para a região. As consequências desta corrida do ouro são visíveis até hoje, desde a fundação do arraial no século XVIII até as oscilações econômicas que a cidade experimentou com o esgotamento das minas.

Hoje, Cavalcante é uma junção harmoniosa de natureza estonteante e patrimônio histórico. Para o visitante, é uma oportunidade única de mergulhar em uma parte autêntica do Brasil, onde as histórias do passado coexistem com as maravilhas naturais do presente. É um lembrete de que, por trás de cada paisagem, há uma narrativa esperando para ser descoberta.

 

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Foto: Monique Rene

Além da Santa Bárbara, boas pedidas são a Cachoeira da Capivara, a Cachoeira Candaru, as cachoeira do Complexo do Prata (onde está a Cachoeira Rei do Prata), a Cachoeira da Ave Maria, a Cachoeira Veredas, a Cachoeira Poço Encantado e a Cachoeira São Bartolomeu.

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Foto: Monique Rene

Para conhecer as principais atrações de Cavalcante serão necessários três ou quatro dias. O melhor a se fazer é se hospedar na cidade mesmo.

 

Mais Informações

Centro de Apoio ao Turista – CAT Cavalcante

Telefone: (62) 3494-1507

 

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Foto de Capa: Monique Rene

Maior cidade de Goiás em extensão é cercada de minérios, mistérios, misticismo e maravilhas goianas

Niquelândia, situada a uma distância considerável de 300 km de Goiânia, não é apenas um ponto geográfico no vasto território goiano. É uma cidade que conta histórias – de mineração, tradições, e riquezas naturais. Seu território, o maior de Goiás, abraça uma paisagem diversificada, desde montanhas robustas até águas tranquilas, que guardam em sua profundidade riquezas minerais invejáveis. O níquel, seu bem mais precioso, coloca a cidade em destaque não apenas no mapa brasileiro de mineração, mas também na arena global. Mas Niquelândia vai além das pedras e metais. Casarões históricos se erguem como testemunhos silenciosos do tempo; cachoeiras descem em cascata, convidando para um mergulho refrescante; grutas escondem segredos ancestrais e águas termais emergem da terra prometendo revigorar corpo e alma. Em meio a esta riqueza, a cidade também pulsa com a vida de festivais, tradições e um povo caloroso que recebe seus visitantes de braços abertos. Neste artigo, embarque conosco em uma viagem inesquecível por Niquelândia, uma joia goiana que une o encanto da história, a força da natureza e a genuína hospitalidade brasileira.

1. Centro de Cultura Senador José Ermínio de Moraes

Casa Centenária com Arquitetura Barroca Colonial. Aberta para visitação guiada com acervo histórico, escravocrata e personalidades.

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Imagem: Wagner Luiz – Secretaria Municipal de Turismo

 

2. Santuário Nossa Senhora D’Abadia do Muquem

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Imagem: Secretaria Municipal de Turismo

 

3. Santuário São José / Altar de Ouro do Nosso Senhor dos Passos

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Imagem: Wagner Luiz – Secretaria Municipal de Turismo

 

4. Igreja Santa Efigênia

Em 1790 foi construída pelos escravos, por não poderem frequentar os centros religiosos dos brancos. Era mais conhecida como Irmandade dos Congos.

Os Congadeiros da Irmandade de Santa Efigênia preservam uma tradição de mais de 250 anos, que tem origem africana e influências indígenas. Registros apontam que a santa era uma negra, que foi escravizada e depois atirada em uma fogueira. Para os devotos e participantes da congada, ela é uma rainha.

 

O estilo de arquitetura é colonial com paredes de adobe. Sua estrutura é de aroeira e o piso de cimento batido.

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Imagem: Álian Rocha

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Imagem: Wagner Luiz – Secretaria Municipal de Turismo

 

5. Ruínas de Traíras

No povoado de Tupiraçaba (antiga Traíras) existe uma verdadeira galeria a céu aberto, mostrando as ruínas de uma cidade que já foi importante pólo econômico do Estado e que já foi capital brasileira por 24 horas, quando o Imperador D. Pedro II por ali passou e pernoitou na cidade.

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Imagem: Wagner Luiz – Secretaria Municipal de Turismo

6. Gruta Sem Nome

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Secretaria de Turismo/Facebook

 

7. Antigo Cartório

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Imagem: Alian Rocha

 

8. Rua da Direita

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Imagens: Melk Aires

 

9. Cristo Redentor

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Imagem: Marina Batista – Secretaria Municipal de Turismo

 

Festas

A cidade é repleta de tradições religiosas, algumas delas até centenárias como a Congada, e a Romaria de Muquém, que desde 1748, é considerada umas das maiores tradições religiosas do mundo. Os romeiros fazem o percurso de 45 km carregando a imagem de Nossa Senhora D’ Abadia. O início do percurso é na Igreja Matriz da Paróquia São José, passando pela Paróquia Nossa Senhora da Abadia e finaliza no Santuário de Muquém onde acontece o evento durante 10 dias. Também possuem a Cavalgada Evangélica, a Cavalgada rumo ao Muquém e a Festa do Divino Espírito Santo. Cidade possui festas de carnaval para entretenimento da cidade.

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Romaria do Muquém – Arquivo/Secretaria Municipal de Turismo

 

Região Serra da Mesa

O Lago Serra da Mesa é o maior lago do Brasil em volume d’água e esta localizado no noroeste de Goiás. São 1.784 km2 de águas cristalinas que somados ao Lago Cana Brava que banha Minaçu formam um cenário perfeito para o ecoturismo, turismo tecnológico, turismo cultural e a pesca esportiva do tucunaré, campeão de preferência dos pescadores esportivos do mundo.

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Imagem: Álian Rocha 

1. Cachoeira da Serra Negra

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Imagem: Arquivo – Secretaria Municipal de Turismo

 

Região do Mosquito

1. Grutas e Cavernas – Lapa e Pingueira

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Imagem: Álian Rocha – Secretaria Municipal de Turismo

 

2. Lagoa Encantada

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Imagem: Álian Rocha – Secretaria Municipal de Turismo 

 

3. Cachoeira do Pai Chico

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Imagem: Cultura Niquelandia/Facebook

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Imagem: Álian Rocha – Secretaria Municipal de Turismo

 

Região do Garimpinho

1. Cachoeira do Jequitibá

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Imagem: Manoel Júnior

 

2.  Rio Quente (até 40° C)

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Imagem: Manoel Júnior

 

3. Cachoeira do Limiro (canyons)

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Imagem: Manoel Júnior

 

Região Cana Brava

1. Cachoeira Cana Brava

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Imagem: Manoel Júnior

 

1. Cachoeira Acabavidinha

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Imagem: Letícia Félix

 

3. Poço Encantado

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Imagem: Manoel Júnior

 

4. Cachoeira Sem Nome

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Imagem: Manoel Júnior

 

Região do Muquém

1. Cachoeira do Muquém

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Imagem: Álian Rocha – Secretaria Municipal de Turismo

 

2. Cachoeira de São Bento

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Imagem: Manoel Júnior

 

3. Rosto de Cristo (Na cachoeira do São Bento)

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Imagem: Álian Rocha – Secretaria Municipal de Turismo

 

4. Cachoeira do Santurário

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Imagem: Manoel Júnior

 

Região São Bento

1. Cachoeira do Amado

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Imagem: Manoel Junior

 

Região do Aranha

1. Lago Azul

Por ser de grande profundidade (aproximadamente 300 metros) o lago é próprio para mergulhos, desde que seja com o uso de equipamentos como botes, coletes salva-vidas além de apoio náutico. No seu interior existem cavernas subterraneas. Karol Mayer bateu um dos recordes de apinéia neste lago. 

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 Imagem: Álian Rocha – Secretaria Municipal de Turismo

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Imagem: zezao86/flogão

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Imagem: Karol Mayer

 

Para a realização deste conteúdo contamos com a colaboração dos guias Álian Rocha, Manoel Júnior e Sr. Reneval.

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capa: Governo de Goiás

Ipê mais antigo de Goiânia poderá ser tombado como Patrimônio Histórico da capital

O Ipê amarelo considerado o primeiro de Goiânia está florido e poderá, em breve, ser tombado como patrimônio histórico da capital. A espécie é uma das últimas a florescer neste ano, e tem idade estimada de 70 anos. 

A árvore está localizada em frente ao estacionamento do Parque Mutirama, na Avenida Contorno, Setor Central. A Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma) destaca que quem quiser observar a espécie precisa se apressar, já que a florada dura somente cinco dias.

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O ipê deverá ser tombado pela Câmara Municipal de Vereadores, após incentivo da Prefeitura de Goiânia. O processo já foi enviado para a Secretaria Municipal de Cultura (Secult), com um relatório da Amma justificando a proposta. “Tombar o Ipê como patrimônio é reforçar a relevância ambiental e sociocultural de exemplares que fazem parte da história da cidade, garantindo, ainda, sua preservação”, defende o presidente da Amma, Luan Alves.

Gameleira

Goiânia já tem uma árvore tombada como patrimônio histórico, trata-se da Gameleira da Avenida Goiás Norte com a Avenida Nerópolis, na Região Norte da capital, no canteiro central por onde passará o Bus Rapid Transit (BRT).

A Gameleira foi tombada conforme a Lei Municipal nº 9.566, de maio de 2015, que declarou a árvore Patrimônio Histórico e Cultural do Município de Goiânia.

 

Fotos: Paulo José

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