Goiânia celebra 77 anos de sua ‘inauguração oficial’ com evento gratuito nesta sexta-feira

No dia 5 de julho de 1942 Goiânia passou a ser conhecida nacionalmente e, a partir disso, receber visitantes de todo o mundo. Muitos historiadores defendem que nesta data a cidade deixa de ser uma utopia e passa a ser uma realidade. Uma cidade moderna criada para ser não só a capital de Goiás, mas de todo o centro-oeste do Brasil.

600 convidados vieram a cidade para participar desta grande festa, o Batismo Cultural de Goiânia, a data de sua inauguração oficial.

Políticos, artistas, personalidades eclesiásticas, intelectuais e convidados ilustres vieram a inauguração da capital que, na época, já tinha 10 mil habitantes.

A agenda oficial de comemorações começou no dia 1 de julho, com a reunião preparatória, seguida de visita das delegações à Pedro Ludovico.

No dia 2 ocorreu a abertura da Exposição Pecuária e a Primeira Conferência do Curso de Informação de Estatística.  Dia 3, a visita ao Mercado, ao Leprosário, e a outras localidades, mostrando aos convidados as construções da cidade. Dia 4, um grande baile no Automóvel Clube oferecido pelo Chefe do Governo aos 600 visitantes.

No grande dia, 5 de julho, às 5 horas da manhã ocorre o ‘Toque da Alvorada’, pela Banda da Polícia Militar, Tiro de Guerra, e várias Escolas, acordando a população e marcando o começo das comemorações.

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Pela manhã aínda ocorreu a Missa Campal na Praça Cívica, celebrada por S.E. o Cardeal Leme.

Após isso a Solenidade de Inauguração da nova Capital e do Cine Teatro Goiânia (sim, o Teatro Goiânia) com discurso de Pedro Ludovico Teixeira e entrega oficial das Chaves da nova Capital ao primeiro Prefeito da Cidade, Venerando de Freitas Borges.

Foto: Hélio de Oliveira/ Secult

A noite ainda ocorreu o Grande Banquete oferecido pelo Chefe do Governo, no Salão de Festas do Palácio das Esmeraldas.

Um dia que ficou na memória da cidade e que marca o começo de sua importância histórica.

 

77 anos da ‘inauguração oficial’, o Batismo Cultural de Goiânia.

Nesta sexta-feira, 5 de julho de 2019, a Prefeitura de Goiânia comemora esta data com o retorno do evento mais querido da capital, o Grande Hotel Vive o Choro (ou Chorinho). O evento está no coração da cidade (av Goiás c/ 3) e dos goianos. Acontece há mais de 10 anos na porta do Grande Hotel e é considerado o grande palco da cultura goiana.
O Grande Hotel, onde acontece o Chorinho, é a primeira construção de mais de 2 andares de Goiânia. Hotel onde se hospedaram as mais ilustres personalidades que vieram conhecer a nova capital e que, hoje, é um importante centro cultural.

Foto: Eduardo Bilemjian / Secretaria de Cultura de Goiânia)

SERVIÇO

Comemoração 77 anos do Batismo Cultural de Goiânia

Onde: Grande Hotel Vive o Choro (Av Goiás c/ rua 3, centro, Goiânia)
Quando: sexta-feira, 5 de julho
Horário: 19:30h
Entrada Franca
Informações: 62 35241000

 

 

Fotos: Batismo Cultural / arquivo da Prefeitura de Goiânia

Teatro Para Todos na Galhofada é realidado com entrada franca nesta sexta-feira, sábado e domingo em Goiânia

O Setor Pedro Ludovico será palco do Teatro Para Todos na Galhofada. O evento é uma junção de dois projetos, o Teatro para Todos, que desde março circula por cidades goianas, e a tradicional mostra de teatro de rua realizada todos os anos no Setor Pedro Ludovico.

Durante os três dias serão apresentados, gratuitamente, nove espetáculos, que vão desde musicais a teatro de bonecos: A Bolsa da Raquel, Quando se Abrem os Guarda-chuvas, A Farsa da Boa Preguiça, Cora Coralinha, Plural, Mundo Cerrado, O Livro Mágico, Arruda com Alecrim e Maria Bonita, Flor de Mandacaru. Todos de companhias genuinamente goianas.

No dia 01 de junho, sábado, o público ainda pode participar das oficinas de Brincadeiras Tradicionais, Diabolô (que é uma técnica circense), Serigrafia como forma de expressão artística, Jogos musicais e percussão corporal. Tudo de graça.

Teatro para Todos

O projeto começou em março deste ano no Teatro Sesi, em Goiânia, e também já ocorreu em Trindade e Caldas Novas. Agora leva seus espetáculos para a Galhofada, no Setor Pedro Ludovico, logo depois, desembarca em Piracanjuba. Ao longo do projeto, serão apresentadas 36 peças teatrais de 9 companhias Goianas, como Cia. de Teatro Nu Escuro, Cia. de Teatro Sala 3 e Grupo de Teatro Arte & Fogo. Todas as apresentações são gratuitas.

Galhofada

Pequena Mostra Internacional de Artes Cênicas de Rua, está em sua 16ª edição. Criada para levar cultura de uma forma acessível à comunidade, acontece no Setor Pedro Ludovico, bairro que sedia a Oficina Cultural Geppetto, berço da Mostra.

Veja a programação completa:

Sexta
A Bolsa da Raquel
Onde: Ilha da Galhofa
Quando se Abrem os Guarda-chuvas
Onde: Geppetto
A Farça do Boi Preguiça
Onde: Ilha da Galhofa

Sábado
Oficinas às 8h
Cortejo às 17h
a partir das às 18h
Peça Cora Coralina
Peça Plural
Peça Mundo Cerrado
Onde: Ilha da Galhofa

domingo
Peça Maria Bonita, Flor de Mandacaru às 11h
Peça O Livro Mágico às 17h
Peça Arruda com Alecrim às 19h
Onde: Ilha da Galhofa

Serviço:
Teatro para Todos na Galhofada
Data: de 31 de maio a 02 de junho.
Local: Ilha da Galhofa, Setor Pedro Ludovico.
Entrada Franca.
Informações: 3241-8447.

Menino de 5 anos pede ‘comida para crianças carentes’ de aniversário

Qual o tamanho do privilégio de ter uma família? Imensurável? Sabemos que família é aquela que acolhe, que cuida, que está junto nos melhores e piores momentos. E tem, absolutamente, nada a ver com sangue.

Por n motivos, diversas famílias praticam um dos maiores atos de altruísmo, a adoção. Receber, acolher, querer, cuidar, se doar de corpo e alma a alguém, amar sem medidas, raça ou classe social.

Uma linda história de amor e retribuição é a do menino Pedro, de Balneário Camboriú (SC). Filho adotivo de Marta Brancher, o garoto de apenas 5 anos, foi questionado sobre o que gostaria de ganhar em seu aniversário.

Para a surpresa da mãe, Pedro disse: “Levar comida para as crianças, que ainda moram em um abrigo”, pois conhece e sabe como é a realidade para elas.

Pedro tem uma irmã, Cecília (8), também adotiva. Há dois anos, ela também começou sau prática de ajudar a tornar o mundo um lugar melhor, colaborando com uma instituição que treina cães guia e outra que cuida de animais abandonados.

A mãe se diz bastante orgulhosa da atitude dos filhos: “Achamos essa ideia linda vindo de uns serzinhos tão pequeninos, a percepção que eles têm do mundo, realmente nos supera. Agora vamos ajudar para que mais crianças possam receber comida, algo que para nós pode ser simples, para elas que são privadas de tantas coisas, ter a fome saciada, é o que pode fazer a diferença no dia desses pequenos”.

Pedro tinha 1 ano e 10 meses quando foi adotado, já Cecília faltava apenas uma semana para completar 5 anos. A educação que recebem em casa, também, faz toda a diferença. Além da retribuição de amor e cuidado que recebem todos os dias, os pais sempre conversam sobre a importância de ajudar os mais necessitados e dão o exemplo, apoiando cada atitude se seus pequenos.

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Imagem: Pedro e a Coordenadora de uma das instituições que ajudou / Marta Brancher

Com a campanha a família arrecadou cestas básicas, engradados de leite e achocolatado e diversas cestas de Páscoa. Aos poucos uma verdadeira rede de solidariedade foi se criando, ainda mais com a ajuda de empresas.

Sobre o aniversário do garoto, com uma atitude tão linda, é claro que os pais não iam deixar a data passar em branco e fizeram uma festinha para comemorar mais um lindo ano de vida dessa estrelinha tão especial. 

Via Razões Para Acreditar

Vídeo: Pedro Bial leva Simone e Simaria às lágrimas em seu programa

Convidadas do ‘Conversa com Bial’ desta quinta-feira (14), Simone e Simaria deram um show de duas de suas marcas registradas: simpatia e descontração. Mas um assunto em especial acabou levando as irmãs às lágrimas em um momento da conversa.

As ‘coleguinhas’ falaram da carreira, cantaram grandes sucessos, relembraram da infância difícil e também se abriram sobre seu pai, que morreu repentinamente enquanto tomava banho, há 22 anos.

Instigada por Pedro Bial, Simaria confessou sobre a promessa de dar a ele, que foi enterrado como indigente, um enterro digno. “No dia que eu fizer sucesso, eu venho te tirar desse lugar”. A dupla, então, não conseguiu segurar o choro. Assista:

Mesmo no momento de dor, Simone não abriu mão do senso de humor quando Bial tentou prosseguir com o assunto: “Peraí, deixa eu recuperar, mizerávi”, brincou.

Pedro Baby e Pepeu Gomes dividem o palco em Goiânia

O músico Pedro Baby sobe ao palco do Centro de Cultura e Eventos da UFG no dia 17 de novembro, às 20h30, para mais uma edição do Música no Câmpus. Para a apresentação, ele convida o pai, Pepeu Gomes, e os músicos Dadi (baixo) e Jorginho Gomes (bateria), cozinha original dos Novos Baianos. No repertório, faixas autorais como “Bora Lá”, “Norte” e “Pra Matar Meu Coração”, e interpretações de sucessos dos Novos Baianos como “Dê um Rolê” e “Tinindo Trincando”. Os ingressos custam R$20 (inteira) e R$10 (meia), à venda nas Unidades do Sesc Goiás, Livrarias UFG e Restaurante Tribo.

 

Música no Câmpus – Pedro Baby convida Pepeu Gomes, Dadi e Jorginho Gomes

Quando: 17 de dezembro de 2015 (quinta-feira)

Horário: 20h30

Abertura dos Portões: 20h

Local: Centro de Cultura e Eventos da UFG – Campus Samambaia

Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia)

Pagam meia-entrada: comerciários e dependentes com a carteira do Sesc atualizada, estudantes, professores e técnicos administrativos da UFG e professores da rede pública de ensino

Pontos de venda: Unidades do Sesc Goiás, Livrarias UFG e Restaurante Tribo

Conheça a curiosa história do nome de Goiânia que por pouco não foi batizada de Petrônia

Goiânia – palavra que já adquiriu significado e espaço nos dicionários e livros, e que representa hoje uma das capitais do Brasil em constante crescimento, recebendo imigrantes de todas as partes do país e do mundo. Ouvimos seu nome todos os dias, e várias vezes durante um mesmo dia, mas poucos de nós já se perguntaram qual a origem e o significado do nome da nossa querida cidade.

Antes de ser “Goiânia”, a cidade era chamada de “futura capital” ou “nova capital”, em referência à transferência da capital do estado da Cidade de Goiás para a “nova Cidade”. Goiânia nasceu em 1933, mas só recebeu o nome em 1935 – ou seja, a cidade passou dois anos sem um nome oficial.

Afinal, o que significa a palavra “Goiânia”?

A origem mais provável do nome Goyanna é que venha da palavra em Tupi-Guarani “Guyanna”, que significa “terra de muitas águas”. Outros estudiosos dizem que a tradução do tupi pode significar também “gente estimada”.

Segundo o artigo “GOYANIA = GOIÂNIA, de poema a topônimo”, dos pesquisadores Antón Corbacho Quintela e Luciana Andrade Cavalcante de Castro, “Goiânia” é também a adaptação da escrita e do som do título do livro “Goyania”, publicado em 1896 na cidade do Porto, em Portugal. De autoria do baiano Manuel Lopes de Carvalho Ramos, o livro foi o primeiro publicada com temática voltada para o estado de Goiás, e exalta a natureza, o povo e a cultura goianos.

Da primeira tiragem do livro, sabe-se apenas de três exemplares: um deles está no catálogo de obras raras da Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro; outro faz parte do acervo do Instituto Cultural José Mendonça Teles, em Goiânia, e um terceiro está supostamente enterrado em algum ponto da Praça Cívica junto com outros objetos introduzidos em 24 de outubro de 1933 na pedra fundamental da construção da capital.

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Praça Cívica, data desconhecida.

Fonte: IBGE.

Do livro para a cidade

Como “Goiânia” foi de título de livro para nome da nova capital ainda é um mistério. No período de criação da nova cidade, outubro de 1933, o jornal O Social da Cidade de Goiás, lançou o concurso “Como se deve chamar a Nova Capital?”, recebendo sugestões e votos de nomes para batizar a cidade, e o vencedor teria direito a uma assinatura do jornal por dois anos.

A primeira sugestão de nome veio de Léo Lynce, intelectual goiano de Pires do Rio. Para ele, a nova capital deveria se chamar “Petrônia”, em homenagem a Pedro Ludovico, fundador da cidade; aos imperadores do Brasil Dom Pedro I e Dom Pedro II; e a Pedro, discípulo de Jesus e fundador da Igreja Católica. Em sua justificativa, ele completa: “Mas, suponhamos que seja ateu ou inimigo pessoal de todos os Pedros. Ainda assim não lhe soaria mal o nome: PETRÔNIA. (…) PETRÔNIA – nome lindo, suave, fácil!”

No mesmo número, Caramuru Silva do Brasil, professor do Colégio Lyceu da Cidade de Goiás, deixou também sua sugestão: Goiânia. Para ele, a palavra possuía significação, sonoridade, grafia e sentido histórico suficientes para representar bem a nova capital, e completa: “GOIÂNIA – Nova Goiás, prolongamento da histórica Vila Boa, monumento grandioso que simbolizará a glória da origem de todos os goianos.”

O nome vencedor do concurso, anunciado em 26 de outubro de 1933, foi – pasmem! -“Petrônia”. E o nome “Goiânia” recebeu apenas dois votos: um do próprio Caramuru, que sugeriu o nome, e outro de uma professora chamada Zanira Campos Rios.

No entanto, ao escolher o nome para a capital, Pedro Ludovico, então governador do Estado de Goiás, ignorou os nomes mais votados, inclusive o que lhe fazia homenagem, e no Decreto de 1935, em que se criava o município, ele batizou a cidade de “Goiânia”, abrindo mão de qualquer vaidade pessoal.

Também por isso Goiânia faz aniversário no dia 24 de outubro. Assessores do político queriam o dia 23 para coincidir com a data de aniversário de Pedro Ludovico, mas ele também recusou, para não pessoalizar a ocasião. Ele também proibiu batizar qualquer bairro da cidade com seu nome, tanto que o Setor Pedro Ludovico foi criado depois de sua morte. Atitudes que revelam a nobreza e espirito público do primeiro administrador da nossa cidade.

Pedro

Pedro Ludovico assina o decreto que marca a transferência da capital da Cidade de Goiás para Goiânia.

Crianças apresentam repertório clássico no Basileu França

Nesta quinta-feira, 17 de setembro, a música erudita invade o Teatro Basileu França, a partir das 20h. Solistas mirins de 9 a 14 anos, a Orquestra de Cordas Infantil Mozart e a Orquestra Sinfônica Jovem Pedro Ludovico Teixeira apresentam releituras de composições de Heitor Villa-Lobos, músicas do cancioneiro popular e trilhas de cinema para os apreciadores de música erudita.

 

Apresentação conjunta de solistas mirins, Orquestra de Cordas Infantil Mozart e Orquestra Sinfônica Jovem Pedro Ludovico Teixeira

Quando: 17 de setembro

Horário: 20h

Onde: Teatro Basileu França

Endereço: Avenida Universitária, 1750, Setor Universitário

Ingressos: R$5

Informações: 3201-4043