Bruno, da dupla com Marrone, é acusado de transfobia e se desculpa

Bruno, da dupla com Marrone, foi acusado de transfobia após fazer uma pergunta invasiva sobre a vida pessoal da repórter Lisa Gomes, do TV Fama, durante a cobertura de um show da dupla no Villa Country, na última sexta-feira (12).

O incidente constrangedor ocorreu nos bastidores do evento, quando a jornalista estava gravando uma entrevista com o cantor e ele perguntou: “Você tem pau?”. Lisa, que é uma mulher transgênero, ficou chocada com as palavras do sertanejo.

“Eu fiquei sem palavras com o que ele perguntou. Não consegui reagir, nunca passei por uma situação tão constrangedora. Eu já lido com preconceito a vida inteira, mas não sou obrigada a tolerá-lo. Senti-me desrespeitada e com meus direitos como mulher trans violados”, disse a repórter em uma entrevista à colunista Fábia Oliveira.

Lisa também mencionou que no camarim da dupla estavam presentes membros da equipe dos cantores e do Villa Country, mas ninguém se manifestou diante do incidente, esperando uma reação dela.

Após receber muitas críticas e ser acusado de transfobia, Bruno publicou uma breve declaração através do Instagram. “Eu estou aqui para pedir desculpas para Lisa Gomes pelo o que eu perguntei para ela. Fui totalmente infantil, inconsequente. Eu quero pedir desculpas, acho que não tem como voltar no tempo. Perdão, Lisa”, declarou.

Lisa, por sua vez, abordou a situação constrangedora em sua conta nas redes sociais de fotos e vídeos. “Eu quero agradecer o carinho, o acolhimento. Eu senti esse abraço e a energia positiva de todos vocês. Mas eu não posso deixar de falar que foi horrível o que eu passei”.

 

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Seu Jorge se pronuncia sobre ataques racistas que sofreu durante show

O cantor Seu Jorge utilizou as redes sociais, na noite desta segunda-feira, 17, para comentar os ataques racistas que sofreu durante uma apresentação no clube Grêmio Náutico União, em Porto Alegre (RS), na última sexta-feira, 14. Em vídeo intitulado ‘Meu Rio Grande do Sul’ e com a bandeira do estado ao fundo, o artista relatou como tudo aconteceu, destacou o desencanto com a capital “que aprendeu a amar” e conclamou todos a uma luta antirracista. A Polícia Civil instaurou um inquérito para investigar o caso.

“A verdade é que eu estava bastante empolgado porque já fazia um certo tempo que não me apresentava em Porto Alegre com a minha banda”, disse o cantor no vídeo. Seu Jorge foi contratado para realizar um show no jantar de comemoração à reinauguração de um salão do Grêmio Náutico União. As injúrias raciais foram proferidas enquanto ele e a banda se preparavam para o “bis”.

Ele relatou que, após ouvir as vaias e xingamentos ao final do show, retornou ao palco sozinho, agradeceu a presença de todos e se despediu. “Não reconheci a cidade que aprendi a amar e respeitar. Não era a cidade que eu conhecia, dos inúmeros shows com as bandas amigas. Na verdade, o que eu presenciei foi muito ódio gratuito e muita grosseria racista”, detalhou.

As denúncias vieram à tona no fim de semana, pelas redes sociais, após internautas que estavam presentes no evento afirmarem que parte do público teria gritado ofensas depois de o músico convidar um jovem negro para tocar no palco e fazer um breve discurso contra a redução da maioridade penal e em defesa de jovens negros de comunidades brasileiras. Em um dos relatos, uma pessoa diz que foram feitos sons de macaco e que alguém teria gritado palavras como “vagabundo” e “safado”. No vídeo, o cantor ainda comentou que os únicos negros que visualizou no evento se tratavam de funcionários, os quais estariam impedidos de interagir com o cantor.

Seu Jorge também aproveitou o pronunciamento para agradecer o apoio que recebeu. “Quero aqui agradecer imensamente o carinho e suporte que recebi de toda a gente de Porto Alegre que se sensibilizou com o que aconteceu e me mandou mensagens de apoio a mim e de repúdio ao comportamento de alguns no clube”, comentou. E acrescentou que a conexão dele com os gaúchos não será rompida. “Agora estaremos bem mais fortes e unidos cada vez mais na luta intensa contra o racismo e toda forma de preconceito e toda forma de discriminação”, garantiu.

O artista relembrou a luta antirracista e conclamou todos a se unirem a ele nesse combate. “Nunca, jamais, curvaremos ao racismo e à intolerância, seja ela qual for. Não cederemos um milímetro sequer ao ódio e combateremos e cobraremos das autoridades que a justiça prevaleça e os criminosos sejam devidamente punidos. A lei é pra ser cumprida. E assim conclamo a grande nação afro-brasileira a se integrar aos movimentos sociais brasileiros que existem mais próximos da sua cidade”, disse Seu Jorge.

Após a repercussão do caso, o Grêmio Náutico União publicou uma nota oficial, afirmando que está “apurando internamente os fatos” e que, se comprovado o crime, os “envolvidos serão responsabilizados”. “Ressaltamos que Seu Jorge foi o artista escolhido considerando sua representatividade na cultura nacional e pelo reconhecimento internacional, e destacamos nosso respeito ao profissional e a seu trabalho”, dizia a nota assinada pelo presidente do clube, Paulo José Kolberg Bing.

Confira o vídeo abaixo:

 

*Agência Estado

(Foto: REUTERS/Hannibal Hanschke)

Apresentador Gilberto Barros é condenado à prisão

O apresentador Gilberto Barros, conhecido popularmente como “Leão”, foi condenado a dois anos de prisão pelo crime de homofobia. As informações são do Jornal O Globo.

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) aplicou a pena em forma de trabalho comunitário por se tratar de réu primário.

A condenação foi motivada por um comentário preconceituoso feito pelo comunicador, em setembro de 2020. Na ocasião, ele afirmou durante o programa “Amigos do Leão”, exibido em seu canal do YouTube, que, quando trabalhava na Rádio Globo, ainda na década de 1980, tinha que presenciar “beijo de língua de dois bigodes”, pois a sede era localizada em frente a uma boate voltada ao público LGBTQIA+.

O famoso continuou e ameaçou partir para a agressão caso presenciasse uma cena dessas. “Não tenho nada contra, mas eu também vomito. Eu sou gente, ainda mais vindo do interior. Hoje em dia, se quiser fazer na minha frente, faz. Apanha os dois, mas faz”, disse.

Além de prestar serviços à comunidade durante o período de pena, “Leão” deverá pagar cinco salários mínimos que serão revertidos na compra de cestas básicas para organizações sociais. A condenação foi comemorada pelo jornalista William De Lucca, também militante da causa LGBTQIA+, autor da denúncia ao Ministério Público de São Paulo (MP-SP).

— Eu acho que essa condenação é fundamental, porque ela traz um caráter pedagógico. A homofobia não é aceitável, não importa que espaço você ocupe. As pessoas precisam aprender a respeitar a comunidade LGBTQIA+, infelizmente, através de medidas como essa. A gente queria que a sociedade aprendesse a respeitar naturalmente, mas enquanto nós ainda não temos um país que educa para a diversidade, as pessoas vão aprender a traves da punição. Homofobia é crime, não é jeito de falar, então tem que tratada como tal — diz De Lucca.

A juíza Roberta Hallage Gondim Teixeira, que proferiu a sentença, substituiu a privação de liberdade por medidas restritivas de direito, já que a pena de Gilberto Barros é inferior a quatro anos. Apesar da decisão da Justiça, o apresentador ainda pode recorrer da sentença.

Na decisão, a magistrada ressalta que o uso da palavra “nojo” evidencia uma repreensão à escolha sexual. A juíza também destaca que a fala atingiu a comunidade LGBTQIA+.

A defesa de Gilberto Barros confirmou a fala do apresentador, mas negou as acusações. Os advogados argumentaram que as declarações dele não causaram risco social à comunidade LGBTQIA+, e que “pelo seu sangue italiano ele costuma falar muito”.

J. K. Rowling, autora da saga Harry Potter, é acusada mais uma vez de transfobia

A escritora britânica J.K. Rowling se envolveu, mais uma vez, em uma polêmica relacionada à transfobia. Em uma publicação no Twitter, a autora de Harry Potter respondeu com “bem vindo de volta” uma postagem de um homem que foi banido da rede por publicar um tweet dizendo que “preferia ter Aids” a apoiar a comunidade trans. “Eu preferia Aids. Não castrou garotos inocentes e eu sabia como combatê-la”, disse o usuário que recentemente teve sua conta restaurada.

A criadora do universo bruxo de Harry Potter já publicou alguns conteúdos em sua rede em que se coloca contra pessoas trans, sendo acusada de transfobia por usuários do Twitter em todas essas vezes. A primeira delas foi em 2020 quando criticou um título de uma matéria que usava “pessoas que menstruam”, numa tentativa de ser inclusiva para homens trans. Na ocasião, Rowling disse que o termo “mulheres” seria suficiente e foi alertada de que seu comentário tinha sido transfóbico.

A autora se justificou dizendo: “Conheço e amo pessoas trans, mas apagar o conceito de sexo remove a habilidade de muitos discutirem suas vidas de forma significativa. Não é ódio dizer a verdade”. Segundo Rowling, ela estava só defendendo suas convicções ao expor seu ponto de vista sobre o que significa ser mulher, já que é uma.

Também em 2020, ela foi criticada pelo fato de que em seu livro Troubled Blood, Dennis Creed, um assassino em série conhecido como o Açougueiro de Essex se vestia de mulher para enganar as vítimas. Na época, ela se defendeu dizendo que história era inspirada em dois assassinos famosos da vida real, Jerry Brudos e Russell Williams.

Além de ser acusada de transfobia, a autora também polemizou ao escrever um artigo no The Guardian criticando o boicote cultural que diversos artistas promoveram contra Israel por causa das políticas implementadas pelo então primeiro-ministro do país Benjamin Netanyahu.

Recentemente o filme Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore, terceiro capítulo do spinoff de Harry Potter, teve a pior estreia para uma produção do universo bruxo criado por Rowling. O filme também está envolto em polêmicas, além das protagonizadas pela autora.

A produção precisou mudar o ator que interpreta Grindelwald, um dos personagens centrais da trama, vivido por Johnny Depp no segundo filme. O ator precisou pedir demissão por causa da repercussão das acusações de violência doméstica que sofreu de sua ex-mulher Amber Heard. Depp foi substituído por Mads Mikkelsen. 

 

*Agência Estado

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Goiás recebe 1º Concurso de Beleza voltado para mulheres trans com inscrições gratuitas

As inscrições para o TransMISSion, 1º Concurso de Beleza para mulheres trans de Goiás, estão abertas até o dia 28 de fevereiro de forma gratuita e on-line. O projeto foi aprovado pela Lei Aldir Blanc e tem o propósito de enaltecer a beleza das mulheres trans, mas também oportunizar capacitações e melhorias profissionais para as participantes.
 
O primeiro passo para ser coroada como TransMISSion é preencher o formulário de inscrição disponibilizado no site: www.transmissionoficial.com. Vão ser selecionadas três candidatas por um júri especializado. A escolhida em 1º lugar vai ganhar R$ 1.000 em dinheiro, depilação definitiva no corpo inteiro, roupas, bijuterias e ainda um curso de Marketing Digital. A 2º colocada ganhará R$ 500 em dinheiro, roupas, bijuterias e o curso. Já o 3º lugar, além de também ser contemplada com o curso de Marketing Digital e os outros prêmios, vai ganhar R$ 300 em dinheiro.
 
“O TransMISSion surge como uma preocupação com essa minoria vulnerável como uma rede de apoio a essas mulheres, e com a missão de proporcionar vitórias e transpor desafios, além de mostrar para a sociedade nossa beleza como pessoas e nossas lutas e sonhos. Espero que seja uma virada de chave, de vida e de esperança a todas as candidatas e para a nossa comunidade LGBTQIA+”, explica a idealizadora do concurso, Ariel Luz.

 
SERVIÇO:

“Trans MISSion” – Concurso de Beleza
 
Inscrições: até o dia 28 de fevereiro
 
Local: https://transmissionoficial.com/
 
Mais informações: @transmission_oficial

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Imagem: A modelo brasileira Lea T / Ilustrativa

Goiânia promove série de eventos na Semana da Consciência Negra

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Políticas Afirmativas (SDHPA), promove, de 15 a 22 de novembro, a Semana da Consciência Negra. A programação contará com atividades presenciais e remotas, divididas em rodas de conversas, lives temáticas, seminários e a feira multiétnica.

A Semana da Consciência Negra tem como objetivo promover a visibilidade das pautas e discussões referentes à igualdade racial, por meio de iniciativas que apresentem a importância de valorizar, reconhecer e respeitar a cultura negra e das etnias historicamente excluídas. Toda a população goiana está convidada a participar e acompanhar as atividades realizadas.

“A Semana da Consciência Negra 2021 foi elaborada pela equipe da Superintendência de Igualdade Racial da SDHPA e pretende atuar tanto no âmbito da sensibilização e discussão das temáticas de valorização étnica quanto na promoção de atividades culturais e de relacionamento”, afirma o superintendente municipal de igualdade racial, Domingos Barbosa dos Santos.

Consciência Negra

Dia Nacional da Consciência Negra é celebrado, no Brasil, em 20 de novembro. Foi criado em 2003 como efeméride incluída no calendário escolar — até ser oficialmente instituído em âmbito nacional mediante a lei nº 12 519, de 10 de novembro de 2011. A ocasião é dedicada à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira. A data foi escolhida por coincidir com o dia atribuído à morte de Zumbi dos Palmares, em 1695, um dos maiores líderes negros do Brasil que lutou pela libertação do povo contra o sistema escravista. O Dia da Consciência Negra é considerado importante no reconhecimento dos descendentes africanos e da construção da sociedade brasileira.

Confira abaixo a programação dos eventos em Goiânia:

Dia 15/11 

19h30: Live Religiões de Matriz Africana

Perfil no instagram: @direitoshumanosgyn

Dia 16/11

19h30: Live Segurança Pública: tipificações dos crimes de racismo e injúria racial

Perfil no instagram: @direitoshumanosgyn

Dia 17/11 

19h: Abertura do I Seminário de Gênero e Etnia – Professora Ana Maria Carvalho dos Santos

Via YouTube e Facebook (perfil: SINPRO Goiás)

Dia 18/11

9h: Roda de conversa sobre Relações Raciais
Local: Escola Municipal Presidente Vargas, Av. São Luiz qd. 27 

S/N – Setor Vila João Vaz

9h e 15h:  Atividades do 1° Seminário de Gênero e Etnia

Via Zoom, YouTube e Facebook (perfil: SINPRO Goiás)

Dia 19/11 

9h, 15h e 19h: Atividades do 1° Seminário de Gênero e Etnia

Via Zoom, YouTube e Facebook (perfil: SINPRO Goiás)

Dia 20/11 

16h às 20h: Feira Multiétnica

Local: CEPAL Jardim América

Dia 22/11 

8h e 13h: Roda de conversa sobre relações raciais
Local: Colégio estadual Jardim das Aroeiras, Avenida das Aroeiras.

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Imagem: Divulgação

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‘Zara Zerou’ era código racista da loja para vigiar negros, segundo polícia

Segundo investigações da Polícia Civil do Ceará, a loja Zara, localizado em um shopping de Fortaleza, teria o código para anunciar no alto falante a presença de negros e pessoas ‘fora do perfil de consumidor’. 

 

O alerta, chamado de ‘Zero Um’, era um código secreto entre os funcionários. De acordo com o delegado geral da Polícia Civil, Sérgio Pereira, o protocolo indicava até determinadas abordagens que deveriam ser realizadas pelos funcionários da franquia.

 

Racismo

Este é mais um desdobramento das investigações do caso envolvendo a delegada Ana Paula Barros, que sofreu racismo na loja de departamento. Por meio de imagens, a polícia confirma que é possível ver que não foi uma abordagem ‘comum’.

 

Em nota enviada ao portal O Povo, a loja afirma que vai cooperar com as investigações.

 

Leia na íntegra: 

“A Zara Brasil, que não teve acesso ao relatório da autoridade policial até sua divulgação nos meios de comunicação, quer manifestar que colaborará com as autoridades para esclarecer que a atuação da loja durante a pandemia Covid-19 se fundamenta na aplicação dos protocolos de proteção à saúde, já que o decreto governamental em vigor estabelece a obrigatoriedade do uso de máscaras em ambientes públicos. Qualquer outra interpretação não somente se afasta da realidade como também não reflete a política da empresa.

 

A Zara Brasil conta com mais de 1800 pessoas de diversas raças e etnias, identidades de gênero, orientação sexual, religião e cultura. Zara é uma empresa que não tolera nenhum tipo de discriminação e para a qual a diversidade, a multiculturalidade e o respeito são valores inerentes e inseparáveis da cultura corporativa. A Zara rechaça qualquer forma de racismo, que deve ser combatido com a máxima seriedade em todos os aspectos”.

 

*Com informações do O Povo

 

Foto: Divulgação/Shopping Iguatemi

Biblioteca humana dispensa livros e passa a escutar histórias de pessoas na Dinamarca

Não julgue o livro pela capa! É assim que o projeto realizado em Copenhague, na Dinamarca, traz histórias de pessoas reais ao invés de livros na Biblioteca de Albertslund.

 

O acervo conta com assuntos relacionados a experiências humanas e podem ser acessados através da contação dessas histórias pelas próprias pessoas que a vivenciaram. A instituição trabalha, principalmente com grupos de voluntários que geralmente são estereotipados pela sociedade, como minorias sexuais, religiosas e até raciais.

 

Durante a realização, ao escolher uma história para ouvir, o usuário é levado até uma área de discussão onde conhece a pessoa que abordará sobre o conteúdo. Com isso, ele poderá escutar o “livro humano” e questionar, tirar dúvidas: tornando a experiência ainda mais enriquecedora para ambas as partes.

 

De acordo com Ronni Abergel, criador do programa, a ação visa para que os leitores se tornem mais tolerantes ao escutar de perto essas histórias. “Vamos dizer que você tem algum receio de pessoas com HIV ou é inseguro sobre quem crê no Islã, conhecer essas pessoas pode ajudá-lo a entender melhor os grupos que representam e as comunidades de onde vêm”, explica ele.

 

A primeira unidade da Biblioteca Humana, criada na Dinamarca, completou 21 anos em junho. E atualmente, o projeto já se estende para 84 países e seis continentes. No Brasil, já foi realizado um projeto semelhante, promovido pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Sua terceira e última edição – até agora – feito em 2019, contou com sete “livros” que trouxe histórias sobre intolerância religiosa, vivência com deficiência, a vida com HIV entre outros.

 

A coordenadora e professora Jaila Borges afirmou que o evento teve o objetivo de construir uma estrutura positiva para conversas que possam desafiar estereótipos e preconceitos através do diálogo. “É uma oportunidade para os leitores se aproximarem dessas pessoas a serem tocadas por suas histórias. Ali a pessoa percebe que existe o preconceito e sai completamente mexida pelos relatos”, disse a coordenadora.

 

No caso da capital dinamarquesa, em algumas vezes, as bibliotecas “humanas” públicas migram para as escolas e universidades para um conhecimento amplo e coletivo. Por fim,

 Abergel explica que o projeto não tem fundamento para mudar posicionamentos, mas sim, esclarecer as informações e ampliar os pontos de vista. “Não estamos aqui para convencer as pessoas de certa opinião ou visão. Estamos aqui para publicar informação, e o que você faz com essa informação é responsabilidade sua. Esperamos que você use para entender melhor e respeitar as pessoas diferentes de você”, finaliza.

 

O projeto possui um site oficial para colaboração dos leitores e participação voluntária de outras histórias. Clique aqui.

 

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Foto: Divulgação

 

 

Goiano Rodolffo é indicado ao paredão

Neste último domingo (21), o cantor sertanejo Rodolffo foi indicado ao paredão pelo líder da semana, Gilberto Nogueira. Segundo o economista, um dos motivos que levou a sua decisão foi o seu comentário preconceituoso em relação ao figurino que o ator Fiuk teria usado na festa ocorrida no dia anterior.

“Ontem, tiveram duas piadas que aconteceram, que me tocaram e que me deixaram bastante agoniado. Infelizmente, é alguém que eu estava criando uma relação forte aqui dentro, me dói muito tomar essa decisão. Só que, infelizmente, hoje minha indicação é o Rodolffo”, afirmou Gil.

Antes do início da última festa, o cantor sertanejo teria feito um comentário direcionado ao ator. “Mandaram um vestido para o Fiuk”, disse em tom de ironia. Em seguida, o filho de Fábio Jr. o repreendeu dizendo para não fazer este tipo de comentário porque ele gosta de vestido. “Eu não entendo a perseguição, zoa o meu cabelo, zoa as minhas roupas”, reclamou no quarto, na presença de Sarah e Gilberto.

Imediatamente, Rodolffo negou o sentido de seu comentário, porém, assim que Fiuk saiu, o cantor sertanejo continuou. “Como que eu levo esse menino para as boates de Goiânia, Sarah? Os homens de lá são tudo bruto”, disse.

A atitude do cantor gerou conversas dentro da casa, principalmente de Fiuk que o chamou de machista. “O que ele falou ontem, achei muito pesado. Me fez sentir mal, de verdade. É o tipo de ofensa que eu ouvi minha vida inteira, ‘com esse jeitinho’”, reclamou para Gilberto.

Neste oitavo paredão, além de Rodolffo, os atores Carla Diaz e Fiuk também estão na “berlinda” por terem sido os primeiros a desistir da prova do líder. Como regra, a eliminação de um dos participantes acontecerá nesta terça-feira, dia 23.

 

Créditos: Gshow/Divulgação

Primeira professora portadora de Síndrome de Down no Brasil dá exemplo de força e persistência contra preconceito

Em 2006, a Organização das Nações Unidas (ONU) estableceu oficialmente o dia 21 de março como o Dia Internacional da Síndrome de Down. No Brasil, Débora Seabra (36) foi a primeira pessoa com síndrome de down a se formar professora.

Aos 20 anos ela decidiu que seguiria carreira na área de educação. Quando terminou o ensino médio, a jovem ingressou no curso de magistério (de nível médio), na Escola Estadual Prof. Luiz Antônio, finalizando em 2005.

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Imagem: Reprodução/Camara.leg

A jovem potiguar, em entrevista ao periódico Tribuna do Norte contou um pouco da sua história e das dificuldades causadas pela falta de informação e preconceito das pessoas:

Como você decidiu ingressar nessa área?

Eu já tinha tentado várias coisas antes. Vendedora, recepcionista, fiz vários estágios. Mas aí comecei um estágio no CIC [Colégio Imaculada Conceição], e vi que era isso que eu queria. Trabalhar com crianças. Eu ensino elas o respeito, a inclusão. Gosto muito do que faço. E, com isso, consigo continuar a luta pela inclusão das pessoas com deficiência. Porque tem que mudar o pensamento, tem que lutar contra o preconceito todos os dias.

 

A PROFISSIONAL

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Imagem: Reprodução/Tribuna do Norte

Débora trabalha como professora auxiliar em uma escola particular de Natal (RN) há 13 anos. Também é autora do livro Débora Conta Histórias (Alfaguara Brasil, 2013). Em 2015, recebeu o Prêmio Darcy Ribeiro de Educação, em Brasília, por ser considera exemplo no desenvolvimento de ações educativas no país.

 

A SÍNDROME

Se trata de uma anomalia genética no cromossomo 21. Durante o processo de meiose [divisão das células especializadas na reprodução – gametas] pode ocorrer a disjunção incorreta dos cromossomos, fazendo com que se formem 3 cópias do cromossomo 21. Sendo esta a principal causa da Síndrome de Down, ocorrendo em 85% dos casos.

Outra causa pode ser a translocação Robertsoniana, quando acontece a ligação entre o topo do braço longo do cromossomo 21 a outro cromossomo, podendo ser hereditário.

A Síndrome também pode ser causada pelo mosaicismo [quando um indivíduo apresenta dois materiais genéticos distintos], por uma não disjunção das células na formação do zigoto.

 

O PRECONCEITO DE CADA DIA

Na última terça-feira (20), apenas um dia antes da comemoração do Dia Internacional da Síndrome de Down, o país viu às claras o preconceito exarcebado que ainda existe, graças a desembargadora Marília Castro Neves, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que publicou uma postagem na qual questionava a capacidade da professora potiguar. A desembargadora é a mesma que publicou falsas notícias sobre a vereadora Marielle Franco, assassinada no Rio de Janeiro.

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Imagem: Reprodução/Facebook

Em resposta à desembargadora, Débora publicou uma carta , também no Facebook:

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Imagem: Reprodução/Facebook

Sobre o acontecido, a professora contou ao Tribuna do Norte:

Quando vi o comentário da desembargadora fiquei muito chateada. Triste mesmo. Mas isso mostra que temos que combater o preconceito. Essa tem que ser a nossa prioridade. Essa tem que ser a nossa prioridade. Fazer com que a inclusão não seja só um verbo, mas ações. Ações de verdade que igualem as oportunidades, porque ainda tem muita desigualdade. Não só para pessoas com Síndrome de Down, mas para pessoas com outras deficiências, pessoas sem recursos financeiros… Ainda existe tudo isso, todo esse preconceito, racismo. Temos que lutar contra isso.

Por conta da postagem, uma representação contra a desembargadora foi protocolada no Conselho Nacional de Justiça.

 

REPÚDIO

Na última segunda-feira (19), a Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down, publicou uma carta de repúdio “à demonstração de preconceito manifestado por uma autoridade pública, a desembargadora Marília Castro Neves, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, em relação às pessoas com síndrome de Down”.

“A FBASD considera que a mensagem carregada de preconceito, ofende, definitivamente, os ditames impostos aos juízes por seu Código de Ética. Textos dessa natureza claramente denigrem a magistratura e, assim, devem ser rigorosamente apurados pelos órgãos competentes, tais quais a Corregedoria do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro e o Conselho Nacional de Justiça.”

Imagem em destaque: Reprodução/R7

Nova novela de Walcyr Carrasco na Globo trará pela primeira vez uma anã que vai namorar rapaz de estatura ‘normal’

Walcyr Carrasco escolheu o nanismo como sua nova causa que será mostrada na próxima novela da Globo. Conhecido por abordar temas sociais e levar conscientização por meio de personagens marcantes, o autor vai aborar o tema em sua próxima trama das 21 horas. A atriz Marieta Severo interpretará a mãe de uma anã, que por sua vez se envolverá amorosamente com um jovem de estatura “normal”. 

Sempre com muita responsabilidade, o autor já abordou outras deficências em novelas como o autismo em Amor à Vida (2013) com a paixão entre a autista Linda (Bruna Linzmeyer) e o advogado Rafael (Rainer Cadete) e em Caras & Bocas (2009), quando mostrou a história da deficiente visual Anita (Danieli Haloten) que teve um filho com o garçom Anselmo (Wagner Santisteban). As histórias sempre ajudaram a combater o preconceito e naõ deve ser diferente desta vez.

A atriz que interpretará a anã na novela substituta de A Força do Querer no final do ano, será escolhida por meio de testes. O ator que fará seu par só será definido depois disso, revela o site UOL.

Além de Marieta Severo, em papel muito diferente da vilã Fanny de Verdades Secretas (2015), já estão reservados para a trama de Walcyr Carrasco os atores Gloria Pires, Fernanda Montenegro, Bruna Marquezine, Eliane Giardini, Cauã Reymond, Bianca Bin, Sérgio Guizé, Nathalia Dill, Lima Duarte, Fabíola Nascimento, Nathalia Timberg, Juca de Oliveira e Arthur Aguiar.

A notícia do primeiro personagem anão em uma novela da TV Globo foi comemorada pelo principal portal de comunicação sobre nanismo no país, o site Somos Todos Gigantes. “Quando começamos a campanha #somosTODOSgigantes tínhamos a certeza de que nós alcançaríamos muitos corações. Mas nosso grande objetivo era falar através da grande mídia e assim alcançarmos todo o Brasil”, comemora o editorial do portal. “Agora é preparar a colheita dos frutos de uma sociedade que, melhor informada, certamente enxergará nossos pequenos gigantes com olhos mais amorosos. Parabéns, Rede Globo. Parabéns e muito obrigado, Walcyr Carrasco!”, conclui a nota oficial do movimento.

 

O site UOL relembra 5 personagens de Walcyr Carrasco que ajudaram a dar um “tapa” no preconceito:

1. Rafael (Rainer Cadete) e Linda (Bruna Linzmeyer): casal apaixonado de Amor à Vida (2013)

JOÃO MIGUEL JUNIOR/TV GLOBO

 

Em Amor à Vida, Linda (Bruna Linzmeyer) era uma autista que tinha muita dificuldade para se relacionar e conviver com pessoas fora de sua família. Mesmo assim, ela encantou o advogado Rafael (Rainer Cadete), que a ajudou em sua inserção na sociedade e em seu desenvolvimento psicológico. Os dois começaram com um namoro inocente, e no fim da novela ele pediu a mão da garota em casamento.

 

2. O gago Cristiano (Paulo Vilhena) se casou com Abelha (Bruna Spínola) em Morde & Assopra

Paulo Vilhena interpretou Cristiano em Morde & Assopra (2011), e o personagem tinha um problema de dicção: era terrivelmente gago. Essa característica, no entanto, não impediu que ele conquistasse o coração de mulheres da novela. Durante a trama das sete, ele se envolveu com Raquel (Gabriela Carneiro da Cunha) e se casou com Abelha (Bruna Spínola).

 

3. Anselmo (Wagner Santisteban) e Anita (Danieli Haloten) se apaixonaram em Caras & Bocas

RAFAEL FRANÇA/TV GLOBO

A atriz deficiente visual Danieli Haloten interpretou a personagem Anita em Caras & Bocas (2009) e chamou a atenção do público. A jovem queria ser independente e, enquanto trabalhava como vendedora de flores em um restaurante, conheceu o garçom Anselmo (Wagner Santisteban). Ele se apaixonou por Anita, mas tinha vergonha de dizer que era pobre. Anita descobriu a verdade, o casal se reconciliou, oficializou a união e teve um filho.

4. Naomi (Flavia Alessandra) e Leandro (Caio Blat) se beijam; ele não sabia que ela era uma robô

DIVULGAÇÃO/GLOBO

Para Walcyr Carrasco, o amor nos folhetins não está restrito apenas a humanos. Em Morde & Assopra, Ícaro (Mateus Solano) construiu a robô Naomi (Flávia Alessandra) à imagem e semelhança de sua mulher. A androide ficou tão perfeita que conquistou o coração de Leandro (Caio Blat). Ele não sabia que ela era uma robô, e ela não conhecia o sentimento do amor _tanto que, quando se apaixonou pelo rapaz, seu sistema entrou em curto circuito.

 

5. Elaine (Otaviano Costa) conquistou o coração do sargento Xavier (Anderson Di Rizzi) 

Otaviano Costa começou a trama de Morde & Assopra como Élcio, mas se disfarçou de mulher (com o codinome de Elaine) para fugir da polícia e acabou gostando da mudança. Ele assumiu a personalidade feminina e deixou o sargento Xavier (Anderson di Rizzi) apaixonado. No final da novela, Elaine fugiu da fictícia cidade de Preciosa e passou a se apresentar como drag queen em uma boate gay.

Tais Araújo publica foto de criança e diz que foi vítima de bullying na infância

Em comemoração ao Dia das Crianças, quando muitos internautas relembram os tempos de infância por causa do dia 12 de outubro, a atriz Tais Araújo abriu o baú e aproveitou para fazer um desabafo sobre os tempos em que sofria bullying na escola.

“Tá vendo essa menina com cara de brava na foto? Ela sofreu muito bulliyng na escola, mas aprendeu a se defender. Com apoio da família, trabalhando a autoestima e o amor próprio das crianças, não há espaço pra bullying”, escreveu ela na legenda da foto que já teve mais de 140 mil curtidas no Instagram.

12 lugares Gay Friendly em Goiânia

Goiânia está se tornando uma cidade cada vez mais gay friendly. Bares com mesas concorridas, pistas animadas e ambientes retrô estão entre as opções variadas para o público LGBT badalar em Goiânia.

É possível curtir tanto estabelecimentos frequentados quase que exclusivamente por homossexuais e outros em que todos convivem em perfeita harmonia.

Confira abaixo uma lista de doze bares, restaurantes e boates gay-friendly para aproveitar durante qualquer época do ano.

1 – Moony Food, Drinks & Style

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Mistura de bistrô contemporâneo e bar de coquetéis tem atmosfera alegre e arte nas paredes, área externa, ares de galeria de arte. Móveis coloridos, quadros e grafites nas parede. No cardápio coquetéis tradicionais e especiais criados pela casa como o moony martini, elaborado com cajá-manga, cagaita, tabasco, vodca e grenadine. O Moony é um local que assume ser “gay friendly” e tem esse assunto muito bem resolvido. “A nossa equipe é preparada para receber toda forma de amor e manifestações de carinho independente do sexo”, afirma o sócio proprietário Fernando Pacheco.

E para ficar melhor ainda, Assinantes Premium do Clube Curta Mais tem uma vantagem exclusiva na casa: 30% OFF em todo o cardápio, exceto bebidas!

Horário: Segunda das 11h30 às 15h; Terça a Quinta das 11h30 às 15h e das 19h às 00h; Sexta e Sábado das 12h às 16h30 e das 19h às 02h; Domingo das 12h às 16h30 e das 19h às 00h.

Onde: Alameda Ricardo Paranhos, 928 – Setor Marista

Telefone: (62) 3624-9329


2 – The Pub

The

Balada especifica para o público LGBT com drinques, petiscos, música e instalações amplas e modernas, com programação variada. Inaugurado em maio de 2005, o The Pub mostrou ao público de Goiânia um novo conceito, diferenciado e inovador. Com instalações amplas e modernas, situado em local estratégico e nobre da cidade, a casa oferece toda semana aos seus clientes uma programação diversificada para todos os gostos e tendências. Apesar de ter o público alvo na sua grande maioria os gays a boate recebe muito bem os heterossexuais que gostam de música eletrônica e também são muito bem recebidos pela casa e clientes.

Horário: Quinta a Sábado a partir das 23h30

Onde: R. 52, 219 – Jardim Goiás, Goiânia – GO, 74810-200

Telefone: (62) 3281-4308


3 – Diablo Pub

Diablo

Uma das mais conhecidas casas de rock da capital, a Diablo Pub une o alternativo e o underground. O local se encaixa no perfil “gay friendly”, por não fazer qualquer tipo de restrição aos convidados do mesmo sexo que quiserem expressar gestos de carinho um no outro.

Horário: Quinta a Sábado a partir das 22h

Onde: Rua 91, N 632, Setor Sul

Telefone: (62) 98291-0333 


4 – Retetê

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O lugar é uma mistura cosmopolita de beer garden com deck, pista de dança, bar, point gastronômico e rua Goiânia

Horário: Quarta à Domingo das 19h às 02h

Endereço: Viela 1133, 118 – St. Marista, Goiânia – GO, 74180-120

Telefone: (62) 3988-0938


5 – Metras

Metropolis

Pra quem procura uma balada moderna ao som do pop, do eletrônico e do alternativo, o Metras é a indicação. Com pegada undergound, o local abre espaço para o pop e tem um apego especial com músicas dos anos 80 e 90. Na programação, a casa promove baladas temáticas, com intervenções de piscina de bolinhas e até touro mecânico. E se encaixa perfeitamente na intitulação do “gay friendly”, os casais homossexuais que frequentam a balada se sentem à vontade para trocar carinhos com seus parceiros sem problema ou receio algum.

Horário: Quinta a Domingo das 22h às 05h

Onde: Rua 83, N 372, Setor Sul


6 – Roxy

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Horário: Quarta à Domingo das 23h às 05h

Endereço: R. 87, 536 – St. Sul, Goiânia – GO, 74093-300

Telefone: (62) 98138-0008


7 – S4 Rock Bar

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Horário: Diariamente das 11h às 00h

Endereço: 295, Rua T-64 – St. Bela Vista, Goiânia – GO, 74823-350

Telefone: (62) 3255-8703


8 – Evoé Café com Livros

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Bar, café e livraria se encontram em um ambiente descontraído e alternativo que recebe manifestações artísticas, literárias e musicais.

Horário: Quarta à Domingo das 17h às 01h.

Onde: Rua 91, 489, Setor Sul

Telefone: (62) 3092-3733


9 – Imerse

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Horário: Quarta à Sábado das 19h às 02h

Endereço:  Rua 115 N488, QF36, L62 – St. Sul, Goiânia – GO, 74085-325

Telefone: (62) 3093-0620


10 – Antigo Armazém

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O bar está de sede nova e ficou super charmoso. O cardápio é recheado de cervejas especiais a preços justos e a comida agrada a todos os gostos. Nem sempre tem som ao vivo, mas sempre tem som de qualidade tocando, com muito rock nacional e internacional, pop, etc.

Horário: Terça à Sábado das 18h até o último cliente ir embora.

Onde: Rua 83, 337, Setor Sul

Telefone: (62) 3212-1104


11 – Mr Hoppy

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Com ambiente acolhedor, confortável e super descontraído, o Mr Hoppy acaba de abrir as portas em Goiânia e já conquistou o coração de muitos goianos.

Com preços super acessíveis, o local traz os melhores chopes e deliciosos hambúrgueres preparados com molhos especiais.

Endereço: Esquina da T-10 com a T-35, Setor Bueno (em frente a Paróquia Nossa Senhora Rosa Mística)

Horário: Terça a quinta 17:30 a 00:00 | Sexta e sábado 18:30 a 02:00 | Domingo 18:00 a 00:00



12 – Boate Like

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Endereço: R. 25 B – St. Oeste, Goiânia – GO, 74120-160

Horário: Quarta das 23h às 05h | de sexta a domingo das 23h às 05h


Pitty é xingada de “bahiana burra” na internet e responde à altura

Preconceito linguístico e xenofobia não estão com nada para a Pitty. A roqueira baiana publicou um tweet na última terça-feira (18/01) com um pequeno deslize de ortografia:

Pitty

Segundo a norma culta da linguagem, o correto seria “laje”.

Logo, um internauta criticou a cantora pelo erro de português chamando a artista de “bahiana burra”. Além de cometer mais um erro ortográfico, o internauta cometeu um erro ainda mais grave: xenofobia. O deslize não passou impune pela cantora, que revidou e ainda acrescentou:

Pitty

Pitty

O internauta já deveria saber que a Pitty não deixa passar. No ano passado, a cantora discutiu com a funkeira Anitta durante o programa “Altas Horas”, da Rede Globo – lembra?

Hashtag Somos Todos Gigantes viraliza na internet e conquista apoio de personalidades. Entenda a campanha!

Há oito anos, o casal Juliana e Marlos recebeu a notícia de que seu filho seria “diferente”: o pequeno Gabriel, filho mais velho do casal, é portador de nanismo, uma condição que faz de seus portadores menores em altura que a média do resto da população. Ao notar que ainda já na infância o filho precisava aprender a lidar com o preconceito, o casal saiu em busca de informação e se engajou na luta por mais respeito e pelo fim do preconceito, criando o movimento #SomosTodosGigantes.

Movimento

Marlos, Juliana, e os filhos Laura, Fernando e Gabriel

 

Conheça a história de Gabriel

 

O nanismo ainda é visto como motivo de piada: infelizmente, ainda é comum ver portadores de nanismo como personagens pejorativos e vítimas de brincadeiras de mau-gosto em programas de televisão, por exemplo. Nesse sentido, o #SomosTodosGigantes busca colocar um fim definitivo no preconceito contra pessoas portadoras dessa condição. Afinal, o estigma e preconceito são as maiores dificuldades que esses gigantes precisam enfrentar todos os dias.

Movimento

Camiseta da campanha #SomosTodosGigantes

Já apoiaram o #SomosTodosGigantes o ator global Eriberto Leão, o repórter da Rede Globo Rodrigo Alavarez e o Senador Romário. Aliás, o Senador foi o responsável pela Audiência Pública realizada para instituir o Dia Nacional do Combate ao Preconceito às Pessoas com Nanismo, proposto para o dia 25 de outubro. A data tem como objetivo conscientizar o público a respeito do nanismo e combater o preconceito contra as pessoas portadoras dessa condição, proporcionando a elas maior qualidade de vida. Afinal, não importa nosso tamanho ou nossas dificuldades – somos todos gigantes. Para conhecer a campanha ainda mais a fundo, curta a página #SomosTodosGigantes no Facebook e siga no Instagram.

Movimento

Caravana para a audiência pública realizada em Brasília para instituir o Dia Nacional do Combate ao Preconceito às Pessoas com Nanismo.

Movimento

Rodrigo Alvarez, repórter da Rede Globo, e Gabriel

Superação

Apesar das dificuldades, os portadores de nanismo têm conquistado seu espaço e mostrado ao mundo que não importa o tamanho – todos somos capazes de coisas grandiosas.

Peter

Peter Dinklage: “o cara” da série Game of Thrones

O ator americano Peter Dinklage, por exemplo, já foi premiado com um Emmy por sua atuação na série Game of Thrones, da HBO, na qual vive Tyrion Lannister, personagem que também vive com o estigma do nanismo. Dinklage também tem uma grande carreira no teatro, que segue paralelamente ao seu trabalho na série.

Linda

Linda Hunt, vencedora do Oscar de 1984

A também atriz Linda Hunt ganhou o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante por sua atuação em “O Ano em que Vivemos em Perigo”. Ela também possui um consistente trabalho no teatro, já tendo sido indicada para o prêmio Tony. Linda é dona de uma voz ressonante, o que faz com que seja uma das atrizes mais solicitadas nos EUA para narrar documentários, desenhos animados de longa metragem e comerciais de televisão.

 

Gigantes

Gigantes do Norte, o primeiro time de portadores de nanismo do Brasil

No esporte, o Gigantes do Norte, de Belém do Pará, é o primeiro time de futebol exclusivamente composto de portadores de nanismo. Formado em 2007 através do desejo de criar um time especial para os pequenos, o clube compete com times de pessoas de estatura normal pelo interior e capital do Estado.

Luciano

Luciano “Montanha” Dantas, bronze do halterofilismo no Parapan 2015

Medalha de bronze do halterofilismo nos jogos do Parapan de Toronto de 2015, Luciano Dantas, o “Montanha”, levanta mais peso que muita gente grande. Em um vídeo que viralizou na internet, ele surpreende os presentes ao levantar mais de 120kg – mais que duas vezes o seu peso. No mesmo vídeo, outros atletas portadores de deficiências provam que não importa o tamanho ou as dificuldades – todos somos gigantes.

Confira o vídeo:

O que é o nanismo?

O nanismo é uma condição física na qual o indivíduo possui estatura menor que a média dos sujeitos da população. Em geral, os indivíduos portadores de nanismo têm estatura menor que 1,45, no caso dos homens, e 1,40 no caso das mulheres.

Os portadores de nanismo não possuem limitações cognitivas, possuindo capacidades idênticas às das demais pessoas. Apesar de possuir causas genéticas, o nanismo não necessariamente é uma condição hereditária, o que quer dizer que qualquer família pode ter um filho portador do nanismo.

Existem dois tipos de nanismo: o hipofisário, ou pituitário, causado pela deficiência da hipófise em produzir hormônios do crescimento; e a acondroplasia, um defeito do crescimento ósseo a partir das cartilagens. Existe tratamento para o nanismo hipofisário, através de hormônios do crescimento.