Como responder ao WhatsApp sem aparecer o “digitando”

No mundo digital de hoje, onde a privacidade é cada vez mais valorizada, muitos usuários do WhatsApp estão buscando maneiras de manter suas interações mais discretas. Um dos recursos que levanta preocupações é o status de ‘digitando’, que revela automaticamente quando alguém está escrevendo uma mensagem. Para aqueles que desejam mais controle sobre sua privacidade, apresentamos algumas estratégias inteligentes para ocultar esse status e manter suas conversas reservadas.

 

  1. Notificações de Alta Prioridade: Mantendo a Discrição

Uma maneira eficaz de evitar que o WhatsApp revele que você está digitando é utilizando notificações de alta prioridade. Essas notificações aparecem no topo da tela quando você recebe mensagens de contatos ou grupos não silenciados. Para habilitar esse recurso, basta seguir alguns passos simples:

  • Acesse as configurações do WhatsApp e selecione ‘Notificações’.
  • Ative a opção ‘Usar notificações de alta prioridade’.
  • Ao receber uma mensagem, toque em ‘Responder’ (Android) ou mantenha a notificação pressionada (iOS) para digitar o texto no pop-up de notificação e enviar sem revelar que você está digitando.
  1. Ficando Offline: Simples e Eficaz

Um truque simples, mas eficaz, é ficar offline enquanto redige sua mensagem. Isso pode ser feito ativando o modo avião, desligando o Wi-Fi ou desativando a rede de dados móveis. Escreva sua mensagem offline e, em seguida, retorne à conexão online para enviá-la. Dessa forma, a outra parte receberá o conteúdo sem visualizar o status de digitação.

  1. Utilizando WA Web Plus: Uma Solução para Computadores

Para aqueles que utilizam o WhatsApp na versão para navegadores de computador, a extensão WA Web Plus oferece uma solução específica para ocultar o status ‘digitando’. Siga estes passos simples:

  • Baixe o WA Web Plus na Chrome Web Store.
  • Acesse o WhatsApp Web e clique no ícone de extensões do navegador.
  • Selecione ‘WA Web Plus’ e escolha ‘Esconder digitando’ e ‘Esconder gravando áudio’.

Além de proporcionar mais privacidade ao ocultar o status ‘digitando’, o WA Web Plus oferece outras funcionalidades úteis para aprimorar sua experiência no WhatsApp.

Em um mundo onde a privacidade é essencial, essas estratégias inteligentes oferecem aos usuários do WhatsApp o controle que desejam sobre sua interação online. Ao adotar essas medidas, é possível desfrutar de conversas mais reservadas e proteger sua privacidade digital.

 

Festa do fundador da JBS congestionou o tráfego aéreo em Goiás

No último dia 13 de dezembro, a celebração dos 90 anos de José Batista Sobrinho, fundador da JBS Friboi, mobilizou o espaço aéreo na divisa entre Goiás e Mato Grosso, resultando em um congestionamento notável de aeronaves privadas. O evento, que contou com a organização dos irmãos Joesley e Wesley Batista, ocorreu na fazenda Santa Luzia, situada em Aruanã, Goiás, e reuniu mais de 1.000 convidados, incluindo destacadas figuras do cenário político.

A demanda por jatos executivos foi tão elevada que levou à exaustão dos recursos disponíveis em Brasília e Goiânia. Deputados, senadores e até ministros recorreram ao empréstimo de aviões particulares, pertencentes a advogados da capital, para marcar presença no evento.

Além do uso intenso de jatos privados, a família Batista optou por fretar dois aviões turboélice ATR 72-600 da Azul Linhas Aéreas, cada um com capacidade para 72 passageiros, para transportar parte dos convidados. A medida foi uma alternativa diante da limitação de aeronaves disponíveis para aluguel.

Uma norma específica do evento proibiu os participantes de publicarem qualquer tipo de vídeo ou foto do acontecimento, mantendo assim uma atmosfera de exclusividade e privacidade.

Leia também:

Cidade bem pertinho de Goiás abriga vale encantado e apaixonante

 

WhatsApp lança recurso que protege conversas com senha

O WhatsApp revelou hoje uma nova funcionalidade que permite aos usuários protegerem conversas específicas dentro do aplicativo. Com essa atualização, os usuários agora têm a capacidade de remover determinadas conversas da caixa de entrada e transferi-las para uma pasta segura, que só pode ser acessada através de senha do dispositivo ou autenticação biométrica.

Além disso, o recurso também oculta automaticamente o conteúdo dessas conversas nas notificações, garantindo maior privacidade aos usuários. A empresa ressaltou que essa funcionalidade é especialmente útil para aqueles momentos em que se precisa compartilhar o telefone com um familiar ou quando outra pessoa está segurando o dispositivo no exato momento em que chega uma mensagem importante.

Como utilizar

Para utilizar o recurso, basta tocar no nome de uma pessoa ou grupo e selecionar a opção de bloqueio para proteger a conversa desejada. Para desbloquear e revelar as conversas, o usuário deverá deslizar a caixa de entrada para baixo e inserir a senha do telefone ou utilizar a autenticação biométrica.

O WhatsApp também anunciou que planeja adicionar mais opções à ferramenta nos próximos meses, incluindo a possibilidade de proteger dispositivos adicionais e criar senhas personalizadas para as conversas.

Com essa nova atualização, o WhatsApp reforça seu compromisso em fornecer recursos de segurança e privacidade cada vez mais robustos, visando garantir a proteção das informações dos usuários.

 

 Quer receber nossas dicas e notícias em primeira mão? É só entrar em um dos grupos do Curta Mais. Basta clicar AQUI e escolher.

Meghan Markle vence batalha judicial contra jornal da Inglaterra

A Justiça britânica deu razão a Meghan Markle, esposa do príncipe Harry, ao rejeitar nesta quinta-feira (2) o recurso apresentado por um jornal britânico, condenado após publicar uma carta que a duquesa enviou ao pai.

Markle celebrou sua vitória e manifestou sua esperança de que a decisão mude a indústria dos tabloides. “Esta é uma vitória para mim, mas também para qualquer um que tenha sentido medo de defender o que é justo”, reagiu a americana em um comunicado.

A editora do Mail on Sunday, o grupo Associated Newspapers Limited (ANL), entrou com recurso nos Reais Tribunais de Justiça de Londres contra uma condenação de fevereiro devido à publicação de uma carta de Meghan, “manifestamente excessiva e, consequentemente, ilegal”.

“A apelação será rejeitada”, anunciou nesta quinta-feira o juiz à editora do Mail on Sunday. O tribunal “mantém a decisão segundo a qual a duquesa poderia esperar razoavelmente que sua vida privada fosse respeitada”, acrescentou o tribunal.

Após a decisão da Corte, Markle disse que “o mais importante é que agora somos coletivamente corajosos o suficiente para remodelar uma indústria sensacionalista que incentiva as pessoas a serem cruéis e tira proveito das mentiras e dor que causam”.

A ex-atriz, de 40 anos, entrou com ações judiciais contra ANL, editora do jornal Daily Mail, sua versão dominical Mail on Sunday e o site Mail Online, por publicarem trechos de uma carta enviada ao controverso Thomas Markle, de 76 anos.

A carta foi escrita em agosto de 2018, poucos meses depois que Meghan se casou com o príncipe Harry, neto de Elizabeth II. Na carta, ela pedia ao pai que parasse de fazer afirmações falsas à imprensa.

O Mail on Sunday foi condenado a informar sua derrota judicial na primeira página e sua editora teve que pagar 450.000 libras esterlinas (cerca de 599.467 dólares) à duquesa de Sussex.

No entanto, no início da audiência de apelação, a editora afirmou que a carta em questão foi escrita com a consciência de que poderia ser publicada. O Mail on Sunday quer provar que Markle buscava influenciar a opinião pública. Para apoiar seus argumentos, o Mail on Sunday apresentou o depoimento de Jason Knauf, ex-secretário de comunicações do casal.

O ex-assistente afirmou que o esboço da carta foi escrito levando em conta “a possibilidade de um vazamento”. Meghan refutou essa afirmação, dizendo que não acredita que seu pai iria divulgar a carta. Era apenas uma “possibilidade”, disse. Os advogados de Meghan negaram que ela tivesse a intenção de torná-la pública em algum momento, ou que tenha colaborado com os autores da biografia “Finding Freedom”, como afirmou Knauf. O livro relata o distanciamento do casal com a monarquia britânica.

Por outro lado, Meghan admitiu ter participado da elaboração do livro – o que ela e seu marido negavam até então – e pediu desculpas por ter induzido o tribunal a erro ao não ter especificado o fato em primeira instância.

Meghan e Harry deixaram suas funções reais em março do ano passado e agora moram na Califórnia. O casal iniciou uma série de ações judiciais contra a imprensa alegando invasão de intimidade.

 

 

*Fonte Jornal O Povo

Imagem: Reuters

Veja também:

Esmalte cor nude e mais 14 regras de moda que todo membro da Família Real Britânica deve obedecer

7 produções incríveis sobre a família real britânica que você precisa assistir

Rafa Kalimann reclama de invasão de privacidade no condomínio que mora em Goiânia

A ex-BBB Rafa Kalimann desabafou nas redes sociais nesta quarta-feira (15) sobre fãs e curiosos que têm entrado no condôminio onde mora em Goiânia para fotografar o interior da casa dela. Rafa expôs a situação dizendo que mora com seus familiares, e que acabou desencadeando crises de ansiedade novamente.

“Está acontecendo uma situação chata. Estou tremendo. Sempre que acontece me dá crise de ansiedade, e é uma coisa que tento controlar muito. Já passei por pânico e outras coisas, e faço o que posso para que o gatilho não venha. Desde que saí do programa, a gente tem perdido muito a privacidade. As pessoas vêm no condomínio, portão de casa e tiram fotos da gente aqui dentro”, conta ela.

A influencer ainda afirma que corretores de imóveis param em frente ao seu portão com clientes para mostrar onde ela mora, como vantagem para comprar um imóvel no local. “Por respeito a mim e a minha família, eu peço para vocês não continuarem fazendo isso. Eu não quero ter que mudar toda a minha vida para conseguir ter uma privacidade de, sei lá, andar como eu quiser. Entende? Desculpa”, finalizou, explicando que já pediu providências ao condomínio e não adiantou.

Homem é acusado de filmar mulheres nuas utilizando um drone no Jardim América

Denúncias de moradores de um prédio no Jardim América levaram a Guarda Civil Metropolitana (GCM) a conduzir Pedro Rogério da Silva (32) até a Central de Flagrantes. O motivo? Segundo as denúncias, o homem teria utilizado um drone e um tablet para fazer imagens da intimidade da vizinhança, flagrando diversas moradoras nuas.
Segundo o GCM Reinaldo Tavares, que atendeu a ocorrência, após as denúncias, o apartamento de Pedro foi identificado e, após chamá-lo por mais de 10 minutos, ele atendeu e negou possuir qualquer equipamento aos que foram descritos. Todavia, após a proprietária da residência quase ser levada para a delegacia, ele assumiu possuir tais equipamentos.
É possível que durante o tempo até abrir a porta da residência, Pedro tenha apagado qualquer material que tenha sido gravado.
Na central de flagrantes, as vítimas registraram ocorrência e os objetos eletrônicos foram apreendidos. O homem disse que mora nos EUA e que retornará para o país em breve. Ele foi liberado após oitiva.
O maior medo das vítimas era que o homem divulgasse possíveis imagens gravadas com os equipamentos nas redes sociais. É importante ressaltar que casos como estes podem se tornar ainda mais comuns com a popularização de equipamentos de filmagem aérea.

Sandy é convidada do ‘Programa do Porchat’ e fala sobre o filho Theo, fãs e privacidade

A cantora Sandy anda aparecendo muito na mídia nesse mês, e agora foi a vez do Programa do Porchat entrevistar uma das maiores vozes brasileiras.

O programa foi ao ar nessa segunda (21/11), e teve bate-papo, entrevista e as brincadeiras famosas da atração. Em um dos quadros, a cantora e o apresentador fizeram um “Duelo de Gentilezas”, confira:

 

Sandy conquista fãs desde a década de 90, quando fazia dupla com o irmão Júnior (ambos ainda crianças). No entanto, ela revela que ainda acha estranho ver os fãs tão histéricos e nervosos quando a vêem. 

A cantora também falou sobre seu filho, Theo: “Meu filho sabe que eu sou artista e que toda a família dele é de artistas. Para ele, é normal ver a gente na televisão”, afirma ela, que completa. “Eu preferiria que a música, para ele, fosse somente um hobby, que ele não fosse artista. Mas, se for, é claro que eu vou apoiá-lo.”

E ainda contou que gosta de sossego e privacidade: “Gosto de passar férias fora do Brasil, porque lá eu posso ir à farmácia. Adorava ir lavar roupa na lavandeira”.

 

 

WhatsApp vai liberar seus dados ao Facebook nas próximas horas; veja como evitar

O prazo dado pelo aplicativo de troca de mensagens, WhatsApp, para não aceitar a integração com o Facebook termina neste sábado (24). Pelos novos termos de uso do aplicativo, as duas base de dados serão compartilhadas. Para impedir que o Facebook utilize os seus dados de forma integrada, o usuário deve rejeitar a opção. Quem não realizar o procedimento, automaticamente aceitará a integração.

Os novos usuários do WhatsApp já serão obrigados a aceitar a nova política de privacidade para usar o serviço. Em agosto, a empresa começou a notificar os usuários sobre as novas políticas. Os usuários que aceitaram os termos teriam “até 30 dias para decidir se gostariam de concordar e continuar utilizando o WhatsApp”.

É a primeira vez que os termos de uso de dados do WhatsApp são alterados em quatro anos. A mudança está relacionada com a venda do serviço para o Facebook, finalizada em 2014. O WhatsApp garante que a mudança vai melhorar as experiências com anúncios e produtos no Facebook. Em texto da política de uso, a empresa diz que a medida auxiliará a “combater spam entre os aplicativos, dar sugestões sobre o produto, mostrar anúncios relevantes”.

+ Saiba como desativar o compartilhamento de dados
Ao abrir o aplicativo ou quando aparecer o aviso de atualização é preciso clicar em “Leia”. Caso não queira que os dados de sua conta sejam compartilhados com o Facebook, você deve desmarcar essa opção e seguir com a atualização.

Para o usuário que já aceitou a atualização anteriormente, ele deve ir em “Configurações ou Ajustes”, em seguida deve escolher a opção “Conta” e optar por marcar ou desmarcar “compartilhar os dados da conta”.

Como atualizar suas preferências de privacidade do WhatsApp

O WhatsApp passará a coletar dados das suas mensagens para oferecer publicidade contextualizada no Facebook.

Usuários já começaram a receber um aviso sobre a mudança e certamente a maioria irá aceitar sem hesitação, como costumamos fazer quando essas mensagens aparecem.

Será possível ficar de fora dessa coleta de dados, mas tem um detalhe: é preciso fazer um ajuste nas configurações do WhatsApp em, no máximo, 30 dias.

Quando a mensagem com as novas políticas de privacidade aparecer no seu app, aperte em “Saiba Mais”, depois desmarcar a caixinha.

Se você já recebeu o aviso, não tem problema. Acesse as Configurações > Conta > Compartilhar dados da Conta e desmarcar a caixinha.

whatsapp-novos-termos-970x457

Assim, você evita que o Facebook saiba ainda mais coisas estranhas e use esses dados para vender anúncios. (com informações de Gizmodo).

7 motivos para evitar fotos de seus filhos na Internet

Esta época da modernidade, redes sócias e internet de fácil acesso, as pessoas querem registrar cada momento, principalmente quem tem filhos menores, que querem registrar cada dia de seu crescimento, e claro, o quanto são fofinhos. Mas a maioria, não pensa na quantidade de pessoas mal-intencionadas que ficam de olho nesses perfis. Bem, não queremos que você fique paranoico, mas que tome bastante cuidado ao colocar seu pequeno para todos verem. Uma das formas, mas simples é, sempre manter seus perfis trancados, para que somente pessoas de confiança vejam. Confira alguns motivos que devem ser evitados:

 

Não use a localização do smartphone em suas fotos

Não publique dados que mostre os locais onde seu filho passa boa parte do tempo. Seja no colégio, escola de esporte, aula de inglês, etc. Algumas pessoas usam a localização rastrear facilmente o trajeto que o seu filho faz para chegar ao local.

508cfc0b61324a91b8ca8ba7e30adc6d.JPG

Evite fotos que revelem os hobbies de seus filhos, os locais praticados e objetos que eles gostam.

Alguém pode usar o que eles gostam e quais são seus hobbies para enganá-lo es fazer com que vá a qualquer lugar.

7dd3f29e81dd958b93c5cd0ec33d0c3d.jpg

 

Nãos poste fotos com dados oficiais do seu filho

Parece exagero, mas infelizmente, existem pessoas que adoram procurar na internet os vistos recém obtidos, passaportes e outros documentos pessoais. Isso ajuda a descobrir onde a criança estuda, vive e pra onde foi viajar.

076c4dc11f13326ed0a3960e27a5e981.jpg

 

Cuidado com fotos em carros

Para criminosos, conseguir a placa de um veículo é sempre meio caminho andado. Isso ajuda a obter dados da pessoa.

f51e92e9a3d0c9b8adfb3183b726190c.jpg

 

Evite as fotos que eles aparecem com pouca roupa, por mais meigo que pareça

Talvez as fotos estejam legais, divertidas e criativas, mas criminosos podem vê-las de outra forma. Muito cuidado!

bffc25d661b724f047c5a9bf344eeaeb.jpg


Não compartilhe fotos que no futuro poderá
 envergonha-los

Todo mundo tem aquela fotinha “legal” da infância né? Ao vê-las depois de alguns anos, podem nos envergonhar, fotos peladas na banheira, trocando fralda, banhando de mangueira, etc. Na nossa época não tinha Internet, e só pessoas próximas poderiam vê-las. Hoje, nossos filhos já não estão mais tão protegidos: qualquer foto pode tornar-se um dado comprometedor ou uma lembrança da qual se envergonhe por toda a vida.

d283b8cb67c53c57cd19ce1478fa6419.jpg

 

Evite publicar as deles com outras crianças

Antes de colocar fotos do seu filho com seus amigos da escola, pense se os pais destas crianças estariam a favor ou se costumam publicar em redes sociais. Assuma toda a responsabilidade pelos seus filhos e cuidados ao publicas os filhos dos outros.

57e890e2b400922325d3938ac4e5bd93.jpg

Imagens de visualhunt.com

 

Texto sobre autorização de privacidade do Facebook é boato

Um dos mais antigos boatos da internet está de volta.

O textão que circula há alguns anos no Facebook com uma declaração em que o usuário proíbe o uso de qualquer conteúdo postado por ele pela rede social voltou a ser bastante publicado nos últimos dias – uma medida sem qualquer efeito prático, segundo a empresa e especialistas.

Desde que surgiu pela primeira vez, o post já ganhou diferentes versões, todas com a mesma essência: declara o perfil como privado e veta a “divulgação, cópia, distribuição ou qualquer outra ação” de imagens, informações ou publicações, “tanto do passado como do futuro”, pelo Facebook e organizações controladas pela empresa.

A razão disso seria o fato da rede social ter passado a ter suas ações negociadas em bolsa. “O Facebook agora é uma entidade de capital aberto”, explica o texto, o que denuncia há quanto tempo ele é divulgado no site, já que a companhia abriu seu capital em 2012.

Por fim, afirma que não, ao não publicá-lo em seu perfil, a pessoa está “tacitamente” permitindo o uso de suas publicações.

O problema é que, ao se cadastrar no site e aceitar seus termos de uso, o usuário deu uma autorização explícita para o Facebook usar comercialmente os dados de seu usuário. E a publicação de uma declaração como esta não invalida a aceitação dessas condições.

“Não existe isso de consentimento tácito. Todo ambiente digital tem suas próprias regras, normas que governam seu uso. Todo usuário aceitou esses termos de uso. Declarações pessoais feitas pelos usuários não se sobrepõem aos termos de uso da plataforma”, afirma Carlos Affonso Souza, diretor do Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro e professor de Direito da Universidade Estadual do Rio de Janeiro.

“Por isso, não publicar o textão tem o mesmo efeito de publicá-lo: nenhum. Salvo o aborrecimento dos amigos que precisam ficar lendo essas declarações de independência autoral sem qualquer base.”

No campo “Direitos e Responsabilidades” de seus termos, a rede social diz que o usuário retém os direitos de propriedade intelectual dos conteúdos que posta, mas, ao publicá-los em seu perfil, dá ao Facebook uma licença para usá-los e mostrá-los dentro de seu sistema.

À BBC Brasil, a rede social disse que “sempre circulam rumores de que o Facebook está fazendo mudanças relacionadas à propriedade da informação e do conteúdo que as pessoas postam na plataforma. Isso é falso.”

“Qualquer um que utilize o Facebook é dono de seu conteúdo e controla a informação que posta, como deixamos claro em nossos termos de serviço. Toda pessoa na plataforma controla como seu conteúdo e sua informação são compartilhados. Essa é e sempre foi a nossa política.”

O texto abaixo tem sido copiado e colado por vários usuários:

textão

Autorização
O fato de suas ações serem negociadas em bolsa não afeta esse contrato aceito pelos usuários ao abrirem suas contas. “O Facebook ter virado empresa de capital aberto não muda em nada no que diz respeito aos termos de uso aceitos pelos seus usuários”, diz Souza.

Ele explica que, em relação a direitos autorais, é comum haver uma cláusula determinando que o que for postado pode vir a ser usado pela empresa que explora a rede social.

Geralmente, trata-se de uma licença global, não remunerada e não exclusiva que permite que a companhia possa usar as fotos esse conteúdo publicado online.

“Por (essa licença) ser não exclusiva, o usuário permanece como titular dos direitos sobre suas criações, mas, ao aceitar os termos de uso, autoriza que a empresa também use aquilo que ele coloca na plataforma”, diz o especialista.

“Então não adianta postar declarações unilaterais, que não estão de acordo com os termos de uso nem amparadas por qualquer previsão legal que daria a elas o poder de revogar os termos que foram previamente acordados pelo usuário ao entrar na rede social.”

Identificando um boato
Mas esse não se trata do único boato que circula no site. Outro recorrente afirma que a rede social passaria a cobrar para manter um perfil como uma página privada, caso a mensagem não seja publicada nele. E também já foi negado pela empresa.

Mas como, então, identificar estes boatos e não ser enganado? Thiago Tavares, especialista em Direito da Informática e presidente da ONG Safernet, dá algumas dicas:

Pergunte-se de onde veio a informação: muitos textos não costumam citar fontes, dificultando saber se é confiável. Não clique em eventuais links e busque em sites oficiais e de notícias para checar detalhes, como as leis mencionadas na mensagem sobre privacidade de dados: a “UCC 1 1-308-308 1-103” não existe, por exemplo, e o Estatuto de Roma existe, mas não trata de redes sociais.

Leia os termos de compromisso: é trabalhoso, mas essencial ao se cadastrar em um site. Se já os aceitou, leia novamente para relembrar. No caso do Facebook, é informado que seus dados podem ser usados comercialmente e compartilhados com serviços atrelados à rede, como jogos e sites de compras. Nenhum texto publicado no perfil anula esta autorização. Foi uma condição aceita para participar da rede.

Visite a seção de “configurações”: no seu perfil, você pode mudar as configurações de privacidade e decidir quem, da sua rede de amigos e do público em geral, consegue ver seus dados e postagens e escolher que tipo de anúncios você não deseja receber, ainda que a empresa mantenha com ela os dados usados para saber quem você é e do que você gosta.

Baixe seus próprios dados: por meio da seção “Geral” das configurações do Facebook, você pode obter uma cópia dos dados que a rede possui sobre você. É uma maneira prática de entender o que exatamente o site sabe sobre você e ter uma noção de o quão exposto está. (Via G1)