Aos 67 anos, empresário Roberto Justus descobre tumor maligno

Roberto Justus usou as redes sociais no último domingo, dia 6, para fazer um alerta importante. Em um vídeo, o apresentador, de 67 anos de idade, contou que descobriu um tumor maligno na bexiga após fazer alguns exames de rotina.

– Olá. Vim dividir com vocês um assunto pessoal, mas que eu achei importante contar para vocês, até porque, na minha visão, pode ajudar muita gente. Quem me conhece sabe que eu sou super regrado, que eu sou uma pessoas que se cuida demais, eu nunca tive nenhum vício, nunca fumei cigarro, não bebo álcool, etc, mas mesmo assim estou sujeito a ter qualquer tipo de coisa, obviamente, que qualquer um pode ter. Durante um check-up que eu faço rigorosamente em dia, todos os anos, eu descobri um divertículo na bexiga, um cisto que tinha uma coisa sólida dentro. Dr. Gustavo Caserta Lemos, meu urologista, aliás, médico fantástico, resolveu que tínhamos que operar imediatamente que podia ser um tumor maligno. Saberíamos isso só quando operássemos. Operamos, abrimos e descobrimos que era mesmo. Então eu tinha um câncer de bexiga invasivo, só que foi tirado a tempo. Porque eu peguei em um exame. E porque quando a gente trata de um assunto precocemente, o câncer não é uma sentença de morte para ninguém. 70, 80% dos casos de câncer precocemente tratados têm cura, é só você pesquisar. Então faça um check-up regular, principalmente aqueles que já passaram dos 40 anos de idade. Essa força física que eu tenho, essa determinação que eu tenho vão ser muito importantes aliados para mim, para eu me livrar desse problema.

Apesar de ter retirado o tumor, o apresentador irá passar por algumas sessões de quimioterapia. Sobre o tratamento, ele explicou:

– O Dr. Fernando Maluf disse que eu vou fazer um tratamento preventivo pra evitar que alguma célula [cancerígena] tenha escapado pro meu organismo. Fiz ontem um exame geral e não apareceu nada, estou limpo. Porém, pode ter escapado do exame. Então vou fazer uma quimioterapia preventiva durante 12 semanas, apenas 8 sessões. Isso é muito importante pra eliminar qualquer risco e poder garantir uma cura duradoura.

E continua:

– Essa quimioterapia pode ter alguns efeitos colaterais, o que é normal, e eu vou enfrentar todos eles. Cabelo pode cair, mas a prioridade da vaidade neste momento vai lá longe, não importa nem um pouco. Esse é um período de tempo curto perto da vida toda e perto de tudo o que eu ainda quero ter na minha frente. Então vaidade zero, sem problema nenhum se cair o cabelo, estou tranquilo. Agora a prioridade é buscar a minha saúde e garantir que eu tenha muito tempo ainda ao lado da minha família, dos meus filhos, da minha esposa e de todos os que eu amo tanto.

 

 

*Agência Estado

Força Chico: Conheça a história da criança que está encantando a internet

Nesta terça-feira (29), um dos assuntos mais comentados nas redes sociais é a #ForçaChico. Uma onda de acolhimento massiva, para Francisco, uma criança que está passando por um tratamento para a leucemia.

 

Bastou sua mãe, Camila Abreu, postar em seu feed no instagram o vídeo dela raspando a cabeça do filho, para que o caso viralizasse e se tornasse um dos assuntos do momento em todas as mídias. 

 

Em postagem recente no instagram, Camila conta que Francisco está há dois meses fazendo o tratamento com quimioterapia, porém nas últimas sessões o cabelo do pequeno Chico começou a cair. Foi quando a mãe resolveu raspar o cabelo e registrar o momento.

 

O vídeo viralizou, pois o pequeno Chico é um poço de carisma e durante todo o processo, ele quem acolhe e acalma sua mãe, que a cada passar da máquina nos cabelos, chora copiosamente. Camila conta que após raspar todo o cabelo, Chico ligou para a avó e ficou brincando dizendo que estava parecendo um ‘ovo’.

“Chico é força, Chico é fé! Por mais zangado que ele seja às vezes tendo que ir todos os dias ao hospital, ele sempre leva tudo na leveza e na brincadeira. te amo meu amor mais lindo desse mundo, já está dando tudo certo! “

 

O tratamento do pequeno Chico começou no dia 7 de maio, e ele vem send tratado pelo Hospital de AMor.

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Descoberta dos EUA pode decretar o fim da quimioterapia

Cientistas da Northwestern University, em Illinois, EUA, descobriram que cada célula do corpo humano contém um “código de matar” que pode ser acionado para que ela mesma se autodestrua. Uma descoberta pode ajudar a eliminar de uma vez por todas o tratamento contra o câncer por quimioterapia.

Os pesquisadores acreditam que as células malignas poderiam ser encorajadas a “cometer suicídio” sem produtos químicos tóxicos injetados no corpo. Isso poderia significar o fim de exaustivas rodadas de quimioterapia.

Atualmente, assim que os guarda-costas internos da célula percebem que ela está se transformando em câncer, ela auto ativa o código de eliminação para se extinguir.

Incorporados em ácidos ribonucleicos, os cientistas estimam que eles evoluíram há mais de 800 milhões de anos para proteger o corpo de doenças.

“Agora que sabemos o código de morte, podemos ativar o mecanismo sem ter que usar quimioterapia e sem mexer com o genoma”, disse o principal autor Marcus E. Peter, professor de Metabolismo do Câncer de Tomas D. Spies da Northwestern University Feinberg School of Medicine.

“Podemos usar esses pequenos RNAs diretamente, introduzi-los em células e acionar o interruptor de matar.”

“Meu objetivo não era criar uma nova substância tóxica artificial. Eu queria seguir o exemplo da natureza. Eu quero utilizar um mecanismo que a natureza tenha projetado”.

“Com base no que aprendemos nesses dois estudos, podemos agora projetar microRNAs artificiais que são muito mais poderosos em matar células cancerosas do que as desenvolvidas pela natureza”.

No entanto, ele ressaltou que uma terapia potencial ainda levará alguns anos pra ser desenvolvida. O estudo foi publicado no dia 29 de outubro, na Nature Communications.

 

Via Só Notícia Boa.

 

Sorvete que reduz efeitos da quimioterapia é criado no Brasil

Desenvolvido por pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em parceria com uma fábrica de Florianópolis, o sorvete foi testado durante um ano por pacientes do Hospital Universitário local.

Com três sabores – morango, chocolate e limão – o sorvete funciona como um complemento alimentar que ajuda a diminuir efeitos colaterais da quimioterapia em pacientes com câncer.

 

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“Por ser gelado, ele ajuda a anestesiar a cavidade bucal, que é uma das consequências do tratamento, que são as mucosites, sapinhos, enfim, que tanto dificultam a ingestão alimentar”, disse a professora Raquel Kuerten de Salles, do departamento de Nutrição da UFSC, e uma das responsáveis pela pesquisa.

“O sorvete é delicioso e ele minimiza os efeitos da quimioterapia”, disse a paciente Carol Gilda Martins. Carol faz tratamento contra um câncer linfático desde março deste ano.

A receita levou seis meses para chegar à fórmula desejada pelos nutricionistas: adicionar uma gordura de maior valor nutricional (azeite de oliva desodorizado) e uma quantidade grande de proteína.

O resultado de várias tentativas resultou em uma receita inovadora: fruta, azeite de oliva desodorizado, whey protein isolado – proteína de alto valor biológico – e fibra, sem lactose ou glúten.