Marca brasileira de azeite é eleita a melhor produtora do mundo

Uma marca brasileira de azeite, a Sabiá, conquistou o título de melhor produtora de azeites do mundo em 2023. O prêmio foi concedido pelo concurso italiano LODO Guide, realizado em Gênova, um dos mais antigos e prestigiados concursos do setor, com mais de 30 anos de tradição.

Azeite da Mantiqueira é considerado melhor do hemisfério sul |  Guiacampos.com - Campos do Jordão na internet

Foto: divulgação

O LODO Guide destacou a excelência dos azeites da Sabiá, descrevendo-os como verdadeiras obras-primas que capturam a experiência, dedicação e trabalho árduo da marca. A Sabiá competiu com 25 países diferentes, dos Hemisférios Norte e Sul, e superou duas renomadas companhias italianas, a Marfuga, fundada em 1817, e a Frantoi Cutrera, criada em 1906.

O azeite Sabiá é considerado super premium e é produzido desde 2020 nas fazendas de Santo Antônio do Pinhal, na Serra da Mantiqueira (SP), e Encruzilhada do Sul, na Serra do Sudeste (RS). A marca já conquistou 81 prêmios internacionais, graças ao seu processo de produção que utiliza azeitonas processadas apenas algumas horas após a colheita.

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Foto: divulgação

Os proprietários da empresa, Bob Costa e Bia Pereira, comemoraram a vitória e destacaram a importância desse reconhecimento para a olivicultura brasileira de qualidade. Além do LODO Guide, a Sabiá recebeu prêmios em outros concursos, como o New York International Olive Oil Competition (NYIOOC) e o espanhol EVOOLEUM Awards.

A Sabiá também obteve reconhecimento em concursos italianos, como o Leone D’Oro International e o EVO IOOC, onde conquistou diversos títulos, incluindo Melhor Blend do Hemisfério Sul e Melhor Extravirgem do Brasil. A marca continua a colecionar prêmios em reconhecimento à qualidade de seus azeites.

 

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Foto de Capa: Divulgação

Médica goiana é premiada por estudo que relacionou Zika vírus e microcefalia

Um levantamento inédito que comprovou a relação entre o surto de Zika Vírus com bebês nascidos com microcefalia no nordeste do Brasil, realizado pela médica goiana Celina Turchi e indicado pela Fundação Oswaldo Cruz, foi o vencedor da 17ª edição do Prêmio Péter Murányi. O estudo também apontou a relação do vírus com o aumento da mortalidade de fetos.
Celina Turchi formou-se pela Universidade Federal de Goiás (UFG) em 1981 e é irmã da presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg), de Maria Zaira Turchi. Além da formação em uma academia aqui de Goiás, Celina possui mestrado em epidemiologia pela London School of Higiene & Tropical Medicine/UK e doutorado pelo Departamento de Medicina Preventiva da USP. Atualmente Turchi é infectologista da Fundação Oswaldo Cruz, em Pernambuco.
Segundo a presidente da Fundação Péter Murányi, Vera Murányi Kiss, estudos como o da médica goiana revelam a importância do trabalho dos pesquisadores brasileiros para preservar o futuro das próximas gerações.
Os resultados obtidos devido ao projeto permitiram que fossem criadas medidas de combate ao mosquito transmissor do Zika Vírus por parte do poder público. Como resultado, foram distribuídos repelentes para grávidas moradoras de áreas de risco – além do acompanhamento que foi oferecido para crianças portadoras de microcefalia.
O estudo foi o primeiro que traçou um paralelo entre a microcefalia e a infecção pelo vírus da Zika e acompanhou a gestação de mulheres de oito diferentes maternidades públicas de Recife. Todo processo se deu entre os meses de janeiro e novembro de 2016.
Ademais, o reconhecimento do trabalho de Celina Turchi foi além e ganhou reconhecimento internacional – ela foi eleita uma das 100 pessoas mais influentes do mundo, eleitas em 2017 pela conceituada revista norte-americana Time.
A cientista brasileira formou uma rede internacional com cerca de 30 profissionais de diversas especialidades e instituições, juntos no Microcephaly Epidemic Research Group (Grupo de Pesquisa da Epidemia de Microcefalia), que conseguiu identificar a relação entre o vírus Zika e a microcefalia em tempo recorde: apenas três meses.

Foto de capa: Celina Turchi/Divulgação/Istoé.