Por que o inverno no cerrado é diferente dos demais

O inverno chegou, e o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de perigo por conta da baixa umidade do ar em Goiás. De acordo com as medições, o índice pode chegar a 20% no Estado. Um número que gera uma cerca preocupação, já que de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o normal é variar entre 50% e 80%. 

Portanto, nas próximas semanas, a umidade vai cair e goiás já começa a sentir o gosto do inverno do cerrado, que com certeza é bem diferente dos demais do país. Mas por quê? 

 

O cerrado é conhecido por suas altas temperaturas e clima seco durante a maior parte do ano. Porém, quando o inverno chega, a paisagem muda drasticamente. Os dias são mais curtos, as noites são mais frias e a vegetação se transforma em um amarelo-alaranjado que se estende por quilômetros.

Uma das principais razões para essa mudança é a diminuição das chuvas durante o inverno. Enquanto no verão chove bastante, no inverno as precipitações são bem menores. No ano passado por exemplo, Goiás registrou um período de seca de mais de 122 dias, o que faz com que a vegetação se adapte e entre em um estado de dormência, economizando energia para sobreviver ao período seco.

Além disso, a umidade relativa do ar diminui muito durante o inverno, o que faz com que as temperaturas noturnas caiam drasticamente. Durante o dia, ainda é possível sentir o calor, mas as noites são frias e muitas vezes geladas, principalmente nas partes mais altas da região.

 

Mas nem tudo é tristeza no inverno do cerrado. É nessa época que muitas espécies de plantas e animais se reproduzem, aproveitando a menor concorrência por recursos e o clima mais ameno. É também nessa época que muitas espécies migratórias chegam à região, fugindo do frio das áreas mais ao sul do país.

A beleza do cerrado no inverno é um espetáculo à parte. A paisagem árida pode parecer triste à primeira vista, mas o olhar atento pode encontrar beleza nas pequenas coisas. Os detalhes das plantas secas, as texturas do solo e das rochas, e a vida que ainda pulsa por entre a secura.

 

Enfim, o inverno no cerrado é diferente dos demais porque é uma estação única, que reflete as características únicas dessa região tão especial. É uma época de adaptação, de sobrevivência, de renovação. Portanto, é importante tomar alguns cuidados para garantir a saúde e o bem-estar nessa época fria do cerrado.

 

Cuidado com a pele

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Foto: Medprev

Uma das principais preocupações deve ser com a pele, que pode ficar ressecada e sensível devido à baixa umidade do ar. Por isso, é importante investir em hidratação, utilizando produtos específicos para o rosto e o corpo. 

 

Atenção a alimentação

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Foto: Istock

Outro ponto importante é a alimentação. No inverno, é comum sentir mais fome e vontade de comer alimentos mais calóricos e gordurosos. No entanto, é importante manter uma dieta equilibrada e variada, incluindo frutas, legumes e verduras. Também é preciso tomar cuidado com a ingestão de líquidos. Como a sensação de sede é menor no inverno, muitas pessoas acabam esquecendo de beber água e outros líquidos, e como é um período de seca, a desidratação pode ser perigosa.

 

Vista seu agasalho

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Foto: PortalDeInverno

Outra dica importante para os cuidados no inverno é com o vestuário. Mesmo que as temperaturas não sejam tão baixas quanto no sul do país, a exposição ao frio e ao sereno ainda podem causar problemas. Por isso, é fundamental escolher roupas adequadas para o clima, que protejam do frio e permitam a transpiração. Além disso, é importante manter os pés e as mãos sempre aquecidos.

 

Sempre se exercitando 

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Foto: Pexels

Por fim, é importante lembrar que a prática regular de atividades físicas é fundamental para manter a saúde e o bem-estar no inverno. Mesmo que a preguiça e o frio possam desanimar, é ainda mais importante nessa época do ano manter a rotina de exercícios, seja em casa, na academia ou ao ar livre.

 

 

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Foto de Capa: Prefeitura de Goiânia

 

Meia Ponte: rio que abastece Goiânia está próximo do nível crítico

 O Rio Meia Ponte, que é a principal fonte de abastecimento de água de Goiânia e da Região Metropolitana da capital, está próximo do nível crítico 1. Isso quer dizer que a vazão está muito abaixo do normal. O rio está com a vazão de 5.652 litros por segundo. O número, registrado há mais de um mês é bem  perto do índice crítico 1, que é de 5,5 mil litros por segundo.

 

 Segundo o presidente do Comitê da Bacia do Rio Meia Ponte, Fábio Camargo, é uma questão de dias para que a situação se torne crítica. “No nível crítico 1 a gente intensifica a fiscalização e a propaganda de redução do consumo da água. Já no nível 2 começamos a cortar o consumo”, explicou Camargo ao  Jornal O Popular.

 

A redução do nível da água acontece em razão do calor e da baixa umidade do ar, segundo André Amorim, gerente do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo).

5 truques infalíveis que realmente funcionam para umidificar a casa sem um umidificador

Goiânia está com alerta laranja por conta das queimadas, e baixa umidade do ar, que diminui consideravelmente no inverno e início da primavera. Essa baixa umidade pode provocar dores de cabeça, coceiras, irritações e até dermatite nos olhos, nariz, garganta e pele. Mas nós viemos te dar algumas dicas que testamos e aprovamos, para ajudar a passar essa fase tão difícil, de formas simples, e fáceis de fazer em casa, e melhorar o ambiente, principalmente na hora do sono.

1. Colocar um balde, ou bacia dentro do quarto na hora de dormir realmente funciona? A resposta é sim. Além de deixar o quarto úmido, melhora a respiração. É recomendado deixar perto da cabeceira da cama. Aproveite o balde que está no quarto, e experimente acrescentar algumas gotinhas de óleo de lavanda, alecrim, eucalipto ou menta, ou até as ervas mesmo na água, pois contribuem para acalmar e relaxar. (mas não coloque a bacia embaixo da cama, ok?).

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2. A toalha molhada realmente serve? Perfeitamente, ela espalhará toda a umidade ao redor de você, se colocada na cabeceira da cama ou nos pés.

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3. Plantas, principalmente as aquáticas dentro de casa é recomendável também, pois elas são uma excelente opção de umidificar o ar naturalmente. Algumas das espécies que sobrevivem muito bem do interior da casa são: Espada de São Jorge, Kalanchoe, Lírio da Paz e a Hera Inglesa.

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4. Parece estranho, mas, tomar banho com a  porta aberta permite que a umidade do chuveiro se espalhe pela casa, ou quarto. Isso acontece com o banho frio, mas é mais eficiente com a água morna. Caso não goste da água morna, ligue o chuveiro na morna por alguns minutos, após tome o banho frio normalmente.

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5. Utilize borrifadores de água para deixar o ambiente mais úmido. Além disso mantenha os ambientes limpos, bastante arejados, e janelas abertas pelo menos nos períodos mais quentes do dia.

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Além desses cuidados, beba mais água, evite exposição solar, e também fazer exercícios nos horários dos picos mais quentes do dia. 

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Tem base? Alta no preço do milho faz a pamonha do goiano ficar mais cara

Ah neim! Essa tem sido a reação do goianiense com o aumento do preço do milho nas últimas semanas. O valor cobrado pela mão (60 unidades) passou de R$25 para até R$ 45. A culpa é do tempo seco que derrubou a produção e a qualidade dos grãos neste período, quando muitos produtores desistem de plantar.

Nos meses frios, a oferta do milho cai consideravelmente, mas é exatamente quando o consumo da pamonha aumenta. As pamonharias já começaram a sentir dificuldades para encontrar o ingrediente principal do prato preferido dos goianos. Pamonha de sal, pamonha de doce, pamonha à moda, seja lá qual sabor escolher, pode ser que o consumidor encontre diferença nos valores durante esses dias. 

+10 melhores pamonharias de Goiânia

Aquecimento global pode acabar com a cerveja no mundo

A terceira bebida mais consumida no mundo, perdendo apenas para a água e o café, pode ser “extinta”!

Não é por causa do calor esquentando a cerveja e nem porquê é usado água na fabricação da bebida. A “loira” pode chegar ao fim devido à seca nas lavouras de cevada!

Segundo estudo publicado pela Nature Plants, jornal científico americano, as secas e ondas de calor que só aumentam devido ao aquecimento global, devem causar baixa no rendimento da colheita de cevada, matéria prima da cerveja.

A queda na produtividade pode chegar a 17%, fazendo o preço da bebida triplicar em alguns lugares do mundo. Além disso, no Brasil é comum alimentar o gado com cevada.

O consumo anual da cerveja é de aproximadamente 182 bilhões de litros. Agora, o que fazer para garantir a gelada em nossa mesa no fim de semana? Conscientização ambiental!

Precisamos diminuir nossas emissões de gases de efeito estufa e limitar a amplitude geral das mudanças climáticas, evitando os piores cenários!

Sonho goiano, possibilidade de chuva até o final de semana

Após emitir alertas quanto a seca que a cidade passou durante todo o mês de julho, o Instituto Nacional de Meteorologia emite previsão com possibilidade de chuva em áreas isoladas.

A seca que a capital vem passado já soma mais de 70 dias sem um pingo e chuva e um mês inteiro de previsões de seca.

O esperado para a temperatura da cidade ainda cresce, mas aos poucos e ao lado das chances de chuva para amenizar o calor. 

Porém a previsão sai de “possibilidade de chuva em áreas isoladas” e passa a ser “Nublado com pancadas de chuva” até o dia 05/08.

A umidade que estava bem baixa, passa agora a subir cada dia mais até alcançar 25% no domingo. 

 

Imagem: Glasshouse Middle East

Lago das Rosas seca e impressiona pessoas que passam pela região

Um fato no mínimo triste aconteceu hoje(14) em Goiânia. Parte do histórico Lago das Rosas secou quase que por completo. Há alguns dias, o lago central (dos 3 lagos que são separados por pequenas pontes) já vinha mostrando um nível pequeno de água, mesmo com o alto nível de chuvas que atingiu Goiânia nos últimos dias.
Segundo informações, foi justamente devido às intensas chuvas que acometeram a capital no últimos dias (e que elevou excessivamente o nível da água dos lagos) que o esvaziamento aconteceu. Difícil compreender a situação? Simples. Abaixo da superfície aquática do lago, há manilhas que são responsáveis por controlar o nível da água.
Todavia, como o nível da água extrapolou os limites até então suportados pelas manilhas, elas romperam e “sugaram” quase toda água do lago central do parque.
Pessoas que passavam pelo local hoje, não esconderam a surpresa diante do ocorrido. Uma moradora das redondezas, chamada Thamires, nos enviou imagens do incidente no lago das Rosas.
No momento, não há informações sobre quais medidas serão tomadas para resolver o problema.

Atualização: os peixes que estavam no lago foram sugados pela manilha que se rompeu. Pessoas que passam pelo local avistaram aves alimentando-se de peixes remanescentes e afirmaram que o há mau cheiro no local, devido, principalmente, à lama presente na área. Nesta tarde, técnicos já trabalhavam no local para conter o vazamento d’água.

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Fotos: Thamires Mattos.

Depois da seca, atenção para os perigos da chuva ácida

Depois de meses de seca, chuva é sempre uma boa notícia. As precipitações que voltam a cair são um alívio para narizes, olhos e peles em toda a cidade.

Mas nada de tomar banho de chuva nesta semana, pois nem tudo são flores na chegada da primavera. As primeiras águas que caem depois de um longo período de estiagem podem trazer males para a saúde.

Isso acontece porque o período de estiagem provoca um grande acúmulo de gases poluentes na atmosfera. Os incêndios, a queima dos combustíveis nos veículos e o lançamento de substâncias por chaminés das indústrias são os principais responsáveis por este acúmulo.

Quando estes gases se combinam com o vapor, são formadas nuvens que originam chuvas de água com nível elevado de acidez.

É o que afirma o meteorologista Ivan Heten, especialista em poluição atmosférica: “o dióxido de enxofre, emitido pela queima de óleos e combustíveis ricos em enxofre, próximo à superfície reage rapidamente para formar o trióxido de enxofre, que em contato com a água irá formar o ácido sulfúrico”.

Em contato com a pele, a chuva ácida pode causar irritação, principalmente em crianças, que têm uma sensibilidade maior. Quando escoada para os rios, ela pode causar sérios danos ambientais.

A água deve retornar ao nível normal de acidez após cerca de uma semana de chuvas.

 

Imagem: Marcos Aleotti

Internautas reagem com bom humor à seca e à fumaça em Goiânia; confira os melhores tweets

O amarelo dos ipês foi embora, dando espaço para o auge da seca em Goiânia.

Temperaturas lá em cima, umidade lá embaixo, olhos e narizes vermelhos, peles ressecadas e sonhos com a tão querida chuva são regras nessa época, junto com as nuvens de fumaça. 

A única enxurrada que acontece é a de memes e piadas na internet, porque se tem uma habilidade presente em todo goianiense, essa é a de fazer graça até com as piores situações.

Confira as melhores!

Frente fria traz possibilidade de chuva para Goiânia no fim de semana

Neste fim de semana, uma frente fria que avança pelo sul do país pode trazer um alívio no tempo seco que tem assolado os goianienses neste mês de agosto.

As informações vêm do site do Instituto Climatempo, que estima uma possibilidade de precipitação na noite de domingo na cidade, com a umidade relativa do ar oscilando até os 80%.

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Imagem: Instituto Climatempo / Reprodução

Apesar da chuva, as temperaturas não devem sofrer quedas muito expressivas. A máxima nesta sexta será de 34º, enquanto deve ficar por volta de 35º no sábado e no domingo. A mínima de sábado e domingo deve ser a mesma registrada na manhã de hoje: 17º.

Mas como tudo o que é bom dura pouco, a previsão é de que as temperaturas voltem a subir e a chuva vá embora já na segunda-feira (21).