Trufa ou túbera é o nome vulgar dado aos corpos frutíferos subterrâneos das espécies de Tuber, um gênero de fungos da família Tuberaceae.
Algumas das espécies têm sabor e aroma agradáveis, sendo consumidas pelo homem há mais de três mil anos.

Para encontrar as trufas é necessário o auxílio de cães especialmente treinados que conseguem identificar a localização exata aonde se encontra o fungo, caso contrário, são muito difíceis de serem descobertas.

As trufas ficam entre 4 a 40 centímetros da superfície e estabelece uma relação de troca com as raízes de árvores como o carvalho, o pinheiro mediterrâneo, a castanheira, salgueiro, álamo e tílias, e ainda por ser incapaz de realizar a fotossíntese, captura nutrientes das raízes de árvore.

Por isso o cão somente encontra a trufa madura, pois somente quando ela esta madura ela exala o seu cheiro, que é perceptível a alguns animais.

Antigamente se usava um porco pequeno, o problema fundamental era que os porcos amam as trufas e os caçadores tinham que estarem atentos para que os porcos não comessem as trufas. Outra razão, que acabou proibindo a caça com os porcos na Itália é a higiene.

Na França, em Périgord e Lot, se usa ainda procurar trufas com porcos.

Hoje na Itália se usa somente cães adestrados para procurar as trufas. Não há uma raça particular, muitos usam o Lagotto romagnolo, ou um cão de pequeno porte, mas com fortes músculos da pata dianteira, pois o cão precisa cavar para encontrar a trufa.

Imagens: Paladar Estadão / Reprodução

As trufas são utilizadas na culinária para saborear em azeites, conservas e manteigas. Mas também pode ter em algum prato a trufa freca, in natura, porque guardam o sabor e o aroma.

Imagens: Paladar Estadão / Reprodução

Também conhecido como “Diamante da Cozinha”, elas combinam com ovos, massas longas com molhos à base de manteiga, risotos ou até em nhoque. Porém, alho e parmesão podem esconder e apagar o sabor.

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