Futebol goiano pode se reerguer com a volta do Dragão para a Série A?

O Brasileirão de 2023 foi um verdadeiro pesadelo para o futebol goiano. O Goiás, único representante do estado na Série A, fez uma campanha desastrosa e acabou rebaixado para a segunda divisão. Dos três grandes clubes goianos, somente o Atlético-GO se salvou. O Dragão terminou em quarto lugar na Série B com 64 pontos, e garantiu o acesso para a elite em 2024. O Vila Nova, por sua vez, ficou na oitava posição e continuou na Série B. Será que os times goianos estão perdendo espaço no cenário nacional do futebol?

A situação é preocupante para os goianos, que já tiveram momentos de glória no passado. O Goiás, por exemplo, foi campeão do Brasileirão Série B duas vezes, em 1999 e 2012. O Atlético-GO foi bicampeão da Série C em 1990 e 2008, e campeão da Série B em 2016. O Vila Nova foi tricampeão da Série C em 1996, 2015 e 2020.

Foto: Divulgação

Momentos gloriosos fizeram parte da história desses times, com títulos expressivos que marcaram os clubes. Para resgatar essa tradição, é vital um olhar crítico e um compromisso firme em transformar a atual realidade. O potencial está lá, na base, na paixão da torcida e na tradição futebolística do estado.

“A torcida é como se fosse o 12º jogador, é importante tanto quanto. A torcida impulsiona, motiva, dá um gás a mais para os jogadores”, comenta Giovana Cecília,  torcedora fanática do Verdão, que compartilha o sentimento de indignação. “O que faz os times caírem são as gestões inadequadas, instabilidade técnica, falta de investimentos e principalmente competitividade”.

Dificuldades dentro e fora dos gramados
Nos últimos anos, os clubes goianos têm enfrentado problemas financeiros, técnicos e administrativos, que refletem nos seus desempenhos dentro de campo. A situação enfrentada pelo futebol goiano é reflexo de um conjunto complexo de desafios.

O Vila Nova, por exemplo, chegou a ser líder do campeonato por um momento. Na primeira fase, o Tigrão somou cinco vitórias e dois empates. A equipe foi a última a perder a invencibilidade, derrubada apenas na nona rodada contra a Ponte Preta. Em seus 16 primeiros jogos, o Vila Nova sofreu apenas cinco gols. Apesar desse inicio promissor, o Vila não conseguiu se manter, e após derrotas decisivas, foi caindo lentamente. Depois disso, a instabilidade tomou conta, com a demissão do técnico Claudinei Oliveira, até que finalizou a temporada em oitavo lugar, número não tão ruim, mas amargo, pensando que antes, o time era um dos favoritos.

A falta de investimento se tornou uma barreira para o crescimento consistente dos clubes. A oscilação constante nos cargos de treinador e dirigente também afeta a estabilidade e a continuidade dos projetos dentro das equipes, prejudicando o desempenho nos jogos individualmente, e nos campeonatos como um todo.

“O que seria ideal é que os times investissem mais nas categorias de base, onde muitos talentos são descobertos, tendo como grande exemplo o Endrick de apenas 17 anos”, disse a torcedora.

Foto: Divulgação

A gestão instável contribui para a insatisfação no elenco, afetando não apenas o desempenho individual dos jogadores, mas também a coesão da equipe. Esse ambiente pode impactar diretamente o rendimento nos gramados, diminuindo a confiança necessária durante os jogos.

Apesar destes desafios a serem enfrentados, há uma luz no fim do túnel. Atlético-GO subiu para a primeira divisão, ainda que, bem próximo do quinto colocado, Novorizontino. Comandado pelo técnico Jair Ventura, e com um elenco de peso, com nomes como Gustavo Coutinho, Luiz Fernando, Gabriel Baralhas, Shaylon e Matheus Peixoto, o time se mostrou capaz, em relação aos parceiros de estado. O artilheiro, Gustavo Coutinho, fechou o campeonato com 14 gols. Seria esse, um ponto de virada para o Dragão?

Apesar disso, os clubes goianos ainda precisam se reestruturar, planejar melhor as suas ações, buscar novas fontes de receita, valorizar a sua torcida e a sua base, e contratar jogadores e profissionais competentes e comprometidos. Somente assim, nosso futebol regional poderá voltar a brilhar no cenário nacional e fazer jus à sua tradição e à sua história.

Bares e Restaurantes em Goiânia para assistir o jogo do Vila Nova

Neste sábado (25), às 17 horas, os torcedores do Vila Nova terão a oportunidade de acompanhar o confronto crucial contra o ABC, válido pela última rodada da Série B, em diversos pontos da cidade.

Além da opção de assistir no estádio Onésio Brasileiro Alvarenga (OBA) e o bar oficial da tigrada, outros bares e restaurantes de Goiânia prometem oferecer uma experiência única aos vilanovenses que buscam compartilhar a emoção do jogo.

O ABC e o Vila Nova se enfrentarão no estádio Frasqueirão, em Natal, e a vitória do Vila garantirá o sonhado acesso à Série A do Campeonato Brasileiro.

 

Confira aonde assistir o jogo do Tigrão em Goiânia:

 

Leia também

Goiano freta avião para assistir jogo do Vila Nova em Natal

 

Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga (OBA)

Estrutura

Foto: divulgação

Os colorados que optarem por acompanhar a partida no OBA deverão adquirir ingressos por R$ 10 ou realizar uma aposta de R$ 5 no site da patrocinadora do clube. Os ingressos podem ser retirados em diversos pontos de venda do clube, e a entrada é gratuita para sócios e crianças de até 12 anos. Vale destacar que a quantidade de ingressos é limitada, e os portões serão abertos a partir das 13h.

Pontos de Vendas:

  • Vendas online: site Ingressos S.A
  • Loja Nação Colorada
  • Empório das Bebidas: Av T9, nº 3900, Qd. 08 Lt. 38, Jardim Vila Bela.
  • Tio Bák Noroeste – Shopping Perimetral Open Mall: Av. Perimetral Norte, 3673 – St. Vila João Vaz
  • Tio Bák Eldorado – Rua CP 13, Qd. CP 14, Lt. 22 – Celina Park Loteamento – Res. Celina Park
  • Mundo das Bebidas Empório – Av. C-171, 1169 – Quadra 434 Lt.03 – Jardim América
  •  

Vikings Pub

Foto

Foto: divulgação

O Vikings Pub oferece uma alternativa descontraída para os torcedores que preferem assistir ao jogo em um ambiente de bar. Além da transmissão ao vivo e com áudio aberto do Vila Nova e ABC, o Pub presenteará os vilanovenses que estiverem com a camisa do time com um chope de 300 ml a cada gol marcado pelo Tigrão.

Endereço: entre os Bancos, Bradesco, Itaú e Santander – Av. T-7, Qd. 41, Lt. 03, N°. 921 – St. Bueno, Goiânia – GO

 

Buena Brasa

Foto

Foto: divulgação

No Buena Brasa, os vilanovenses podem aproveitar a transmissão ao vivo do jogo e ainda ganhar um chope grátis a cada gol do Vila Nova, bastando estar vestindo a camisa do time.

Endereço: esquina com a – Av. T-1, R. T-47, 472 – Bueno, Goiânia – GO

 

Village Trinta e Três

Preview

Foto: divulgação

O Village Trinta e Três oferece uma experiência completa com televisões e três telões disponíveis para os torcedores assistirem ao jogo. Além disso, o estabelecimento terá um grupo de pagode ao vivo, proporcionando música e esporte em um só lugar.

Endereço: Av. Sucuri, 1839 – St. Jao, Goiânia – GO Telefone: (62) 3922-7662

 

Mourão

Foto

Foto: divulgação

Mourão é uma excelente opção. Além de transmitir a partida, o estabelecimento terá uma promoção especial das 16h às 20h, oferecendo a caneca de chope por R$ 6,99.

Endereço: Av. C, 231 – s/n – Jardim América, Goiânia – GO Telefone: (62) 3285-2288

 

Todas as informações são fornecidas pelo Sindicato de Bares e Restaurantes do Município de Goiânia (Sindibares Goiânia).

 

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Foto de Capa: Reprodução/Instagram @resenhacoloradabar

Goiano freta avião para assistir jogo do Vila Nova em Natal

No universo apaixonado do futebol, os torcedores muitas vezes transcendem barreiras com demonstrações incríveis de amor pelo seu time. Um exemplo vivo disso é Willer Castro, um goiano de 37 anos, coordenador de viagens e torcedor fervoroso do Vila Nova. Em uma atitude surpreendente, ele decidiu fretar um avião para ir à emocionante partida que pode garantir o acesso inédito do Vila Nova à Série A.

Em menos de 12 horas, Willer conseguiu preencher todos os 176 lugares disponíveis no avião, um feito notável que demonstra o comprometimento e a paixão dos torcedores do Tigrão. Todos os pagamentos foram efetuados através do PIX, uma agilidade financeira que reflete a urgência e o entusiasmo desse momento único.

Willer Castro expressou seu sentimento diante do sucesso da iniciativa: “Toda essa loucura deu certo, pois deveríamos pagar o avião até as 18h de ontem, caso contrário, a reserva cairia, mas no final deu tudo certo. Eu realmente não tenho uma palavra para descrever isso, mas o amor por esse clube vale tudo.”

 

O torcedor também compartilhou a vitória no Instagram:

A experiência, no entanto, não foi apenas uma jornada financeira, mas também um desafio logístico considerável. O voo, fretado de uma companhia aérea nacional, partirá de Goiânia na madrugada deste sábado (25) e retornará no dia seguinte, proporcionando uma jornada intensa para os torcedores.

O valor da passagem foi de R$ 4,7 mil, um investimento significativo. Além disso, vale ressaltar que esse montante não inclui ingressos para o jogo ou hospedagem em Natal.

Willer destacou a dedicação extrema dos torcedores: “É uma loucura total, pois fretar um avião demanda planejamento e estamos fazendo tudo isso em menos de 24 horas. Tudo isso é por amor ao Vila Nova e por essa torcida maravilhosa que está lotando o avião. Tem gente indo de ônibus, de moto e de carro também. Esse é o Vila Nova.”

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Foto: Fábio Lima/O Popular

O amor pelo clube se revelou tão poderoso que alguns torcedores, impossibilitados de arcar com o valor integral, buscaram soluções criativas e tocantes. Willer compartilhou: “Alguns conseguiram só uma parte do valor com o banco e saíram pegando empréstimos com a família para poder completar o dinheiro.”

 

O Jogo

O próximo capítulo desta saga emocionante será escrito neste sábado (25), quando o Vila Nova enfrentará o ABC em Natal, na última rodada da Série B.

Atualmente, o Tigrão é o quarto colocado com 61 pontos, e uma vitória nesta partida crucial garante o acesso tão almejado à Série A do ano que vem.

O que é certo é que, seja qual for o desfecho, a história desses torcedores ficará marcada como um exemplo notável de paixão e dedicação ao futebol brasileiro!

*com informações do G1 Goiás

 

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Foto de Capa: Reprodução/@proximarota

Personagens históricos de Goiânia: Figuras que moldaram a cidade

A cidade de Goiânia, até então fundada pelo interventor do estado de Goiás, Pedro Ludovico Teixeira, coleciona grandes nomes que deixaram um legado no coração da capital. Vários líderes políticos, artistas, empresários, entre outros nomes conhecidos, tiveram papéis significativos no desenvolvimento e na formação da Metrópole.

Confira abaixo algumas figuras marcantes que moldaram a história e a identidade de Goiânia:

Pedro Ludovico Teixeira 

Pedro

Responsável pela fundação de Goiânia, Pedro Ludovico é considerado o interventor do estado de Goías, pois em apoio as intervenções políticas de Getúlio Vargas, o médico decidiu que era hora de mudar a capital. Por isso, impulsionou a ocupação do Estado, direcionando os excedentes populacionais para espaços demográficos vazios na tentativa de aumentar a produção econômica.

De acordo com relatos históricos, o nome sugerido para a nova capital de Goiás teria sido “Petrônia”, em homenagem ao seu fundador Pedro Ludovico. O jornal O Social havia realizado um concurso cultural com seus leitores para o batismo da nova cidade. Dois nomes concorreram: Petrônia e Goiânia. O primeiro foi escolhido por 68 leitores do jornal, enquanto Goiânia obteve menos de 10 votos. Pedro Ludovico, no entanto, por razões que ele nunca revelou a ninguém, preferiu Goiânia e em decreto de 2 de agosto de 1935 formalizou o nome da nova capital. 

Attilio Corrêa Lima

Attilio

Uma fígura importante na construção de Goiânia foi Attilio Corrêa Lima, engenheiro-arquiteto e paisagista, responsável pelo plano urbanístico da capital. Ele trouxe consigo o estilo Art Déco, que estava associado ao luxo e à modernidade, além de ter se inspirado em jardins no modelo do urbanismo francês para definir a estrutura de Goiânia. Considerada a primeira capital planejada no início do século XX e idealizada pelo primeiro urbanista brasileiro de formação acadêmica, onde estudou Urbanismo em uma das escolas mais tradicionais, o Instituto de Urbanismo da Universidade de Paris – Sorbonne. 

A cidade teve origem no Plano Diretor elaborado pelo arquiteto, que em 1932, a convite de Pedro Ludovico, se inspirou, em concepções avançadas para criar uma cidade moderna e planejada. Localizada no Centro-Oeste brasileiro, funcionou como uma espécie de ponta de lança da interiorização do Brasil, precursora da mudança da capital brasileira para o Planalto Central.

Íris Rezende

iris

Natural de Cristianópolis, Goiás, Iris nasceu em 1933 e se mudou para a capital no ano de 1940. Formado em direito, ingressou na política por volta do anos 50, quando tinha apenas 16 anos. Além de se tornar prefeito de Goiânia em 1966, ele também foi deputado estadual em Goiás, Governador por dois mandatos, Senador da República por Goiás, ministro da Agricultura no governo José Sarney e ministro da Justiça no governo Fernando Henrique Cardoso.

Com a popularidade em alta e querido pelo povo, Íris se tornou alvo de militares, opositores da ditadura e teve seu mandato cassado em 1969. Por causa disso, ele perdeu seus direitos políticos por 10 anos. Após o reestabelecimento dos direitos em 1979, decidiu retornar à política e disputar o governo de Goiás em 1982, sendo eleito com 67% dos votos. 

Após 60 anos de vida pública, Íris faleceu em decorrência de um AVC na capital goiana. O ex-governador coleciona conquistas políticas no estado de Goiás e também a nível nacional. O mutirão das 1000 casas e o enorme apoio ao movimento de redemocratização do Brasil após da ditadura militar, são alguns dos feitos do político. 

Nion Albernaz

Nion

Natural da cidade de Goiás, antiga Vila Boa, Nion Albernaz se formou em Direito e Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Ele começou a trajetória política como vereador, em Goiânia, quando foi eleito em 1957. Nion chegou a ser presidente da Câmara Municipal, esteve à frente da Companhia de Habitação de Goiás e foi diretor-geral da Universidade Federal de Goiás (UFG). Durante anos, atuou como professor de matemática no Colégio Lyceu de Goiânia. 

Nion foi eleito prefeito de Goiânia por três mandatos, entre 1983 e 1986, depois de 1989 e 1992 e pela terceira vez de 1997 a 2000. Ele ficou conhecido por ter investido na arborização e planejamento urbano da capital, colocando jardins nas praças e avenidas. Outras medidas que chamaram a atenção durante administração dele foram: a criação de cooperativas de produção em bairros pobres, início da construção das marginais Botafogo e Cascavel, além da informatização da prefeitura. Nion Albernaz morreu em Goiânia, no dia 6 de setembro de 2017, aos 87 anos. 

Altamiro de Moura Pacheco

Altamiro

Nascido em Bela Vista em 1896, Altamiro Pacheco se formou em Farmácia na cidade de Goiás e depois em Medicina na antiga Faculdade de Medicina Fluminense, em Niterói. Se mudou para Goiânia no final dos anos 30, retornou para sua terra natal e resolveu abrir uma farmácia por lá. Quando Goiânia se consolidava como um novo centro urbano, mudou-se para a cidade que seu amigo de jaleco, Pedro Ludovico Teixeira, fundara e criou o Instituto Médico-Cirúrgico.

Sua residência, situada na Avenida Araguaia com a Rua 15 é um dos marcos do Centro de Goiânia. Construída ainda nos anos 40, no estilo eclético, e tombado como bem histórico de Goiânia pela prefeitura e pelo Estado, o sobrado foi doado em testamento por Altamiro para a Academia Goiana de Letras (AGL) em 1993, três anos antes de sua morte. Além do sobrado, foi doado todo o seu acervo pessoal: fotos, medalhas, livros da histórica biblioteca, bens móveis e obras de arte que preservam a história de Goiás, tanto na abrangência da parte arquitetônica e histórica do imóvel quanto ao acervo cultural nele inserido.

Doou grande parte das terras para instituições públicas de Goiânia, como a área destinada para a construção do aeroporto, que se chama Santa Genoveva em homenagem à sua mãe. Foi um dos principais articuladores da fundação da Sociedade Goiana de Pecuária e Agricultura (SGPA) e da UFG, tendo sido o responsável por entregar o documento com o pedido de fundação da universidade nas mãos do próprio presidente Juscelino Kubitscheck.

Foi responsável também pela compra das terras do futuro Distrito Federal. Era o proprietário da área verde de cerca de 3.200 hectares, às margens da BR-060, que se tornou o Parque Ecológico que leva seu nome. Altamiro faleceu aos 100 anos de idade, no ano de 1996.

Célia Câmara

Célia

Nascida no Paraná, Célia casou-se com Jaime Câmara em 1943 e começou a escrever sua história em Goías. Fundou o programa “Mulher”, que trazia debates interessantes sobre a condição feminina, arte e cultura. É considerada uma das principais mecenas do cenário cultural goiano, com a criação de espaços como a Grande Galeria de Arte e a Fundação Jaime Câmara.

Neusa Moraes

Neusa

Natural da Cidade de Goías, Neusa sempre foi apaixonada pela arte e influenciada desde a infância pelo tio, irmão de sua mãe, a estudar arquitetura. Graduada em aperfeiçoamento de escultura na Escola de Belas Artes em São Paulo, ela ocupava a cadeira 32 na Academia Feminina de Letras e Artes de Goías. Uma de suas marcas era o uso de materiais diversos em sua produção, como ferro, cerâmica, pau-brasil, bronze, pedra-sabão e mogno.

É a autora do monumento “As Três Raças”, localizada no centro da capital e considerado um dos principais cartões postais de Goiânia. O monumento, feito de bronze e granitina, também é chamado popularmente por outros nomes, como “Três Raças”, “Monumento ao Trabalhador”, “Monumento aos Construtores” e “Os Negrões”. Representa a miscigenação de três raças – o índio, o negro e o branco – trabalhando na construção de uma cidade. Na estaca de granito que as estátuas de bronze erguem, está incrustado o brasão da cidade.

A artista juntamente com seu assistente, Júlio, são responsáveis por outra escultura bastante popular. Os dois ainda trabalhavam na obra quando Neusa veio a falecer, em fevereiro de 2004 e por isso, Júlio ficou, então, com a incumbência de finalizar a peça. O monumento chamado “Resgate à Memória”, foi construído em homenagem ao fundador de Goiânia, Pedro Ludovico, e instalado pela primeira vez no gramado lateral do Palácio Pedro Ludovico Teixeira, na confluência da Rua 82 com a Avenida 85. Com a revitalização da Praça Cívica, em 2016, a estátua foi transferida para a parte central, ao lado da obra do artista plástico Siron Franco. Inicialmente a ideia era que ela fosse colocada no Morro da Serrinha, onde Pedro Ludovico teria visto pela primeira vez a área onde seria construída a futura capital. Apenas 19 anos após sua confecção, ela foi instalada na Praça Cívica, que é considerada o marco zero de Goiânia.

Maurício Vicente de Oliveira (Mauricinho Hippie)

Mauricinho

Foi um dos primeiros hippies da cidade, fazia artesanato, tocava sanfona primorosamente e andava pela cidade de bicicleta, com roupas diferentes ou femininas e longos cabelos cacheados, entre os anos de 1960 e 1990. Maurício Vicente de Oliveira, seu nome de registro, declamava poesias, fazia performances corporais e atuava em defesa dos direitos dos homossexuais em uma época conservadora. Suas ações ajudaram a fundar a Feira Hippie, na Avenida Goiás, que reunia músicos, artesãos e artistas plásticos. Em 1995, Maurício sofreu um acidente e perdeu o pé. A partir daí, mesmo tendo colocado uma prótese, passou a ficar em casa e pouco saia. Atualmente, está com mais de 80 anos e mora ainda no setor aeroporto. 

Gustav Ritter

Gustav

Henning Gustav Hitter, alemão naturalizado brasileiro, foi um dos fundadores da Faculdade de Artes Visuais da UFG e participou também da Escola Goiana de Belas Artes, embrião da futura Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO). Deu aulas para vários artistas e foi um dos responsáveis pela modernização das artes plásticas na região, a partir da estruturação do ensino das linguagens, métodos e técnicas tridimensionais. Foi homenageado ao dar nome a uma das principais escolas de artes do Estado, o Instituto de Educação em Artes Gustav Ritter, órgão da Secretaria de Estado da Educação. 

Ricardo Paranhos 

Ricardo

É a figura que dá nome à famosa Avenida no setor marista, em Goiânia. Foi um poeta, contista, político, advogado e um dos mais exímios cidadãos goianos, tanto para a literatura quanto para a política do estado de Goiás. Ricardo Paranhos também foi um dos fundadores da Academia Goiana de Letras, além de deputado estadual, senador e Capitão da Guarda Nacional. Uma de suas principais obras, reconhecidas a nível nacional, é o livro “O Crime de Catalão e os Canibais”, onde trata da morte do pai. Ricardo faleceu em Corumbaíba, no ano de 1941 e até hoje seu legado permanece no coração de Goías.

João Malandro 

João

Natural da Cidade de Goiás, João Malandro veio para Goiânia antes mesmo da fundação da capital. Ele trabalhou na construção da cidade e foi um dos primeiros torcedores do Goiás Esporte Clube, chegando a fazer parte do Grupo 33, que era um seleto grupo de torcedores esmeraldinos. Na década de 1940, ele serviu na Força Pública de Goiás (atual PM) e também foi um dos mais conhecidos motoristas da capital, tendo atuado na função por mais de 50 anos. 

Foi pioneiro do transporte coletivo em Goiânia e o primeiro motorista da primeira linha de ônibus da Viação Araguarina, atualmente Rápido Araguaia. A linha ligava Campinas (Pç. Joaquim Lúcio) ao Setor Universitário (Pç. da Bíblia) passando pela 24 de outubro, as avenidas Anhanguera, Tocantins, Praça Cívica e Avenida Universitária. Por mais de 50 anos esteve na ativa como motorista desta linha e trabalhou também nas empresas Expresso Goiás, Expresso Bandeirante e Viação Santa Luzia. Infelizmente, João veio a falecer aos 95 anos em maio de 2022, em decorrência de problemas de saúde relacionados a diabetes e hipertensão.

Joelma Fernandes (Nega Brechó)

Nega

Conhecida como Nega Brechó, Joelma Fernandes é uma fanática torcedora do Vila Nova Futebol Clube e desde menina, dedica sua vida a acompanhar o time do coração. Aos 58 anos de idade, sendo que 40 destes dedicados ao Vila Nova, Brechó é o símbolo da torcida colorada e não perde um jogo do Tigrão.

Créditos das Fotos

Pedro Ludovico Teixeira – Loja Maçônica Luz no Horizonte 

Attilio Corrêa Lima – Jornal Hora Extra

Iris Rezende – Assembleia Legislativa do Estado de Goiás 

Nion Albernaz – Câmara dos Deputados 

Célia Câmara – Bernadete Alves 

Neusa Moraes – Curta Mais 

João Malandro – Sagres

Nega Brechó – O Popular 

Mauricinho Hippie – Curta Mais

Créditos da imagem de capa: Loja Maçônica Luz no Horizonte

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Tradicional time de futebol goiano completa 80 anos de história

O Goiás Esporte Clube é um clube de futebol brasileiro natural de Goiânia. Fundado há exatos 80 anos, em 6 de abril de 1943, o clube tem como cores o verde e o branco e comanda seus principais jogos no estádio Serra Dourada, que tem capacidade para cerca de 50.000 espectadores.

Fundado por um grupo de jovens, liderados por Pedro Ludovico Teixeira, que mais tarde seria governador do Estado de Goiás, o clube começou a disputar campeonatos amadores e regionais, até que em 1950 se profissionalizou.

O Goiás disputou sua primeira partida oficial no dia 8 de julho de 1945, contra o Vila Nova, clube rival da capital goiana. A partida terminou empatada em 1 a 1. O primeiro título do clube veio em 1950, quando venceu o Campeonato Goiano.

O Goiás é um dos clubes mais tradicionais do futebol goiano e já conquistou 28 títulos estaduais, sendo o maior campeão do estado. O clube também tem em seu currículo duas conquistas da Série B do Campeonato Brasileiro (1999 e 2012) e uma da Copa Centro-Oeste (2000). 

Além disso, o clube também foi vice-campeão do Brasileirão Série B em 1994 e em 2018.

 

Curiosidades

O mascote do Goiás é o Periquito, que foi escolhido em 1973 em uma votação popular. O Periquito é representado por uma ave verde, que simboliza a liberdade, a agilidade e a capacidade de superação. Desde os anos 70, o mascote já passou por algumas mudanças.

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Mascote do Goiás adaptada por uma Inteligência Artificial

O técnico mais vitorioso da história do Goiás foi Hélio dos Anjos, que comandou o clube em quatro passagens distintas e conquistou diversos títulos, incluindo a Série B do Brasileirão em 1999.

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Ídolos

O maior ídolo da história do Goiás é o goleiro Harlei, que defendeu o clube em três passagens distintas e conquistou diversos títulos, incluindo a Série B do Brasileirão em 1999 e 2012. Harlei também é o jogador que mais vestiu a camisa do Goiás, com mais de 800 jogos.

Outros jogadores importantes que passaram pelo Goiás incluem Túlio Maravilha, que jogou no clube entre 1993 e 1994 e marcou 57 gols em 49 jogos. Nascido no dia 2 de junho de 1969, em Goiânia (GO), Túlio começou a carreira de jogador profissional no Goiás. Ao lado do ponta-direita Niltinho, dos meias Tiãozinho e Luvanor, do volante Uidemar, Túlio logo se destacou na equipe esmeraldina.

tulio
(Bons jogadores já passaram pelo Goiás: agachados, da esquerda para a direita, o primeiro é Túlio Maravilha, o quarto é Guga e o quinto Luvanor. Foto: Gilvannewton Souza)

Outro ídolo de destaque foi o jogador Fernando Lúcio da Costa, mais conhecido como Fernandão. Nascido em Goiânia, em 18 de março de 1978, Fernandão começou sua carreira nas categorias de base do Goiás e se destacou como um atacante de grande habilidade e visão de jogo.

Fernandão estreou pelo time profissional do Goiás em 1995, aos 17 anos de idade, e rapidamente se tornou um dos principais jogadores da equipe. Com sua habilidade e visão de jogo, ele se destacou no Campeonato Goiano e no Campeonato Brasileiro, atraindo a atenção de clubes de maior expressão.

fernandão

Em 2005, Fernandão voltou ao Brasil para jogar novamente pelo Goiás. Sua passagem pelo clube foi marcada por grandes atuações e gols importantes, como na final do Campeonato Goiano de 2006, quando marcou dois gols na vitória por 3 a 2 sobre o Vila Nova.

Fernandão faleceu em um acidente de helicóptero em Goiás, em 7 de junho de 2014, aos 36 anos de idade. Sua morte foi uma grande perda para o futebol brasileiro e para o Goiás Esporte Clube, clube que o revelou e onde ele teve uma passagem marcante.

 

Rivalidade e jogos marcantes contra o Vila Nova

Goiás Esporte Clube e Vila Nova Esporte Clube são os dois clubes de futebol principais de Goiânia e são considerados rivais históricos. A rivalidade entre os clubes surgiu na década de 1940, quando o Goiás ainda era um clube amador e o Vila Nova já era um clube profissional e mais estabelecido.

Com o passar dos anos, a rivalidade foi se intensificando, especialmente a partir dos anos 1960, quando ambos os clubes se consolidaram como os principais do estado de Goiás. A rivalidade se estende tanto para o futebol profissional quanto para o futebol amador e as outras modalidades esportivas. Os jogos entre Goiás e Vila Nova costumam atrair grande público e muita emoção por parte dos torcedores.

O clássico jogo entre os rivais já proporcionou diversos momentos marcantes ao longo da história:

. Goiás 3×0 Vila Nova (Campeonato Goiano de 1976): esse jogo ficou marcado por ser a final do Campeonato Goiano daquele ano. O Goiás venceu por 3 a 0, com gols de Niltinho, Nei e Danilo. Foi o primeiro título goiano conquistado pelo Goiás após 15 anos de jejum.

. Vila Nova 3×2 Goiás (Campeonato Brasileiro Série B de 1994): esse jogo foi disputado na última rodada da Série B do Brasileirão de 1994 e valia o acesso para a Série A do ano seguinte. O Vila Nova venceu por 3 a 2, com gols de Geraldo, Glauber e Lira, e conquistou o acesso, enquanto o Goiás ficou na terceira colocação e não subiu.

. Goiás 5×1 Vila Nova (Campeonato Goiano de 1997): esse jogo foi marcado pela grande atuação do atacante Araújo, que marcou quatro gols na partida. O Goiás venceu por 5 a 1 e conquistou o título goiano daquele ano.

. Vila Nova 1×0 Goiás (Campeonato Goiano de 2005): esse jogo ficou marcado por ser a final do Campeonato Goiano daquele ano. O Vila Nova venceu por 1 a 0, com gol de Agenor, e conquistou o título estadual.

. Goiás 2×1 Vila Nova (Campeonato Goiano de 2018): esse jogo foi a final do Campeonato Goiano daquele ano e foi disputado no estádio Serra Dourada. O Goiás venceu por 2 a 1, com gols de Rafael Moura e Léo Sena, e conquistou o título goiano pela 28ª vez na história.

 

Torcida

A torcida organizada Força Jovem Goiás foi fundada em 23 de Maio de 1997, em Goiânia. A torcida é considerada uma das mais antigas e tradicionais do estado e é conhecida por sua paixão e apoio incondicional ao clube.

Ao longo dos anos, a Força Jovem Goiás se tornou uma das principais torcidas organizadas do estado de Goiás e, atualmente, conta com milhares de membros espalhados por todo o Brasil. A torcida é conhecida por suas festas e coreografias nas arquibancadas e por sua participação ativa na vida do clube.

A torcida também é conhecida por suas ações sociais e beneficentes em prol da comunidade. A torcida realiza frequentemente campanhas de arrecadação de alimentos, roupas e brinquedos para doação a instituições de caridade e comunidades carentes.

No entanto, assim como outras torcidas organizadas, a Força Jovem Goiás também já esteve envolvida em algumas polêmicas, como brigas com torcidas rivais e incidentes de violência em jogos de futebol.

 

 

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Prefeitura libera capacidade máxima nos estádios de Goiânia

Nesta terça-feira (9), o Prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, divulgou um novo decreto com a liberação de 100% do público para os jogos nos estádios de futebol. Além disso, a liberação da capacidade máxima também vale para as praças esportivas da cidade.

A volta do público aos estádios aconteceu de forma gradual. Em Setembro, a prefeitura liberou apenas 30% do público, e em Outubro aumentou para 60%. Mas agora, apesar da liberação total, há ainda alguns pré-requisitos que precisarão ser respeitados como a necessidade da apresentação do documento do esquema vacinal completo ou teste PCR negativo para a Covid-19, e o uso obrigatório de máscaras.

Segundo a secretária executiva da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Luana Ribeiro, a retomada se deve por diversos indicadores, sendo um deles a atual porcentagem de vacinados: ”Goiânia tem avançado na vacinação da população e isso é muito positivo. Precisamos ampliar essa cobertura de vacinados para que possamos voltar às atividades de forma mais segura”, afirmou Luana.

Conforme a SMS, mais de 80% da população está vacinada com a 1ª dose e cerca de 60% com esquema vacinal completo. O município também aplica a terceira dose em idosos e antecipou de 12 para 8 semanas a segunda dose das vacinas da Pfizer e AstraZeneca, na última segunda-feira (8/11). O acesso à vacina também está mais amplo e o goianiense pode se vacinar sem agendamento em qualquer um dos 64 postos disponíveis para a aplicação das vacinas contra o coronavírus.

No caso dos estádios, a SMS informou que as partidas anteriores serviram como testes e para as adequações necessárias: ”Todos os pedidos de correções foram enviados aos clubes, que foram adequando os locais de jogos com, por exemplo, a instalação de dispenser de álcool em gel disponível para todos”, informou a secretária. Ela ainda acrescenta que a baixa ocupação dos leitos na UTI, bem como os poucos casos confirmados nas testagens ampliadas, trazem mais segurança para permitir a ampliação do número de torcedores nas partidas de futebol.

Imagem: Reprodução

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Aprovada a ‘Lei do Mandante’’ que altera regras de transmissão de jogos de futebol

Nesta segunda-feira (20), o Governo Federal sancionou a “Lei do Futebol Livre” (2336/2021), popularmente conhecida como “Lei do Mandante”, considerada por muitos clubes brasileiros como importante para o desenvolvimento do futebol no país. A nova legislação, que modifica o texto da ‘’Lei Pelé’’, de 1998, negocia que uma partida do Campeonato Brasileiro passa a ser apenas do dono da casa que sedia um jogo. 

 

Antes, para exibir um jogo de futebol, uma empresa de comunicação precisava ter contrato com o mandante e com o visitante do jogo. Agora, com a sanção, as regras vão mudar. O processo de alteração, no entanto, não será imediato.

 

A Lei Pelé previa que os direitos de transmissão de uma partida pertencia aos dois times igualmente, ou seja, era necessário que os dois clubes tivessem acordo com a mesma empresa ou acontecesse uma negociação para que o jogo fosse exibido. Portanto, não adiantaria uma empresa ter contrato com um “time A” se ela não tivesse com o “time B” envolvido no jogo. A nova Lei do Mandante muda isso. Agora, as TVs têm que negociar apenas com o clube mandante para a principal liga nacional.

 

Vale ressaltar que a regra se aplica apenas ao Campeonato Brasileiro, competição em que os clubes negociam diretamente com as redes interessadas. Torneios como Copa do Brasil, Libertadores e Estaduais não serão alterados, pois o pacote dos jogos é de responsabilidade das respectivas entidades organizadoras. Os acordos em vigor no Brasileirão duram até 2024.

 

No caso de um jogo sem mandante determinado, a captação de imagens e a transmissão continuará dependendo de um acordo entre os dois clubes, dependendo da organização da partida.

 

Imagem: Reprodução Getty Images

 

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Novo decreto da Prefeitura de Goiânia autoriza retorno do público aos jogos de futebol

Goiás e Vila Nova poderão receber público em jogos da série B do Brasileirão

O Goiás Esporte Clube e o Vila Nova conseguiram, junto ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), uma liminar para a presença de torcida em seus jogos na Série B pelo Campeonato Brasileiro.

 

A medida foi autorizada após o novo decreto da Prefeitura de Goiânia, no qual autoriza a volta de público aos estádios respeitando o limite máximo de 1500 pessoas nos jogos testes, podendo ser ampliado para 30% da capacidade total do estádio após os primeiros jogos.

 

 

O  time Esmeraldino já deve ter a presença da torcida no próximo jogo, contra o Brasil de Pelotas, marcado para este sábado (18/9) às 19h, no estádio da Serrinha. A partida vai receber 1.500 torcedores convidados. O time anunciou pelas suas redes sociais que os critérios para a seleção destes torcedores serão divulgados ainda nesta quarta-feira (15/9).

 

Além disso, nesta quarta-feira (15), o Vila Nova enfrenta o Atlético-GO pelo Campeonato Goiano Sub-20 e contará com a presença de 250 torcedores. Os ingressos serão retirados na troca por 1KG de alimento não perecível na loja oficial Nação Colorada.

 

 

Imagem: Reprodução TV Anhanguera

 

 

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Novo decreto da Prefeitura de Goiânia autoriza retorno do público aos jogos de futebol

Em novo decreto divulgado no Diário Oficial do Município, na manhã desta sexta-feira (10), a Prefeitura de Goiânia autoriza a volta do público aos estádios de futebol da capital. 

 

O prefeito Rogério Cruz autorizou a lotação de 1.500 (mil e quinhentas) pessoas nos setores reservados ao público. Sendo assim, a venda máxima de 1,5 mil ingressos só poderá ser atingida se não ultrapassar os 30% da capacidade de público no estádio.

A liberação será mantida após jogos testes com os clubes goianos Vila Nova, Goiás e Atlético Goianiense nas séries A e B do Campeonato Brasileiro, e se todos os protocolos de segurança estabelecidos pela Secretaria Municipal de Saúde forem respeitados: com o distanciamento mínimo de dois metros entre as pessoas que forem aos estádios e que não fazem parte do mesmo grupo familiar. 

Ainda de acordo com o decreto, está proibida a venda de produtos, bebidas e alimentos nas imediações dos estádios em que se realizam as partidas.

 

Imagem: Marcos Aleotti

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Copa Master de Futebol reúne grandes estrelas do esporte goiano

A Federação Goiana de Futebol (FGF), em parceria com o Governo de Goiás e a Prefeitura de Goiânia, promove a 1ª Copa Master de Futebol, que tem como objetivo homenagear grandes nomes do futebol goiano, acima de 40 anos, que atuaram pelo Goiás, Vila Nova, Atlético Goianiense e Goiânia.

Nesta terça-feira (17/8), a FGF divulgou a tabela completa com os jogos, e representantes dos quatro clubes estiveram presentes para o anúncio oficial. Os jogos vão acontecer no Estádio Olímpico, com a primeira disputa marcada para o próximo sábado (21/8), e a grande decisão que acontecerá no dia 1º de setembro.

Segundo o regulamento, os participantes só podem ser jogadores que já atuaram pelos respectivos clubes em categorias principais ou de base. Grandes estrelas já estão confirmadas como Pituca, Wesley, Lindomar, Babau e Biá pelo lado do Atlético-GO, já no Goiás, Alex Dias, Marcelo Borges, Fabão, entre outros marcam a presença no torneio. Por outro lado, Cristian, Wando, Robston, Cacá, Leonardo Valença vestirão a camisa do Vila Nova, e Cleiton Goiano, Finazzi, Verona, Thiago Fraga atuarão pelo Goiânia.

Os dois melhores clubes ao longo das três rodadas fazem a final. Em caso de empate na decisão, o título é decidido nos pênaltis. A duração das partidas será de 80 minutos, divididas em dois tempos de 40 minutos, com intervalo de 15 minutos. Nove jogadores serão permitidos no banco de reservas de cada equipe. Ao todo, cada agremiação pode realizar nove substituições por partida, mas com apenas três paradas durante o jogo, sem contar o intervalo.

O torneio segue as diretrizes do “Plano de Retomada do Futebol Goiano”, documento que prevê medidas de saúde para a realização das competições de base e master em Goiás, seguindo o que foi proposto pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) aos estados.

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Confira abaixo a tabela da Copa Master de Futebol:

1ª rodada

21/08 (sab) – 08h30 – Goiânia EC x Atlético CG
21/08 (sab) – 10h30 – Vila Nova FC x Goiás EC

2ª rodada

25/08 (qua) – 08h30 – Goiás EC x Goiânia EC
25/08 (qua) – 10h30 – Atlético CG x Vila Nova FC

3ª rodada

28/08 (sab) – 08h30 – Goiás EC x Goiânia EC
28/08 (sab) – 10h30 – Atlético CG x Vila Nova FC

 

Final

01/09 (qua) – 09h00 – 1º colocado x 2º colocado

 

Foto de Capa: O jogador Alex Dias / Reprodução

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‘Resistência Vermelha’: documentário premiado mostra movimento antifascista no futebol goiano

Futebol e política se misturam em um mini documentário feito em Goiânia, com direção de Felipe Mendonça. ‘Resistência Vermelha’ traz em seu cenário, a torcida Vila Metal, do time Vila Nova Futebol Clube, que trava uma luta contra o fascismo no futebol goiano.

O curta-metragem conta com depoimentos de Igor Dias (membro do Movimento Vila Metal), Bruno Abnner (historiador e cientista político), Renato Dias (jornalista e cientista político) e Fábio Marques. As falas são marcadas entre imagens da torcida do Vila Nova, entre comemorações e momentos de euforia, que contam a história tanto do Vila, quanto de seus torcedores, intercalados com discursos de Mussolini na Itália nos anos 1920 e de Bolsonaro em 2018.

e904a5cc25384d775fffbe26af14ac6a.jpegFoto: Igor Dias / Arquivo Pessoal

Durante o curta, os convidados mostram a correlação dos assuntos futebol e política, além da identificação ideológica antifascista. Segundo Igor Dias, o clube vem de origem operária, de pessoas “da vila, ou periferia”, com tradição que passa de pai pra filho. “Todas as torcidas tem ideologia e decidimos nos posicionar“, diz Igor no documentário.

O movimento Vila Metal Antifascista combate o fascismo no estádio resgatando a história operária do Vila Nova, revivenciando e resignificando a história daqueles operários e operarias, negros, lgbts, moradores de Vila que construiram Goiânia, a Vila Nova e o Vila Nova“, explica Igor.

fc2b1fa12a643fbe717b12f56d8d78a7.jpgFoto: Igor Dias / Arquivo Pessoal

A produção ganhou o terceiro lugar na Mostra de Cinema da Universidade Federal de Goiás (UEG) e foi selecionada para participar do Festival Audiovisual Vera Cruz (Favera), este último, ainda aguarda exibição por conta da pandemia.

No momento, ainda não há exibição disponível online do documentário.

Noite de decisão para o Vila Nova hoje em Goiânia com ingressos a partir de R$ 5

O Vila Nova entra em campo na noite desta sexta-feira (08) para enfrentar o Operário pressionado pela necessidade de vitória. Sem vencer a oito jogos, o time está na zona de rebaixamento faltando apenas cinco rodadas para o fim do Campeonato Brasileiro da Série B.

A diretoria do time goiano faz promoção, ingressos vão custar R$10 e R$ 5 (meia) para as arquibancadas e R$ 60 e R$ 30 (meia) para as cadeiras. Para alcançar a vitória o tigre conta com o apoio de sua fiel torcida.

SERVIÇO

Vila Nova x Operário

Onde: Estádio Serra Dourada

Quando: Sexta-feira, 08/11/19 – 20:30h

Ingressos: Arquibancada : R$ 10,00 (inteira) / R$ 5,00 (meia) Cadeira : R$ 60,00 (inteira) / R$ 30,00 (meia)– benefício da meia-entrada é garantido com a Carteirinha ID Jovem, Estudantes e Idosos ou doação de 1 litro de leite longa vida.

Pontos de vendas

* Bilheterias do Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga : Quinta-feira 07/11 das 09:00 as 18:00hs, Sexta-feira 08/11 das 09:00 as 16:00hs.

* Loja Nação Colorada: Rua 256 St. Universitário (OBA)

* Lojas Sherife: Shopping Portal Sul, Shopping Portal Norte, Buriti Shopping, Rua 06 Centro, Rua 08 Centro, Senador Canedo, Avenida 24 de Outubro.

* Loja Dom Rua: Rua C-137 n.º 88 Jardim América (Continuação da Av. T-10).

Foto: Assessoria de Comunicação Vila Nova F.C

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10 razões para amar o Setor Leste Vila Nova em Goiânia

Setor Leste Vila Nova, um dos bairros mais tradicionais da cidade ainda preserva o estilo de vida de interior, com casas mais simples e uma população tipicamente interiorana. Possui costureiras, alfaiates, cabeleireiros, panificadoras, supermercados, ferragista, lojas de roupas e tecidos, alguns com atendimento a mais de 50 anos. 

Para homenagear este tão querido bairro, fizemos um tour pelas ruas coletando os fatos curiosos e os principais motivos que vão te fazer amar esse pedacinho que esconde um pouco da história de Goiânia.

1. História

O Setor Leste Vila Nova é um dos bairros mais antigos da capital de Goiânia. Foi inicialmente habitado após a ocupação de varios operários da construção de Goiânia, vindos da Bahia em sua grande maioria, por volta de 1930. Segundo pioneiros, o setor é o bairro com maior aglomeração de baianos da cidade. Dados do Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), diz que em 2010, o setor abrigava 16.460 pessoas.

Imagens: Nossa História Daria um Filme – TV UFG

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Instituto de Educação de Goiás (IEG), uma das escolas mais antigas de Goiânia, que inicialmente era apenas para mulheres. Seu saguão foi palco principal das atividades do bairro. Dizem que o lugar foi mal assombrado na época. Hoje funciona como escola normal.

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Imagens: Nossa História Daria um Filme – TV UFG

 

2. Casarões Antigos

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Imagem: skyscrapercity


3. Praça BoaVentura

O Coração da Vila Nova é a famosa Praça Boaventura, que antigamente se resumia a um grande campo apenas com uma quadra de futebol. Era ali que as família se reuniam aos fins de semana, onde acontecia a feira (logo depois se tornou o mercado do bairro). O nome de deu ao Boaventura Moreira de Andrade, imigrante baiano, simples, pedreiro, mas que se tornou popular e foi vereador por 5 mandatos. Contam os moradores mais antigos que uma de suas maiores virtudes era ajudar os mais necessitados e de linguajar simples. Mesmo depois de se tornar vereador, andava de bicicleta para todo canto e foi nela que morreu atropelado em 1965, quando ia à farmácia comprar remédios para um necessitado.

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Imagens: Marcos Aelotti/Curta Mais

Por toda a praça vários velhinhos amam jogar damas nos tamboretes do local. 

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Imagem: Google 

Tem a Praça Tamanduá também!

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Imagem: Google

 

4. Mercado Da Vila Nova

Uma típica feira que acontecia todos fins de semana na praça Boaventura se transformou em um dos principais mercados populares da cidade há mais de 40 anos. Hoje, o mercado ainda resgata o simples e a comida típica com pastelarias tradicionais, comércios e restaurantes. É lá onde se encontra os principais pioneiros do bairro que tem muita história pra contar. O Mercado fica em frente à Praça Boaventura.

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5. Vila Nova Futebol Clube

Depois de muitos torneios na Praça Boaventura, em 1943, finalmente o Vila Nova Futebol Clube foi fundado pelo coronel Francisco Ferraz de Lima, com a água benta do Padre Giuseppe Balestière e a bênção de Gercina Borges, mulher de Pedro Ludovico Texeira, conhecida em Goiânia como a “mãe dos pobres”. Hoje é um dos maiores times do futebol goiano.

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Imagens: Nossa História Daria um Filme – TV UFG

 

6. Bares Tradicionais

Também possui varios bares tradicionais, dentre eles o Tela Quente Bar e Bar Vila Rica (Rua. A), Benzinho (Terceira Avenida), To na Lua (Praça Boaventura), Bar Se Sobrar Eu Vendo (Rua Professor Joao Henrique Gonçalves), Castelinho Chopp (Rua 225), Cariocas Bar (10ª Avenida), Bar do Betão (Rua 209), Bar Silva, entre outros.

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Imagem: Bar do Betão / Google

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Imagem: Tela Quente Bar / Google 

7. Igrejas antigas e tradicionais

Paróquia Sagrado Coração de Jesus

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Igreja Presbiteriana Vila Nova

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Assembleia de Deus Ministério Vila Nova

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Imagens: Marcos Aelotti/Curta Mais

 

8. Galeria de Arte a céu aberto

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f1ab0fcb81c419c75c6255992d74eebb.pngImagens: Imagens: Marcos Aelotti/Curta Mais

 

9. Pit Dog’s, Pizzarias e Restaurantes tradicionais

A praça lota todos os famosos Pit Dog’s goianos que ali estão. E um verdadeiro ponto de encontro de todos da região aos fins de semana. Pizzarias e restaurantes não ficam para trás. Dentre eles: Spezialle Pizzas (Av. Vereador Germinio), Suprema (Rua A), Pizzaria Boaventura (na praça), Pamonha Caipira (9ª Avenida), Abruzzo, Júnior Restaurante e Batatinha’s Grill na 5ª Avenida.

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Imagem: Foursquare

 

10. Feira Livre

Vila Nova possui uma das feiras mais antigas da cidade, aos domingos pela manhã, na nona avenida. Dizem que por lá tem o melhor pastel de Goiânia.

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Imagem: Leonardo C./foursquare

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Imagens: Reprodução

Capa: Marcos Aleotti

Os 10 maiores estádios de futebol em Goiás

Brasil é mesmo o país do futebol. Ano passado, a CBF cadastrou quase 800 estádios no país. Só em Goiás são cerca de 30 locais para disputas entre times, com espaço para receber até 40 mil torcedores.

Mas alguns estádios com relevante capacidade de espectadores infelizmente ainda não recebem campeonatos oficiais. É o caso dos estádios de Jataí e Luziânia. Ambos possuem capacidade superior a 10 mil espectadores, numero relevante para receber jogos oficiais, porém sem infraestrutura adequada campeonato goiano, por exemplo.

Se for contar a histórica de cada centro esportivo no Estado, daria uma biblioteca. Mas o Curta Mais catalogou os mais relevantes. Essa é a primeira lista oficial, validada pela Federação Goiana de Futebol, de estádios goianos para assistir partidas de futebol do seu time. Confira!

 

ESTÁDIO SERRA DOURADA (Goiânia)

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Localizado em Goiânia, o estádio Serra Dourada é o maior do Estado, com capacidade para 41.574 torcedores. Está entre os estádios mais bem avaliados do país. Curiosamente, o gramado do Serra Dourada está entre os melhores e é um dos estádios que mais recebe jogos no Brasil. (Foto Marcos Aleotti)

 

ESTÁDIO HAILÉ PINHEIRO (Goiânia)

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O estádio Hailé Pinheiro, também conhecido como “Serrinha”, é de propriedade do Goiás Esporte Clube, mas é o 2º mais bem avaliados do Estado. Construído em 1995, o complexo possui capacidade para 6.300 pessoas, com padrão Fifa e já recebeu a seleção brasileira antes da Copa das Confederações em 2013. Atualmente, o estádio é palco para jogos do campeonato goiano.

 

ESTÁDIO ONÉSIO BRASILEIRO ALVARENGA (Goiânia)

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No coração do Setor Universitário, o estádio OBA pertence ao Vila Nova Futebol Clube, desde 1980. Pode parecer um estádio pequeno para quem vê de fora, mas suas dimensões é uma das maiores do país, tendo atualmente a mesma medida do gramado do estádio Serra Dourada. Atualmente, o espaço tem capacidade para mais de 10 mil espectadores. Após reforma concluída em 2016, a nova infraestrutura trouxe mais conforto aos torcedores e qualidade aos jogadores. Será que aí está o segredo da boa fase do Vila Nova?

 

ESTÁDIO OLÍMPICO PEDRO LUDOVICO TEIXEIRA (Goiânia)

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O Estádio Olímpico Pedro Ludovico Teixeira, mais conhecido como Estádio Olímpico é um estádio de futebol localizado no centro de Goiânia. Foi inaugurado em 1941 em um terreno doado pelo Goiânia Esporte Clube. Um dos símbolos do esporte local, o Estádio Olímpico, inaugurado em 1941, foi demolido no dia 5 de julho para ser reformado como parte do projeto do Centro de Excelência, anunciado em 1999. A reforma durou 10 anos. A capacidade do novo Olímpico é de 13,5 mil espectadores. O estádio recebe jogos da Série B.

 

ESTÁDIO ANTÔNIO ACCIOLY (Goiânia)

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2017 é um ano especial para o Atlético Goianiense. Se por um lado o time não consegue bons resultados em campo, pelo menos as reformas estruturais do estádio Antônio Accioly do clube estão em andamento. Localizado no setor Campinas, o estádio foi construído na década de de 50 e chegou a ser demolido por causa do estado de abandono do espaço. Graças ao apelo de torcedores e alguns políticos, o estádio está sendo revitalizado e terá capacidade para mais de 10 mil espectadores.

  

ESTÁDIO JONAS DUARTE (Anápolis)

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Fundado em 1965 em Anápolis, o estádio Jonas Duarte está entre os maiores do Estado, com capacidade para 13.000 pessoas, de acordo com o Ministério do Esporte. Mas há muitas divergências na avaliação da real capacidade do estádio. A própria Federação Goiana de Futebol só autoriza a emissão de 9 mil ingressos por jogo. Mas o público recorde do estádio foi de 19.640 pessoas durante a partida do campeonato brasileiro entre Anapolina x Corinthians, em março de 1978. Atualmente a praça esportiva passa por reformas. Quem sabe não aumenta a capacidade, né?

 

ESTÁDIO JUSCELINO KUBITSCHEK DE OLIVEIRA (Itumbiara)

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O Estádio Municipal Juscelino Kubitschek, também chamado de JK, é o estádio sede oficial do Itumbiara Esporte Clube, desde 1977. Dados do Sistema Brasileiro de Classificação de Estádios (Sisbrace) aponta uma capacidade de 14.445 pessoas no JK. O estádio já recebeu Ronaldo Fenômeno, em 2009, pela Copa do Brasil, quando o Corinthians enfrentou o Itumbiara. Na época, o Fenômeno jogou por 27 minutos durante o segundo tempo após 387 dias sem jogar em uma partida oficial.

 

Estádio Nelson Antônio da Silva (Jataí)

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Mais conhecidocomo Arapucão, o estádio foi inaugurado em 1994 e possui a capacidade de 17.000 torcedores (dados da Prefeitura Municipal de Jataí). Apesar do seu relevante tamanho, não recebe campeonatos oficiais por não possuir infraestrutura adequada, exigida pela federação. 

Estádio Zequinha Roriz (Luziânia)

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O Estádio José Roriz Aguiar ou Estádio Zequinha Roriz, mais conhecido como Serra do Lago, é um centro de treinamento da Associação Atlética Luziânia nos seus jogos pelo Campeonato Brasiliense de Futebol. A inauguração do estáfio foi Luziânia FC contra o Botafogo, em 13 de dezembro de 1992. Dados não oficiais apontam uma capacidade para 21.564 pessoas no estádio. Exagero? Talvez. Mesmo com essa “grandiosidade”, o estádio é outro que não recebe campeonatos de relevância nacional por não obedecer normais de infraestrutura.  Pra não dizer que não recebe campeonatos, este ano o público pôde assistir o jogo Luziânia x Vitória-BA pela Copa do Brasil. O jogo inclusive foi transmitido para todo o Brasil por emissoras de tv por assinatura. 

 

Estádio Centro Olímpico (Ceres)

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Desde março de 1986, o estádio José de Deus Rissati, mais conhecido como Centro Olímpico de Ceres, vem buscando reconhecimento também pela sua capacidade de público. De acordo com a Federação Goiana de Futebol, o centro tem capacidade superior de 10 mil pessoas, porém não possui estrutura padrão para receber jogos grandiosos. Um dos requisitos de segurança seriam câmeras e cobertura das arquibancadas. Pela imagem, podemos ver que é um estádio com potencial de receber grandes jogos. 

 

Confira outros estádios goianos de futebol e suas capacidades de público

Estádio Mozart Veloso do Carmo (Rio Verde) – Capacidade: 15.000 

Estádio Plínio José de Souza (Senador Canedo) – Capacidade: 3.000 

Estádio Genervino da Fonseca (Catalão) – Capacidade: 6.000 

Estádio Annibal Batista de Toledo (Aparecida de Goiânia) – Capacidade: 4.800

Estádio Valdeir José de Oliveira (Goianésia) – Capacidade: 3.300

Estádio Serra de Caldas (Caldas Novas) – Capacidade: 5.000 

Estádio Ferreirão (Iporá) – Capacidade: 3.500

Estádio José Pereira de Souza (Paraúna) – Capacidade: 5.000

Estádio Durval Ferreira Franco (Ipameri) – Capacidade: 1.904 

Estádio Pedro Romualdo Cabral (Santa Helena de Goiás) – Capacidade: 7.500 

Estádio Abrão Manoel da Costa (Trindade) – Capacidade: 3.000

Estádio Gilmar Alves (Bom Jesus de Goiás) – Capacidade: 5.000

Estádio Rio das Pedras (Itaberaí) – Capacidade: 5.000

Estádio Amintas de Freitas (Jaraguá) – Capacidade: 4.000

Estádio Luiz Benedito (Ouvidor) – Capacidade: dado não encontrado

Estádio Odilon Flores (Mineiros) – Capacidade: 7.000

Estádio Edson Monteiro de Godoy (Pires do Rio) – Capacidade: 5.000

Estádio Zico Brandão (Inhumas) – Capacidade: 4.380 

Centro Esportivo João Vilela (Morrinhos) – Capacidade: 5.040

 

(Dados Federação Goiana de Futebol, Wikipédia e blogs Futebol de Goyaz, Soccerway, Futebol Nacional)

20 fotos antigas do futebol goiano que vão te fazer viajar no tempo

O futebol é uma verdadeira paixão dos goianos. As rivalidades, desde que sadias e sem o uso da violência, rendem ótimas histórias e muito envolvimento por parte dos torcedores. Alguns clubes encontraram o seu auge e depois saíram de cena, outros chegar para ficar e também há aqueles que conseguiram se reerguer. Times épicos com craques lendários que entrar para a história e conseguiram um lugar cativo nas lembranças e nos corações de muitos.

A seguir, você confere uma sessão de fotos antigas que vasculhamos internet afora e em alguns acervos que vão te fazer sentir muita saudade do futebol antigo (ou se interessar por uma época muito diferente dos dias atuais).

 

1 – Catalão Futebol Clube, o primeiro clube de Goiás, em 1913

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Foto: reprodução

 

2 – Clube Atlético Goianiense no final da década de 1930

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Foto: Acervo do Clube

 

3 – Jogadores do Atlético de 1944, o primeiro campeão goiano

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Foto: João B. Alves Filho / Futebol de Goyaz

Da esquerda para a direita. De pé: Paulista, Chancão, Pequetito, Tocafundo, Pão Duro e Roberto. Agachados: Góia Segurado, Cisquinho, Ary, Dido e Goiano.

 

4 – Foto do Rio Branco, clube de Rio Verde em 1917

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Foto: cacellain.com.br

 

5 – Equipe do Goiás Esporte Clube em seu primeiro título goiano (1966)

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Foto: clicknoscampeoes.weebly.com

 

6 – Esquadrão do Goiânia Esporte Clube de 1941

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Foto: wikimedia commons

 

7 – Vila Nova Futebol Clube, campeão goiano em 1961

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Foto: Vila Memória

O Vila Nova foi o primeiro clube a quebrar a hegemonia da dupla Atlético e Goiânia em títulos do Goianão.

 

8 – Fantato, do Goiânia, em disputa de bola com Jorge Fernandez, do Vila Nova na década de 1970

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Foto: futeboldegoyaz.com.br

 

9 – Banda Marcial da Marinha na inauguração do Estádio Serra Dourada, em 1975

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Foto: Lamartine Reginaldo

 

10 – Construção em andamento do Estádio Antônio Accioly, em 1958

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Foto: Hélio de Oliveira

 

11 – Jogador do Independente recebendo o troféu de campeão goiano do interior em 1963

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Foto: Blog do Independente / Futebol de Goyaz

 

12 – Esporte Clube Goianás, extinto clube de Nova Veneza, em 1969

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Foto: Alcione Amaral

 

13 – Equipe do Goiás Esporte Clube em 1943

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Foto: Wikimedia Commons

 

14 – Veteranos da União Esportiva Ipamerina, na década de 1960

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O clube deixou de existir na década de 1980

 

15 – Equipe do Clube Atlético Pontalinense (de Pontalina) em 1954

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Em pé, da esquerda para à direita: Nolasco, Texeira, Calango, Joãozinho, Valter Criôlo, Vanderlei, Edgar e o massagista Gina.

Aganhados: José, Lulu, Sorriso, Pompeu e Niquinho.

 

16 – Vila Nova campeão de 1978

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17 – Atlético Goianiense campeão de 1985

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Foto: Revista Placar

Em pé: Índio (técnico), Marinho, Marçal, Dick, Nogueira, Luisinho, Leonetti, Sussumo Talo (médico)

Agachados: Osmar, Palinha, Nélio, Bill, William

 

18 – Goiás Esporte Clube campeão goiano de 1986

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Foto: Revista Placar

Em pé: Vavá, Gomes, Carlos Alberto, Valter, Paulo Silva, Carlos Alberto Silva, Robson Alves.

Agachados: Pelezinho, Tarciso, Fagundes, Joãozinho Paulista, Carlos Magno, Benevan, Gonçalino

 

19 – Goiatuba, o supreendente campeão goiano de 1992

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Foto: Revista Placar

Em pé: Vitor, Edivaldo Costa, Bilzão, Cláudio, Fernando, Almir, Jorge Luís, Reinaldo

Agachados: Everaldo, Edvaldo Souza, Zague ,Luisinho, Pirata, Tornado, Lenilson, Estrela

 

20 – Goleiro Edison e volante Uidemar, do Goiás Esporte Clube

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Foto: Edison Pereira de Sousa / Futebol de Goyaz