Escrito por José Antônio Carvalho

Tudo começou quando trabalhadores foram às ruas, no dia 1° de maio de 1886, para reivindicar melhores condições de trabalho e a redução da jornada de trabalho de treze para oito horas diárias, na cidade de Chicago (EUA). Devido a isso, uma greve geral foi organizada no mesmo dia, paralisando os Estados Unidos.

Durante o século XIX, era comum que os trabalhadores fossem expostos a condições de trabalho precárias. Eles trabalhavam 12 horas por dia, não havia um dia de descanso, os salários eram baixos e as condições de segurança e de higiene eram em vão. Com isso, acidentes e trabalhadores doentes era comum.

No terceiro dia de paralisação, dia 3, trabalhadores e policiais entraram em disputa, ocasionando em diversas prisões, 50 feridos e seis mortes. No dia seguinte, houve outro confronto, tendo com resultado mais feridos, presos e mortos.

A manifestação desse dia estava acontecendo na Praça Haymarket, em Chicago, quando uma bomba explodiu, provocando a morte de vários policiais e manifestantes. Esta data ficou conhecida como Revolta de Haymarket.
No Brasil, o Dia do Trabalhador é comemorado desde 1895, mas foi somente em 1925 que a data foi oficializada pelo presidente, Artur Bernardes. Com o governo de Getúlio Vargas, houve o estabelecimento do salário mínimo, medida divulgada em 1º de maio de 1940.

Atualmente, o 1° de Maio segue como feriado nacional e, nesse dia, diversos sindicatos se organizam para oferecer uma programação voltada para o lazer dos trabalhadores.