Uma festa em Águas Lindas (GO), distante 57km de Brasília, acabou com a ação da polícia. O evento aconteceu na terça-feira (5), na casa de shows Rancho do Patrão e prometia uma noite “inesquecível” aos seus convidados, com rodízio de mulheres mediante pagamento de R$300.

A divulgação do “open xeca” aconteceu pelas redes sociais, com panfletos que rodaram em vários grupos de WhatsApp. Era anunciado que cada homem poderia fazer sexo livremente com as garotas de programa contratadas para o evento.

A área de inteligência do Batalhão da Polícia Militar de Águas Lindas decidiu intervir e investigar o crime de exploração sexual. A festa acabou com uma batida policial no local, frustrando os planos dos homens que decidiram participar da orgia.

O organizador da festa foi levado para a delegacia de plantão após os policiais encontrarem 50 gramas de maconha em sua posse. Em seu depoimento ele confirmou que o local funcionava como casa de prostituição e que as garotas haviam sido contratadas para a festa. Ele foi autuado por rufianismo, crime que tipifica exploração sexual.

A polícia ainda conduziu duas mulheres para serem ouvidas. Em depoimento, elas afirmaram que foram contratadas para receberem R$400. Elas foram liberadas após as explicações.

O caso foi entregue à Delegacia de Mulheres de Águas Lindas, sob a responsabilidade da delegada Ana Cristina Hasegawa. A polícia tem o prazo de dez dias para remeter o caso à Justiça.

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