Atletas de Brasília serão destaque nas Olimpíadas de Tóquio

As Olimpíadas de Tóquio vão começar na próxima semana, a partir do dia 23 de julho, e o Distrito Federal será representado por oito atletas.

 

A edição 2020 dos Jogos Olímpicos, que foi adiada por 1 ano, reunirá os gigantes do esporte de uma maneira bastante diferente, conforme exigem rigorosos protocolos de saúde, sanitários e de segurança. Da delegação recorde que o Comitê Olímpico do Brasil (COB) enviou ao Japão, com 301 atletas, o Distrito Federal estará representado por oito esportistas, entre nascidos ou que fizeram carreira esportiva na cidade.

Kawan Pereira e Luana Lira, dos saltos ornamentais, estão estreando. Apesar de terem nascido, respectivamente, em Parnaíba (PI) e João Pessoa (PB), os dois treinam no Instituto Pro Brasil, que tem como base o Centro de Excelência da Universidade de Brasília (UnB). Quando tinha 11 anos, Kawan descobriu a modalidade no Centro Olímpico e Paralímpico do Gama. Outros que estão disputando sua primeira edição são os brasilienses Reinier Jesus, no futebol, e o skatista Felipe Gustavo.

O skate entra como umas das novidades do programa olímpico em Tóquio. Entre os veteranos, com exceção de Caio Bonfim, da marcha atlética, três subiram ao pódio: a judoca Ketleyn Quadros, com a medalha de bronze em Pequim (2008); Bruno Schmidt, vôlei de praia, e Tandara Caixeta, voleibol, com o ouro, respectivamente, em Londres (2012) e Rio de Janeiro (2016). Desse quarteto, apenas Caio Bonfim continua a treinar na cidade, pelo Centro de Atletismo de Sobradinho (Caso).

Brasília também será representada pelo Andŕé Mariano, tricampeão brasileiro de judô, será árbitro nas Olimpíadas de Tóquio.

Os Jogos Olímpicos serão transmitidos pela Rede Globo em mais de 12 horas consecutivas de cobertura.

 

Foto capa: Caio Bonfim da marcha atlética

GDF vai patrocinar atletas da cidade que irão disputar os Jogos Olímpicos de Tóquio

De olho nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos 2020, previstos para acontecer em Tóquio entre julho e setembro de 2021, o GDF vai destinar R$ 1,5 milhão para financiar passagens de atletas que buscam garantir uma vaga nas competições. O Conselho de Administração do Fundo de Apoio ao Esporte determinou a descentralização do crédito orçamentário e financeiro para custear parte da viagem dos esportistas para participar das seletivas por meio do programa Compete Brasília da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL).

A Portaria Conjunta Nº 02 foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) em 17 de fevereiro. A ideia é priorizar a solicitação de competidores que estão participando de seletivas mundo afora com o propósito de garantir uma vaga no torneio. “Sabemos que os próximos meses são decisivos para os atletas que estão na disputa por uma oportunidade de representar o nosso país nos Jogos Olímpicos, o sonho de todos os esportistas. E estamos aqui para apoiá-los”, destaca a secretária de Esporte e Lazer, Giselle Ferreira de Oliveira.

Programa Compete Brasília

O programa Compete Brasília existe desde 2016 e tem o objetivo de incentivar a participação de atletas e paratletas de alto rendimento do DF das mais diversas modalidades em campeonatos nacionais e internacionais, por meio da concessão de transporte aéreo ou terrestre. As Olimpíadas de Tóquio 2020, no Japão, serão realizadas de 23 de julho a 8 de agosto de 2021. Em 24 de agosto começam os Jogos Paraolímpicos que vão até 5 de setembro.

Segundo o coordenador de Esportes e Inclusão da pasta, Gutemberg Gomes, este ano, a Secretaria de Esportes solicitou ao Fundo de Apoio ao Esporte a liberação de uma verba extra de R$ 1,1 milhão. “Todo ano a gente financia a passagem de cerca de 20 atletas e normalmente as competições acontecem no território nacional. Mas como é ano de Olimpíada, os torneios serão fora do Brasil”, explica. A liberação da verba extra ainda está em análise.

O atleta deve solicitar o apoio para o custeio das passagens no site da Secretaria com 40 dias de antecedência da data prevista para o início de competição nacional e 60 dias antes do início da competição internacional. Juntamente com os documentos individuais, que incluem o currículo esportivo, é preciso apresentar um documento da federação da modalidade comprovando a colocação do competidor no ranking da categoria. O GDF não dá dinheiro para o esportista, mas emite a passagem em nome dele.

 

Fonte: Secretaria do Esporte do GDF/ Agência Brasília