CaminhaDown: caminhada em Brasília busca inclusão e promove a coletividade

No dia 22 de março (domingo), o Parque da Cidade recebe a 6ª edição da CaminhaDown, evento que tem como intuito celebrar o dia Internacional da Síndrome de Down (21 de março) e acontece das 9h às 14h.

Além da caminhada, a programação ainda conta com a banda Baião de 2, formada por músicos profissionais e alunos da APAE, o bloco carnavalesco Vai Quem Fica, oficinas de pintura e de bambolê, aula de ritmos musicais, brinquedos infantis, pintura de rosto e bicicletas adaptadas.

Foto: CaminhaDown/Divulgação

SERVIÇO
CaminhaDown 2020
Data: 22 de março (domingo)
Local: Estacionamento 10 do Parque da Cidade
Horário: 9h às 14h
Entrada gratuita
Informações: página do evento

Brasília recebe quinta edição de caminhada pela inclusão

Em sua quinta edição, a CaminhaDown acontece no dia 24 de março (domingo), no estacionamento 10 do Parque da Cidade, a partir das 9h30. O evento acontece em celebração ao Dia Internacional da Síndrome de Down, com o objetivo de promover a inclusão social efetiva.

Neste ano, a CaminhaDown recebe a presença da primeira repórter com Síndrome de Down do país, Fernanda Honorato, que trabalha na TV Brasil. Além disso, a cobertura fotográfica será feita por jovens do Diário de Inclusão e a banda Baião de 2, formada por músicos da APAE, se apresenta e anima o público.

Foto: Gi Sales

SERVIÇO
CaminhaDown2019
Local: estacionamento 10 do Parque da Cidade
Data: 24 de março (domingo)
Horário: das 9h às 14h30
Entrada gratuita
Informações: (61) 99145-618

Primeira professora com Síndrome de Down do Brasil participa de evento em Brasília

(Foto: divulgação)

Débora Seabra é uma história inspiradora. A primeira educadora do Brasil com Síndrome de Down é convidada do evento CaminhaDown, que acontece no Parque da Cidade, no dia 25 de março, a partir das 9h.

Formada em Magistério (nível médio) pela Escola Estadual Professor Luis Antônio, em Natal, ela também tem estágio na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Desde os seus 20 anos de idade Débora segue carreira na área da educação, e hoje (aos 36 anos) é professora assistente.

Seabra também escreveu o livro com fábulas infantis ‘Débora conta histórias’, que traz contos que abordam a inclusão social. Ela foi convidada para a 4ª edição da CaminhaDown para bater um papo com as crianças e pais sobre as fábulas que estão em seu livro e abordar assuntos como preconceito e rejeição.

Recentemente ela foi alvo de comentários preconceituosos feitos pela desembargadora Marília Castro Neves, que ao ouvir no rádio que o Brasil era o primeiro país a ter uma professora com Síndrome de Down publicou em um grupo fechado na internet a seguinte declaração: “o Brasil é o primeiro país a ter uma professora portadora de síndrome de down!!!. Poxa, pensei, legal, são os programas de inclusão social…Aí me perguntei: o que será que essa professora ensina a quem??? Esperem um momento que eu fui ali me matar e já volto, tá?”.

A declaração da desembargadora foi rebatida por Débora Seabra, que em um ato verdadeiramente inspirador respondeu que ensinava muitas coisas às crianças, dentre elas, que elas fossem educadas e que tivessem respeito umas às outras.

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Declaração da desembargadora Marília Castro Neves/ Reprodução internet

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Recado de Débora Seabra/ Reprodução internet